29 Set 17 |
Encontro de procuradores debate métodos alternativos de solução de conflitos
Durante
o
43ª
Congresso
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
DF,
realizado
nesse
mês,
em
São
Paulo,
debateu-se
a
importância
da
solução
pacífica
de
conflitos.
O
procurador
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro
Marco
Antonio
Rodrigues,
a
procuradora
licenciada
do
Banco
Central
Luciane
Moessa
de
Souza
e
o
procurador
do
Estado
de
São
Paulo
Marcelo
José
Bonizzi
participaram
do
painel
sobre
o
tema.
Luciane
Moessa
de
Souza
ressaltou
que
apenas
12%
dos
processos
judiciais
foram
solucionados
por
meio
da
conciliação.
Ela
acredita
que
os
métodos
autocompositivos
devem
ser
mais
utilizados
pelo
Poder
Público.
“É
preciso
romper
a
cultura
burocrática
e
autoritária,
por
meio
de
palestras,
treinamentos,
casos-piloto
de
sucesso
e
cálculos
do
custo-benefício
da
utilização
do
caminho
consensual
nos
processos”. Os
métodos
consensuais
de
solução
de
conflitos
são
possíveis,
também,
na
esfera
da
Fazenda
Pública.
Para
o
desembargador
Marco
Antonio
Rodrigues,
a
mudança
no
Código
de
Processo
trouxe
benefícios
para
o
Judiciário
e
garante
uma
solução
justa.
“A
implementação
de
outros
meios
de
solução
de
conflitos
tem
mudado
a
ideia
de
que
a
garantia
ao
acesso
à
justiça
é
a
garantia
ao
conflito
no
judiciário.
Ela
passou
a
ser
a
garantia
à
uma
solução
justa
ao
conflito
de
interesses,
sem
que
essa
seja
necessariamente
imposta
pelo
poder
judiciário”. O
procurador
do
Estado
de
São
Paulo,
Marcelo
José
Bonizzi,
também
defendeu
o
uso
da
arbitragem,
destacando
suas
vantagens.
“Ela
é
extremamente
célere,
com
tendência
de
término
em
até
três
meses.
Outro
ponto
positivo
é
a
possibilidade
de
contar
com
um
corpo
de
julgadores
extremamente
técnico”. De
acordo
com
o
conciliador
e
mediador
da
câmara
privada
Vamos
Conciliar,
Pedro
Samairone,
os
métodos
consensuais
devem
ser
utilizados
na
advocacia
pública,
podendo
inclusive
contribuir
para
a
formação
de
uma
almejada
mudança
de
paradigma,
contribuindo
para
a
prevenção
de
litígios.
"Há
de
se
destacar
a
desburocratização,
por
ser
um
procedimento
mais
simples.
Com
isso,
toda
a
estrutura
seria
beneficiada,
graças
a
economia
de
tempo
e
de
recursos
públicos". Fonte: Migalhas, de 29/9/2017
Servidores
pressionam
para
manter
benefícios
que
inflam
salários A
nova
investida
do
governo
para
tentar
impor
limite
aos
‘penduricalhos’
que
incrementam
salários
de
servidores
para
além
do
teto
do
funcionalismo
de
R$
33,7
mil
mensais
deflagrou
uma
nova
queda
de
braço
com
algumas
das
categorias
mais
bem
remuneradas,
como
as
de
juízes,
procuradores
e
auditores
fiscais
estaduais.
Representantes
de
associações
e
sindicatos
pressionam
para
manter
vantagens
com
o
argumento
de
que
alguns
pontos
do
projeto,
chancelado
pela
área
econômica,
são
inconstitucionais. O
relator
do
texto,
deputado
Rubens
Bueno
(PPS-PR),
já
recebeu
em
seu
gabinete
representantes
dessas
categorias,
pedindo
alterações
na
proposta
para
livrar
do
alcance
do
teto
verbas
como
auxílio-moradia
e
bônus
de
eficiência.
Ele
alerta,
no
entanto,
que
não
fará
concessões.
“Onde
houver
privilégio
e
abusos,
vamos
enfrentar”,
disse
ao
Estadão/Broadcast.
As
entidades
dizem
que
não
se
opõem
à
regulamentação
do
teto,
mas
que
é
preciso
respeitar
o
que
consideram
“aspectos
técnicos”,
como
a
diferença
entre
remuneração
e
verbas
indenizatórias.
Para
as
categorias,
pagamentos
como
auxílio-moradia
e
auxílio-creche
são
indenizações
e,
por
isso,
estão
livres
do
alcance
do
teto.
Elas
também
defendem
que
valores
recebidos
por
função
de
confiança
devem
ficar
de
fora
para
garantir
a
“atratividade”
do
cargo,
que
demanda
maiores
responsabilidades. “Eles
(a
equipe
econômica)
insistem
em
algo
que
vai
ser
inefetivo
e
vai
jogar
a
população
contra
algumas
categorias.
