31 Mai 17 |
Fazenda notifica proprietários de 408 mil veículos final de placa 1 com débitos de IPVA
A
Secretaria
da
Fazenda
do
Estado
de
São
Paulo
notificou
proprietários
de
408.441
veículos
com
final
de
placa
1
que
apresentam
débitos
do
Imposto
sobre
a
Propriedade
de
Veículos
Automotores
(IPVA)
dos
exercícios
de
2012
a
2017.
A
relação
foi
publicada
no
Diário
Oficial
do
Estado
desta
terça-feira,
30/5. A
Fazenda
enviará
ao
domicílio
tributário
de
cada
proprietário
um
comunicado
de
lançamento
de
débitos
de
IPVA.
O
aviso
traz
a
identificação
do
veículo,
os
valores
do
imposto,
da
multa
incidente
(20%
do
valor
devido)
e
dos
juros
por
mora,
além
de
orientações
para
pagamento
ou
apresentação
de
defesa. O
lote
de
notificações
reúne
408.775
débitos
(cada
veículo
pode
ter
débito
em
mais
de
um
exercício)
que
totalizam
R$
228.757.987,45.
O
contribuinte
que
receber
o
comunicado
de
lançamento
de
débito
tem
30
dias
para
efetuar
o
pagamento
da
dívida
ou
efetuar
sua
defesa.
O
próprio
aviso
traz
as
orientações
necessárias
para
a
regularização
da
situação,
incluindo
a
localização
do
Posto
Fiscal
mais
próximo
do
endereço
do
proprietário
do
veículo. O
pagamento
pode
ser
feito
pela
internet
ou
nas
agências
da
rede
bancária
credenciada,
utilizando
o
serviço
de
autoatendimento
ou
nos
caixas,
bastando
informar
o
número
do
Renavam
do
veículo
e
o
ano
do
débito
do
IPVA
a
ser
quitado. O
proprietário
que
não
quitar
o
débito
ou
apresentar
defesa
no
prazo
terá
seu
nome
inscrito
na
dívida
ativa
do
Estado
de
São
Paulo
(transferindo
a
administração
do
débito
para
a
Procuradoria
Geral
do
Estado
que
poderá
iniciar
o
procedimento
de
execução
judicial,
com
aumento
na
multa
de
20%
para
100%,
além
da
incidência
de
honorários
advocatícios). O
contribuinte
deve
regularizar
a
pendência
com
o
Fisco
para
evitar
a
inclusão
de
seu
nome
no
Cadastro
Informativo
de
Créditos
não
Quitados
de
Órgãos
e
Entidades
Estaduais
(CADIN
Estadual),
o
que
ocorrerá
depois
de
90
dias
da
data
de
emissão
do
comunicado
de
lançamento
de
débitos
de
IPVA. Para
mais
informações,
os
proprietários
dos
veículos
podem
entrar
em
contato
com
a
Secretaria
da
Fazenda
pelo
telefone
0800-170110
e
pelo
canal
Fale
Conosco,
no
portal.fazenda.sp.gov.br. Fonte: site da SEFAZ-SP, de 31/5/2017
Na
Câmara
dos
Deputados,
AGU
defende
criação
da
carreira
de
apoio
da
instituição O
advogado-geral
da
União
substituto,
Paulo
Gustavo
Medeiros
Carvalho,
defendeu
na
Câmara
dos
Deputados,
nesta
terça-feira
(30/05),
a
criação
do
plano
especial
de
cargos
de
apoio
da
Advocacia-Geral
da
União
(AGU).
As
declarações
foram
feitas
durante
audiência
pública
para
debater
o
PL
nº
6788/2017,
que
consolida
o
quadro
de
servidores
efetivos
da
instituição. A
importância
da
proposta
foi
debatida
na
Comissão
de
Trabalho,
de
Administração
e
Serviço
Público,
onde
será
apreciada
pelos
deputados
federais.
