24 Mai 17 |
Equipe econômica tenta desvincular reforma da Previdência da crise
Em
reação
às
incertezas
políticas
provocadas
pelas
denúncias
contra
o
presidente
Michel
Temer,
a
equipe
econômica
traçou
uma
ofensiva
para
tirar
o
‘carimbo’
da
crise
da
reforma
da
Previdência
e
das
demais
medidas
econômicas.
A
avaliação
é
que
há
ainda
uma
base
política
relevante
para
dar
continuidade
à
agenda,
mesmo
que
isso
signifique
atrasar
um
pouco
mais
a
votação,
como
já
indicou
o
ministro
da
Fazenda,
Henrique
Meirelles. A
estratégia
é
manter
as
negociações
para
a
aprovação
das
reformas
da
Previdência
e
trabalhista,
mesmo
sem
uma
definição
de
qual
será
o
destino
de
Temer.
O
secretário
de
Previdência
do
Ministério
da
Fazenda,
Marcelo
Caetano,
por
exemplo,
disse
que
a
reforma
previdenciária
vai
além
das
questões
de
governo. A
equipe
econômica
também
está
correndo
para
mandar
ao
Congresso
projetos
nas
áreas
de
energia
e
de
petróleo
e
gás,
que
devem
ficar
prontos
num
prazo
entre
40
e
60
dias. Há
uma
percepção
que,
se
Michel
Temer
deixar
o
cargo,
o
próximo
presidente
terá
o
apoio
da
mesma
base
política
atual
e
já
terá
prontas
as
medidas
para
serem
encaminhadas.
“Trabalhamos
com
o
cenário
de
que
Temer
é
o
presidente
da
República
e
ele
continuará.
Mas
temos
de
ir
à
luta
independentemente
do
cenário
político,
para
dar
continuidade
à
agenda
econômica”,
disse
um
integrante
da
equipe
econômica. O
que
mais
preocupa
é
a
reforma
da
Previdência.
O
governo
tentará
votar
a
proposta
na
Câmara
em
junho.
Um
alerta
importante
foi
dado
na
segunda-feira,
22,
pela
agência
de
classificação
de
risco
Standard
&
Poor’s,
que
colocou
a
nota
do
Brasil
em
observação
e
condicionou
um
não
rebaixamento
ao
prosseguimento
das
reformas. Recomposição.
Outro
ponto
que
vem
sendo
dito
aos
investidores
é
que
a
nova
rodada
de
leilões
do
Programa
de
Parcerias
de
Investimentos
(PPI)
está
marcado
para
setembro.
Assim,
ainda
há
tempo
de
recompor
a
base
política
de
tal
forma
que
não
atrapalhe
a
agenda
de
privatização. O
cronograma
de
votação
da
reforma
trabalhista
foi
mantido
e
a
votação
está
marcada
para
a
próxima
semana.
Essa
movimentação
foi
considerada
um
avanço.
O
governo,
no
entanto,
não
conseguiu
avançar
na
votação
da
MP
do
novo
Refis
e
do
projeto
de
convalidação
dos
incentivos
fiscais
que
visa
a
acabar
com
a
guerra
fiscal
entre
os
Estados.
A
votação
dessas
medidas
é
considerada
um
teste
importante. “Teremos
de
avaliar
como
será
a
votação
de
medidas
importantes,
em
especial,
medidas
provisórias,
nesta
semana
e
na
próxima.
Só
depois
disso,
teremos
uma
ideia
da
fidelidade
da
base
política
do
governo”,
disse
fonte
da
área
econômica. Fonte: Estado de S. Paulo, de 24/5/2017
Presidente
do
TJSP
apresenta
projeto
de
lei
complementar
no
Colégio
de
Líderes O
presidente
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
desembargador
Paulo
Dimas
de
Bellis
Mascaretti,
foi
recebido
hoje
(23)
pelo
Colégio
de
Líderes
da
Assembleia
Legislativa.
O
objetivo
da
reunião
foi
abordar
dois
projetos
de
lei
importantes
para
a
estrutura
do
Judiciário
paulista
e
consequente
aprimoramento
da
prestação
jurisdicional. Um
deles
foi
apresentado
hoje
e
trata
da
criação
de
30
cargos
de
juiz
substituto
em
Segundo
Grau,
90
cargos
de
assistentes
jurídicos
e
90
cargos
de
escrevente
técnico
judiciário.
A
iniciativa
visa
melhor
estruturar
o
Tribunal
paulista
e
sua
aprovação
atenderia
às
necessidades
imediatas
das
três
seções
–
Direito
Público,
Direito
Privado
e
Direito
Criminal.
Veja
o
parecer
técnico. Já
o
Projeto
de
Lei
Complementar
nº
44/16,
em
trâmite
na
Assembleia,
trata
da
criação
de
22
varas
e
cartórios
para
atender
18
comarcas
que
estão
em
situação
crítica
de
serviço.
Paulo
Dimas
explicou
que
são
situações
emergenciais,
cuja
instalação
das
varas
é
primordial
para
um
atendimento
adequado
à
população. O
presidente,
que
estava
acompanhado
do
juiz
assessor
chefe
do
Gabinete
Civil
da
Presidência,
Fernando
Figueiredo
Bartoletti,
também
aproveitou
a
oportunidade
para
agradecer
a
aprovação
de
outros
dois
projetos:
para
a
criação
de
cargos
de
juízes
substitutos
e
de
cargos
de
assistentes
judiciários.
