Curso de mediação na APESP é um sucesso: Juiz Coordenador do CEJUSC Central e Juíza responsável pelo CEJUSC da Fazenda Pública visitaram a aula de 14/3!

APESP retorna à ALESP para tratar do PLC 31
14 de março de 2018
PGE-SP abre concurso para 100 vagas de Procurador do Estado!
16 de março de 2018

O curso para formação de mediadores judiciais, com certificação do CNJ, oferecido pelo CEJUSC – Centro Judiciário de Solução de Conflitos e Cidadania da Fazenda Pública, em parceria com a APESP e APMSP, para Procuradores do Estado e do Município aposentados, desde o dia 5 de março, na sede administrativa da Associação, está sendo um sucesso (veja repercussão abaixo).

Com coordenação do mediador Sérgio Ricardo Keppler, o curso conta com a participação de 22 Procuradores aposentados – 17 do Estado e cinco (5) do Município. Ademais, já há uma lista de espera de 17 associados da APESP para o próximo módulo.

A aula de ontem (14/3) foi especial, com a presença na APESP do Juiz Coordenador do CEJUSC Central da Comarca da Capital, Ricardo Pereira Junior, e da Juíza responsável pelo CEJUSC da Fazenda Pública, Cynthia Thomé, que compareceram para contribuir com as discussões e reunir-se com a Diretoria da Associação.

O Presidente da APESP, Marcos Nusdeo, deu as boas-vindas aos magistrados e os agradeceu pela presença. “Estamos atuando na qualificação dos Procuradores para uma a resolução de conflitos e redução da litigiosidade. Fiquei muito feliz quando soube da realização do curso e mais ainda agora com o sucesso que alcançou”, frisou.

“Quero agradecer aos colegas que estão participando do curso; ao coordenador Sérgio e às instrutoras Márcia (Andreani) e Adriana (Postuma); e à Diretora de Previdência e Convênios, Marina Mariani de Macedo. Foi importante perceber nesse curso que podemos evoluir como cidadãos e contribuir com ações – mesmo que pequenas – para melhorar a sociedade”, afirmou Monica Zingaro, Secretária Geral da APESP, que efetivou a parceria com o CEJUSC e organizou a logística para a realização do curso na APESP.

O Juiz Ricardo Pereira Junior externou sua satisfação pela parceria com a APESP. “A conciliação – e a mediação –  é um trabalho que traz uma carga de inovação muito grande, mas que necessita da modificação das formas de pensar do profissional legal de uma forma geral”, destacou.

“Um dos grandes desafios para fazer o CEJUSC da Fazenda Pública funcionar bem é o conciliador, que não têm essa bagagem dos Procuradores ou de quem atua direto na área do Direito Público. Por isso, veio essa ideia de tentar conciliadores com os aposentados da Procuradoria”, explicou a Juíza Cynthia Thomé.

Para o mediador Sérgio Ricardo Keppler, o curso, apesar ser um projeto-piloto, teve uma receptividade muito grande. “A própria postura dos Procuradores foi muito assertiva. Há uma propensão legítima dos Procuradores em criarem uma cultura de paz. Apesar de isso ser para eles uma quebra de paradigma, porque todos são do Direito e são litigantes. Para eles fica meio difícil acompanhar exatamente os conceitos da mediação. Mas agora, quase no final da parte teórica do curso, assimilaram tudo muito bem. Particularmente, é a turma que eu mais vi crescer em termos de absorção de conteúdo”.

Repercussão

“Foi uma iniciativa da Associação muito boa. Não só na informação, na formação, na alternativa que abriu para os aposentados, mas em especial também na possibilidade de nos encontrarmos nesse clima agradável e com o ‘toque’ dessa Diretoria que está sempre pensando em como acolher os associados” – Evelyn Moraes de Oliveira, associada da APESP.

“Estou achando o curso ótimo. É uma excelente oportunidade de trabalharmos com um outro lado do Direito – como conciliadores e não apenas como contestadores. É uma visão muito diferente, que mostra que precisamos nos recriar. A iniciativa da Associação foi realmente muito boa” – Yara de Campos Escudero Paiva, associada da APESP.

“Estou achando uma excelente oportunidade para me atualizar. É um assunto bem latente e atual. Vai ser uma ótima forma para solução de conflitos. O povo brasileiro é bem litigante. Então, temos que reduzir as demandas, porque o Judiciário não está suportando e o Estado, como litigante e como parte, também não. Temos que sair daquele pensamento antigo e mudar nosso comportamento e mentalidade” – Denise Rezende, associada da APESP.