14/5/2018

PGE obtém indisponibilidade de bens do Grupo Dolly

A Procuradoria Geral do Estado (PGE) obteve ordem judicial de indisponibilidade de todo patrimônio pertencente às pessoas físicas e jurídicas que integram o Grupo Dolly. A decisão foi proferida em ação cautelar fiscal ajuizada pelo Estado de São Paulo, por intermédio do Grupo de Atuação Especial para Recuperação Fiscal (Gaerfis), da PGE, e inclui, entre outros bens, a casa onde reside Laerte Codonho, presidente da empresa, diversos outros imóveis do grupo, helicópteros, embarcações, dinheiro em espécie, além da própria marca “Dolly”.

A ação ajuizada pelo Estado ocorre paralelamente às medidas de natureza criminal adotadas pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP), que culminaram com o sequestro de bens e a prisão de Codonho, operação deflagrada na data da última quinta-feira (10.05), amplamente divulgada pela imprensa.

Essa atuação interinstitucional entre a PGE e o MPSP advém do Termo de Cooperação Técnica nº 52/17, o qual prevê, inclusive, a formação de “forças tarefas” para combate a fraudes fiscais. A ação contou com o apoio da ROTA – Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar, que é uma tropa do Comando de Policiamento de Choque da Polícia Militar do Estado de São Paulo (PMSP).


Fonte: site da PGE-SP, de 12/5/2018

 

 

Temer quer retomar PEC da Previdência após eleição

O presidente Michel Temer anunciou que, depois das eleições, pretende convidar seu sucessor para, juntos, tentarem aprovar a reforma da Previdência ainda neste ano e, portanto, antes do início do futuro governo. Temer se diz convencido de que, seja quem for o presidente, terá de aprovar a reforma e o melhor será se puder já assumir sem esse peso e essa responsabilidade nas costas.

“Estou disposto a fazer um acordo com o futuro presidente, porque ainda dá tempo de aprovar a reforma da Previdência neste ano, em outubro, novembro e dezembro”, disse Temer em entrevista ao Estado, na sexta-feira, 11, no Palácio do Planalto, em que desfiou dados para comemorar os dois anos que seu governo completa neste sábado, 12.

Ao falar em “sucessor”, ele pode ter descartado a própria candidatura à reeleição, por ato falho ou não. A intenção do presidente é dar continuidade ao próprio projeto de reforma da Previdência que o seu governo apresentou e está em tramitação no Congresso, mas, na sua opinião, foi solapado pelas duas denúncias apresentadas contra ele pelo então procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Temer mantém a convicção de que, se não tivesse sido alvo de Janot e dessas denúncias, a história seria outra. Ou seja, a reforma já estaria aprovada.

Temer também minimizou dois obstáculos para essa nova investida a favor da reforma: a intervenção federal na segurança pública do Rio, que impede a aprovação de emendas constitucionais, e a falta de quórum no Congresso, em ano em que haverá Copa do Mundo, convenções partidárias e campanha eleitoral.

Quanto à falta de quórum, lembrou que a eleição para a Câmara dos Deputados é em apenas um turno e será encerrada em 7 de outubro. A partir daí, ele já pretende entrar em campo para mobilizar os atuais deputados pela aprovação da reforma, facilitando o início do novo governo.

INTERVENÇÃO NO RIO

E, segundo o presidente, o decreto da intervenção prevê sua duração até 31 de dezembro deste ano, mas nada impede uma suspensão antes, se houver uma negociação nesse sentido. Aliás, independentemente da retomada da reforma da Previdência, ele disse que pretende acertar o futuro da intervenção com o novo governador: “Quando ele for eleito, vou chamá-lo e perguntar o que ele quer que eu faça, manter, não manter...”

Para Temer, a intervenção “está dando muito certo”. Disse que só foi registrado um assalto por dia a turistas no Rio na Semana Santa e que o governo mantém pesquisas semanais mostrando alto apoio da população do Rio à medida, atualmente em 71%. Ele, porém, ressalvou que “não se resolve um problema dessa gravidade em dois meses, é preciso tempo”. Apostou, inclusive, que os índices vão melhorar a partir deste mês, quando o policiamento tiver o reforço de 1.500 homens, graças ao programa de compra de folgas de policiais. “Em vez de bicos, eles vão receber para trabalhar mais horas”, disse.