O
presidente
da
Assembleia,
deputado
estadual
Cauê
Macris,
também
agradeceu
a
visita
do
desembargador
e
destacou
a
ótima
relação
entre
os
poderes
Legislativo,
Judiciário
e
Executivo. Fonte: site do TJ SP, de 23/5/2017
Anape
e
Sinprofaz
discutem
estratégias
para
a
defesa
das
prerrogativas
dos
advogados
públicos O
presidente
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(Anape),
Marcello
Terto,
participou
de
reunião
no
Sindicato
Nacional
dos
Procuradores
da
Fazenda
Nacional
(Sinprofaz)
para
tratar
da
defesa
de
prerrogativas
dos
advogados
públicos.
O
encontro
aconteceu
na
sede
do
sindicato,
na
3ª
feira
(16/5). Marcello
Terto,
o
secretário-geral,
Bruno
Hazan,
e
o
diretor
administrativo
e
financeiro
da
Anape,
Helder
Araújo,
discutiram
a
necessidade
de
defesa
das
prerrogativas
já
conquistadas
pelos
procuradores.
Além
disso,
as
propostas
de
atuação
das
entidades
representativas
da
carreira,
tanto
a
nível
estadual
quanto
federal,
também
foram
pautadas
com
o
objetivo
de
direcionar
o
desempenho
conjunto
dessas
associações. “A
união
das
carreiras
da
advocacia
pública,
em
todos
os
seus
níveis,
é
salutar
para
o
trabalho
em
defesa
das
nossas
prerrogativas.
Temos
elementos
comuns
que
hoje
são
pautas
convergentes,
sobretudo
no
âmbito
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil.
O
alinhamento
estratégico
com
o
Sinprofaz
e
demais
entidades
associativas
fortalece
a
blindagem
de
aspectos
fundamentais
da
atuação
de
cada
advogado
público,
a
exemplo
de
suas
identidades
como
advogados,
sua
independência
técnica,
imunidade
profissional
e
mesmo
honorários”,
afirmou
Marcello
Terto. Também
estiveram
presentes
o
diretor-jurídico
do
Sinprofaz,
Roberto
Rodrigues,
e
o
advogado
do
sindicato,
Hugo
Plutarco. Fonte: site da ANAPE, de 23/5/2017
SUS
não
é
obrigado
a
fornecer
remédio
específico
se
oferece
outro
eficaz O
Sistema
Único
de
Saúde
(SUS)
não
pode
ser
obrigado
a
fornecer
tratamento
específico
se
já
oferece
outros
eficazes.
A
decisão
é
da
Justiça
Federal
de
Lavras
(MG),
que
negou
pedido
de
uma
mulher
que
pedia
que
a
União
fosse
obrigada
a
fornecer
o
medicamento
tramadol,
para
o
tratamento
de
esclerose
múltipla. A
Advocacia-Geral
da
União
alegou
que
o
remédio
solicitado
não
é
a
única
opção
para
o
tratamento.
Segundo
os
advogados,
o
SUS
disponibiliza
vários
medicamentos
que
podem
ser
usados
para
a
doença,
inclusive
alguns
ainda
não
experimentados
pela
autora
da
ação,
como
morfina,
metadona,
clomipramina,
nortriptilina
e
gabapentina. Após
as
informações
serem
confirmadas
por
perícia
médica,
a
Vara
Única
da
Subseção
Judiciária
de
Lavras
(MG)
acolheu
os
argumentos
da
AGU
e
negou
os
pedidos
da
paciente. “Diante
das
conclusões
da
perícia
médica
no
sentido
de
que
a
medicação
pleiteada
pode
ser
substituída
por
alternativas
terapêuticas
adequadas
ao
quadro
clínico
apresentado
pela
demandante
e
com
eficácia
comprovada,
infere-se
que
a
pretensão
externada
na
inicial
não
merece
provimento,
uma
vez
ausentes
os
requisitos
necessários
ao
reconhecimento
e
salvaguarda
do
direito
ora
pleiteado”,
diz
a
sentença.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
da
AGU. Fonte: Conjur, de 23/5/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos A
Procuradora
do
Estado
Chefe
do
Centro
de
Estudos
-
Escola
Superior
da
PGE
comunica
que
fica
prorrogado
o
prazo
de
inscrições
até
o
dia
09
de
junho
de
2017,
para
o
preenchimento
de
61
vagas
remanescentes,
custeadas
pelo
Centro
de
Estudos,
para
participação
no
XLIII
Congresso
Nacional
de
Procuradores
do
Estado
e
do
Distrito
Federal,
promovido
pela
Associação
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
-
APESP,
a
ser
realizado
no
Hotel
Tivoli
Mofarrej,
localizado
na
Alameda
Santos,
1437,
Cerqueira
Cesar,
São
Paulo,
SP,
no
período
de
11
a
14
de
setembro
de
2017,
com
a
seguinte
programação
(nos
termos
informados
pela
Comissão
Organizadora
do
Congresso) Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
24/5/2017 |
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