26/3/2019

Procuradoria do Estado em Prudente tem 20.736 processos em andamento

Conforme dados da Apesp (Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo), a PR-10 (Procuradoria Regional do Estado) de Presidente Prudente possui hoje 20.736 processos de execuções fiscais e judiciais em andamento. O número é dividido pelas 23 comarcas que englobam 44 cidades regionais, com 25 unidades prisionais e 92 assentamentos de trabalhadores rurais.

Pensando na celeridade da execução de demandas e a fim de elaborar um raio-x de tais números, das condições de trabalho dos profissionais, reclamações e realizações das regionais, o diretor financeiro da entidade, Fabrizio de Lima Pieroni, inicia uma série de visitas às procuradorias. Começando por hoje, a primeira delas é a de Prudente, às 14h.

O efetivo faz parte da campanha “Nomeação Já!”, da Apesp, que vem com o intuito de nomear os candidatos aprovados no 22º concurso de ingresso da PGE, que foi homologado em dezembro de 2018. “O volume de trabalho na região é muito grande e os procuradores, bem como os servidores públicos, estão sobrecarregados”, lista o diretor. E, ainda segundo ele, as centenas de assentamentos e de áreas de terras devolutas geram uma demanda bastante peculiar e onerosa da regional que consiste em inúmeros pedidos de legitimações de posse, autorizações de alienação de áreas legitimadas.

Atualmente, a PR-10 possui 16 procuradores para atender as demandas de uma população de 930 mil habitantes. “Temos três procuradores em abono de permanência que podem se aposentar a qualquer momento e mais um que passará a receber o abono ainda este ano. Ou seja, em pouco tempo quatro procuradores estarão aposentados”, completa Fabrizio. Com isso, ele entende que vai dificultar mais a situação e os que ficarem vão sofrer ainda mais com a sobrecarga de trabalho se não houver a nomeação dos aprovados no concurso em curto espaço de tempo.

Concurso

A PGE possui 1.203 cargos de procuradores. No entanto, 429 vagas estão em aberto, o que significa um índice de 35,67% de vacância. O concurso - que foi realizado ao longo do ano passado em três fases (duas escritas e uma oral) - recebeu mais de 13 mil inscrições. Foram aprovados 207 candidatos. De acordo com a Apesp, a nomeação dos aprovados no concurso supriria apenas 48,25% dos atuais cargos vagos.

A reportagem tentou contato com a Procuradoria-Geral do Estado na noite de ontem, para repercutir as informações, mas as ligações não eram atendidas.

saiba mais

Raio-X da PR-10:

Cidades: 44

Comarcas: 23

Número de habitantes: 930 mil

Processos em andamento: 20.736 ações (execuções fiscais e judiciais)

Com Assessoria de Imprensa da Apesp

Confira aqui a publicação no jornal “O Imparcial”.

 

Fonte: O Imparcial, de Presidente Prudente, de 26/3/2019

 

 

Rádio Justiça entrevista Diretor de Comunicação da APESP, José Luiz Souza de Moraes, sobre a judicialização da saúde

O Diretor de Comunicação da APESP, José Luiz Souza de Moraes, concedeu uma entrevista ao programa “Revista Justiça”, da Rádio Justiça, sobre a questão da judicialização da saúde no Brasil. Clique aqui para ouvir.


Fonte: site da APESP, de 25/3/2019

 

Assista à entrevista do Diretor Financeiro da APESP, Fabrizio Pieroni, ao programa “Nova Cidade”!

O Diretor Financeiro da APESP, Fabrizio Pieroni, foi o entrevistado da nova edição programa “Nova Cidade”, da TV Aberta – canal comunitário da cidade de São Paulo. Na entrevista, Pieroni pode falar da atuação da APESP em prol da carreira, da atuação e a importância da PGE-SP, da necessidade urgente da nomeação dos novos Procuradores, da campanha “Nomeação Já – O interesse público não pode esperar!”, da autonomia da Advocacia Pública, dentre outros temas.