SUCESSÃO

Apesar de dizer que vai procurar o “próximo presidente”, Temer só admite vagamente que sua candidatura à reeleição não terá fôlego: “Não tenho esse desejo imenso de voltar, de ser presidente de novo. Afinal, já passei pela Presidência, já sei como é”. De qualquer forma, registrou que tudo está muito confuso e que só haverá definições, inclusive se ficará ou não no páreo, a partir de julho.

“As pesquisas não valem nada a esta altura, são mero indicativo. Elas só valem na reta final, próximo à eleição”, disse. De toda forma, admitiu que a pulverização das candidaturas e a existência de oito candidatos de centro prejudicam a articulação de uma candidatura única que possa enfrentar o que chamou de “extrema-esquerda” e “extrema-direita”.

Disse, ainda, que não conversou diretamente com o tucano Geraldo Alckmin, apontado como o nome com maiores chances de unir o centro, mas que sempre “troca ideias” com o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso. Ele havia combinado um encontro com Alckmin nesta semana, mas as agendas não coincidiram e só deve ocorrer na próxima. Admite, porém, que reavivar a aliança MDB-PSDB não será fácil, depois que os tucanos abandonaram o governo. “Isso criou um certo embaraço...”

O presidente também admitiu que o cenário de pulverização favorece a eleição de um candidato dos dois extremos e que não tem obtido sucesso em suas conversas com pré-candidatos do centro. “Sinto que não vai dar certo, ninguém está abrindo mão. Quem sabe em junho, julho?”

Temer assumiu um tom desafiador, batendo na mesa, ao se dirigir hipoteticamente aos pré-candidatos: “Quero ver quem vai ter coragem de condenar o teto de gastos e assumir que quer gastar, gastar... Quem vai condenar a reforma do ensino médio e voltar ao atraso... Quem vai cobrar a volta das leis trabalhistas de 1943... Quem vai reclamar dos juros baixos, da inflação mais baixa da história... Quem vai criticar a retomada do crescimento...”

Ele também destacou, como vitórias do seu governo, “a recuperação da Petrobrás e dos Correios, o salto das ações do Banco do Brasil, de R$ 15 para R$ 45, entre outros dados.

“E o rombo fiscal, que não para de crescer?”, questionou o Estado. Ele respondeu: “Meu espírito é de descentralização e uma das minhas primeiras medidas foi, por exemplo, repactuar as dívidas dos Estados e municípios e, depois, garantir que a repatriação de recursos no exterior fosse repartida também com eles. Evitei, assim, um risco sistêmico, uma quebradeira”.

Também tentou justificar os aumentos salariais para categorias de Estado: “A presidente Dilma Rousseff tinha assinado acordos com todas elas e eu assumi com uma oposição ferrenha. Já imaginou se ou rompesse essa assinatura?”

MAIA REJEITA IDEIA DE SUSPENDER INTERVENÇÃO

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), discordou na sexta-feira, 11, da proposta de suspender a intervenção federal na segurança pública do Rio para que o Congresso possa votar a reforma da Previdência ainda neste ano, logo após as eleições.

Pré-candidato à sucessão no Palácio do Planalto, Maia criticou a ideia do presidente Michel Temer. A avaliação do presidente da Câmara é de que a medida provocaria “insegurança” no andamento da intervenção. “Acho que o presidente está tratando de muitas variáveis que não controla”, disse Maia ao Estado. “Ele não controla o nome do novo presidente, não controla a agenda de campanha nem a da Câmara e do Senado.”

Mesmo com críticas à intervenção, Maia afirmou que a ação federal no Estado é necessária e está com o cronograma atrasado porque falta aprovar um projeto de crédito para a estrutura administrativa sair do papel. “Isso significa que o interventor (general Braga Netto) não conseguiu ainda nem usar aquele R$ 1,2 bilhão liberado para o Rio”, comentou. “É preciso primeiro resolver isso para depois votar a reforma da Previdência. Uma coisa de cada vez.”

Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição (PEC), as mudanças na aposentadoria só podem ser votadas se a intervenção for revogada.