Vai
ser
simbólico”,
diz
o
presidente
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
da
República
(ANPR),
José
Robalinho
Cavalcanti. A
Fenafisco,
que
representa
os
auditores
fiscais
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal,
pede
que
o
pagamento
do
“bônus
de
eficiência”
fique
de
fora
do
limite.
“É
uma
parcela
atrelada
à
produtividade.
Se
colocar
o
bônus
dentro
do
teto,
não
se
consegue
mais
criar
esse
tipo
de
política”,
argumenta
o
presidente
da
entidade,
Charles
Alcantara. O
presidente
da
Associação
dos
Juízes
Federais
do
Brasil
(Ajufe),
Roberto
Veloso,
também
pede
ajustes
e
diz
que
é
ilegal
incluir
o
terço
de
férias
dentro
do
limite
remuneratório. Teto.
A
implementação
do
teto
do
funcionalismo
foi
uma
das
medidas
anunciadas
em
agosto
pelo
governo,
dentro
da
estratégia
de
tentar
conter
o
crescimento
dos
gastos
com
pessoal,
hoje
a
segunda
maior
despesa
da
União,
atrás
apenas
dos
benefícios
previdenciários.
Embora
o
limite
salarial
de
servidores
seja
a
remuneração
de
ministro
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
de
R$
33.763
mensais,
há
casos
em
que
o
valor
líquido
supera
esse
teto
por
causa
do
pagamento
de
auxílios
e
gratificações. Para
agilizar,
o
governo
optou
por
apoiar
um
projeto
de
lei
que
já
foi
aprovado
pelo
Senado.
Bueno
já
conversou
com
a
presidente
do
STF,
ministra
Cármen
Lúcia,
e
com
a
procuradora-geral
da
República,
Raquel
Dodge,
de
quem
diz
ter
recebido
apoio
para
avançar
com
o
projeto.
O
deputado
quer
apresentar
o
relatório
em
novembro. Fonte: Estado de S. Paulo, de 29/9/2017
Anape
participa
de
audiência
pública
sobre
a
regulamentação
da
Lei
Kandir O
presidente
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(Anape),
Telmo
Filho,
participou,
na
tarde
desta
quarta-feira
(27),
de
audiência
pública
no
Senado
Federal
na
Comissão
Mista
Especial
sobre
a
Lei
Kandir.
A
lei
regulamentou
a
cobrança
do
ICMS,
tendo
isentado
os
produtos
primários
e
semielaborados,
provocando
prejuízos
os
Estados,
especialmente
aqueles
com
perfil
exportador.
A
Lei
Complementar
87/1996
garantiu
aos
estados,
ainda,
repasse
de
valores
para
compensar
as
perdas
destas
isenções. Para
o
presidente
da
Anape,
esse
é
um
tema
vital
e
de
grande
interesse
para
a
Advocacia
Pública,
pois
”a
ação
movida
pelo
Pará
teve
adesão
de
14
estados
e
o
DF.
Precisamos
buscar
o
consenso,
mas
sem
que
os
estados
e
DF
fiquem
submetidos
à
União.
O
Congresso
Nacional,
que
tem
o
papel
constitucional
de
fazer
isso,
vai
legislar
e
corrigir
esse
absurdo,
essa
violação
do
pacto
federativo,
que
consiste
nessa
desoneração
sem
o
ressarcimento
justo
aos
estados”,
disse. No
ano
passado,
o
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
estabeleceu
prazo
até
novembro
para
que
o
Congresso
Nacional
regulamente
a
Lei
Kandir.
Se
até
essa
data
não
for
aprovada
uma
norma
com
esse
objetivo,
o
Tribunal
de
Contas
da
União
(TCU)
ficará
responsável
por
fazer
os
cálculos
da
compensação. Além
dos
representantes
do
Ministério
da
Fazenda;
do
Conselho
Nacional
de
Política
Fazendária;
do
Tribunal
de
Contas
da
União
e
do
Conselho
Nacional
de
Secretários
Estaduais
do
Planejamento,
também
participaram
da
audiência
os
governadores
do
Rio
Grande
do
Sul,
José
Ivo
Sartori;
do
Piauí,
Wellington
Dias;
do
Pará,
Simão
Jatene;
do
Mato
Grosso
do
Sul,
Reinaldo
Azambuja;
e
o
vice-governador
do
Mato
Grosso,
Carlos
Henrique
Fávaro.
A
Comissão
é
presidida
pelo
deputado
José
Priante
(PMDB-PA). Assista
aqui
trecho
de
vídeo
da
íntegra
da
fala
do
presidente
Telmo
na
audiência. Fonte: site da Anape, de 28/9/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
29/9/2017 |
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