21 Dez 17 |
Governo
Alckmin
se
diz
vítima
e
vai
processar
empreiteiras
por
cartel
O
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
irá
processar
as
empreiteiras
que
revelaram
um
cartel
para
dividir
as
obras
no
Estado
de
São
Paulo,
pedindo
o
ressarcimento
integral
aos
cofres
públicos
de
supostos
prejuízos
financeiros
provocados
por
essas
empresas. Não
há
prazo
para
essa
ação
e
o
valor
da
indenização
ainda
será
avaliada
pelo
governo,
informou
o
procurador-geral
do
Estado,
Elival
da
Silva
Ramos,
em
entrevista
a
jornalistas
na
manhã
desta
quarta-feira
(20). A
linha
de
defesa
do
governo
–que
argumenta
ter
sido
uma
vítima
do
esquema
de
cartéis–
foi
antecipada
pela
coluna
"Painel",
da
Folha,
nesta
quarta.
A
estratégia
é
a
mesma
utilizada
no
caso
do
cartel
de
trens
da
Siemens
e
da
Alstom,
em
que,
segundo
Ramos,
houve
devolução
de
R$
60
milhões
ao
Estado. "Esse
ressarcimento
não
é
uma
coisa
óbvia
e
nem
está
apurado
previamente.
Mas,
fixado
o
critério
e
obtido
o
valor
exato,
o
Estado
entra
com
as
ações",
afirmou
Ramos. Segundo
o
procurador-geral,
há
apurações
no
Ministério
Público
sobre
os
danos
ao
erário,
e
no
Cade
(Conselho
Administrativo
de
Defesa
Econômica).
Além
disso,
a
Corregedoria
apura
responsabilidades
disciplinares. Ele
também
afirmou
que
há
propostas
de
acordo
sendo
trabalhadas
pela
Odebrecht
e
pela
Camargo
Corrêa
com
a
procuradoria
do
patrimônio
público.
O
governo,
segundo
o
procurador-geral,
ainda
não
foi
informado
oficialmente
dessas
negociações,
mas
diz
que
há
interesse
em
fechar
um
acordo
porque
a
indenização
será
mais
rápida. "Estão
chegando
notícias
de
que
a
empresas
estariam
dispostas
a
pagar
R$
30
milhões,
R$
50
milhões.
Mas
não
sabemos
se
é
muito
ou
se
é
pouco
ou
se
eles
vão
confirmar
essa
proposta",
afirmou
o
procurador-geral.
O
valor,
segundo
ele,
no
entanto,
não
pode
ser
"um
cala-boca"
e,
posteriormente,
o
Estado
descobrir
que
o
prejuízo
foi
maior. Segurando
as
páginas
encadernadas
do
relatório
preliminar
do
Cade,
o
defensor
do
Estado
reforçou
em
diversos
momentos
de
seu
pronunciamento
o
discurso
de
que
o
Estado
foi
vítima
de
um
conluio
entre
as
empreiteiras. "Toda
vez
que
há
um
cartel,
há
uma
vítima",
disse.
"Quem
contratou
é
que
são
lesados"
e
"temos
certeza
de
que
nós
fomos
vítimas
de
um
cartel". AGENTES
PÚBLICOS Em
seu
acordo
com
o
Cade,
as
empresas
falaram
da
colaboração
de
agentes
públicos,
que
teriam
atuado
para
alterar
regras
de
editais
de
obras
públicas,
direcionar
licitações,
acertar
preços
e
impedir
a
entrada
de
estrangeiros
que
não
participassem
do
suposto
cartel. Questionado
sobre
o
tema,
o
defensor
do
Estado
afirmou
que
ninguém
será
condenado
se
não
houver
provas
e,
no
caso
de
punições
disciplinares,
dependerá
do
vínculo
do
agente
com
o
Estado. As
empresas
mencionaram
ao
menos
um
nome:
Paulo
Vieira
de
Souza,
o
"Paulo
Preto",
que
teria
organizado
consórcios
e
direcionado
licitações. Falando
dos
procedimentos
disciplinares,
Ramos
disse
que
"Paulo
Preto
nunca
foi
funcionário
[efetivo]
da
Dersa",
mas
ex-diretor
de
engenharia
da
empresa,
que
se
desligou
da
companhia.
