20 Dez 17 |
PGE
viabiliza
início
de
obras
de
combate
a
enchentes
na
Z.
Leste
da
Capital
A
Procuradoria
Geral
do
Estado
(PGE)
viabilizou
o
imediato
início
da
construção
do
Polder
Itaim,
importante
obra
pública
que
será
realizada
pelo
Departamento
de
Águas
e
Energia
Elétrica
(DAEE)
destinada
a
conter
as
frequentes
inundações
do
Itaim
paulista,
bairro
localizado
à
margem
do
Rio
Tietê,
zona
leste
da
Capital,
em
benefício
de
cerca
de
10
mil
famílias
que
residem
nas
imediações.
A
Procuradoria
do
Contencioso
Ambiental
e
Imobiliário
(PCAI)
obteve
efeito
suspensivo
em
dois
agravos
de
instrumento
interpostos
contra
decisões
que
impediam
o
cumprimento
de
ordens
de
imissão
na
posse
de
imóveis
situados
na
região
e
que
são
objeto
de
ações
de
desapropriação. A
pedido
da
Defensoria
Pública
Estadual
(DPE),
interveniente
nas
ações
de
desapropriação
movidas
pelo
DAEE,
as
imissões
na
posse
previstas
para
ocorrer
em
05/12/2017
foram
suspensas
na
véspera
da
data
agendada
para
a
diligência.
A
PCAI,
por
sua
1ª
Subprocuradoria
(Contencioso
Ambiental),
obteve
o
efeito
suspensivo
nos
agravos
de
instrumento
nºs
2238002-31.2017.8.26.0000
e
2237085-12.2017.8.26.0000,
o
que
permitiu
que
as
imissões
na
posse
fossem
cumpridas
regularmente
e
permitindo
que
a
autarquia
estadual
desse
início
imediato
às
obras
de
construção
do
Polder
Itaim. Antes
da
intervenção
nas
ações
de
desapropriação,
a
Defensoria
Pública
já
havia
buscado
suspender
as
imissões
na
posse
por
meio
de
Ação
Civil
Pública
(1007606-10.2017.8.26.0053),
a
qual
foi
extinta
após
a
apresentação
de
contestação. O
projeto
é
fruto
de
convênio
firmado
entre
o
DAEE,
DERSA
e
o
Município
de
São
Paulo.
As
famílias
retiradas
do
local
onde
se
instalará
a
obra,
previamente
cadastradas
pela
Secretaria
Municipal
de
Habitação,
receberão
atendimento
habitacional
provisório
(auxílio
aluguel)
até
que
as
unidades
habitacionais
a
elas
já
destinadas
sejam
entregues. A
obra,
orçada
em
R$
62
milhões,
tem
previsão
de
duração
de
18
meses. Referidas
ações
são
acompanhadas
pelo
Procurador
do
Estado
Chefe
da
1ª
Subprocuradoria
da
Procuradoria
do
Contencioso
Ambiental
e
Imobiliário
(PCAI),
Caio
Cesar
Guzzardi
da
Silva,
que
acompanhou
in
loco
a
operação
policial
que
deu
cumprimento
às
ordens
de
imissão
na
posse
no
último
dia
05/12. Agravos
nºs
2237085-12.2017.8.26.0000
e
2238002-31.2017.8.26.0000 Fonte:
site
da
PGE-SP,
de
19/12/2017
O
ataque
é
a
defesa
Com
a
ressurreição
de
escândalos
sobre
cartel
em
SP,
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
vai
reativar
a
receita
que
o
poupou
de
maiores
desgastes
em
2013,
quando
a
alemã
Siemens
denunciou
acerto
em
concorrências
do
Metrô
e
da
CPTM.
Ele
vai
determinar
à
Procuradoria-Geral
do
Estado
que
abra
processo
para
pedir
o
ressarcimento
do
dano
causado
pelas
empreiteiras
que
assumiram
participação
no
esquema
e
cobrar
que
apuração
do
próprio
governo
identifique
agentes
que
facilitaram
a
fraude. Vacina
A
investigação
sobre
a
participação
de
agentes
públicos
ficará
com
a
Corregedoria.
