Em maio desse ano, a Dra. Inês Coimbra foi a primeira pessoa negra a assumir o cargo de Procuradora Geral do Estado de São Paulo.
O marcante fato não é, contudo, o retrato da realidade. Segundo o Diagnóstico da PGE-SP, realizado pela APESP, em março de 2021, apenas 6% dos Procuradores se declararam pardos e 0,3% da etnia preta.
A meta deve ser o crescimento desses índices, tornando a Procuradoria paulista uma Instituição plural e diversificada.
Uma primeira iniciativa foi tomada. A ANAPE encaminhará uma recomendação para que as Procuradorias adotem cotas raciais de no mínimo 20% em todos os concursos de ingresso.
As PGEs desempenham funções essenciais à Justiça e têm muito a contribuir no combate ao racismo e à desigualdade racial.