19 Mai 17 |
Sob
suspeita
de
fraude,
Dolly
deve
R$
1,8
bi Para
evitar
o
fechamento
das
empresas
que
produzem
e
comercializam
os
refrigerantes
e
sucos
da
marca
Dolly,
débitos
tributários
de
R$
1,8
bilhão
precisam
ser
pagos,
disse
ao
Valor
a
subprocuradora
geral
do
Estado
de
São
Paulo,
Maria
Lia
Porto
Corona. As
empresas
ligadas
à
marca
Dolly
são
suspeitas
de
"inadimplência
fraudulenta
do
ICMS,
embaraço
de
fiscalização
e
organização
de
fraude
fiscal
estruturada",
segundo
a
Secretaria
da
Fazenda
do
Estado
de
São
Paulo. Maria
Lia
comanda
o
Grupo
de
Atuação
Especial
para
Recuperação
Fiscal,
que
ontem
deu
respaldo
jurídico
à
Secretaria
da
Fazenda
do
Estado
de
São
Paulo
na
Operação
Clone.
Esta
reuniu
24
agentes
fiscais,
seis
procuradores
e
a
Polícia
Militar.
Foram
apreendidos
ontem
documentos
em
papel
e
meio
eletrônico
em
seis
unidades
da
Dolly:
três
unidades
em
Diadema
(SP),
onde
fica
a
maior
fábrica
da
marca;
uma
fábrica
em
Tatuí
(SP),
e
dois
escritórios
em
São
Paulo. A
documentação
será
analisada
e
usada
para
apoiar
a
abertura
de
procedimentos
que
podem
levar
à
paralisação
dos
negócios
da
Dolly,
via
cassação
de
sua
inscrição
tributária
-
sem
este
instrumento,
a
empresa
não
pode
pagar
impostos
e
nem
comprar
e
vender
mercadorias.
Esta
seria
a
última
etapa
de
um
processo
no
qual
a
empresa
pode
se
defender
e
acertar
sua
dívida. A
cassação
de
uma
inscrição
tributária
é
considerada
o
ato
mais
rigoroso
que
a
Secretaria
da
Fazenda
pode
determinar
nesse
tipo
de
caso.
Nesse
processo,
há
espaço
para
a
Dolly
argumentar
e
evitar
o
fechamento
de
suas
operações.
O
problema
é
que,
segundo
os
fiscais
e
procuradores
ouvidos
pelo
Valor,
a
Dolly
tem
um
histórico
importante
de
infrações
tributárias. A
Ragi
Refrigerantes,
que
opera
a
fábrica
de
Diadema,
por
exemplo,
teve
sua
inscrição
tributária
cassada
em
dezembro
-
portanto,
ela
não
poderia
estar
funcionando.
Mas
estava.
Para
evitar
a
fiscalização,
a
Dolly
tentou
na
quarta-feira
à
noite
obter
uma
nova
inscrição
tributária
usando
o
mesmo
endereço
da
fábrica
de
Diadema.
Isso
se
faz
eletronicamente,
via
sistema
da
Receita
Federal,
passando
pela
Junta
Comercial
e
pela
Secretaria
da
Fazenda.
Mas
o
estratagema
foi
descoberto
pelos
fiscais
da
Fazenda,
disse
ao
Valor
o
diretor-executivo
da
administração
tributária
da
Secretaria
da
Fazenda,
Marcelo
Bergamasco. Ontem
de
manhã,
com
fiscalização
em
andamento,
o
empresário
Laerte
Codonho
apareceu
na
fábrica
de
Diadema
e
conversou
com
os
fiscais.
"Ele
não
está
no
quadro
societário
da
Ragi,
mas
apareceu
dizendo
que
é
dono",
disse
Maria
Lia. Além
da
Ragi,
há
várias
outras
empresas
que
operam
em
torno
da
marca
Dolly,
como
a
Brabeb
(Brasil
Bebidas).
Elas
se
relacionam
entre
si
e
são
de
capital
fechado. Esse
desenho,
diz
a
subprocuradora,
facilita
a
prática
de
fraudes.
"A
fraude
nunca
está
em
uma
empresa
só",
diz
ela. A
Dolly
informou,
em
nota,
"que
não
praticou,
tampouco
compactua
com
qualquer
tipo
de
sonegação
fiscal".