Para assistir, acesse o link https://youtu.be/tBGObr821IU


Fonte: site da APESP, de 25/3/2019


 

Obrigações de fazer: TRT-15 edita recomendação que preserva as prerrogativas dos Procuradores do Estado

O Desembargador Corregedor Regional, Manuel Soares Ferreira Carradita, do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª Região, editou, no último dia 20 de março, a Recomendação CR Nº 04/2019, que recomenda aos Juízes de Primeiro Grau que se abstenham de:

I- Determinar a aplicação de sanções processuais, tais como multas ou outras penalidades, aos advogados públicos em razão do descumprimento de decisões judiciais destinadas aos entes públicos que representam, e que deveriam ter sido cumpridas pelo gestor responsável;

II- Expedir ofícios à Polícia Federal ou ao Ministério Público para apuração de eventual crime de desobediência por parte dos advogados públicos quando do não cumprimento de obrigações de fazer ou da não apresentação de documentos solicitados nos prazos fixados.

A recomendação vai ao encontro do que prevê os §§ 6º e 8º do art. 77 do Código de Processo Civil quanto ao descumprimento de obrigações de fazer por entes públicos.

A medida ocorreu após uma reunião do Subprocurador do Contencioso Geral, Frederico Jose Fernandes de Athayde, com a Presidência e Corregedoria do TRT-15. “Protocolamos e despachamos pessoalmente, com o apoio do gabinete da PR-5, e logramos êxito na defesa das prerrogativas dos Procuradores do Estado em juízo”, frisa o Dr. Frederico.

Clique aqui para acessar a íntegra do documento.


Fonte: site da APESP, de 25/3/2019

 

 

Bolsonaro se compromete a defender reforma e acena trégua ao Congresso

Após bate-boca público com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e declarações contraditórias sobre a importância da reforma da Previdência, o presidente Jair Bolsonaro se comprometeu a se empenhar para a votação da proposta no Congresso. Segundo auxiliares, Bolsonaro pediu a ministros que busquem “pacificação” com a Câmara.

Maia e Bolsonaro terminaram a semana trocando farpas sobre de quem deve ser a responsabilidade pela aprovação da reforma. Irritado com ataques de bolsonaristas nas redes sociais, Maia disse ao Estado que o governo é um “deserto de ideias”. O presidente rebateu: “Ele está desinformado, até o perdoo pela situação pessoal que vive”, numa referência à prisão de Moreira Franco, padrasto da mulher de Maia.

“Temos duas opções: aprovarmos a Previdência ou mergulharmos num buraco sem fundo”, disse o porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, no fim do dia. Pela manhã, o presidente se reuniu com os ministros Paulo Guedes (Economia), Onyx Lorenzoni (Casa Civil), Santos Cruz (Secretaria de Governo) e Augusto Heleno (Segurança Institucional). Segundo o porta-voz, Bolsonaro “fará todos os esforços para que a proposta da Previdência avance sob a batuta do Congresso”, mas entende que é “parte da solução” para garantir a aprovação.

Rêgo Barros afirmou que o presidente está disposto a se reunir com presidentes de partidos e lideranças no Congresso. Segundo ele, Bolsonaro e Guedes farão um esforço conjunto para “esclarecer a proposta”.

‘Verbo’ e ‘verba’

O Estado apurou que Guedes vai tomar frente nas articulações políticas. “Paulo fica com o verbo e Onyx com a verba”, disse um interlocutor. Aliados de Guedes defendem que o ministro separe três horas por dia para receber os parlamentares. O primeiro partido a ser recebido deve ser PSL, de Bolsonaro, que ainda não manifestou apoio à reforma.

O esclarecimento será feito, segundo Rêgo Barros, com base em quatro pilares: combate às fraudes, facilitação da cobrança de dívidas previdenciárias, equidade e a criação do regime de capitalização – modelo no qual o trabalhador poupa numa conta individual, que banca os benefícios no futuro.

Na estratégia de trégua entre Executivo e Legislativo, Onyx almoçou na segunda-feira com Maia na residência oficial da presidência do Senado com o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Maia disse ao ministro que não vai fazer gesto público e nem recuar de seu posicionamento de que cabe, agora, ao governo assumir a dianteira nas negociações com a Câmara. Santos Cruz recorreu ao divino para falar do futuro da reforma: “Se Deus quiser, vai dar tudo certo.”


