Vitória da carreira ____________________________________________________________
Nova distribuição de vagas
na PGE é aprovada
O Conselho da Procuradoria Geral do Estado, em sessão realizada na
última quinta-feira, dia 26/10, deu a palavra final na questão da
distribuição das vagas remanescentes da Assistência Judiciária,
encerrando longa expectativa em torno do dimensionamento dos quadros
das diversas unidades da PGE.
Trata-se de decisão
que afeta diretamente cerca de 270 colegas, procuradores do estado que
estão classificados na Área da Assistência Judiciária (ora em fase
de extinção) e que, com o fim desta, deverão ser reclassificados
nos quadros do Contencioso ou da Consultoria Jurídica.
Como já amplamente
divulgado, a APESP vinha mantendo gestões junto ao Gabinete do
Procurador Geral do Estado com o propósito de garantir, às Unidades
de execução, número suficiente de procuradores para os trabalhos
que serão doravante realizados, de sorte a permitir, dentre outras
coisas, a especialização das bancas e a absorção dos colegas que
atualmente cumprem o período de transição na Assistência
Judiciária.
A criação de bancas
especializadas nas Procuradorias Regionais é velha reivindicação
dos colegas do interior. Sua implementação foi sugerida pelos
próprios associados, em várias visitas feitas às Unidades pela APESP,
e democraticamente deliberada no Encontro Estadual realizado em
agosto do ano passado, em Barra Bonita. E não há dúvida de que se
trata de medida conducente à melhora das condições de trabalho dos
Procuradores.
Além disso, o
aproveitamento quando possível dos colegas da Assistência
Judiciária nas suas respectivas unidades de origem, como defendido
pela diretoria da APESP, era uma questão crucial que muito
inquietava os possíveis afetados. Em minucioso estudo preliminar
entregue a título de subsídio ao Procurador Geral, a APESP
aconselhava a distribuição das novas vagas de modo a possibilitar
esse resultado.
A minuta proposta
pelo PGE, se não acolhe plenamente o estudo da APESP, dele
muito se aproxima à medida que assegura cargos em número suficiente
na maioria das Regionais. O Procurador Geral, ao formatar a proposta
levada ao Conselho da PGE, com certeza sopesou os argumentos colocados
pela APESP. Assim, o número final de vagas aprovadas para o
Interior permitirá que a imensa maioria dos colegas que desejam
permanecer no interior, consiga esse intento. E tudo isso, sem causar
qualquer prejuízo às vagas necessárias para fortalecer as Unidades
da Capital.
A APESP está
certa de que a versão definitiva aprovada pelo Conselho representa
efetiva vitória da carreira, pois além de sinalizar importante
aperfeiçoamento, contribui para tranqüilizar os colegas que estão
na transição, condição indispensável para que deles se obtenha a
melhor defesa do interesse público, do mesmo modo como também
permite a futura e tão almejada implantação das bancas
especializadas nas Unidades do interior.
Para a efetiva reestruturação da
PGE a APESP entende que não se pode deixar de lutar pela
criação e urgente preenchimento de cargos de apoio às atividades
dos procuradores. Nesse campo, cabe mencionar que o Ministério
Público do Estado (MPE) encaminhou à Assembléia Legislativa, em 20
de outubro, dois projetos de lei complementar, PLC 70/2006 e PLC
71/2006, que tratam, respectivamente, da criação e da extinção de
cargos naquele órgão. Devemos em um curto espaço de tempo, lutar
para que semelhante proposta seja implementada para nossa carreira.
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