Ao
assumir
a
dianteira
do
caso,
se
alinhar
aos
acusadores
e
apontar
o
Estado
como
vítima,
Alckmin
espera
produzir
anticorpos
contra
a
oposição
e
blindar
sua
pré-campanha
presidencial. Vertical
Toda
a
cúpula
do
PSDB
paulista
vai
endossar
o
discurso
do
governador.
Nesta
terça
(19),
dirigentes
da
sigla
dispararam
mensagens
a
grupos
de
filiados:
“O
Estado
de
SP
foi
vítima
deste
crime”. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
seção
Painel,
20/12/2017
Fux
libera
liminares
de
auxílio-moradia
a
juízes
para
o
Plenário O
ministro
Luiz
Fux,
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
liberou
nesta
terça-feira
(19)
para
votação
no
plenário
as
decisões
liminares
que
proferiu
em
2014
estendendo
o
auxílio-moradia
a
todos
os
juízes
do
País.
Caberá
aos
ministros
da
Corte
referendarem
ou
não
a
decisão. As
ações
que
pediam
esta
extensão
foram
ajuizados
no
Supremo
pela
Associação
dos
Magistrados
do
Brasil
(AMB)
e
pela
Associação
Nacional
dos
Magistrados
da
Justiça
do
Trabalho
(Anamatra). Na
ocasião,
em
2014,
Fux
afirmou
que
o
auxílio
é
direito
de
todos
os
magistrados,
pois
se
trata
de
verba
de
caráter
indenizatório
–
compatível
com
o
regime
do
subsídio
–,
previsto
pela
Lei
Orgânica
da
Magistratura
(Loman). Polêmica.
A
decisão
tomada
há
três
anos
pelo
ministro
vinha
sendo
lembrada
em
função
da
recente
divulgação
dos
salários
do
Judiciário
brasileiro.
Presidente
do
STF
e
do
Conselho
Nacional
da
Justiça
(CNJ),
a
ministra
Cármen
Lúcia,
por
meio
de
portaria,
decretou
em
agosto
que
os
tribunais
deveriam
divulgar
os
valores
pagos
aos
magistrados. Reportagem
especial
do
Estado
revelou
que
26
Tribunais
de
Justiça
gastaram
cerca
de
R$
890
milhões
com
a
concessão
de
“penduricalhos”,
como
auxílio-moradia,
auxílio-alimentação
e
auxílio-saúde. Para
analisar
esses
dados
e
apurar
possíveis
irregularidades,
Cármen
decidiu
criar
uma
comissão.
O
grupo
responderá
diretamente
à
ministra
sobre
as
remunerações
dos
magistrados
e
deverá
ser
formalizado
no
início
do
próximo
ano. Fonte:
Blog
do
Fausto
Macedo,
de
20/12/2017
Os
salários
dos
juízes Surpreendida
com
a
revelação
de
que
um
desembargador
do
Tribunal
de
Justiça
de
Mato
Grosso
recebeu
no
mês
de
julho
vencimentos
quase
15
vezes
superiores
ao
teto
salarial
estabelecido
pela
Constituição
para
o
funcionalismo
público,
que
é
de
R$
33,7
mil,
a
presidente
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
e
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
ministra
Cármen
Lúcia,
deu
na
época
o
prazo
de
dez
dias
úteis
para
que
todos
os
tribunais
do
País
enviassem
informações
detalhadas
sobre
os
vencimentos
de
seus
magistrados
e
servidores,
inclusive
cópias
dos
contracheques. A
ministra
também
exigiu
informações
sobre
as
indenizações,
gratificações,
adicionais,
prêmios,
abonos,
verbas
de
representação
e
vantagens
pecuniárias
que
não
são
contabilizadas
pelos
tribunais
como
salários,
dos
quais
as
mais
conhecidas
são
o
auxílio-moradia,
o
auxílio-creche,
o
auxílio-refeição,
o
auxílio-paletó,
o
auxílio-livro,
o
auxílio-educação
e
o
auxílio-transporte.