Fonte: Estado de S. Paulo, de 26/3/2019

 

 

Alíquota máxima só atingiria 0,08% dos servidores

Apenas 1.142 servidores ativos, aposentados e pensionistas pagarão a alíquota previdenciária máxima de 22% proposta pela equipe econômica caso a reforma da Previdência seja aprovada pelo Congresso Nacional, segundo dados fornecidos pelo Ministério da Economia a pedido do Estadão/Broadcast. O número representa apenas 0,08% do total de 1,4 milhão de pessoas que estão na folha de pagamento da União.

O maior número absoluto desses servidores está no Executivo (466), mas proporcionalmente o Legislativo é quem terá mais “alvos” da alíquota máxima (326, ou 1,42% do total). No Judiciário, 350 ativos, inativos e pensionistas ganham acima do teto do funcionalismo e pagará mais por isso.

A criação de alíquotas progressivas para a contribuição previdenciária dos servidores é uma das medidas mais polêmicas da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) enviada pelo presidente Jair Bolsonaro e enfrenta forte resistência dos servidores públicos. As categorias chegaram a classificar a medida de “confisco” de salários.

O governo, por sua vez, argumenta que quem ganha mais precisa contribuir com mais e que as pessoas que recebem acima de R$ 39,2 mil mensais já estão numa situação excepcional, uma vez que ninguém deveria ganhar mais que um ministro do Supremo Tribunal Federal – remuneração que serve de referência para o teto salarial de todos os poderes. A economia estimada com a mudança nas alíquotas do regime próprio de servidores é de R$ 29,3 bilhões em dez anos.

Número pequeno

“É um número pequeno de servidores que pagará 22% e nem deveria existir. São pessoas que têm alguma ação judicial permitindo que ganhem acima do teto”, afirma ao Estadão/Broadcast o secretário adjunto de Previdência do Ministério da Economia, Narlon Nogueira. “A medida está dentro do princípio que está sendo estabelecido de que pessoas que ganham mais precisam contribuir mais. O governo vai trabalhar para convencer o Congresso disso”, afirma o secretário.

Os dados do governo tomam como base as remunerações pagas em julho de 2018 e mostram que a maior parte dos servidores ficará sujeito a uma alíquota de 14% - três pontos porcentuais acima da cobrança atual de 11%. São principalmente integrantes do Poder Executivo que recebem entre R$ 3 mil e R$ 5.834,49 mensais.

No Legislativo, a maior parte dos servidores ganha entre R$ 20 mil e R$ 39,2 mil e vai ser alvo de uma cobrança maior, de 19%.

Já no Judiciário, mais da metade dos servidores recebe entre R$ 10 mil e R$ 20 mil mensais, faixa em que a alíquota fica em 16,5%.

Em audiência pública na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado na semana passada, alguns parlamentares manifestaram preocupação com a criação de alíquotas progressivas e com a possibilidade de essa faixas ficarem desatualizadas, penalizando os servidores que passariam a pagar ainda mais à medida que seus salários crescessem.

Nogueira, porém, diz que a própria PEC estabelece um reajuste dessas faixas pela inflação para evitar qualquer prejuízo aos servidores por defasagem na tabela.

Sistema mais justo

Para o Ministério da Economia, a progressividade da alíquota é uma medida essencial para montar um sistema mais justo no qual “quem ganha mais, paga mais”. A avaliação é que a proposta fortalece o discurso de combate aos privilégios e servirá de base para as mudanças que o governo quer fazer na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Fisica (IRPF).

Um integrante da equipe econômica disse ao Estado que a medida, mesmo com mudanças nos valores das alíquotas pelo Congresso Nacional, tem apoio da sociedade e de muitos parlamentares, sendo também essencial para abrir o espaço para o aumento da cobrança nos Estados, também previsto na proposta de emenda constitucional.