Diz
que
foi
"vítima
de
seu
escritório
contábil,
que
durante
anos,
omitiu
do
Fisco
dados
importantes,
provocando
um
desfalque
milionário
com
falsificação
de
sentenças,
fraude
de
guias
e
documentos".
A
Dolly
"quer
esclarecer
o
mais
rápido
todos
esses
fatos,
contribuir
com
as
investigações
e
provar
sua
inocência." Fonte: Valor Econômico, de 19/05/2016
Anape
participa
de
audiência
com
relator
da
Reforma
da
Previdência A
Anape
resgatou
sua
relação
com
o
FONACATE
–
Fórum
Nacional
das
Carreiras
Típicas
de
Estado
e
participou
de
audiência
destinada
a
discutir
o
substitutivo
da
Reforma
da
Previdência
(PEC
287/16)
com
o
relator
da
matéria
na
Comissão
Especial
que
o
aprovou,
o
deputado
baiano
Arthur
Oliveira
Maia. As
entidades
destacaram
que
vários
pontos
do
texto
submetido
ao
Plenário
devem
ser
corrigidos
a
fim
de
tornar
as
regras
razoáveis
e
evitar
a
judicialização
que
o
texto
aprovado
na
Comissão
Especial
certamente
promoverá. Ao
fazer
a
abertura
do
encontro,
o
deputado
Pauderney
Avelino
(DEM/AM)
ressaltou
a
importância
das
entidades
buscarem
o
governo
para
a
convergência
de
interesses. As
entidades,
no
entanto,
aproveitaram
a
ocasião
para
fazer
críticas
ao
projeto
e
demonstrar
a
insatisfação
do
setor
público
com
o
texto
aprovado
na
Comissão
Especial
da
PEC
287/2016. O
presidente
do
Fonacate,
Rudinei
Marques,
comentou
três
pontos
do
substitutivo
que
desagradaram
profundamente
o
conjunto
de
servidores
públicos:
as
regras
de
transição
para
aqueles
que
ingressaram
antes
de
2003;
as
regras
de
cálculo
do
benefício
para
os
que
entraram
entre
2003
e
2013;
e
a
alteração
da
exigência
de
entidades
fechadas
de
previdência
complementar,
em
relação
aos
que
estão
sob
a
égide
do
novo
regime. Não
foram
poucas
as
ressalvas
dirigidas
à
versão
atual
da
proposta,
especialmente
no
que
tange
ao
cálculo
das
pensões
e
da
acumulação
de
aposentadorias
e
pensões.
As
regras
para
o
cálculo
da
aposentadoria
por
incapacidade
e
do
abono
de
permanência
também
foram
alvo
das
críticas. Arthur
Maia
respondeu
que
as
lideranças
da
Câmara
estão
dispostas
a
chegar
a
um
consenso.
“Com
o
conjunto
de
todas
as
carreiras
dos
servidores,
dos
três
Poderes
e
do
Ministério
Público,
queremos
ter
uma
conversa
franca,
que
atenda
aos
interesses
de
ambos
os
lados
–
dos
servidores
e
do
governo.
Como
vocês
sabem,
estamos
em
um
processo
de
negociação
permanente.
Sendo
assim,
temos
que
ter
claro
que
cada
um
de
nós
não
vai
atingir
o
máximo
que
pretende”,
ponderou. O
parlamentar
deixou
claro
que
o
governo
não
quer
mais
ouvir
falar
em
mudanças
na
matéria.
Mas
que
os
líderes
têm
buscado
um
acordo
para
que
a
proposta
seja
aprovada
sem
cometer
grandes
injustiças
aos
trabalhadores
e
servidores. O
deputado
reconheceu
que
o
debate
mais
polêmico
é
mesmo
em
torno
das
regras
de
transição.
“A
equipe
técnica
da
Casa
elaborou
várias
tabelas
e
fez
diversas
simulações,
e
ainda
assim
não
conseguimos
construir
uma
proposta
que
possa
atender
a
esses
segmentos,
conforme
pontuado
por
vocês.” Arthur
Maia
informou
que
o
texto
do
relatório
não
pode
mais
ser
alterado.
