ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO



 

Instituição


Centro de Estudos: dinâmico e ativista

Criado em 1974 pela Lei Complementar n º 93, e designado como órgão auxiliar pela Lei Orgânica da PGE, o Centro de Estudos volta-se ao aperfeiçoamento dos procuradores e servidores da PGE. “Nessa perspectiva, oferecer a maior gama possível de oportunidades de aperfeiçoamento, capacitando nosso pessoal para que, cada vez mais, se afirme como quadro de excelência da Administração Pública paulista é um dos objetivos da atual gestão do Centro de Estudos”, afirma Márcia Semer, chefe do órgão, que assumiu o cargo em janeiro último. Para 2007, o CE está preparando uma programação bastante intensa, que buscará divulgar “com razoável antecedência, para que os colegas possam organizar seu trabalho e seu dia para comparecer aos cursos”.

Com a criação da Defensoria Pública e a assunção do serviço jurídico das autarquias, a PGE passa por um momento de profunda reformulação. Para auxiliar nessa transição, o Centro de Estudos está oferecendo cursos de adaptação para os procuradores que se removeram para as reas do Contencioso e da Consultoria. Segundo Márcia Semer, os cursos “contam com procuradores experientes em suas áreas de atuação como expositores, permitindo a todos os removidos um contato prévio com as matérias relacionadas às atividades que em breve assumirão. O curso foi tão bem recebido pelos colegas que até procuradores não removidos se inscreveram e estão assistindo às aulas”.

Outra expectativa da atual diretoria do CE é a de fomentar a atuação de grupos de estudos.

“Queremos que o Grupo de Direitos Humanos, por exemplo, retome seu destaque, redefinindo seu papel no novo desenho institucional da PGE, mas seguindo seu caminho de promotor destacado do ideário de respeito à dignidade humana”, afirma Semer. Esse ativismo será ampliado para outras áreas do Direito. “É nossa intenção promover na PGE a discussão de grandes temas, realizando eventos que congreguem outros setores da sociedade e da advocacia pública. O futuro da dívida ativa é um deles”, continua.

Outros objetivos traçados pela equipe do Centro de Estudos são a ampliação do material gráfico e a descentralização do setor de aperfeiçoamento do órgão. Ademais, os programas de ajuda financeira continuarão incentivando o aprimoramento intelectual dos procuradores, mas sofrerão alguns ajustes, “com o propósito de otimizar o emprego dos recursos destinados a esse fim”.


Escola Superior da PGE: 
em prol da sociedade paulista

Escola Superior da PGE foi credenciada pelo Conselho Estadual de Educação (CEE), segundo ditames da Lei de Diretrizes e Bases (Lei nº 9.394, de 20/12/1996), em 2005, iniciando suas atividades em março de 2006.

A ESPGE oferece cursos de Direito do Estado e Processo Civil (pós-graduação lato sensu), na condição de instituição de educação superior não universitária. “São cursos de longa duração (450 horas em 4 semestres), que vêm sendo ministrados com elevado grau de excelência por docentes de reconhecido prestígio, da área acadêmica e da própria PGE”, afirma Márcio Sotelo Felippe, diretor da Escola Superior da PGE. A pretensão da Escola é encaminhar ainda neste semestre, ao CEE, projetos pedagógicos para a abertura de cursos em outras áreas do Direito.

Para Sotelo Felippe, a ESPGE contribui para o aperfeiçoamento dos procuradores, por ser um “centro de pesquisa e difusão do conhecimento jurídico”, beneficiando o Estado e também a sociedade. “A Escola, como instituição de ensino superior, está subordinada ao princípio da autonomia científica, valorizando a reflexão independente, a abertura para importantes correntes de pensamento, de modo pluralista, e a habilidade para enfrentar desafios postos pelas mudanças sociais, com um enfoque multidisciplinar”, define.

A ESPGE tem como projeto prioritário a publicação, ainda neste semestre, dos “Cadernos da Escola Superior da Procuradoria Geral do Estado”. Conclui Sotelo Felipe: “Imediatamente, para que seja realmente um centro de pesquisa e irradiação do conhecimento jurídico, importa sobretudo ter uma publicação própria”.

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