Como
não
há
uma
política
de
recursos
humanos
uniforme
em
todos
os
tribunais,
a
área
técnica
do
STF
estima
que
existam
atualmente
no
Judiciário
–
cuja
média
salarial
é
três
vezes
superior
à
média
do
Executivo
–
40
tipos
de
adicionais
aos
vencimentos
dos
magistrados. Quatro
meses
depois
de
a
presidente
do
CNJ
ter
pedido
essas
informações,
só
13
dos
90
tribunais
brasileiros
cumpriram
a
determinação.
E,
assim
mesmo,
com
informações
desencontradas
e
sem
o
nível
de
detalhamento
desejado.
Apesar
da
dificuldade
de
analisar
os
dados,
os
técnicos
do
CNJ
detectaram
que
numa
corte
o
maior
contracheque
líquido
era
de
R$
94,9
mil.
Também
descobriram
que,
no
Tribunal
de
Justiça
de
Minas
Gerais,
56%
dos
juízes
ganham
acima
do
teto.
Foi
a
corte
estadual
que
apresentou
o
maior
registro
de
salários
pagos
de
modo
irregular.
Em
nota,
o
tribunal
mineiro
alegou
que
os
valores
acima
do
teto
foram
pagos
“para
assegurar
a
eficiência
e
a
continuidade
do
serviço
público”. Reagindo
ao
absurdo
dessa
justificativa,
no
início
de
outubro
a
ministra
Cármen
Lúcia
pediu
aos
seus
assessores
que
desenvolvessem
uma
planilha
uniformizada
para
todos
os
90
tribunais,
obrigando-os
a
incluir
o
nome
completo
de
todos
os
integrantes
dos
tribunais,
cargo
e
local
de
atuação,
subsídios,
indenizações
e
outros
rendimentos.
Como
a
planilha
foi
distribuída
no
dia
20
daquele
mês
e
até
4
de
dezembro
nenhum
tribunal
havia
enviado
as
informações
pedidas,
a
presidente
do
CNJ
anunciou
que
poderá
acioná-los,
com
base
nos
princípios
constitucionais
da
legalidade
e
da
moralidade
pública. No
início
de
dezembro,
o
CNJ
baixou
um
provimento
que
disciplina
o
pagamento
de
subsídios
aos
magistrados.
O
provimento
exige
que,
a
partir
de
agora,
o
pagamento
de
qualquer
verba
remuneratória
ou
indenizatória
prevista
ou
não
na
Lei
Orgânica
da
Magistratura
só
poderá
ser
feito
após
autorização
prévia
do
CNJ.
Também
prevê
que
o
tribunal
que
não
cumprir
essa
determinação
será
objeto
de
correição
especial.
“Percebemos
que
as
exigências
de
transparência
não
foram
atendidas
pelos
tribunais,
que
publicam
folhas
salariais
com
rubricas
confusas.
A
simples
divulgação
das
folhas
de
pagamento
não
revelou
coisa
alguma.
Encontramos
nas
informações
salariais
2.324
rubricas.
Não
conseguimos
verificar
o
que
deveria
estar
abrangido
pelo
teto
constitucional”,
afirmou
o
corregedor
do
CNJ,
ministro
João
Otávio
de
Noronha.
Na
mesma
linha,
a
presidente
do
órgão
disse
ter
ficado
horrorizada
com
alguns
sites
de
Tribunais
de
Justiça,
por
exigirem
de
quem
os
acessa
pelo
menos
18
cliques
para
chegar
à
folha
de
pagamento.
“A
demora
na
entrega
das
informações
passa
para
a
sociedade
a
impressão
de
que
os
tribunais
agem
de
má
vontade”,
afirmou
a
ministra
Cármen
Lúcia. As
medidas
moralizadoras
adotadas
pelo
CNJ
merecem
aplauso.
Contudo,
as
resistências
da
magistratura
a
elas
deixam
claro
que
o
problema
dos
supersalários
do
Judiciário
não
será
resolvido
enquanto
não
houver
para
toda
a
administração
pública
uma
política
geral,
com
parâmetros
objetivos
que
regulem
os
níveis
de
vencimentos. Fonte: Estado de S. Paulo, de 20/12/2017 |
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