Porém,
propôs,
caso
os
servidores
públicos
cheguem
a
um
consenso
com
o
governo,
uma
emenda
aglutinativa,
que,
segundo
ele,
ficaria
mais
fácil
de
ser
aprovada
pelo
colegiado
da
Câmara. “Vou
deixar
claro
que
existem
parlamentares
totalmente
contrários
a
qualquer
nova
concessão
nessa
PEC.
Mas,
uma
emenda
aglutinativa,
construída
em
parceria
com
todos
vocês,
é
algo
razoável
para
defendermos”,
explicou
Maia. Rudinei
Marques
ainda
reiterou
que
as
entidades
de
classe
não
estavam
ali
para
avalizar
a
reforma
da
Previdência,
mas
para
apresentar
críticas
e
sugestões
de
aprimoramento.
“O
substitutivo
aprovado
na
Comissão
Especial
piorou
muito
a
situação
para
os
servidores
públicos,
em
todos
os
segmentos.
Queremos
abrir
o
diálogo
com
o
governo
e
aperfeiçoar
os
sete
pontos
que
consideramos
essenciais”,
frisou
o
presidente
do
Fonacate. Presente
na
audiência,
o
presidente
da
ANAPE,
Marcello
Terto,
avaliou
positivamente
o
debate.
“A
audiência
serviu
para
medir
os
espaços
para
negociação
política
no
parlamento.
Pontos
como
as
regras
de
transição
do
regime
próprio,
o
cálculo
e
acúmulo
de
aposentadorias
e
pensões,
abono
de
permanência,
aposentadoria
por
invalidez
e
o
regime
jurídico
dos
fundos
de
pensão
complementar
foram
destacados
e
sentimos
que
o
governo
federal
não
vencerá
com
a
retórica
agressiva
e
intransigente
como
se
tivesse
condições
de
avançar
assim.
Não
por
outro
motivo
o
relator
e
outros
parlamentares
da
base
do
governo
estiveram
dispostos
a
ouvir
e
negociar
com
as
carreiras
de
Estado.” Ao
final
do
encontro
foi
marcada
uma
nova
reunião
para
a
próxima
terça,
23,
às
10h,
em
que
Arthur
Maia
vai
apresentar
a
proposta
de
emenda
aglutinativa
para
as
entidades.
Marques,
em
conversa
com
os
técnicos
da
Câmara,
solicitou
que
considerem
as
dez
emendas
apresentadas
pelo
Fonacate
e
as
cinco
da
Frentas,
e
colocou
as
afiliadas
do
Fórum
à
disposição
para
a
nova
redação. Terto
avaliou
posteriormente
que
os
próximos
passos
da
Reforma
da
Previdência
agora
dependem
também
dos
desdobramentos
da
crise
instalado
com
a
divulgação
dos
vídeos
e
gravações
mencionados
na
delação
do
dono
do
Grupo
JBS
ontem
à
noite. Também
participaram
da
reunião
os
deputados
federais
Bilac
Pinto
(PR/MG)
e
Cláudio
Cajado
(DEM/BA). Fonte:
site
da
ANAPE,
de
18/5/2017
Chapa "Novos Rumos – Resistir e Avançar" vence eleições e assume diretoria da Anape
A
chapa
“Novos
Rumos
–
Resistir
e
Avançar”
venceu
as
eleições
da
Associação
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(Anape)
e
assumirá
a
diretoria
da
entidade.
Candidato
à
presidência
pela
chapa,
o
procurador
pelo
Estado
do
Rio
Grande
do
Sul
Telmo
Lemos
ficará
responsável
pela
condução
da
Anape
durante
os
próximos
três
anos. O
pleito
teve
início
às
8
da
manhã
desta
4ª
feira
(17/5),
e
terminou
às
18h
de
hoje.
Cerca
de
1.450
associados
participaram
e
1.411
votaram
a
favor
da
chapa.
Já
39
votaram
em
branco.
A
quantidade
de
participantes
representa
50%
do
número
total
de
integrantes
da
entidade.
A
nova
diretoria
será
composta
por
procuradores
estaduais
de
todo
o
país. O
novo
presidente
da
Anape,
Telmo
Lemos,
destacou
a
participação
dos
associados
na
eleição:
“O
acolhimento
ao
processo
eleitoral
foi
significativo.
