19 Abr 17 |
Relator muda idade mínima e regra de transição para mulher se aposentar
O
relator
da
reforma
da
reforma
da
Previdência,
deputado
Arthur
Oliveira
Maia
(PPS-BA),
confirmou
nesta
terça-feira
(18)
importantes
mudanças
na
proposta
original
enviada
ao
Congresso
pelo
presidente
Michel
Temer. As
alterações
têm,
em
sua
maioria,
a
concordância
do
governo,
considerando
a
avaliação
de
que
o
texto
original
não
tem
apoio
suficiente
dos
parlamentares
para
ser
aprovado. Entre
outros
pontos,
Maia
abriu
mão
da
decisão
de
estabelecer
a
mesma
idade
mínima
para
homens
e
mulheres
e
desistiu
de
elevar
automaticamente
o
piso
etário. Em
café
da
manhã
com
deputados
da
base
aliada,
o
relator
informou
que
vai
fixar
em
62
anos
a
idade
mínima
para
a
aposentadoria
da
mulher
e
deixar
em
65
anos
a
do
homem.
O
tempo
de
contribuição
mínimo
foi
mantido
em
25
anos
para
os
dois
gêneros
—hoje
esse
mínimo
é
de
15
anos. Além
disso,
o
relatório
de
Maia
vai
eliminar
do
texto
o
dispositivo
que
estabelecia
o
aumento
automático
da
idade
mínima
a
cada
vez
que
subisse
a
expectativa
de
sobrevida
do
brasileiro.
Com
esse
mecanismo,
a
idade
de
65
anos
poderia
chegar
a
67
em
2060.
Agora,
o
parecer
vai
estabelecer
que
uma
lei
irá
definir
como
se
dará
o
aumento
da
idade.
Ou
seja,
isso
só
ocorrerá
se
o
Congresso
aprovar
uma
lei
específica. O
texto
divulgado
nesta
manhã
aos
deputados
seria
apresentado
oficialmente
no
início
da
tarde
na
comissão
especial
que
trata
do
assunto
na
Câmara.
No
entanto,
a
apresentação
foi
adiada
para
a
manhã
da
quarta-feira
(19). Segundo
a
Folha
apurou,
a
decisão
de
adiar
se
deveu
a
dois
motivos.
Representantes
da
bancada
feminina
que
estiveram
na
noite
anterior
com
o
presidente
Michel
Temer
pediram
para
apresentar
as
novidades
às
colegas
para
tentar
garantir
os
42
votos
das
mulheres
antes
de
o
texto
ser
levado
à
comissão.
Além
disso,
ainda
haverá
uma
reunião
com
policiais
federais,
que
querem
para
eles
regras
diferenciadas,
o
que
não
deve
acontecer,
de
acordo
com
interlocutores
do
Planalto. Pela
manhã,
o
mercado
não
reagiu
bem
ao
adiamento,
mas
o
governo
entendeu
que
valia
a
pena
esperar
e
somar
mais
42
votos
a
favor
do
texto. Uma
cartilha
traduzindo
a
reforma
para
os
deputados
será
elaborada
até
a
noite
desta
terça-feira
para
ser
distribuída
na
quarta-feira. Michel
Temer
recebeu
no
início
da
tarde
líderes
do
Senado
para
apresentar
o
texto
da
reforma. O
governo
quer
que
a
proposta
apresentada
na
Câmara
passe
sem
interferências
no
Senado. Crítico
da
reforma
da
Previdência,
o
líder
do
PMDB
no
Senado,
Renan
Calheiros
(AL),
não
compareceu
ao
encontro.
Alegou
estar
viajando. O
relator
informou
que
as
flexibilizações
realizadas
no
texto
original
diminuíram
em
cerca
de
20%
a
previsão
inicial
da
equipe
econômica
de
economia
com
as
mudanças
nas
aposentadorias.
Segundo
ele,
os
cálculos
do
Ministério
da
Fazenda
mostram
que
a
expectativa
de
uma
economia
de
cerca
de
R$
800
bilhões
no
período
de
dez
anos
passou
para
uma
previsão
de
R$
630
bilhões. Antes
da
decisão
de
reduzir
a
idade
para
mulheres,
porém,
o
governo
já
apresentava
uma
projeção
de
uma
redução
de
até
20%
na
economia
projetada
com
a
reforma.