"Não
significa
que
não
se
possa
acioná-lo." Para
o
procurador-geral,
"o
Estado
não
se
confunde
com
seus
agentes,
pessoas
físicas"
e
seria
impossível
saber
o
que
cinco
empresas
negociavam
"intramuros". Segundo
os
empresários,
o
esquema
teria
funcionado
no
Estado
entre
2004
e
2015.
Não
existiria
uma
falha
nos
mecanismos
de
fiscalização
de
contratos
do
Estado? Ramos
falou
no
aprimoramento
dos
mecanismos
de
controle
e
defendeu
a
internacionalização
das
licitações,
com
a
participação
de
grandes
empresas
estrangeiras
diante
do
que
caracterizou
como
um
"setor
intensamente
cartelizado"
no
país. Em
nota,
a
Odebrecht
afirmou
que
"está
colaborando
com
a
Justiça
no
Brasil
e
nos
países
em
que
atua". A
empreiteira
diz
que
"já
reconheceu
os
seus
erros,
pediu
desculpas
públicas,
assinou
um
acordo
de
leniência
com
as
autoridades
do
Brasil,
Estados
Unidos,
Suíça,
República
Dominicana,
Equador
e
Panamá,
e
está
comprometida
a
combater
e
não
tolerar
a
corrupção
em
quaisquer
de
suas
formas,
assim
como
qualquer
conduta
que
possa
violar
a
livre
concorrência."
Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
21/12/2017
Atuação
da
PGE-SP
é
destaque
em
reportagem
do
Jornal
da
Globo Na
reportagem
"Odebrecht
fecha
acordo
de
leniência
com
o
Cade",
veiculada
na
noite
de
19/12,
o
Procurador
Geral
Adjunto,
José
Renato
Ferreira
Pires,
fala
sobre
as
providências
que
a
PGE
adotará
diante
da
revelação
da
ocorrência
de
cartel
das
empreiteiras
de
obras
para
fraudar
licitações
em
SP.
Confira
o
vídeo
aqui
. Fonte:
Portal
G1,
Jornal
da
Globo,
de
20/12/2017
Associação
de
juízes
celebra
manutenção
de
salários
acima
do
teto O
presidente
da
Ajufe,
Roberto
Veloso,
enviou
mensagem
de
fim
de
ano
aos
juízes
federais
do
País
comemorando
o
fato
de,
em
2017,
não
ter
sido
votado
no
Congresso
o
projeto
que
acaba
com
os
supersalários
e
pela
manutenção
do
auxílio-moradia,
que
custa
mais
de
R$
1
bilhão
ao
erário.
A
concessão
do
benefício
é
questionada
no
Supremo.
Na
mensagem,
Veloso
também
celebra
o
adiamento
da
discussão
da
reforma
da
Previdência,
que
“traria
grandes
prejuízos
aos
juízes
federais”,
segundo
ele,
e
convida
os
associados
a
se
manifestarem
contra
a
proposta
em
2018. Discurso.
“Apesar
de
toda
campanha
para
nos
atingir
financeiramente,
não
perdemos
nada.
O
projeto
do
extrateto,
que
estava
em
vias
de
aprovação,
não
foi
votado
este
ano”,
escreveu
na
mensagem
o
presidente
da
Associação
dos
Juízes
Federais
(Ajufe).
Ele
enxerga
nas
iniciativas
para
reduzir
os
supersalários
uma
retaliação
ao
combate
à
corrupção. Tem
mais.