O
fato
de
50%
deles
votarem,
em
um
processo
com
chapa
única,
demostrou
a
preocupação
e
a
importância
que
a
associação
tem
na
definição
e
defesa
das
prerrogativas
dos
procuradores
e
dos
direitos
da
Advocacia
Pública
Estadual”,
comentou. Mesmo
ciente
do
cenário
desafiador
por
qual
passa
o
Brasil,
o
presidente
eleito
se
mostra
confiante
que
a
nova
diretoria
conseguirá
desempenhar
com
louvor
o
processo
de
resistência
aos
ataques
sofridos
às
prerrogativas
dos
procuradores
estaduais. “Teremos
um
compromisso
difícil,
com
três
anos
de
muitas
lutas,
mas
pelo
grupo
que
temos
nessa
diretoria,
com
todos
os
presidentes
estaduais
e
por
todos
os
procuradores
de
estado
envolvidos,
temos
condição
de
defender
as
nossas
prerrogativas
e
também
avançar
em
alguns
temas
centrais
para
nós”,
disse
Telmo. Entre
as
principais
bandeiras
da
nova
gestão,
ele
destacou
as
prerrogativas
pela
advocacia
plena;
pela
percepção
dos
honorários;
pela
responsabilização
apenas
em
casos
de
dolo
ou
fraude;
pela
luta
por
procuradores
estaduais
no
comando
das
Procuradorias
e
pela
busca
da
autonomia
institucional
para
as
PGEs. Para
o
procurador
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro
e
novo
1º
vice-presidente
da
Entidade,
Bruno
Hazan,
a
expressiva
votação
é
mérito
do
trabalho
que
vem
sendo
realizado
nos
últimos
anos.
“Agradecemos
imensamente
a
participação
de
todos,
sendo
certo
que
a
expressiva
votação
demonstra
que
o
trabalho
incansável
que
desenvolvemos
na
ANAPE,
em
Brasília
e
todo
o
restante
do
país,
está
rendendo
frutos
e
sendo
reconhecido
e
prestigiado.
Nos
próximos
três
anos
aprimoraremos
ainda
mais
nossa
atuação,
lutando
sempre
por
nossa
carreira
em
todas
as
frentes.” A
presidente
eleita
do
conselho
deliberativo,
Sanny
Japiassu,
enfatizou
o
grande
empenho
dos
associados
no
pleito
e
reforçou
as
palavras
do
presidente
Telmo
Lemos
sobre
a
luta
pela
valorização
da
carreira
e
pela
defesa
das
prerrogativas. “Não
será
fácil
superar
o
desempenho
desta
diretoria
que
se
encerra
agora,
mas
existe
um
grande
anseio
de
continuarmos
com
esse
trabalho
que
vem
sido
realizado
tão
bem.
Tenho
certeza
que
o
Telmo
será
um
grande
presidente,
e
todos
nós
que
fazemos
parte
da
nova
gestão
estamos
imbuídos
do
desejo
de
contribuir
muito
pelo
fortalecimento
da
Anape,
mesmo
sabendo
que
o
momento
atual
não
é
dos
mais
fáceis.
Nosso
país
vive
hoje
desafios
complexos,
de
muitos
problemas,
mas
esse
grupo
eleito
hoje,
muito
unido,
solidário
e
comprometido,
fará
o
que
estiver
ao
nosso
alcance
para
desempenharmos
uma
grande
gestão
no
próximo
triênio”,
finalizou
Sanny. O
secretário-geral
da
entidade
no
triênio
2017/2020,
Sérgio
Oliva,
observa
que
a
vitória
representou
um
consenso
da
classe
dos
procuradores
em
relação
ao
trabalho
feito
nos
últimos
anos. “A
legitimidade
conferida
pela
votação
impõe
a
nova
diretoria
o
compromisso
de
lutar
pela
manutenção
das
garantias
já
conquistadas,
bem
como
perseguir
outros
direitos
de
interesse
da
carreira.