A
Folha
apurou,
contudo,
que
a
equipe
econômica
ainda
calculava,
na
manhã
desta
terça-feira,
os
impactos
financeiros
das
últimas
mudanças
realizadas. TRANSIÇÃO O
relator
também
vai
alterar
a
regra
de
transição
para
o
novo
modelo
de
aposentadoria,
que
começava
aos
45
anos
(mulher)
e
50
anos
(homem)
na
proposta
original,
e
tinha
um
pedágio
de
50%
sobre
o
tempo
de
contribuição
restante
para
a
aposentadoria. O
parecer
vai
estabelecer
que
não
haverá
um
corte
de
idade
para
se
enquadrar
na
transição
e
que
o
pedágio
será
de
30%,
conforme
antecipou
a
Folha. A
idade
mínima
para
quem
pretendia
se
aposentar
por
tempo
de
contribuição
vai
começar
em
53
anos
para
mulheres
e
em
55
para
homens.
Essa
idade
vai
aumentar,
a
cada
dois
anos,
11
meses
para
as
mulheres
e
um
ano
para
os
homens,
a
partir
de
2020. O
relator
também
confirmou
mudanças
que
amenizam
as
novas
regras
para
professores
e
policiais,
trabalhadores
rurais
e
beneficiários
dos
estratos
mais
pobres
da
população. O
texto
de
Arthur
Oliveira
Maia
deve
ser
apresentado
na
comissão
especial
da
Câmara
nesta
quarta-feira
(19).
A
votação,
contudo,
só
deve
ocorrer
nas
próximas
semanas.
A
expectativa
do
governo
é
aprovar
a
reforma
no
plenário
da
Câmara
em
maio. REGRA
DE
CÁLCULO Para
contornar
as
críticas
ao
prazo
de
49
anos
necessários
para
atingir
o
valor
máximo
do
benefício,
o
relator
e
o
governo
decidiram
reduzir
esse
tempo
para
40
anos. A
solução
encontrada,
porém,
diminui
o
valor
de
partida
da
aposentadoria:
quem
tiver
65
anos
(homem)
ou
63
anos
(mulher)
e
25
anos
de
contribuição
terá
direito
a
70%
da
média
salarial,
e
não
76%,
como
previa
o
texto
original. O
percentual
de
70%
subirá
1,5
ponto
percentual
de
25
a
30
anos
de
contribuição;
2
pontos
dos
30
aos
35
anos;
e
2,5
pontos
dos
35
aos
40. Outra
mudança
que
reduz
o
valor
do
benefício
é
que
esse
novo
percentual
da
regra
de
cálculo
incidirá
sobre
a
média
de
todas
as
contribuições
do
trabalhador
desde
1994,
em
vez
de
ser
calculado
em
cima
das
80%
maiores
contribuições,
como
é
hoje. Inicialmente,
a
equipe
técnica
que
propôs
a
reforma
já
queria
que
a
base
de
cálculo
fosse
de
100%
das
contribuições,
o
que
pode
reduzir
o
valor
do
benefício
porque
considera
inclusive
os
menores
salários
de
contribuições. Depois,
diante
de
críticas
de
parlamentares,
o
governo
chegou
a
dizer
que
manteria
a
regra
atual,
de
80%. APOSENTADORIA
RURAL Para
o
trabalhador
rural
da
economia
familiar,
a
idade
mínima
será
de
60
anos
e
o
tempo
de
contribuição,
de
20
anos.
A
proposta
original
do
governo
previa
os
mesmos
65
anos
de
idade
e
25
de
contribuição,
igual
aos
trabalhadores
urbanos. Nessa
categoria,
a
idade
dos
homens
hoje
já
é
de
60
anos.
