31 Ago 17 |
Marco Aurélio libera ação sobre mudança de natureza de precatórios cedidos
O
ministro
Marco
Aurélio,
do
Supremo
Tribunal
Federal,
liberou
para
julgamento
do
Plenário
o
recurso
que
discute
se
precatórios
vendidos
a
terceiros
podem
mudar
de
natureza.
O
recurso
é
contra
decisão
do
Tribunal
de
Justiça
do
Rio
Grande
do
Sul
que
retirou
o
caráter
alimentar
de
precatório
vendido,
por
ele
estar
cedido
a
terceiro. A
presidente
do
STF,
ministra
Cármen
Lúcia,
foi
avisada
nesta
segunda-feira
(28/8)
de
que
o
processo
está
liberado
para
julgamento. O
processo
está
no
Supremo
desde
outubro
de
2010,
quando
foi
distribuído
ao
ministro
Marco
Aurélio.
Em
dezembro,
a
corte
reconheceu
a
repercussão
geral
do
recurso,
por
maioria
de
votos.
O
voto
do
relator,
que
diz
haver
questão
relevante
na
discussão,
venceu
o
da
ministra
Ellen
Gracie,
que
dizia
não
haver
discussão
constitucional
no
recurso.
Ela
foi
acompanhada
pelos
ministro
Dias
Toffoli
e
Ayres
Britto. De
acordo
com
Marco
Aurélio,
o
debate
em
torno
do
recurso
é
se
o
crédito
alimentício
pode
perder
a
natureza
alimentar
para
se
tornar
“normal”.
Na
prática,
isso
significa
que
o
precatório
deixa
de
ter
preferência
na
fila
de
pagamentos
e
entra
na
ordem
cronológica. “É
simples:
o
atrativo
referente
à
busca
da
cessão
acaba
por
desaparecer,
prejudicando
justamente
aqueles
a
quem
a
Carta
da
República
protege
na
satisfação
de
direitos,
os
credores
ditos
alimentícios”,
escreveu
Marco
Aurélio,
em
sua
manifestação. Fonte: Conjur, de 30/8/2017
Tribunal
de
Impostos
e
Taxas
de
São
Paulo
abre
seleção
para
juízes O
Tribunal
de
Impostos
e
Taxas
(TIT)
de
São
Paulo
iniciou
o
processo
de
seleção
de
juízes
para
o
biênio
2018-2019.
As
entidades
jurídicas,
sindicais,
associações
e
confederações
empresariais
interessadas
em
indicar
juízes
para
o
órgão
devem
efetuar
o
cadastramento
até
esta
quinta-feira
(31/8). O
processo
deve
ser
feito
exclusivamente
pela
internet,
no
site
do
Tribunal
de
Impostos
e
Taxas,
no
menu
Seleção
de
Juízes. As
entidades
cadastradas
e
aprovadas
pela
Coordenadoria
da
Administração
Tributária
(CAT)
da
Secretaria
da
Fazenda
do
Estado
de
São
Paulo
terão
de
1º
a
20
de
setembro
para
indicar
candidatos
a
juiz
contribuinte
do
tribunal.
Os
candidatos
então
deverão
acessar
o
sistema
de
seleção
para
preencher
os
dados
pessoais
e
confirmar
a
inscrição,
o
que
deve
ser
feito,
obrigatoriamente,
de
2
a
20
de
outubro. Juízes
servidores O
processo
seletivo
do
TIT
para
candidatos
ao
exercício
da
função
de
juiz
servidor
público
da
Fazenda
para
o
biênio
2018-2019
será
de
2
a
20
de
outubro.
Os
servidores
interessados
também
deverão
fazer
um
cadastramento
prévio
no
site
do
TIT-SP,
no
link
Seleção
de
Juízes. As
listas
dos
candidatos
representantes
dos
contribuintes
e
dos
servidores
fazendários
serão
submetidas
ao
secretário
da
Fazenda
e
ao
governador
do
Estado,
para
efetiva
escolha
e
nomeação.
Dúvidas
poderão
ser
enviadas
para
o
e-mail
tit_selecao@fazenda.sp.gov.br. O
TIT
é
composto
de
câmaras
julgadoras
e
da
Câmara
Superior.
Cada
uma
das
câmaras
julgadoras,
que
podem
ser
instaladas
até
o
número
de
20
câmaras
para
cada
biênio
(atualmente
são
16),
é
composta
de
dois
juízes
representantes
da
Fazenda
e
de
dois
juízes
representantes
dos
contribuintes. As
câmaras
ímpares
são
presididas
por
juízes
da
Fazenda,
enquanto
as
pares
o
são
por
juízes
contribuintes,
de
modo
a
atender
a
paridade
exigida
pela
Lei
13.457/09.
Por
sua
vez,
a
Câmara
Superior,
presidida
pelo
presidente
do
tribunal,
compõe-se
de
16
juízes,
sendo
oito
representantes
da
Fazenda
e
oito
representando
os
contribuintes.
Fonte: Assessoria de Imprensa da Secretaria de Fazenda de SP, de 30/8/2017
Proposta
de
aumento
de
salário
pode
criar
rombo
de
R$
1
bi
em
SP Enquanto
tenta
se
cacifar
nacionalmente
como
candidato
a
presidente
da
República
em
2018,
o
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
enfrenta
uma
ameaça
de
rebelião
em
sua
base
que
pode
causar
um
rombo
de
até
R$
1
bilhão
daqui
a
quatro
anos.
