15 Dez 17 |
Rodrigo Maia marca votação da reforma da Previdência para 19 de fevereiro
O
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Rodrigo
Maia,
anunciou
nesta
quinta-feira
(14)
que
a
reforma
da
Previdência
(PEC
287/16)
será
votada
em
Plenário
no
dia
19
de
fevereiro.
A
discussão
ficou
marcada
para
começar
no
dia
5
de
fevereiro,
antes
do
Carnaval. Rodrigo
Maia
afirmou
ainda
que
o
governo
espera
reunir
de
320
a
330
votos
favoráveis
ao
texto.
São
necessários
pelo
menos
308,
em
dois
turnos
de
votação. “Vamos
ter
os
308
votos.
Eu
disse
que,
quando
marcasse
uma
data,
é
porque
teríamos
os
votos”,
afirmou.
“O
que
é
frustrante
é
perder,
é
ver
derrotada
uma
matéria
que
vai
impactar
de
forma
positiva
milhões
de
brasileiros”,
continuou
Maia,
destacando
que
a
reforma
da
Previdência
ajudará
a
atacar
o
desequilíbrio
fiscal
no
País
e
resolver
a
distorção
entre
os
sistemas
público
e
privado. Ano
eleitoral Para
Rodrigo
Maia,
será
possível
votar
a
reforma
da
Previdência
em
ano
eleitoral
devido
à
grave
crise
fiscal
por
que
passa
o
Brasil.
Ele
explicou
que,
a
partir
de
2018,
o
investimento
do
Brasil
será
zero,
e
a
despesa
previdenciária
crescerá
R$
45
bilhões. “Precisamos
continuar
trabalhando,
de
agora
até
fevereiro,
porque
a
sociedade
já
compreendeu
a
importância
da
reforma.
Acho
que
o
tempo
vai
nos
ajudar
a
esclarecer
mais
ainda
a
sociedade
de
que
existe
um
deficit,
uma
injustiça
na
Previdência
brasileira”,
afirmou. “Mesmo
em
ano
eleitoral,
vamos
discutir
isso
de
forma
transparente.
Ou
as
futuras
aposentadorias
serão
prejudicadas.
Portugal
cortou
as
aposentadorias,
e
a
Suprema
Corte
de
Portugal
mudou
o
entendimento
sobre
direito
adquirido”,
disse. Negociação O
presidente
da
Câmara
admitiu
negociar
apenas
um
ponto
da
reforma
da
Previdência,
que
diz
respeito
a
uma
regra
de
transição
para
quem
ingressou
no
serviço
público
antes
de
2003.
Ele
explicou
que
essa
mudança
não
vai
gerar
um
grande
impacto
na
economia
pretendida. “Eu
já
disse
que
tínhamos
de
tratar
da
transição
dos
anteriores
a
2003.
Há
condição
de
fazer,
porque
o
impacto
é
pequeno.
Outras
demandas
que
eles
fizeram
que
não
vão
ser
atendidas”,
afirmou
Rodrigo
Maia. Fonte: Agência Câmara, de 14/12/2017
Governo
não
vai
renegociar
Previdência
apesar
de
adiamento,
diz
Meirelles O
governo
não
está
aberto
a
novas
negociações
para
a
reforma
da
Previdência,
apesar
de
sua
votação
ter
sido
adiada
para
fevereiro,
afirmou
nesta
quinta-feira
o
ministro
da
Fazenda,
Henrique
Meirelles,
reconhecendo
também
que
importantes
medidas
de
ajuste
fiscal
podem
não
ser
votadas
até
o
fim
deste
ano,
o
que
abre
a
porta
para
corte
de
gastos
em
2018. Falando
a
jornalistas
após
encontro
com
o
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Rodrigo
Maia
(DEM-RJ),
Meirelles
afirmou
que
a
postergação
da
votação
sobre
as
mudanças
para
aposentadoria
se
deu
pelo
fato
de
o
ano
legislativo
caminhar
para
o
fim,
o
que
ameaça
a
mobilização
da
base
aliada. De
acordo
com
Meirelles,
a
equipe
econômica
ainda
está
fazendo
as
contas
para
ver
o
tamanho
do
impacto
de
eventual
flexibilização
no
regime
de
transição
para
servidores,
ponto
que
segundo
parlamentares
estaria
na
mesa. Ele
ressaltou,
contudo,
que
trata-se
de
uma
sugestão,
que
não
há
nada
decidido,
e
que
“a
princípio”
não
está
reaberta
nova
rodada
de
negociações
para
a
reforma. O
apertado
calendário
no
Congresso
Nacional
também
coloca
em
xeque
a
tramitação
de
importantes
medidas
para
o
ajuste
fiscal
que
foram
enviadas
pelo
governo
para
garantir
o
cumprimento
da
meta
de
déficit
primário
de
159
bilhões
de
reais
no
ano
que
vem. Meirelles
reconheceu
que
“não
há
compromisso,
mas
haverá
esforço”
dos
parlamentares
em
votar
ainda
em
dezembro
a
Medida
Provisória
que
muda
a
tributação
de
fundos
fechados.