Para
as
mulheres,
que
hoje
têm
os
55
anos
como
regra,
a
idade
aumentará
um
ano
a
cada
2
anos,
até
atingir
os
60
anos. O
relator
informou
que
vai
estabelecer
que
a
contribuição
sobre
o
salário
mínimo
para
os
rurais
será
"tão
ou
mais
favorecida"
que
a
dos
microempreendedores
individuais
(MEI),
que
pagam
5%
do
salário
mínimo. O
texto
vai
estabelecer,
ainda,
que
a
contribuição
deve
ser
regulamentada
em
dois
anos.
Até
lá,
valerá
a
contribuição
sobre
a
produção,
como
ocorre
hoje.
O
texto
original
dava
um
prazo
de
um
ano
para
a
regulamentação. SERVIDORES Os
servidores
públicos
federais
vão
obedecer
o
mesmo
critério
dos
segurados
do
INSS
(Instituto
Nacional
do
Seguro
Social):
65
anos
(homens)
e
63
anos
(mulheres),
com
25
anos
de
contribuição. A
transição
dos
servidores
também
prevê
um
pedágio
de
30%
sobre
o
que
falta
para
cumprir
30
anos
de
contribuição
(mulher)
ou
35
(homem). A
idade
mínima
de
55
anos
para
mulher
subirá
10
meses
a
cada
dois
anos
e
a
dos
homens,
de
60
anos,
subirá
um
ano
a
cada
dois
anos,
a
partir
de
2020.
A
idade
para
de
crescer
para
o
segurado
na
data
em
que
ele
cumpre
o
pedágio. Outra
mudança,
antecipada
pela
Folha,
afeta
os
servidores
federais
que
ingressaram
até
2003,
que
hoje
têm
direito
a
paridade
e
integralidade
—ou
seja,
se
aposentam
com
um
valor
igual
ao
último
salário
e
recebem
o
mesmo
reajuste
de
quem
está
na
ativa. O
relator
vai
estabelecer
que
quem
quiser
manter
esse
direito
deverá
cumprir
a
nova
regra
de
aposentadoria
e
ir
direto
para
a
idade
mínima
de
65
anos,
sem
transição.
Quem
não
esperar
a
idade,
terá
direito
a
100%
da
média
de
contribuição.
O
texto
do
governo
permitia
a
esses
servidores
a
integralidade
e
a
paridade. Para
servidores
que
entraram
depois
de
2003,
a
regra
de
cálculo
será
igual
à
do
INSS,
partindo
de
70%
da
média
das
contribuições. PENSÃO O
relator
manterá
as
pensões
vinculadas
ao
salário
mínimo,
diferente
do
que
queria
o
governo.
Para
quem
tiver
direito
a
um
valor
superior,
fica
mantida
a
regra
de
uma
cota
de
50%,
acrescida
de
10%
por
dependente. O
acúmulo
de
pensão
com
aposentadoria
poderá
ocorrer
até
o
limite
de
dois
salário
mínimos.
Para
quem
ultrapassar
esse
valor,
será
possível
optar
pelo
benefício
de
maior
valor.
As
pessoas
que
hoje
já
acumulam
esses
benefícios
não
serão
afetadas. PROFESSORES
E
POLÍTICOS Os
professores
terão
uma
idade
reduzida
de
60
anos
de
idade
para
homens
e
mulheres,
além
de
uma
tempo
de
contribuição
de
25
anos. Para
os
parlamentares,
o
relator
manterá
a
previsão
de
que
os
detentores
de
mandato
eletivo
passam
a
ser
vinculados
ao
INSS
(Instituto
Nacional
do
Seguro
Social). Ele
prevê,
no
entanto,
que
a
Constituição
fixará
a
regra
de
transição
dos
parlamentares
federais.
Aos
Estados,
Distrito
Federal
e
municípios
caberá
a
responsabilidade
de
regulamentar
suas
regras
de
transição. Para
deputados
federais
e
senadores,
o
texto
prevê
aposentadoria
aos
60
anos,
que
subirá
um
ano
a
cada
dois
anos
a
partir
de
2020,
até
o
limite
de
65
anos
(homem)
e
62
anos
(mulher),
além
de
35
anos
de
contribuição.
