ASSOCIAÇÃO DOS PROCURADORES DO ESTADO DE SÃO PAULO

 


Boletim Informativo da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo – APESP –  Nº 66 - 30.10.2006 



Evolução Funcional na PGE ____________________________________________________

APESP insiste ser imprescindível nova
sistemática de promoção na carreira

A APESP reiterou ao Procurador Geral do Estado, na reunião com ele mantida no último dia 17 de outubro, proposta feita em 2003 sobre a necessidade de a PGE passar a ter nova sistemática de promoção. Tal como já ocorre em outras carreiras do Poder Executivo, o modelo proposto baseia-se na possibilidade de promoção dos Procuradores por um percentual dos cargos existentes em cada nível, substituindo-se o critério hoje previsto em nossa lei orgânica no sentido de que a promoção só é possível quando houver um cargo vago (o que só se dá se houver falecimento, aposentadoria, exoneração ou demissão de Procurador).

O que foi proposto pela APESP. Seguindo o que foi deliberado na Assembléia Geral Extraordinária, realizada em 23 de maio de 2003, a APESP encaminhou proposta de alteração parcial da LC 478/86 para que a promoção dos Procuradores fosse feita anualmente, no percentual de 20% dos cargos existentes em cada nível, independentemente da abertura de vagas no quadro da PGE. Com essa proposta, todos os colegas seriam promovidos para o nível funcional subseqüente ao ocupado, evitando-se a estagnação funcional hoje existente em nossa carreira. A proposta tramitou por vários órgãos da Administração Estadual, mas o Procurador Geral não a encaminhou ao Governador para fins de envio à Assembléia Legislativa.

Os diretores da APESP reiteraram que para a grande maioria dos colegas que está na ativa, já se tornou sufocante o verdadeiro "gargalo" criado pela ausência de promoções, a partir dos Níveis II, III e IV tornando-se necessário alterar-se o atual sistema que exige existirem cargos vagos no nível seguinte. Enfatizaram ser indispensável o encaminhamento de projeto de lei pelo Governador do Estado à Assembléia Legislativa, instituindo para a PGE a promoção no percentual de 20% de cada nível por ano. Foi enfatizado que o próprio GPGE já aperfeiçoou a proposta formulada pela APESP em 2003, estando portanto a proposta em condições de ser imediatamente encaminhada ao Governador do Estado

O que disse o Procurador Geral do Estado. O Procurador Geral reiterou estar de acordo com os termos gerais da proposta mas afirmou ser indispensável que a futura proposta contemple também uma forma de efetiva apreciação da promoção de merecimento. Assim, comprometeu-se a produzir uma minuta de projeto de lei até o início do próximo mês para discussão com a carreira. Ficou acertado que tão logo essa proposta seja elaborada, será marcada nova reunião entre a APESP e o Procurador Geral para o fim de tentar que a proposta represente um consenso, o que facilitaria seu trâmite na Assembléia Legislativa.

Conseqüências. Se esse projeto transformar-se em lei, as conseqüências práticas para a carreira serão as seguintes: a) no prazo máximo de cinco anos, todos os colegas subirão um nível funcional (os colegas que hoje estão no nível IV chegarão ao final da carreira); b) no prazo máximo de dez anos, todos os colegas que hoje estão no nível III atingirão o nível V, e os que hoje estão nível II chegarão ao nível IV; c) no prazo máximo de quinze anos, todos os colegas que hoje estão no nível II atingirão o nível final de nossa carreira.



Transparência administrativa ____________________________________________________

Gestão financeira da APESP

A diretoria da APESP, com o propósito de manter seus associados informados sobre a gestão financeira dos recursos da entidade, publica na página seguinte o balancete de suas receitas e despesas relativo aos 2º e 3º trimestres de 2006.

Como noticiado no balancete anterior, no 2º trimestre de 2006 as despesas haviam suplantado a receitas em R$56.827,66. O deficit decorreu, dentre outros motivos, pela antecipação de pesadas despesas necessárias à realização da festa de confraternização de final de ano, como a reserva do salão e o pagamento de parte do cachê do conjunto contratado.

Quanto ao 3º trimestre do ano em curso, o desempenho voltou a espelhar resultado favorável, com saldo positivo de R$55.679,48. O resultado operacional do Centro Sociocultural reverteu a situação anterior e apresentou superavit de R$7.375,57.

O diretor financeiro está à disposição dos associados para os esclarecimentos que se fizerem necessários, ressaltando que os balancetes mensais dos dois trimestres foram analisados e aprovados pelo Conselho Fiscal.

Ivan de Castro Duarte Martins
Diretor Financeiro


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