Com
ela,
a
União
esperava
levantar
6
bilhões
de
reais
em
2018.
Mas
a
arrecadação
extra
só
virá
se
o
texto
receber
sinal
verde
do
Congresso
ainda
neste
ano. A
respeito
do
projeto
de
reoneração
da
folha
de
pagamento
das
empresas,
o
ministro
apontou
que
será
votado
“quando
possível”.
Com
ele,
a
expectativa
inicial
do
governo
era
de
aumento
de
5,8
bilhões
de
reais
nas
receitas,
com
economia
de
outros
3
bilhões
de
reais
nas
despesas
em
2018. Além
dessas
iniciativas,
o
Congresso
também
não
analisou
a
postergação
do
reajuste
do
funcionalismo
público
e
o
aumento
da
contribuição
previdenciária
dos
servidores,
ambas
impopulares
e
que
devem
enfrentar
ainda
mais
resistência
num
ano
eleitoral. Questionado
se
o
cenário
pressionava
por
um
contingenciamento
das
despesas
do
Orçamento
já
no
início
do
ano
que
vem,
Meirelles
disse
que
é
preciso
analisar
a
questão. “Temos
que
ver
se
será
votado
e
o
que
será
votado.
A
segunda
coisa
é
que
existe
recuperação
importante
de
receita
em
função
exatamente
da
recuperação
da
atividade
econômica”,
afirmou
ele,
após
ter
revisado
mais
cedo
a
expectativa
para
o
crescimento
do
Produto
Interno
Bruto
(PIB)
a
3
por
cento
no
ano
que
vem,
ante
2
por
cento
e
contra
estimativa
de
2,5
por
cento
na
peça
orçamentária. Depois
de
passar
as
últimas
semanas
batendo
o
pé
de
que
era
essencial
votar
a
reforma
da
Previdência
ainda
neste
ano,
Meirelles
defendeu
ainda
que
o
adiamento
para
fevereiro
de
2018
dá
mais
tempo
ao
governo
para
esclarecer
algumas
questões
ainda
em
aberto
na
sociedade. Mesmo
assim,
Meirelles
disse
que
fará
uma
série
de
conferências
com
agências
de
classificação
de
risco
na
próxima
semana
para
tratar
do
assunto
e
tentar,
no
limite,
evitar
o
rebaixamento
do
rating
brasileiro. Fonte: Agência Reuters, de 14/12/2017
Assembleia
aprova
a
renegociação
da
dívida
do
Estado
de
São
Paulo
com
a
União Os
deputados
estaduais
aprovaram,
nesta
quinta-feira
(14/12),
no
plenário
Juscelino
Kubitschek,
o
Projeto
de
Lei
920/2017,
de
autoria
do
governo
paulista.
A
proposta
trata
da
renegociação
de
dívidas
do
Estado
com
a
União
e
foi
aprovada
por
46
votos
favoráveis
e
8
contrários.
O
projeto
recebeu
uma
emenda
aglutinativa
que,
de
acordo
com
o
líder
do
governo,
deputado
Barros
Munhoz
(PSDB),
preserva
garantias
e
benefícios
do
servidor
público.