Também
haverá
incidência
de
pedágio
de
30%
sobre
o
tempo
restante. POLICIAIS Após
policiais
invadirem
o
Congresso
na
tarde
desta
terça-feira,
o
relator
da
reforma
da
Previdência
recuou
em
relação
à
idade
mínima
para
a
categoria. Depois
de
ter
anunciado
que
os
policiais
teriam
uma
idade
mínima
de
60
anos
para
aposentadoria,
Arthur
Oliveira
Maia
cedeu
à
pressão
da
categoria
e
resolveu
alterar
as
regras.
A
ideia
é
estabelecer
uma
idade
mínima
de
55
anos
a
partir
de
2020,
mas
o
relatório
pode
não
prever
uma
transição
até
60
anos,
segundo
o
relator.
Hoje,
os
policiais
não
têm
idade
mínima
para
aposentadoria. O
relator
informou
que
as
categoriais
policiais
pediram
um
tratamento
semelhante
ao
que
será
dado
às
Forças
Armadas.
As
regras
para
os
militares,
contudo,
sequer
foram
enviadas
ao
Congresso
Nacional. Diante
das
críticas
de
que
poupou
os
militares,
o
governo
tem
dito
que
a
proposta
para
as
Forças
Armadas
será
um
projeto
de
lei
e
que
será
enviado
após
a
tramitação
da
PEC
dos
civis.
Segundo
Oliveira
Maia,
há
um
compromisso
do
governo
de
enviar
o
texto
em
maio. BENEFÍCIO
ASSISTENCIAL O
BPC
(Benefício
de
Prestação
Continuada),
pago
a
idosos
e
pessoas
com
deficiência
que
têm
renda
familiar
per
capita
de
até
25%
do
salário
mínimo,
não
será
desvinculado
do
salário
mínimo,
como
pretendia
o
governo. O
relator
reduziu,
ainda,
a
idade
mínima
dos
70
anos
propostos
pelo
governo
para
68
anos,
no
caso
dos
idosos.
A
idade
mínima,
hoje
em
65
anos,
subirá
um
ano
a
cada
dois
anos,
a
partir
de
2020.
Para
as
pessoas
com
deficiência,
não
há
um
limite
de
idade. Assim
como
para
as
aposentadorias,
o
relator
informou
que
a
regra
de
aumento
da
idade
do
benefício
assistencial
será
definida
em
uma
lei,
e
não
na
emenda
constitucional.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 19/4/2017
Câmara
analisará
sugestões
da
Anape
para
a
reforma
da
Previdência As
propostas
de
mudança
na
reforma
da
Previdência
feitas
pela
Associação
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(Anape)
serão
levadas
à
comissão
que
discute
o
tema
na
Câmara
dos
Deputados
pelo
líder
da
maioria,
deputado
federal
Lelo
Coimbra,
do
Espírito
Santo. Em
reunião
realizada
na
tarde
desta
3ª
feira
(18/4),
o
deputado
se
comprometeu
com
integrantes
da
diretoria
da
Anape
a
levar
ao
relator
da
reforma
as
sugestões
de
mudanças
nas
regras
de
transição
com
o
objetivo
de
preservar
a
paridade
e
a
integralidade
dos
benefícios
dos
servidores
que
ingressaram
no
serviço
público
antes
da
Emenda
Constitucional
nº
41,
de
2003. “Recebo
os
representantes
da
advocacia
pública
com
expectativa
de
debater
os
itens
da
paridade
e
da
integralidade
antes
que
o
texto
final
seja
votado
na
comissão.
Vou
falar
com
o
relator
para
ver
os
ajustes
possíveis”,
disse
Coimbra
após
o
encontro. “Nossa
intenção
é
contribuir
para
que
a
reforma
não
deixe
pontas
jurídicas.
A
visão
meramente
fiscal
contida
no
projeto
de
reforma
apresentado
pelo
governo
federal
deve
gerar
risco
de
passivos
para
os
Estados”,
afirmou
o
presidente
da
Anape,
Marcello
Terto
e
Silva. Ajustes
necessários Um
dos
problemas
da
atual
versão
do
projeto,
explicou
Terto,
é
tornar
o
benefício
de
quem
está
prestes
a
se
aposentar
desproporcional
com
relação
ao
tempo
e
ao
valor
da
contribuição
paga
por
35
anos. Outro
item
problemático
diz
respeito
aos
servidores
estaduais
que
ingressaram
mais
recentemente
nas
suas
carreiras.
