A semana foi de intenso trabalho para a APESP e o FOCAE-SP. Logo após o Ministro Dias Toffoli suspender, na última terça-feira (18/2), as liminares que impediam a tramitação da PEC 18/2019 – Reforma da Previdência estadual – as entidades deram início a uma maciça mobilização na ALESP. Como era esperado, o Governo acionou seu rolo compressor e pautou a votação da proposta em 1º tuno na noite do mesmo dia.
Mas a luta dos servidores, em intenso corpo a corpo com Deputados e lideranças partidárias, dificultou muito a estratégia do Palácio dos Bandeirantes: a PEC foi aprovada pelo número limite de 57 votos, incluindo o voto do Presidente Cauê Macris – que normalmente não vota. Na ocasião, a APESP acompanhou a sessão até o início da madrugada de quarta-feira (19/2).
No dia seguinte, logo pela manhã, APESP e FOCAE-SP voltaram à Assembleia para retomar os contatos e convencer alguns parlamentares a votar pela rejeição da PEC e em prol dos direitos dos servidores paulistas. O trabalho foi muito profícuo. A resistência das entidades proporcionou o adiamento da votação em 2º turno para o dia 3 de março, após o Governo perceber que não teria votos suficientes. Novamente, a APESP acompanhou a sessão até o seu final, na madrugada do dia 20/2.
“Acredito que tivemos sucesso, pois a votação foi adiada. Portanto, ganhamos um bom prazo para conversar com os Deputados e dar continuidade à nossa mobilização. Vamos juntos construir uma Previdência mais justa e constitucional”, registra o Presidente da APESP, Fabrizio Pieroni, que esteve acompanhado do Secretário-Geral, José Luiz Souza de Moraes, nesse importante trabalho.
Além disso, como os Deputados retornarão às suas bases agora no Carnaval, Pieroni conclamou os colegas a entrar em contato com os Deputados de sua região para mostrar a importância da rejeição da Reforma da Previdência estadual (PEC 18/2019 e PLC 80/2019). Assista ao vídeo abaixo.
Corpo a corpo
Nos dois dias, a atuação nos corredores e Gabinetes da Casa resultou em encontros com os Deputados Coronel Telhada (PP), Coronel Nishikawa (PSL), Adriana Borgo (líder do PROS), Rafael Silva (PSB), Sargento Neri (líder do AVANTE), Edna Macedo (REPUBLICANOS), Conte Lopes (PP), Campos Machado (líder do PTB), Carlão Pignatari (líder do Governo), Márcio da Farmácia (líder do PODEMOS), Teonilio Barba (líder do PT); Sargento Nery (AVANTE); Danilo Ballas (PSL); e Caio França (PSB).