O
advogado-geral
substituto
destacou
que
o
projeto
foi
aperfeiçoado
ao
longo
do
processo
legislativo
por
meio
de
emendas
apresentadas
por
parlamentares. Paulo
Gustavo
lembrou
que
o
projeto
de
lei
não
cria
nenhuma
despesa
para
a
administração
pública
e
representa
um
reconhecimento
ao
trabalho
dos
servidores
administrativos,
conferindo
segurança
jurídica
ao
quadro
de
pessoal
da
instituição. “Nada
mais
se
faz
no
projeto
de
lei
do
que
possibilitar
aos
servidores
que
já
trabalham
na
instituição
desde
o
seu
nascimento,
que
possam
chamar
a
AGU
de
casa,
que
tenham
situação
de
estabilidade
e
de
segurança
jurídica”,
destacou
Medeiros
Carvalho
aos
deputados
e
participantes
da
audiência. A
AGU
tem
hoje
quase
5,8
mil
membros,
entre
advogados
da
União
e
procuradores
federais.
Eles
contam
com
o
assessoramento
de
quase
1,5
mil
servidores
administrativos,
sendo
que
cerca
de
700
ingressaram
na
instituição
por
meio
de
concurso
público.
Todos,
incluindo
o
pessoal
cedido
de
outros
órgãos,
serão
encampados
pela
carreira
criada
pelo
projeto
de
lei. O
presidente
da
Associação
dos
Servidores
da
AGU,
Danton
Freitas,
também
participou
da
mesa
de
debates
da
audiência,
declarando
enfaticamente
apoio
à
proposta. Fonte: site da AGU, de 30/5/2017
Judiciário
não
pode
conceder
a
magistrados
vantagens
funcionais
não
previstas
em
lei O
Judiciário
não
pode
conceder
a
magistrados
vantagens
funcionais
que
não
estejam
previstas
em
lei.
Com
base
nesse
entendimento,
a
Vara
Única
de
Poços
de
Caldas
(MG)
negou
pagamento
de
licença-prêmio
a
juíza
do
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
3ª
Região
(MG). A
magistrada
pedia
que
fosse
reconhecido
seu
direito
à
licença-prêmio
por
tempo
de
serviço
pelo
prazo
de
três
meses
a
cada
quinquênio
ininterrupto
de
exercício.
Para
tal,
baseou
seu
pedido
no
inciso
III
do
artigo
222
do
Estatuto
do
Ministério
Público
da
União
(Lei
Complementar
75/93),
na
simetria
constitucional
entre
as
carreiras
de
membros
do
Judiciário
e
do
MPU
e
na
Resolução
133/2011
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
—
que
concedeu
o
benefício
solicitado
aos
magistrados
trabalhistas
de
Mato
Grosso. Entretanto,
a
Advocacia-Geral
da
União
argumentou
que
a
Resolução
133/2011
é
inconstitucional.
De
acordo
com
a
unidade
da
AGU,
o
artigo
93
da
Constituição
estabelece
que
a
concessão
de
vantagens
funcionais
aos
magistrados
pode
ser
feita
apenas
por
meio
de
lei
complementar
de
iniciativa
exclusiva
do
Supremo
Tribunal
Federal. Os
advogados
da
União
destacaram
que
o
próprio
CNJ
suspendeu
a
concessão
dos
benefícios
aos
magistrados
mato-grossenses
ao
levar
em
conta
entendimento
já
consolidado
pelo
STF
na
Súmula
731.
Além
disso,
apontaram
que
o
Conselho
Superior
da
Justiça
do
Trabalho
também
entendeu,
em
decisão
recente,
ser
indevida
a
concessão
da
licença. A
Vara
Única
de
Poços
de
Caldas
(MG)
aceitou
os
argumentos
apresentados
pela
AGU
e
negou
os
pedidos
da
juíza
trabalhista.