De
acordo
com
o
projeto,
eles
não
têm
a
opção
de
aderir
a
regimes
complementares
de
previdência
–
alternativa
ainda
oferecida
aos
servidores
federais. O
1º
vice-presidente
da
Anape,
Telmo
Lemos
Filho,
afirmou
que,
da
forma
como
está,
o
projeto
apenas
empurra
o
problema
para
depois.
“É
fundamental
para
o
governo
entender
que
fraudar
as
expectativas
legítimas
dos
beneficiários
significa
criar
passivo
a
ser
suportado
pelos
entes
da
federação
no
futuro”,
disse
o
dirigente. A
presidente
do
Conselho
Deliberativo
da
Anape,
Santuzza
da
Costa
Pereira,
também
presente
ao
encontro,
declarou
que
a
nova
Previdência
precisa
“garantir
uma
aplicação
proporcional
que
considere
a
relação
entre
contribuição
e
benefício”. Sugestões
acatadas As
sugestões
feitas
anteriormente
pela
Anape
foram
parcialmente
acolhidas
na
última
versão
apresentada
pelo
deputado
Arthur
Maia,
relator
da
reforma
na
Comissão
Especial.
Ele
tirou
do
texto
a
regra
de
trabalhar
por
49
anos
para
ter
acesso
à
aposentadoria
integral.
Agora,
para
ter
acesso
ao
benefício
integral,
é
preciso
ter
40
anos
de
contribuição
e
65
de
idade
(para
os
servidores)
ou
62
anos
de
idade
(para
as
servidoras).
Ele
também
retirou
a
regra
dos
50
anos
(se
servidor)
e
45
anos
(se
servidora)
para
inclusão
no
regime
de
transição.
“Ainda
são
imposições
muito
duras,
mas
já
foram
reduzidos
9
anos
do
tempo
de
contribuição”,
observou
Marcello
Terto. Participaram
também
da
reunião
com
o
deputado
Lelo
Coimbra
o
secretário-geral
da
Anape,
Bruno
Hazan,
o
diretor
administrativo
e
financeiro,
Helder
Araújo
Barros,
e
o
presidente
da
Associação
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
(Apesp),
Marcos
Nusdeo. Fonte: site da Anape, de 18/4/2017
Plenário
aprova
projeto
sobre
dívida
dos
estados;
destaques
serão
votados
nesta
quarta O
Plenário
da
Câmara
dos
Deputados
aprovou,
por
301
votos
a
127
e
7
abstenções,
o
substitutivo
do
deputado
Pedro
Paulo
(PMDB-RJ)
para
o
Projeto
de
Lei
Complementar
(PLP)
343/17,
que
propõe
um
regime
de
recuperação
de
estados
endividados
em
situação
de
calamidade
fiscal.
A
votação
dos
destaques
apresentados
à
matéria,
que
podem
modificar
o
texto
final,
ficou
para
esta
quarta-feira
(19),
a
partir
das
9
horas.
Em
seguida,
a
sessão
foi
encerrada. O
projeto
prevê,
por
exemplo,
uma
carência
de
três
anos
no
pagamento
das
parcelas
da
dívida
em
troca
de
contrapartidas
como
elevação
de
alíquotas
de
contribuição
social
de
servidores,
redução
de
incentivos
tributários
e
privatizações. Entre
as
mudanças
previstas
no
substitutivo
está
a
que
permite
a
assinatura
de
convênios
para
a
prestação
de
serviços
essenciais
e
para
assistência
social
a
pessoas
com
deficiência,
idosos,
mulheres
e
jovens
em
situação
de
risco
enquanto
durar
o
período
da
recuperação
fiscal. Pedro
Paulo
também
alterou
de
20%
para
10%
ao
ano
o
percentual
de
redução
das
renúncias
tributárias
instituídas
por
lei
estadual,
exigida
dos
participantes
do
regime. Fonte:
Agência
Câmara,
de
18/4/2017
Mais
de
mil
profissionais
serão
nomeados
para
as
polícias
Civil
e
Técnico-Científica O
Estado
de
São
Paulo
terá
1.118
novos
profissionais
para
a
Polícia
Civil
e
Técnico-Científica.
