25 Jul 17 |
Com adiamento, reforma da Previdência terá de ser mais dura
O
secretário
de
Previdência
do
Ministério
da
Fazenda,
Marcelo
Caetano,
alerta
que
o
adiamento
da
aprovação
da
reforma
da
Previdência
para
o
próximo
governo
exigirá
uma
“compensação”
mais
forte
do
próximo
presidente
da
República
para
equilibrar
as
contas
públicas. “A
reforma
lá
na
frente
vai
ter
de
ser
mais
forte
do
que
a
atual.
Como
a
situação
lá
na
frente
estará
mais
crítica,
vai
ter
de
compensar
fazendo
uma
reforma
mais
forte”,
afirma. Segundo
ele,
a
aprovação
da
reforma
neste
ano
é
maior
do
que
os
R$
18,6
bilhões
de
economia
para
2018
e
2019
por
causa
do
sinal
que
a
aprovação
dá
em
direção
a
contas
públicas
mais
equilibradas.
Consequentemente,
aponta
para
dívida
pública
e
juros
mais
baixos. O
Tribunal
de
Contas
da
União
(TCU)
concluiu
recentemente
uma
auditoria
nas
contas
da
Previdência
e
constatou
que
a
tendência
de
crescimento
das
despesas
com
aposentadorias
e
pensões
é
preocupante.
O
diagnóstico
do
TCU
mostra
que
“a
Previdência
é
um
caos
de
muitas
gestões”,
disse
o
ministro
do
TCU
José
Mucio
Monteiro,
que
foi
relator
do
processo. "Não
sei
quem
mais
vai
ter
o
talento
de
adiar
esse
problema,
porque
esse
problema
está
na
nossa
porta.
Assim
como
as
outras
reformas.
Temos
protelado
a
resolução
de
algumas
questões
que
são
imunes
a
quem
está
no
governo.
São
problemas
que
serão
da
sociedade
brasileira,
seja
de
que
partido
for
(o
governo)”,
afirmou
Monteiro. Pressa.
O
secretário
de
Previdência
defende
a
votação
do
texto
aprovado
na
comissão
especial
ainda
este
ano
para
estancar
o
crescimento
acelerado
dos
gastos
previdenciários.
Em
2018,
a
previsão
é
de
que
o
rombo
no
INSS
alcance
R$
202,2
bilhões. O
presidente
da
Câmara,
Rodrigo
Maia
(DEM-RJ),
disse
que
vai
pôr
a
reforma
para
votar
em
agosto.
Mas
parlamentares
admitem
nos
bastidores
que,
se
a
Procuradoria-Geral
da
República
(PGR)
apresentar
outras
denúncias
contra
o
presidente
Michel
Temer
no
mesmo
mês,
não
haverá
chances
de
o
texto
ser
aprovado
ainda
em
2017.
Temer
também
é
investigado
por
organização
criminosa
e
obstrução
à
Justiça,
além
de
corrupção
passiva
(crime
pelo
qual
já
foi
denunciado).
Fonte: Estado de S. Paulo, de 25/7/2017
PGE
credencia
advogados
para
atuação
em
procedimentos
disciplinares A
Procuradoria
Geral
do
Estado
(PGE)
está
credenciando
advogados
para
atuação
em
sindicâncias
e
processos
administrativos
disciplinares
em
que
o
acusado
não
dispõe
de
recurso
para
custear
sua
defesa
ou
se
recusa
a
constituir
advogado.
Encontram-se
abertos
dois
procedimentos
distintos
de
credenciamento.
O
primeiro
deles,
realizado
através
do
Edital
de
Credenciamento
n°
02/2017,
tem
dois
objetivos:
1)
credenciar
advogados
para
atuação
em
procedimentos
disciplinares
que
tramitam
na
Procuradoria
de
Procedimentos
Disciplinares
(PPD)
ou
na
Corregedoria
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
ambas
situadas
na
Capital.
A
atuação
abrange
acompanhamento
de
interrogatórios,
elaboração
de
defesa
prévia,
acompanhamento
da
instrução
e
elaboração
de
alegações
finais,
consoante
o
rito
previsto
na
Lei
Estadual
n°
10.261,
de
28
de
outubro
de
1.968;
2)
credenciar
advogados
para
atuação
nas
Procuradorias
Regionais,
quando
do
cumprimento
de
cartas
precatórias
para
elas
expedidas.
A
atuação,
neste
caso,
abrange
apenas
o
acompanhamento
do
ato
deprecado.
Já
o
Edital
de
Credenciamento
n°
03/2017
objetiva
credenciara
advogados
para
realização
de
plantões
na
sede
da
Procuradoria
de
Procedimentos
Disciplinares
(PPD),
com
a
finalidade
de
prover
a
defesa
de
acusados
que
compareçam
desacompanhados
de
advogados.
O
interessado
poderá
inscrever-se
nos
dois
credenciamentos,
juntando
a
documentação
exigida.
Em
ambos
os
casos,
o
prazo
de
inscrição
expira
em
08/08/2017.
