16 Ago 17 |
Gilmar critica autonomia financeira dos Poderes
Por
articulação
do
deputado
Rubens
Bueno
(PPS-PR),
a
Câmara
votará
com
urgência
projeto
que
limita
salários
acima
do
teto
para
evitar
os
supercontracheques
no
serviço
público.
A
discussão
pode
ir
além.
O
ministro
Gilmar
Mendes
propõe
que
o
País
rediscuta
a
autonomia
financeira
dada
aos
três
Poderes
pela
Constituinte
de
1988.
“A
preocupação,
na
época,
era
evitar
que
o
Executivo
asfixiasse
Judiciário
e
Legislativo.
Não
era
para
dar
a
eles
o
poder
de
fazer
contracheques
gordos.
Virou
‘baguncismo.
No
Judiciário,
um
festival
de
maluquices’”.
Ele
exemplifica:
“Todo
mundo
quer
autonomia
financeira.
A
Defensoria
Pública
conseguiu
e
a
primeira
coisa
que
fez
foi
dar-se
auxílio
moradia”. Mesa-redonda.
Uma
alternativa,
segundo
o
ministro,
seria
criar
um
comitê
formado
por
membros
dos
três
Poderes
que
discutiria
sobre
a
alocação
dos
recursos
destinados
à
manutenção
dos
órgãos
públicos. Não
dá.
O
assunto
supersalários
volta
à
pauta
depois
de
a
Coluna
noticiar
que
juízes
de
Mato
Grosso
receberam
meio
milhão
em
julho.
Ontem,
o
CNJ
mandou
suspender
os
pagamentos. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna do Estadão, de 16/8/2017
CNJ
nega
ter
autorizado
pagamentos
elevados O
corregedor
Nacional
de
Justiça,
ministro
João
Otávio
de
Noronha,
informou
que
não
houve
autorização
da
Corregedoria
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
para
pagamentos
de
valores
vultosos
feitos
pelo
Tribunal
de
Justiça
de
Mato
Grosso
(TJ-MT)
a
84
magistrados,
referentes
a
substituições
de
entrância
entre
2005
a
2009. Segundo
o
esclarecimento
divulgado
pelo
CNJ,
entre
os
que
receberam
o
pagamento
está
o
juiz
Mirko
Vincenzo
Giannotte,
titular
da
6ª
Vara
de
Sinop/MT,
que
recebeu,
em
julho,
R$
503,9
mil. Em
nota
à
imprensa,
o
TJ-MT
informou
que
fez
os
pagamentos
amparado
em
uma
decisão
do
ministro
corregedor,
de
janeiro
deste
ano,
em
que
foi
autorizado
o
pagamento
de
R$
29,5
mil
a
uma
juíza
referente
a
diferenças
de
substituição
de
entrância. O
corregedor
ressaltou
que
essa
decisão
é
específica
e
não
é
extensiva
a
outros
casos.
Uma
portaria
da
Corregedoria
Nacional
de
Justiça
suspendeu
o
pagamento
de
verbas
do
TJ-MT
que
ainda
são
objeto
de
investigação. Noronha
determinou
a
abertura
de
Pedido
de
Providências
para
suspender
qualquer
pagamento
de
passivos
aos
magistrados
até
que
os
fatos
sejam
esclarecidos. Ainda
segundo
a
corregedoria,
o
processo
que
tramita
no
CNJ
e
que
culminou
na
suspensão
de
pagamentos
de
verbas
a
magistrados
e
servidores
do
TJ-MT
em
2009
“revela
uma
situação
grave
e
complexa”. “Após
correição
feita
no
tribunal,
verificou-se
previsão
de
pagamentos
de
passivos
extremamente
altos
e
sem
que
fossem
discriminados
e
justificados
devidamente
pela
administração
do
TJ.