O
reforço
do
efetivo
foi
anunciado
nesta
terça-feira,
18/4,
pelo
governador
Geraldo
Alckmin,
em
cerimônia
realizada
no
Palácio
dos
Bandeirantes.
São
1.040
cargos
para
as
polícias
Civil
e
Técnico-Científica,
62
para
vagas
de
oficiais
administrativos,
além
de
16
técnicos
de
laboratório.
Para
a
Polícia
Civil,
serão
nomeados
922
novos
agentes
"
74
delegados,
321
investigadores
e
527
escrivães.
Já
a
Superintendência
da
Polícia
Técnico-Científica
(SPTC)
passará
a
contar
com
mais
118
agentes,
sendo
57
médicos
legistas
e
61
peritos.
A
nomeação
deve
ser
publicada
em
breve
no
Diário
Oficial
do
Estado.
A
SPTC
também
receberá
reforço
para
os
quadros
de
apoio
dos
institutos
de
Criminalística
(IC)
e
Médico
Legal
(IML),
com
16
técnicos
de
laboratório
e
62
oficiais
administrativos.
Esses
profissionais
atuarão
nos
diversos
núcleos
policiais
do
Estado
de
São
Paulo.
Desde
2011,
foram
contratados
4.027
policiais
civis,
além
dos
futuros
policiais
nomeados
nesta
terça.
Foram
chamados
360
delegados,
1.260
investigadores,
1.215
escrivães,
537
agentes
policiais,
400
agentes
de
telecomunicação,
149
papiloscopistas
e
106
auxiliares
de
papiloscopista.
Na
Técnico-Científica,
desde
2011,
foram
nomeados
806
policiais
-
175
médicos
legistas,
283
peritos,
136
auxiliares
de
necropsia,
50
atendentes
de
necrotério,
143
fotógrafos
e
19
desenhistas.
Na
ocasião
foi
autorizado
o
início
da
operacionalização
da
parceria
entre
a
Secretaria
da
Segurança
Pública
e
a
Agência
Nacional
de
Telecomunicações
(Anatel),
firmada
para
facilitar
e
agilizar
o
processo
de
bloqueio
de
aparelhos
celulares
roubados,
furtados
e
extraviados.
A
parceria
permitirá
à
Polícia
Civil
o
acesso
ao
sistema
de
Cadastro
de
Estações
Móveis
Impedidas
(CEMI),
que
possibilita
o
bloqueio
automático
do
aparelho
com
a
inclusão
do
IMEI
(Identificação
Internacional
de
Equipamento
Móvel)
em
uma
base
de
dados
centralizada,
na
ocasião
da
lavratura
do
boletim
de
ocorrência. Fonte: site da Alesp, de 18/4/2017
Resolução
PGE
-
12,
de
17-4-2017 Dispõe
sobre
o
Conselho
Curador
da
Escola
Superior
da
Procuradoria
Geral
do
Estado O
Procurador
Geral
do
Estado, Considerando
o
disposto
no
artigo
49,
§1º
da
Lei
Complementar
1270,
de
25-08-2015, Resolve: Artigo
1º
-
Ficam
designados,
para
um
mandato
de
2
anos,
os
membros
do
Conselho
Curador
da
Escola
Superior
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
-
ESPGE,
representantes
do
corpo docente
e
da
comunidade
científica,
na
seguinte
conformidade: I
-
representantes
do
corpo
docente
da
ESPGE: Christiane
Mina
Falsarella Julia
Maria
Plenamente
Silva Olavo
Augusto
Vianna
Alves
Ferreira Olavo
José
Justo
Pezzotti Dora
Maria
de
Oliveira
Ramos II-
representantes
da
comunidade
científica: Fernando
Dias
Menezes
de
Almeida Pedro
Lenza Artigo
2º
-
Esta
resolução
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação. Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 19/4/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
19/4/2017 |
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