Em
outra
mensagem
aos
juízes,
o
presidente
da
Ajufe
confessa
que
busca
“interlocutores”
para
pressionar
o
Supremo
a
manter
o
auxílio-moradia
e
apoiar
outro
benefício.
O
ministro
Ricardo
Lewandowski
é
associado
à
entidade. Plano
B.
Caso
o
Supremo
acabe
com
a
verba
de
R$
4,3
mil
mensais,
a
Ajufe
defende
como
alternativa
a
aprovação
de
adicional
a
título
de
valorização
por
tempo
na
magistratura
e
no
MP. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
Coluna
do
Estadão,
de
21/12/2017
Órgãos
de
direito
público
registram
aumento
de
produtividade Os
três
colegiados
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ)
especializados
em
direito
público
–
Primeira
Turma,
Segunda
Turma
e
Primeira
Seção
–
encerraram
o
ano
de
2017
com
aumento
na
produtividade
de
julgamentos.
Os
dados
foram
apresentados
na
última
sessão
do
ano
de
cada
órgão. Primeira
Seção A
Primeira
Seção
recebeu
4.602
novos
processos.
Contudo,
como
baixou
5.063
no
mesmo
período,
o
colegiado
teve
uma
redução
no
estoque
processual,
assim
como
os
demais
colegiados
do
STJ.
O
presidente
da
Seção,
ministro
Mauro
Campbell
Marques,
destacou
que
esse
é
o
dado
mais
importante
para
demonstrar
o
ganho
em
produtividade
do
colegiado
em
2017. Campbell
citou
que
10.560
processos
foram
julgados
no
período,
sendo
9.338
em
decisões
monocráticas
e
outros
1.222
pelo
colegiado. Primeira
Turma A
ministra
Regina
Helena
Costa,
presidente
da
Primeira
Turma
desde
maio
deste
ano,
divulgou
números
que
refletem
a
produtividade
do
órgão
especializado
em
direito
público. “A
turma
produziu
imenso
número
de
julgados.
Foram
distribuídos
38.928
feitos,
tendo
sido
julgados
em
sessão
17.864
e
de
forma
monocrática
68.327,
ou
seja,
são
86.191
julgados
em
colegiado
e
monocraticamente,
números
bastante
relevantes
e
que
mostram
uma
produtividade
altíssima”,
afirmou
a
ministra. Em
2017,
a
turma
baixou
73.669
processos,
número
89%
maior
que
o
volume
de
feitos
distribuídos
no
período,
refletindo
a
redução
no
estoque. Além
da
presidente
Regina
Helena
Costa,
integram
a
Primeira
Turma
os
ministros
Napoleão
Nunes
Maia
Filho,
Benedito
Gonçalves,
Sérgio
Kukina
e
Gurgel
de
Faria. Segunda
Turma Em
2017,
a
Segunda
Turma
julgou
82.797
processos.
Desse
total,
62.488
foram
decididos
monocraticamente
e
20.309,
julgados
pelo
colegiado.
Em
relação
a
2016,
houve
um
incremento
de
416
processos
julgados. Segundo
o
presidente
do
colegiado,
ministro
Francisco
Falcão,
o
resultado
mostra
que
o
órgão
reduziu
em
17
mil
o
estoque
de
feitos
a
serem
apreciados,
pois
foram
distribuídos
para
a
turma
38.616
e,
ao
longo
do
ano,
foram
baixados
55.449. Além
do
ministro
Francisco
Falcão,
a
turma
é
composta
pelos
ministros
Herman
Benjamin,
Og
Fernandes,
Mauro
Campbell
Marques
e
Assusete
Magalhães. Fonte:
site
do
STJ,
de
20/12/2017
Deliberação
Coape-1,
de
7-12-2017 Dispõe
sobre
o
Regimento
Interno
do
Conselho
da
Advocacia
da
Administração
Pública
Estadual Clique
aqui
para
o
anexo Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
21/12/2017 |
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