Na
decisão,
o
magistrado
reconheceu
que
a
concessão
de
vantagens
funcionais
a
magistrados
só
pode
derivar
da
edição
de
lei
complementar
de
iniciativa
do
Supremo. “Não
pode
o
Poder
Judiciário,
que
não
tem
função
legislativa,
a
pretexto
de
concretizar
o
princípio
da
isonomia,
estender
vantagens
a
determinada
categoria
de
servidores
independentemente
de
lei”,
concluiu
o
juiz.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
da
AGU. Fonte: Conjur, de 31/5/2017
Governo
cria
Fundo
Especial
de
Custeio
de
Perícias O
Diário
Oficial
de
hoje
(30)
traz
a
publicação
da
Lei
16.428,
de
29
de
maio
de
2017,
que,
em
seu
artigo
1º,
cria
o
Fundo
Especial
de
Custeio
de
Perícias
–
FEP,
vinculado
à
Secretaria
da
Justiça
e
da
Defesa
da
Cidadania. O
FEP
tem
como
objetivo
promover,
nos
limites
estabelecidos
na
lei,
o
custeio
de
perícias
e
avaliações
médico-legais,
psiquiátricas
e
de
investigações
de
vínculo
genético
por
meio
de
identificação
de
polimorfismo
de
DNA
“inter
vivos”
e
“post
mortem”,
em
processos
de
competência
da
Justiça
Comum
Estadual,
envolvendo
partes
beneficiárias
da
Justiça
gratuita. Em
parágrafo
único,
o
artigo
2º
determina
que
“o
custeio
de
perícias
com
recursos
advindos
do
FEP
somente
será
autorizado
se
ficar
comprovada
a
impossibilidade
de
o
autor
da
ação
arcar
com
o
pagamento
dos
honorários
periciais,
conforme
decidido
nos
autos
judiciais
ou
não
houver
possiblidade
de
inversão
do
ônus
da
prova”. Fonte: site do TJ-SP, de 30/5/2017
Governo
retoma
aposta
na
reforma
da
Previdência Duas
semanas
após
estourar
a
pior
crise
da
administração
Michel
Temer,
o
governo
retomou
a
contagem
de
votos
para
tentar
aprovar
a
reforma
da
Previdência. A
ideia
dos
governistas
é
colocar
em
votação
no
plenário
da
Câmara
a
mesma
proposta
que
foi
aprovada
por
comissão
especial
da
Casa
no
início
deste
mês. No
momento,
aliados
descartam
alterações
que
poderiam
facilitar
sua
aprovação.
Reportagem
da
Folha
de
segunda-feira
(29)
mostrou
que,
se
a
crise
política
inviabilizar
a
proposta,
o
governo
ainda
terá
como
alternativa
fazer
mudanças
por
meio
de
medidas
provisórias,
que
necessitam
de
menos
votos
para
serem
aprovadas. A
base
governista
cogita
a
possibilidade
de
deixar
a
votação
para
o
segundo
semestre,
mas
o
Palácio
do
Planalto
quer
que
o
texto
seja
levado
ao
plenário
da
Câmara
ainda
no
primeiro
semestre,
antes
do
fim
do
julgamento
da
chapa
Dilma
Rousseff-Michel
Temer
no
TSE
(Tribunal
Superior
Eleitoral). O
julgamento
está
marcado
para
começar
na
próxima
terça-feira
(6). NOVA
FORÇA Logo
após
a
divulgação
da
gravação
da
JBS
envolvendo
o
presidente
Michel
Temer,
a
avaliação
de
parlamentares
e
de
integrantes
do
governo
era
a
de
que
as
reformas
tinham
ido
por
água
abaixo. Nos
últimos
dias,
contudo,
ganhou
força
a
ideia
de
que
a
nova
Previdência
terá
a
tramitação
retomada,
principalmente
diante
da
cobrança
de
representantes
do
mercado
financeiro. O
número
de
votos
favoráveis
computados
antes
da
crise
gerada
pela
delação
da
JBS
variava
de
acordo
com
o
interlocutor
—entre
225
e
300—,
mas
está
sempre
abaixo
dos
308,
mínimo
necessário
para
aprovar
uma
a
PEC
(Proposta
de
Emenda
à
Constituição),
caso
da
reforma. Aliados
do
presidente
no
Congresso
defendem
que
a
matéria
só
seja
levada
à
plenário
com
a
segurança
de
aprovação,
o
que,
para
o
governo,
significa
conquistar
entre
320
e
330
votos. "Neste
momento,
acho
que
ainda
não
temos
os
votos
necessários
para
aprovar
essa
matéria,
mas
acredito
que
podemos
[chegar
a
isso]
até
14
de
junho.
Caso
não
possamos
ter
segurança
dos
votos,
o
mundo
não
vai
acabar
se
a
matéria
for
votada
na
primeira
semana
de
julho,
antes
do
recesso",
disse
o
deputado
Pauderney
Avelino
(DEM-AM). ELEIÇÃO
2018 Uma
preocupação
dos
principais
apoiadores
da
reforma
é
o
calendário
eleitoral
de
2018.