Insatisfeitos
com
a
demora
na
liberação
de
recursos
por
meio
de
emendas,
deputados
estaduais
querem
colocar
para
votação
em
plenário
um
projeto
que
altera
o
teto
salarial
do
funcionalismo
em
São
Paulo.
Hoje
o
limite
é
vinculado
aos
vencimentos
do
governador,
de
R$
21.631.
O
projeto
prevê
que
passe
a
ser
considerado
como
teto
a
remuneração
dos
desembargadores
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
que
é
de
R$
30.471,11.
Essa
é
uma
demanda
histórica
de
sindicalistas,
e
os
deputados
pressionam
para
que
a
proposta
seja
levada
a
plenário
na
semana
que
vem.
São
Paulo
poderá
estourar
o
limite
de
gastos
da
máquina
pública
estabelecido
pela
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
(LRF),
caso
o
texto
seja
aprovado. Vinte
dos
21
líderes
de
bancadas
da
Assembleia
Legislativa
de
São
Paulo
(Alesp)
assinaram
um
requerimento
exigindo
que
o
presidente
da
Casa,
Cauê
Macris
(PSDB),
coloque
na
agenda
a
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
estadual
(PEC
5)
que
altera
o
limite
de
remuneração
do
funcionalismo
público.
Apenas
o
PSDB
não
assinou
o
documento,
mas
o
Estado
apurou
que
parte
da
bancada
tucana
apoia
a
reivindicação.
Pelo
texto
da
PEC,
os
aumentos
salariais
seriam
implementados
de
forma
escalonada
ao
longo
de
quatro
anos.
Um
estudo
feito
pela
Secretaria
Estadual
da
Fazenda
aponta
que
o
novo
modelo
geraria
um
impacto
de
R$
909,6
milhões
em
quatro
anos
aos
cofres
públicos
a
partir
da
implementação
integral
da
revisão.
Com
a
mudança,
segundo
a
secretaria,
o
governo
ultrapassaria
os
limites
de
gastos
com
pessoal
impostos
pela
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal.
A
PEC
é
de
autoria
do
deputado
estadual
Campos
Machado
(PTB),
que
é
“aliado”
de
Alckmin
e
já
declarou
apoio
ao
tucano
na
eleição
presidencial
do
ano
que
vem.
“Estamos
motivando
a
categoria
dos
fiscais,
que
está
humilhada,
a
produzir
mais.
A
PEC
5
também
evitou
um
problema
maior,
que
seria
a
debandada
de
professores
universitários”,
disse
Machado.
Além
dos
agentes
fiscais
de
renda,
seriam
beneficiados
reitores
e
pesquisadores
de
universidades
estaduais,
coronéis
e
delegados
de
polícia.
“É
uma
medida
que
valoriza
o
servidor
público.
Todo
projeto
que
valoriza
o
servidor
nossa
bancada
historicamente
tem
se
manifestado
favoravelmente”,
disse
o
deputado
Alencar
Santana
Braga,
líder
do
PT
na
Casa. “Estamos
com
o
Estado
paralisado
em
vários
locais
por
causa
da
falta
de
diálogo
do
governo.
A
pressão
é
em
cima
da
PEC
5,
mas
talvez
o
verdadeiro
pano
de
fundo
seja
a
falta
de
perspectiva
desse
funcionalismo”,
afirmou
o
deputado
Jorge
Caruso,
líder
do
PMDB. ‘Cheque
especial’.
O
presidente
da
Assembleia,
Cauê
Macris
(PSDB),
disse
ao
Estado
que
após
tomar
conhecimento
do
impacto
financeiro
da
proposta
nos
cofres
do
governo,
decidiu
por
não
colocar
a
PEC
para
ser
votada
no
plenário.
Para
forçar
Macris
a
colocar
em
pauta
a
proposta,
Machado
entrou
com
um
pedido
de
liminar
na
Justiça,
mas
o
recurso
foi
negado.
Uma
eventual
decisão
judicial
sobre
a
questão,
no
entanto,
é
rechaçada
até
por
deputados
favoráveis
à
aprovação
da
PEC,
sob
o
argumento
de
se
tratar
de
uma
interferência
indevida
entre
os
Poderes. “Não
vou
pautar
essa
PEC.
Não
quero
que
o
Estado
de
São
Paulo
entre
no
cheque
especial”,
afirmou.
Segundo
o
tucano,
a
aprovação
transformaria
São
Paulo
do
presente
“no
Rio
de
Janeiro
do
futuro”.
Macris
disse
que
só
pautaria
a
proposta
se
fosse
obrigado
por
uma
decisão
judicial.
“Decisão
da
Justiça
não
se
questiona.
Cumpre-se.
Mas
tenho
certeza
de
que
o
Tribunal
de
Justiça
zela
pela
independência
e
harmonia
entre
os
poderes.
Somos
poderes
independentes
e
temos
questões
internas
e
regimentais.
Não
estou
tomando
nenhuma
decisão
sem
embasamento
regimental”,
disse. Fonte: Estado de S. Paulo, de 31/8/2017
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
16ª
SESSÃO
ORDINÁRIA
-
BIÊNIO
2017/2018 DATA
DA
REALIZAÇÃO:
01-09-2017 HORÁRIO
10h Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
31/8/2017
|
||
O Informativo Jurídico é uma publicação diária da APESP, distribuída por e-mail exclusivamente aos associados da entidade, com as principais notícias e alterações legislativas de interesse dos Procuradores do Estado, selecionadas pela C Tsonis Produção Editorial. Para deixar de receber o Informativo Jurídico, envie e-mail para apesp@apesp.org.br; indicando no campo assunto: “Remover Informativo Jurídico”. |