Para o diretor técnico da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Unafisco), Mauro Silva, independentemente do número de pessoas que alíquota máxima atinge, qualquer valor acima de 11% é injusto. Silva apresenta hoje em audiência publica sobre a reforma, na Comissão de Direitos Humanos do Senado, números que indicam que a alíquota atual de 11% (paga pelo servidor) e de 22% (recolhida pelo governo) é suficiente para bancar as aposentadorias.

Segundo ele, erros do passado, como a transformação de 250 mil funcionários celetistas em estatuários na Constituição de 1998, sem terem contribuído e recebendo a integralidade do salário na aposentadoria, está penalizando as contas da Previdência.

Para ele, a conta financeira em que 600 mil servidores pagam a aposentadoria de 900 mil inativos e pensionistas não vai “fechar nunca”.


Fonte: Estado de S. Paulo, de 26/3/2019

 

 

Contra Bolsonaro, centrão quer resgatar reforma da Previdência de Temer

Irritados com o presidente Jair Bolsonaro (PSL), líderes do centrão começam a discutir a possibilidade de desenterrar a reforma da Previdência do governo Michel Temer (MDB) e votá-la como afronta ao Planalto.

Desde a semana passada, integrantes de partidos que apoiam mudanças nas regras das aposentadorias mas que estão descontentes com o tratamento de Bolsonaro ao Congresso começaram a considerar ignorar a proposta do ministro Paulo Guedes (Economia).

Deputados e presidentes de partidos ouvidos pela Folha disseram que a ideia surgiu em conversas informais. Inicialmente, fizeram a avaliação de que o texto de Temer era menos duro, mais palatável e com projeções de economia mais factíveis e transparentes.

Guedes quer economizar R$ 1 trilhão em dez anos. Em 2017, Temer previa poupar R$ 800 bilhões em igual período, e a proposta aprovada na comissão especial sobre a reforma na Câmara fechou o valor em R$ 600 bilhões.

Com o aumento da temperatura na relação entre Bolsonaro e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), os parlamentares viram na manobra uma forma de dar ao governo um recado de sua insatisfação política.

A ideia, segundo os líderes, ainda não havia sido levada a Maia até o fim da tarde desta segunda-feira (25). Maia negou haver a intenção de engavetar a reforma de Bolsonaro e ressuscitar a de Temer.

O presidente da Câmara deve se reunir nesta terça (26) em almoço com líderes partidários para discutir a reforma.

Após o encontro, parlamentares do DEM, do MDB, do PSD, do PP, do PR e do PRB deverão declarar apoio a novas regras previdenciárias, mas com veto às mudanças na aposentadoria rural e no BPC, o benefício para idosos miseráveis.

Deputados dirão que o texto do governo Bolsonaro é cruel com os mais pobres e os grupos mais vulneráveis.

Em relação à reforma de Temer, lideranças apontam que uma das facilidades seria que, já relatada por Arthur Maia (DEM-BA), está pronta para o plenário. Ela inclui alterações mais suaves no BPC e na aposentadoria rural.

“A reforma encaminhada pelo governo [Bolsonaro] morreu, não tem chance de ser votada e aprovada”, afirmou à Folha o deputado Kim Kataguiri (DEM-SP).

“Mas acho que também tem um senso de responsabilidade de boa parte dos parlamentares, e mesmo a pressão dos governadores, que faz efeito. Acredito que talvez a gente retome o texto de Arthur Maia, o que resolveria o problema a curto prazo da Previdência e ao mesmo tempo o centrão não seria derrotado.”

Deputados que encabeçam o movimento dizem que as regras de transição da PEC (Proposta de Emenda à Constituição) de Bolsonaro são muito complicadas —há três modelos que vigorariam juntos.

Na proposta de Temer, há apenas um modelo: aumento gradual da idade mínima para aposentadorias. A transição é ainda mais suave —20 anos em vez de 10—, e o texto não contém a proposta de capitalização —a poupança individual para cada trabalhador.

“O Bolsonaro não disse que a reforma agora está nas mãos do Congresso? Então qual o problema de o Congresso ressuscitar a reforma do Temer?”, afirmou José Nelto (GO), líder do Podemos.

“O importante é passar uma reforma, não importa de quem ela seja”, disse.