Clique
aqui
para
o
edital
de
credenciamento
(geral)
Clique
aqui
para
o
edital
de
credenciamento
(plantões)
Fonte: site da PGE-SP, de 24/7/2017
MP-SP
adota
novo
plano
de
carreira
para
servidores
e
abre
546
vagas
de
analista Com
duas
leis
publicadas
neste
sábado
(22/7),
o
Ministério
Público
de
São
Paulo
mudará
o
plano
de
cargos
e
carreiras
dos
seus
servidores
a
partir
de
1º
de
agosto
e
vai
contratar,
até
2018,
546
assistentes
jurídicos
(novo
nome
para
analistas
de
Promotoria),
direcionados
a
profissionais
de
ensino
superior. A
mudança
no
plano
de
carreira
foi
proposta
em
2015,
na
gestão
do
então
procurador-geral
de
Justiça
Márcio
Elias
Rosa
(hoje
secretário
estadual
da
Justiça),
e
sancionada
na
sexta-feira
pelo
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB).
A
Lei
Complementar
1.302/2017
muda
critérios
de
progressão,
promoção
e
remoção
de
servidores;
renomeia
cargos
e
cria
alguns
adicionais,
como
a
Gratificação
de
Qualificação
e
a
Gratificação
pelo
Exercício
da
Função
em
Unidade
de
Difícil
Lotação. No
primeiro
caso,
servidores
ganharão
mais
quando
comprovarem
formação
maior
do
que
a
exigida
para
o
cargo.
Quando
só
for
necessário
o
ensino
médio,
por
exemplo,
o
profissional
que
tiver
graduação
em
ensino
superior
terá
aumento
de
4,5%
na
remuneração.
Já
um
título
de
doutorado
permitirá
acréscimo
de
12,5%
no
valor
recebido. O
texto
define
ainda
que,
em
unidades
do
MP-SP
com
dificuldade
de
preencher
vagas,
servidores
receberão
15%
a
mais
enquanto
estiverem
no
local.
A
lista
de
unidades
será
definida
periodicamente
pela
Procuradoria-Geral
de
Justiça. Novas
nomeações A
Lei
16.501/2017
define
que
serão
abertas
273
vagas
de
analistas
jurídicos
já
neste
ano,
enquanto
a
outra
metade
ficará
para
2018.
Isso
não
significa
concurso
público
imediato:
a
instituição
divulgou
que,
como
ainda
tem
um
processo
seletivo
com
validade
até
dezembro
de
2017,
chamará
por
enquanto
remanescentes
da
lista. De
acordo
com
a
norma,
as
despesas
dependem
de
dotações
orçamentárias
do
atual
orçamento.
Não
foram
divulgadas
estimativas
sobre
o
custo
das
mudanças,
mas
o
procurador-geral
de
Justiça,
Gianpaolo
Smanio,
declarou
que
“cada
centavo
desse
investimento
voltará
em
benefícios
para
a
sociedade”.
Ainda
segundo
o
MP-SP,
a
ideia
é
tornar
mais
atrativas
as
vagas
da
instituição. O
presidente
da
Associação
dos
Assistentes
Jurídicos
do
Ministério
Público
de
São
Paulo,
Vinicius
Mendes,
definiu
as
sanções
como
fundamentais
para
a
valorização
dos
servidores
da
área.
Fonte: Assessoria de Imprensa do MP-SP, de 24/7/2017
AGU
desiste
de
990
recursos
envolvendo
o
INSS
em
que
não
via
chance
de
êxito A
Advocacia-Geral
da
União
desistiu
de
990
recursos
em
processos
que
discutiam
o
fornecimento
de
benefícios
previdenciários
no
interior
da
Bahia.
As
desistências
ocorreram
nos
últimos
30
dias,
durante
participação
em
mutirão
feito
na
Turma
Recursal
da
Justiça
Federal
no
estado. As
renúncias
foram
efetivadas
apenas
em
casos
em
que
já
havia
jurisprudência
desfavorável
ao
Instituto
Nacional
do
Seguro
Social
(INSS)
consolidada,
ou
seja,
em
que
não
havia
chance
de
êxito. Os
processos
envolviam
pedidos
de
concessão
judicial
de
benefícios
por
incapacidade
(auxílio-doença
e
aposentadoria
por
invalidez),
benefício
assistencial
e
segurados
especiais.
Com
as
desistências,
levadas
adiante
com
o
respaldo
de
portarias
488/16
da
AGU
e
258/16
da
Procuradoria-Geral
Federal,
o
INSS
economizou
R$
2
milhões
em
honorários
que
teriam
de
ser
pagos
em
condenações
futuras
que
determinariam
a
realização
dos
pagamentos
pleiteados. O
mutirão
contou
com
a
participação
da
Equipe
de
Trabalho
Remoto/Benefícios
por
Incapacidade
e
da
Procuradoria
Federal
na
Bahia.
Ambas
são
unidades
da
PGF,
órgão
da
AGU.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
da
AGU.
Fonte: Conjur, de 24/7/2017
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Pauta
da
1ª
Sessão
Extraordinária
-
Biênio
2017/2018 Data
da
Realização:
26-07-2017 Horário:
10
horas Interessado:
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado. Assunto:
Discussão
sobre
proposta
de
orçamento
anual. Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
25/7/2017 |
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