Prerrogativas
como
PGE
de
carreira,
advocacia
plena,
honorários
como
verba
privada,
e
exclusividade
na
consultoria
e
representação
judicial
do
Estado
e
do
DF
são
muito
caras
a
todos
nós,
Procuradores,
e
farão
parte,
dentre
outras
lutas,
da
nossa
bandeira
para
os
próximos
três
anos”,
ressalta
Sérgio. Veja
a
composição
da
nova
diretoria
da
Anape: DIRETORIA Presidente:
Telmo
Lemos
Filho
(RS) 1º
Vice-Presidente:
Bruno
Hazan
(RJ) 2º
Vice-Presidente:
Carlos
Alberto
Rohrmann
(MG) Secretário-Geral:
Sérgio
Oliva
Reis
(PA) Secretária-Geral
Adjunta:
Cristina
Leitão
Teixeira
de
Freitas
(PR) Diretora
Administrativa
e
Financeira:
Santuzza
da
Costa
Pereira
(ES) Diretor
Administrativo
e
Financeiro
Adjunto:
Marcelo
de
Sá
Mendes
(RR) Diretor
Jurídico
e
de
Prerrogativas:
Helder
de
Araújo
Barros
(DF) Diretor
de
Comunicação
e
Relações
Institucionais:
Cláudio
Cairo
Gonçalves
(BA) Diretor
de
Assuntos
Legislativos:
Vicente
Martins
Prata
Braga
(CE) Diretor
de
Inativos:
Flávio
Cavalcanti
Gomes
de
Barros
(AL) Diretora
de
Filiação
e
Convênios:
Fabiana
Azevedo
da
Cunha
Barth
(RS) Diretora
Social:
Maria
de
Lourdes
Terto
Madeira
(PI) Diretor
do
Centro
de
Estudos
Jurídicos:
Carlos
Augusto
Valenza
Diniz
(DF) Diretor
da
Escola
Nacional
de
Advocacia
Pública
Estadual:
Fábio
Jun
Capucho
(MS) Diretor
de
Previdência:
Marcos
Fábio
de
Oliveira
Nusdeo
(SP) VICE-PRESIDENTES
REGIONAIS Centro-Oeste:
Tomaz
Aquino
da
Silva
Junior
(GO) Nordeste:
Mario
Rômulo
de
Melo
Marroquim
(SE) Norte:
Júlio
César
de
Vasconcellos
Assad
(AM) Sudeste:
Patrícia
Cristine
Viana
David
(ES) Sul:
Fabiana
Guardini
Nogueira
(SC) CONSELHO
DELIBERATIVO Presidente:
Sanny
Japiassu
dos
Santos
(PB) Vice-Presidente:
Frederico
José
Matos
de
Carvalho
(PE) CONSELHO
CONSULTIVO Presidente:
Diego
Bonilla
Aguiar
do
Nascimento
(AP) Vice-Presidente:
Rodrigo
de
Meneses
dos
Santos
(TO) Membro:
Daniel
Blume
Pereira
de
Almeida
(MA) Membro:
Marconi
Medeiros
Marques
de
Oliveira
(RN) Membro:
Sandro
Bueno
dos
Santos
(RR) CONSELHO
FISCAL Membro
Titular:
Milton
Pereira
Júnior
(PE) Membro
Titular:
Luciano
Alves
de
Souza
Neto
(RO) Membro
Titular:
Nelson
Mendes
Fontoura
Júnior
(MS) Membro
Suplente:
Carlos
Henrique
Falcão
de
Lima
(MA) Membro
Suplente:
Erico
Maurício
Pires
Barbosa
(AC) Membro
Suplente:
Rodrigo
Santos
de
Carvalho
(MT) Fonte: site da Anape, de 18/5/2017
Grupo
fabricante
do
refrigerante
Dolly
é
acusado
de
sonegar
R$
2
bi
em
ICMS A
Secretaria
da
Fazenda
de
SP
deflagrou
nesta
quinta-feira,
18,
a
Operação
Clone,
que
apura
fraudes
no
pagamento
do
Imposto
sobre
a
Circulação
de
Mercadorias
e
Serviços
(ICMS)
pelo
grupo
Ragi
Refrigerantes,
dono
da
marca
Dolly. O
grupo
é
acusado
de
inadimplência
no
imposto,
dificultação
de
fiscalização
e
organização
de
fraude
fiscal
estruturada.