Por
isso
e
cautelarmente,
a
Corregedoria,
à
época,
determinou
a
suspensão
desses
pagamentos.” A
corregedoria
informa
que
recebeu
um
pedido
de
atualização
de
certidão
de
crédito
de
um
desembargador
no
valor
de
R$
790
mil
e
que
foi
negado
por
Noronha,
“porque
não
ficou
demonstrada
a
individualização
das
verbas
envolvidas
e
suas
origens”. Este
processo
corre
em
sigilo
no
CNJ. Fonte: Blog do Fred, de 15/8/2017
De
olho
na
redução
da
litigiosidade,
Escola
da
AGU
lança
Manual
de
Negociação A
Escola
da
Advocacia-Geral
da
União
(EAGU)
acaba
de
lançar
o
Manual
de
Negociação
Baseado
na
Teoria
de
Harvard.
O
objetivo
do
documento,
que
explica
em
detalhes
como
funciona
o
processo
de
negociação,
é
incentivar
o
rompimento
de
uma
cultura
voltada
para
a
solução
judicial
dos
litígios
e,
ao
mesmo
tempo,
promover
a
aproximação
com
os
métodos
de
resolução
pacífica
de
conflitos. O
manual
é
composto
de
sete
capítulos.
O
primeiro
introduz
o
tema
e
apresenta
a
negociação
como
espécie
do
gênero
da
conciliação.
O
segundo
conceitua
e
define
as
características
objetivas
(interesses,
opções,
legitimidade
e
alternativas)
dos
elementos
da
negociação
da
Escola
de
Harvard.
Já
o
capítulo
seguinte
detalha
as
características
subjetivas
–
comunicação,
relacionamento
e
compromisso
–
dos
elementos
da
negociação,
conforme
a
Teoria
de
Harvard. As
cinco
fases
do
processo
de
negociação
são
detalhadas
nos
dois
capítulos
seguintes.
A
preparação
e
a
criação
são
tratadas
no
capítulo
quatro,
enquanto
o
detalhamento
da
negociação
distributiva,
do
fechamento
e
da
reconstrução
são
abordadas
no
capítulo
cinco. Os
aspectos
emocionais
envolvidos
na
negociação
e
discussões
sobre
as
linhas
adotadas
por
Harvard
são
apresentados
no
capítulo
seis.
Por
fim,
o
último
capítulo
aborda
as
diferentes
técnicas
de
negociação
na
AGU,
com
justificativas
para
a
adoção
das
técnicas
de
negociação
da
Escola
de
Harvard
como
ferramenta
alternativa
de
solução
de
conflitos. De
acordo
com
a
apresentação
do
próprio
manual,
o
documento
pretende
“promover
o
debate
jurídico
sobre
o
tema,
como
também
propiciar
a
troca
de
experiências
entre
os
profissionais
que
atuam
na
área,
uma
vez
que
a
negociação,
no
âmbito
da
Administração
Pública,
é
uma
técnica
em
processo
de
construção,
a
qual
prescinde
de
profundo
estudo
e
empenho,
por
parte
das
instituições,
visando
a
profissionalizar
esta
prática
colaborativa”. Histórico A
prática
da
negociação
foi
reforçada
pela
entrada
em
vigor
do
Novo
Código
de
Processo
Civil,
que
estimula
as
partes
e
procuradores
a
buscarem
a
autocomposição
de
conflitos.
Em
2013,
a
EAGU
formou
um
grupo
de
trabalho
com
o
objetivo
de
estudar,
debater
e
desenvolver
uma
proposta
de
curso
à
distância
sobre
métodos
autocompositivos
para
a
advocacia
pública
federal.
O
manual
é
um
dos
resultados
do
trabalho
do
grupo,
formado
por
Tarsila
Marques,
José
Roberto
Peixoto,
Helena
Tapety,
Gustavo
Augusto
Freitas,
José
Eduardo
de
Lima,
Karoline
Busatto
e
Diogo
Palau. Fonte: site da AGU, de 15/8/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
16/8/2017 |
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