ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO



 

Confraternização

APESP recepciona novos procuradores
em clima de festa

Em 24 de março, a APESP organizou em sua sede social, no bairro de Moema, uma festa de recepção para os 100 procuradores aprovados no último concurso de ingresso da PGE. A solenidade foi o reconhecimento do esforço e dedicação desses novos colegas, que enfrentaram o concurso mais concorrido do país – dos 11 mil candidatos inscritos, menos de 1% (100) foi selecionado – composto por três fases (prova teste, prova escrita e prova oral) e com duração de cinco meses (entre setembro de 2005 a janeiro de 2006).

Antes de começarem a atuar, os novos procuradores freqüentaram o curso de adaptação organizado pelo Centro de Estudos da PGE. "Esse curso foi importante não só para termos uma noção geral da estrutura da Procuradoria, mas também para a integração entre os novos colegas e os veteranos, que nos passaram suas experiências", relata Cristiane Amor Espin, 29, natural de Elias Fausto, SP, que atua na área cível da Procuradoria de Assistência Judiciária de Campinas.

Para Igor Volpato Bedone, 23, natural de São José do Rio Preto, que atua na área cível da Assistência Judiciária de sua cidade natal, o curso apresentou, de forma eficiente, um rápido panorama sobre as carreiras dentro da Procuradoria. Melissa Di Lascio Sampaio, 27, natural de Birigui, SP, que atua na Procuradoria de Assistência de Judiciária de Santo Amaro, na Capital paulista, atendendo à Vara de Família, concorda com os colegas, porém faz uma pequena ressalva: "O curso poderia ser mais prático. Todos acharam que deveríamos ter ido a algumas unidades para ver como funciona o trabalho na prática. Mas compreendemos também que isso seria difícil, por mudar a rotina da unidade".

A real noção sobre a rotina de trabalho só ocorreu dentro das unidades para onde os procuradores foram classificados – oito na área do Contencioso e 92 na Assistência Judiciária – sendo um fator fundamental o companheirismo dos procuradores que já atuavam nestes locais. "O relacionamento, antes mesmo da posse, sempre foi de muita receptividade e coleguismo. Os veteranos, que já conhecem o dia-a-dia da Instituição, sempre se colocaram à disposição para auxiliar os recém-ingressos. Sem dúvida, isso ajuda muito o início da atuação", relata Cristiane Amor. Nos primeiros dias de trabalho já foi possível constatar que a realidade da PGE é de muito trabalho: "A maior dificuldade é relacionada ao volume de serviço, em todas as unidades", analisa Melissa Di Lascio. Para Igor Bedone, a rotina é corrida e "o trabalho é volumoso, mas dá para ser feito".

Com a previsão do fim da prestação dos serviços de Assistência Judiciária, que passará a ser desempenhada pelos Defensores Públicos, os novos procuradores já fazem planos para a sua trajetória dentro da carreira, na área do Contencioso – Fiscal, Judicial e Patrimônio Imobiliário. "Minha intenção é ficar na área judicial", conta Melissa. "Aqui em São José do Rio Preto, o Contencioso não é dividido como na Capital e terei, portanto, a oportunidade de atuar em todas as áreas", comenta Igor. Cristiane Amor ressalta o orgulho de integrar os quadros da PGE. "A minha satisfação maior é por estar em uma Instituição de reconhecida importância na área jurídica, conquistada pela atuação dos procuradores".



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