Segundo
a
Fazenda,
24
agentes
realizaram
verificações
em
seis
instalações
pertencentes
às
empresas
do
grupo:
três
unidades
em
Diadema,
uma
em
Tatuí
e
em
dois
escritórios
na
capital
paulista. A
empresa
tem,
segundo
o
Fisco,
R$
2
bilhões
em
débitos
inscritos
na
dívida
ativa,
além
de
outras
multas.
"As
empresas
do
grupo
têm
deixado
de
responder
a
inúmeros
comunicados
da
Secretaria
da
Fazenda
desde
o
ano
passado
e
jamais
receberam
fiscais
da
pasta
para
esclarecimentos",
diz
nota
emitida
pelo
órgão. De
acordo
com
o
Grupo
de
Atuação
Especial
para
Recuperação
Fiscal
(Gaerfis),
a
expectativa
é
de
que
pelo
menos
uma
parte
do
débito
da
Ragi
Refrigerantes
seja
recuperado.
"Laerte
Codonho,
dono
da
Dolly,
estava
acompanhado
de
dois
advogados
e
comprometeu-se
a
apresentar
uma
proposta
para
regularização
do
valor
devido",
disse
um
dos
membros
do
grupo. Ele
aponta
que,
recentemente,
diversas
empresas
criadas
como
fachada
foram
identificadas
pela
Secretaria
da
Fazenda
e
tiveram
suas
inscrições
estaduais
cassadas
pelo
Fisco.
Ainda
assim,
mesmo
proibidas
de
operar
no
mercado,
várias
delas
continuam
em
funcionamento
e
simulando
operações.
"Infelizmente,
isso
ocorre,
mas
a
Fazenda
vem
conseguindo
detectar
esse
tipo
de
atividade
para
suspensão
total
das
práticas." A
reportagem
não
conseguiu
localizar
nenhum
porta-voz
da
empresa
Ragi
Refrigerantes. Fonte: Estado de S. Paulo, de 18/5/2017
Governo
de
SP
faz
operação
contra
a
fabricante
Dolly
por
suspeita
de
fraude
em
imposto A
Secretaria
da
Fazenda
de
São
Paulo
realizou
nesta
quinta-feira
(18)
uma
operação
contra
o
grupo
Dolly
por
suspeita
de
fraude
no
recolhimento
do
Imposto
sobre
Circulação
de
Mercadoria
e
Serviços
(ICMS).
As
informações
são
do
SPTV. Segundo
a
Secretaria,
o
grupo
tem
R$
2
bilhões
em
débitos
já
inscritos
na
dívida
ativa
e
autos
de
infração
milionários.
A
empresa
é
suspeita
de
inadimplência
fraudulenta
do
ICMS,
embaraço
de
fiscalização
e
organização
de
fraude
fiscal
estruturada. A
operação
foi
chamada
de
Clone.
Os
inspetores
que
realizam
as
diligências
estão
atrás
de
indícios
de
que
o
grupo
abriu
várias
empresas
para
tentar
dificultar
o
rastreamento
da
produção
e
a
cobrança
de
impostos. Os
agentes
foram
a
quatro
endereços.
Dois
deles
em
Diadema,
incluindo
uma
fábrica
que
não
poderia
funcionar
desde
dezembro
do
ano
passado
e
que
segundos
os
inspetores
continua
produzindo
refrigerantes.
Os
agentes
foram
também
a
um
escritório
em
Higienópolis,
em
São
Paulo,
e
a
uma
outra
fábrica
em
Tatuí
no
interior. "Parte
do
grupo
já
foi
bloqueado
e
a
gente
está
colhendo
evidências
demonstrando
de
que
na
verdade
é
um
grupo
econômico
montado
com
o
fito
de
fraudar
e
omitir
receita
e
evadir
impostos”,
afirma
o
inspetor
Rodrigo
Cuoco. A
equipe
de
reportagem
tentou
contato
com
o
grupo
e
aguarda
um
possível
posicionamento. Fonte: Portal G1, de 18/5/2017
Dolly
é
alvo
de
operação
da
Secretaria
da
Fazenda A
Ragi
Refrigerantes,
fabricante
das
bebidas
da
marca
Dolly,
é
alvo
de
investigações
pela
Secretaria
da
Fazenda
de
São
Paulo
nesta
quinta-feira.
