Negociação com o
governo_______________________________________________________
APESP
já conseguiu abrir
negociação com o governo do Estado
Diante da firme
disposição de luta demonstrada por nossa carreira ao longo das
últimas semanas, o Governo do Estado, no dia 3 de junho – um dia
antes de nossa Assembléia Geral – finalmente concordou em abrir
negociações com a APESP! Os primeiros contatos ocorreram já
no próprio do dia 3, quinta-feira. Nossa Assembléia Geral realizada
no dia 4 de junho, sexta-feira, deliberou intensificar a luta de nossa
carreira, para garantir a continuidade da negociação.
Assim que, há 30
dias, o senhor Procurador Geral do Estado tornou público seu anúncio
do "reajuste" ZERO, a APESP e o SindiproesP
lançaram-se imediatamente numa campanha de mobilização de nossa
carreira para a Assembléia Geral Extraordinária do dia 4 de junho,
marco essencial para se organizar e deflagrar nossa luta coletiva. Ao
mesmo tempo, a APESP passou – intensa e silenciosamente, como
convinha – a buscar abrir uma nego-ciação com o Governo do
Estado, lançando mão, para tanto, de diversos canais. Pressão
coletiva para forçar a abertura de negociação: foi este o
caminho traçado e percorrido. Uma coisa sem a outra não seria
suficiente.
Mas, ainda no dia 1° de junho, terça-feira, o
presidente da APESP buscou novamente diálogo com o senhor
Procurador Geral do Estado. Durante 40 minutos de conversação
telefônica, o senhor PGE reiterou seus pontos de vista já conhecidos
pela carreira quanto ao "reajuste" ZERO.
Finalmente, diante do inequívoco crescimento da
indignação de nossa carreira, fortalecido pelo abaixo-assinado de
125 colegas das Procuradorias Fiscal e Judicial, surgiu uma pequena
luz no fim do túnel: o Governo do Estado, às vésperas de nossa
Assembléia Geral, concordou em negociar com a APESP.
Na manhã do dia 3 de junho, quinta-feira, após
dezenas de articulações precedentes, o presidente da APESP
recebeu um telefonema do Secretário Chefe da Casa Civil do Governo do
Estado, Arnaldo Madeira, chamando a APESP para o diálogo. O
Secretário Madeira explicou que, naquele mesmo dia, não tinha
condições de receber pessoalmente a delegação da APESP porque,
naquele exato instante, estava rumando ao aeroporto com o Governador
do Estado, em viagem a Brasília para a cerimônia de posse do
Ministro Nelson Jobim como novo presidente do STF. Mas determinou que,
naquele mesmo dia 3, quinta-feira, seu Chefe de Gabinete, Dr. João
Germano Böttcher Filho, já recebesse numa primeira audiência o
Presidente e o Diretor Financeiro da APESP (José Damião
Trindade e Marcos Nusdeo) – o que, efetivamente, veio a ocorrer ao
final daquela tarde.
Durante esse primeiro encontro, esses diretores da APESP
entregaram ofício dirigido ao Governador, historiando as
questões jurídica e política de nossa verba honorária, reafirmando
que nossa carreira não abre mão do pleito de recuperação da
paridade remuneratória com as demais carreiras jurídicas do Estado,
reiterando a firme disposição de luta coletiva dos Procuradores e
insistindo na necessidade de uma saída negociada para o
impasse criado pelo anúncio do "reajuste" ZERO.
Nosso interlocutor mostrou-se compreensivo em
relação às ponderações dos Diretores da APESP e assegurou
que, em cumprimento à orientação do Secretário da Casa Civil,
Arnaldo Madeira, seria marcada para muito breve uma nova audiência
com a APESP e o Secretário Madeira para dar continuidade ao
diálogo iniciado. Foi este sinal concreto de abertura de
negociações que convenceu os participantes da Assembléia Geral
Extraordinária realizada no dia 4 de junho a não deflagrarem
imediatamente uma GREVE. Agora, terá a palavra o governo. De nossa
parte, buscamos uma saída negociada, que preserve a
dignidade remuneratória de nossa carreira.
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