A
proximidade
das
eleições
pode
dificultar
que
parlamentares
que
pretendem
se
candidatar
apoiem
um
texto
tão
impopular
quanto
a
reforma
da
Previdência. O
próprio
relator
da
proposta,
deputado
Arthur
Oliveira
Maia
(PPS-BA),
afirmou
na
semana
passada
que
a
cada
dia
é
mais
difícil
conquistar
apoio
dos
deputado. Aliados
dizem
acreditar
que
ainda
é
possível
atrair
votos
favoráveis
à
reforma
com
a
liberação
de
emendas
parlamentares,
recursos
utilizados
pelos
congressistas
para
atender
a
demandas
de
suas
bases
eleitorais. Em
relação
ao
julgamento
no
TSE,
a
aposta
de
assessores
presidenciais
é
de
que
a
análise
do
processo
seja
interrompida
por
um
pedido
de
vista
com
um
placar
ainda
indefinido.
Como
a
previsão
é
que
o
julgamento
retorne
ainda
em
junho,
a
ideia
é
colocar
a
reforma
em
votação
antes
de
ele
ser
reiniciado. Fonte: Folha de S. Paulo, de 31/5/2017
Nó
previdenciário Na
esteira
do
enfraquecimento
do
governo
Michel
Temer
(PMDB),
o
meio
político
especula
em
torno
de
objetivos
menos
ambiciosos
para
as
reformas,
em
especial
a
da
Previdência.
Por
realista
que
possa
parecer,
a
mera
abertura
do
debate
envolve
riscos
consideráveis. Pela
dispersão
de
hipóteses
lançadas
no
noticiário,
está-se
longe
de
uma
estratégia
para
fazer
avançar
a
proposta
previdenciária,
mesmo
em
versão
desidratada,
na
Câmara
dos
Deputados. Há
mesmo
quem
fale
em
limitar
o
texto
da
emenda
constitucional
à
fixação
da
idade
mínima
para
a
aposentadoria,
de
65
anos
para
homens
e
62
para
mulheres;
calcula-se
que
projetos
de
lei
e
medidas
provisórias,
de
aprovação
mais
simples,
poderiam
minorar
a
sangria
dos
cofres
do
Instituto
Nacional
do
Seguro
Social
(INSS). Momentos
assim
são
propícios
a
todo
tipo
de
lobby
de
categorias
ou
setores
interessados
em
manter
suas
regalias;
os
próprios
parlamentares,
ademais,
dispõem
de
um
pretexto
para
esquivar-se
de
votações
controversas. Será
precipitação
imprudente,
nesse
cenário
turvo,
abrir
negociações
em
torno
da
reforma. É
fato
que
o
governo
não
dispõe
dos
308
votos
necessários,
dentre
os
513
deputados,
para
aprová-la;
tampouco
os
tinha
antes
da
divulgação
da
conversa
mais
que
suspeita
entre
o
presidente
e
um
empresário
sob
investigação. Há,
no
entanto,
um
texto
aprovado
em
comissão
especial
menos
de
um
mês
atrás,
a
partir
de
entendimento
firmado
entre
os
principais
partidos
da
base
governista. Tal
concertação
implicou
concessões
de
monta,
mas
preservou
alterações
relevantes,
como
um
cálculo
mais
racional
dos
benefícios
e
a
redução
de
privilégios
do
funcionalismo
público
civil. Alterações
por
MP
ou
projeto
de
lei
são
possíveis,
mas
tornariam
a
reforma
mais
injusta
–seriam
atingidos
basicamente
os
segurados
do
setor
privado,
dado
que
as
regras
das
aposentadorias
dos
servidores
do
Estado
estão
fixadas
na
Constituição. Perdida
a
oportunidade
de
promover
já
um
ajuste
relevante
da
Previdência,
haverá
enorme
pressão
sobre
o
governo
a
ser
iniciado
em
2019.
Este
terá
de
evitar,
nesse
caso,
que
só
os
gastos
do
INSS
passem
a
consumir,
até
o
final
do
próximo
mandato
presidencial,
mais
da
metade
dos
desembolsos
não
financeiros
do
Tesouro
Nacional. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
Editorial,
de
31/5/2017 |
||
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