O
grupo
é
suspeito
de
inadimplência
fraudulenta
de
ICMS,
embaraço
de
fiscalização
e
organização
de
fraude
fiscal.
A
informação
é
da
Rádio
Bandeirantes.
A
Secretaria
da
Fazenda
informou
que
o
grupo
tem
cerca
de
R$
2
bilhões
em
débitos
inscritos
na
dívida
ativa.
A
operação
foi
deflagrada,
em
Diadema,
no
ABC
Paulista,
onde
estão
as
instalações
da
Ragi
Refrigerantes,
e
também
em
Tatuí,
no
interior
do
Estado,
e
em
dois
escritórios
na
capital.
A
operação
conta
também
com
o
apoio
de
procuradores
do
Estado
e
da
Polícia
Militar
de
São
Paulo.
Fonte: Portal Band, de 18/5/2017
Decisão
permite
tombamento
de
bem
da
União
por
lei
estadual O
ministro
Gilmar
Mendes,
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
julgou
improcedente
ação
na
qual
se
questiona
o
tombamento
de
prédio
de
propriedade
União
por
lei
local.
Na
Ação
Cível
Originária
(ACO)
1208,
o
ministro
entendeu
que
é
possível
o
tombamento
por
ato
legislativo,
e
que
o
Estado
pode
tombar
bem
da
União. A
discussão
na
ação
envolve
o
prédio
onde
funciona
o
Museu
da
Força
Expedicionária
Brasileira,
localizado
no
centro
de
Campo
Grande
(MS),
de
propriedade
do
Exército.
O
tombamento
foi
aprovado
pela
Assembleia
Legislativa
do
Mato
Grosso
do
Sul,
por
meio
da
Lei
estadual
1.524/1994. A
União
alegava
que
os
estados
não
podem
tombar
bens
da
União,
em
decorrência
do
princípio
da
hierarquia
verticalizada,
que
impede
a
desapropriação
de
bens
federais
pelos
estados.
Sustenta
ainda
que
o
Legislativo
local
é
incompetente
para
a
edição
de
ato
de
tombamento,
o
qual
seria
atribuição
apenas
do
Executivo. O
ministro
Gilmar
Mendes
afirma
em
sua
decisão
que
a
legislação
federal
de
fato
veda
a
desapropriação
dos
bens
da
União
pelos
estados,
segundo
o
Decreto-Lei
3.365/1941,
mas
não
há
referência
a
tal
restrição
quanto
ao
tombamento,
disciplinado
no
Decreto-Lei
25/1937.
A
lei
de
tombamento
apenas
indica
ser
aplicável
a
bens
pertencentes
a
pessoas
físicas
e
pessoas
jurídicas
de
direito
privado
e
de
direito
público
interno. “Vê-se
que,
quando
há
intenção
do
legislador
de
que
se
observe
a
‘hierarquia
verticalizada’,
assim
o
fez
expressamente”,
afirma
a
decisão.
Assim
sendo,
os
bens
da
União
não
foram
excepcionados
do
rol
de
bens
que
não
podem
ser
tombados
por
norma
dos
estados
ou
Distrito
Federal. O
ministro
relator
entende
que
não
há
vedação
ao
tombamento
feito
por
ato
legislativo,
porque
tal
providência
possui
caráter
provisório,
ficando
o
tombamento
permanente,
este
sim,
restrito
a
ato
do
Executivo. “A
lei
estadual
ora
questionada
deve
ser
entendida
apenas
como
declaração
de
tombamento
para
fins
de
preservação
de
bens
de
interesse
local,
que
repercutam
na
memória
histórica,
urbanística
ou
cultural
até
que
seja
finalizado
o
procedimento
subsequente”,
afirma. A
decisão
também
entende
que
o
tombamento
provisório
por
ato
legislativo
não
precisa
ser
precedido
de
notificação
prévia
da
União,
exigência
restrita
ao
procedimento
de
tombamento
definitivo
promovido
pelo
Executivo. Fonte: site do STF, de 18/5/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
19/5/2017 |
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