Fonte: Estado de S. Paulo, de 12/5/2018





Engatinhando


As reuniões em que a AGU (Advocacia-Geral da União) debate alternativas ao auxílio-moradia com associações de juízes e procuradores ainda não chegaram a uma proposta concreta. No último encontro, foram pedidos diversos estudos.

Quem dá mais - Um dos levantamentos pretende estimar o custo do auxílio-moradia de todas as magistraturas —estaduais e federal— para fazer uma comparação com o quanto pesaria à União o desembolso de uma parcela indenizatória por tempo de serviço na magistratura e no MP.

Balança - Para fazer a defesa do privilégio, juízes pediram que fosse calculado quanto a União deixou de pagar em reajuste salarial à categoria —que diz estar há cinco anos sem aumento. Só com os dados em mãos é que eles vão elaborar suas propostas.


Fonte: Folha de S. Paulo, seção Painel, de 14/5/2018





STF julga virtualmente ADI que questiona competências da Defensoria


O Supremo Tribunal Federal iniciou nesta sexta-feira (11/5) o julgamento em plenário virtual dos embargos de declaração na ADI 3.943. O recurso foi interposto em ação de autoria da Associação Nacional dos Membros do Ministério Público (Conamp) que questiona dispositivo que define como competência da Defensoria a propositura de ações civis públicas.

Após decisão unanime do STF que legitimou a Defensoria Pública para propor ações coletivas, o Conamp — que diz que a lei em questão afeta os poderes do Ministério Público, responsável por propor ações em nome de interesses coletivo — pediu que sejam esclarecidos pontos no voto da ministra relatora do caso, Carmen Lúcia.

Em seu voto, a ministra diz que, para que a Defensoria possa propor ação coletiva, é necessário que se prove a hipossuficiência dos afetados para justificar a atuação do órgão. No entanto, depois ela afirma que "condicionar a atuação da Defensoria Pública à comprovação prévia de pobreza do público-alvo diante de situação justificadora do ajuizamento de ação civil pública parece-me incondizente com princípios e regras norteadoras dessa instituição permanente e essencial à função jurisdicional do Estado, menos ainda com a norma do artigo 3º da Constituição”.

A Conamp pede que seja sanada a contradição e declarada a admissão da legitimidade da Defensoria Pública somente nos casos em que existam “comprovadamente” hipossuficientes envolvidos e interessados.

O Supremo declarou as ações coletivas da Defensoria constitucionais em maio de 2015 e a Conamp embargou a decisão em setembro daquele. O processo tramitou por mais um ano até que em setembro de 2016 o processo tornou-se concluso para decisão. Só dois anos depois o caso foi enviado à pauta de julgamento e, nesta sexta, enviado ao Plenário Virtual.

Com o envio, os ministros têm cinco dias para se manifestar sobre o pedido e apenas o relator precisa fundamentar o voto. Os julgamentos virtuais não são públicos.

ADI 3.943.

 

Fonte: Conjur, de 13/5/2018





Resolução PGE-15, de 10-05-2018


Dispõe sobre o valor da bolsa dos estagiários de Direito

O Procurador Geral do Estado,

Considerando o artigo 2º, inciso II, da Lei Complementar estadual 1.317, de 21-03-2018,

Considerando o disposto no artigo 9º do Decreto estadual 56.013, de 15-07-2010, com redação dada pelo Decreto estadual 60.526, de 06-06-2014, resolve:

Artigo 1º - O valor da bolsa concedida mensalmente aos estagiários de Direito, com jornada de 20 horas semanais, fica estabelecido em R$ 828,00, correspondendo a 37,4532% do valor de referência do vencimento fixado para o cargo de Procurador do Estado Nível I.

Artigo 2º - Esta resolução entra em vigor na data de sua publicação, retroagindo seus efeitos a 01-05-2018, revogadas as disposições em contrário, em especial a Resolução PGE-12, de 18-06-2014.


Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 12/5/2018

 

 

Comunicado do Conselho da PGE

Extrato da Ata da 32ª Sessão Ordinária - Biênio 2017/2018
Data da Realização: 11-05-2018
Clique aqui para o anexo


Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 12/5/2018

 

 

Comunicado do Centro de Estudos

Clique aqui para o anexo


Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 12/5/2018

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