Se a ideia de resgatar a proposta anterior for executada com sucesso, a estratégia funcionará como demonstração de força do Legislativo. Mas nem todos na Câmara acham essa uma boa ação política.

Um correligionário do ex-presidente disse que, para o governo atual, seria ótimo se a reforma aprovada fosse a de Temer, e não a de Bolsonaro, uma vez que a medida é impopular. Para ele, a Previdência tem de ser carimbada como “a reforma do Bolsonaro”.

A PEC atual, porém, está travada na Câmara. O governo ainda tem dificuldade em conseguir formar a base aliada no Congresso Nacional.

Nem seu partido está convencido a chancelar a proposta, disse, nesta segunda, o líder do PSL, deputado Delegado Waldir (GO). “O governo tem de construir sua base.”

Ele tem a avaliação de que, atualmente, o governo não tem nem os 55 votos do PSL.

Para passar, a PEC precisa do apoio de 308 dos 513 deputados e de 49 dos 81 senadores, em dois turnos em casa Casa.

Na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), o presidente Felipe Francischini (PSL-PR) ainda não tem uma nova data para indicar o relator. Ele adiou a indicação após pedidos de lideranças partidárias, até mesmo do PSL.

A expectativa é que Guedes compareça à comissão nesta terça-feira.

Ao longo dos embates, perdeu força no centrão a ideia de derrubar o decreto de Bolsonaro que dispensa turistas dos Estados Unidos e outros países de visto. Mas esse movimento ainda existe.

Diante do desgaste com o Bolsonaro e o bate-boca intenso, Maia considera ainda não indicar o relator da PEC e deixar a escolha para o governo.

Apesar da dificuldade de impulsionar a pauta de Bolsonaro, a equipe econômica é cética sobre a possibilidade de ressuscitar o texto de Temer.

Nesta terça, um almoço que reuniu Maia, o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), o presidente do DEM, ACM Neto, e o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), serviu como tentativa de esfriar os ânimos.

“Maia e o presidente da República, nesse episódio concreto [de trocas de ataques por causa da articulação para votação da reforma], acho que exageraram tanto de um lado quanto do outro, mas entendo que é natural da política”, disse Davi. “Esse episódio está superado.”


Fonte: Folha de S. Paulo, de 23/3/2019

 

 

Ministro da Economia explica reforma da Previdência nesta tarde na CCJ

O ministro da Economia, Paulo Guedes, participa nesta tarde de debate na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara dos Deputados sobre a reforma da Previdência (PEC 6/19) enviada pelo governo. A reunião com Guedes foi pedida pelo deputado Professor Luizão Goulart (PRB-PR).

Segundo o presidente da CCJ, Felipe Francischini (PSL-PR), o convite ao ministro foi consenso na comissão. "Conversei e ressaltei com todos os membros da CCJ que o diálogo vai preponderar, que o respeito mútuo vai preponderar.”

Relator
Na sexta-feira passada, Francischini explicou que adiou o anúncio do relator da reforma porque houve uma deterioração da relação do Congresso com o Executivo. Ele reafirmou o compromisso de tramitar a proposta com a maior celeridade, mas ressaltou que isso só acontecerá “com uma base do governo organizada e coesa”.

O adiamento do anúncio havia sido pedido pelo líder do PSL na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO), por causa da reforma da Previdência dos militares (PL 1645/19). O líder avalia que a proposta não está de acordo com o discurso adotado pelo governo de que todos serão tratados de forma igualitária e quer explicações do ministro da Economia. “Precisamos que o governo venha explicar esse tratamento diferenciado às forças militares”, disse Delegado Waldir.

Tramitação
A CCJ analisa basicamente se a proposta de emenda à Constituição fere alguma cláusula pétrea, como direitos e garantias individuais, por exemplo.

Se a PEC for admitida na comissão, o presidente da Câmara irá designar uma comissão especial para analisar o conteúdo da reforma.

A audiência com Paulo Guedes está marcada as 14 horas, no plenário 1.


Fonte: Agência Câmara, de 26/3/2019

 

 

Comunicados do Centro de Estudos

Clique aqui para o anexo


Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 26/3/2019

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