"A
emenda
aprimorou
o
projeto
e
desmistificou
todo
o
discurso
de
que
vai
haver
prejuízo
ao
funcionário
público.
Não
haverá
congelamento
e
todos
os
direitos
dos
trabalhadores
serão
preservados.
O
que
está
em
jogo
é
o
Estado
de
São
Paulo
continuar
caminhando,
progredindo,
fazendo,
empreendendo
e
remunerando
seus
servidores",
explicou.
Para
a
deputada
Marcia
Lia
(PT),
a
situação
do
servidor
público
chegou
ao
limite
máximo
da
tolerância.
"Eles
vêm
acumulando
essas
dívidas
que
o
governo
fez
no
metrô,
CPTM,
e
agora
que
resolveram
renegociar,
querem
jogar
nas
costas
dos
servidores
públicos?
Isso
é
um
erro
das
administrações
desse
governo
que
está
no
poder
há
24
anos",
disse.
A
deputada
Ana
do
Carmo
(PT),
disse
que
a
proposta
é
um
retrocesso.
"Os
funcionários
públicos
de
todas
as
categorias
já
têm
o
seu
salário
reduzido,
é
inadmissível
eles
ficarem
mais
dois
anos
sem
reajuste",
disse.
Segundo
o
líder
do
governo,
São
Paulo
já
fez
a
lição
de
casa.
"Tem
retaguarda
e
reserva
para
enfrentar
a
crise
sem
precisar
chegar
a
situação
do
Rio
de
Janeiro
ou
do
Rio
Grande
do
Sul,
dois
estados
que
quebraram.
Para
esses
estados
a
negociação
e
as
exigências
são
muito
mais
rígida",
declarou. Fonte: site da Alesp, de 14/12/2017
Chega
a
74
o
número
de
tribunais
que
apresentaram
os
salários
de
juízes Mais
três
tribunais
entregaram
ao
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
as
informações
referentes
à
remuneração
de
seus
magistrados,
conforme
as
planilhas
publicadas
até
às
18h
de
quarta-feira
(13/12).
Com
a
inclusão
desses
novos
dados,
o
número
de
tribunais
brasileiros
com
informações
disponíveis
no
portal
do
CNJ
sobe
para
74. As
informações
estão
sendo
atualizadas,
na
área
de
Transparência
deste
Portal,
à
medida
que
os
dados
padronizados
são
enviados
pelos
tribunais.
Acesse
aqui
para
visualizar
as
planilhas
disponíveis
de
remuneração
dos
magistrados. Dos
27
Tribunais
Estaduais,
apenas
o
Tribunal
de
Justiça
do
Amapá
(TJAP)
não
tem
os
dados
divulgados
por
tê-los
enviado
em
formatação
diversa
da
definida
pelo
CNJ.
Foi
salicitado
novo
envio
para
publicação.
Dos
26
Tribunais
Regionais
Eleitorais,
ainda
faltam
as
informações
de
oito
deles
(Acre,
Amazonas,
Rondônia,
Bahia,
Pernambuco,
Rio
Grande
do
Norte,
Paraíba
e
Rio
Grande
do
Sul).
Da
Justiça
trabalhista,
o
CNJ
recebeu
a
planilha
de
15
dos
24
Tribunais
do
Trabalho.
Não
enviaram
os
tribunais
do
trabalho
da
3ª
Região
(MG),
6ª
Região
(PE),
7ª
Região
(CE),
10ª
Região
(DF
e
TO)
e
21ª
Região
(RN). Todos
os
três
Tribunais
Militares
entregaram
seus
documentos.
Já
dos
seis
Tribunais
Superiores,
dois
enviaram
as
informações:
o
Tribunal
Superior
do
Trabalho
(TST)
e
o
Tribunal
Superior
Eleitoral
(TSE). Os
tribunais
seguem
a
orientação
da
Portaria
n.
63,
de
17
de
agosto
de
2017,
que
determinou
o
envio
dos
dados
de
pagamentos
efetuados
aos
magistrados
para
cumprimento
da
Lei
n.
12.527,
de
18
de
novembro
de
2011
(Lei
de
Acesso
à
Informação)
e
da
Resolução
n.
215,
de
16
de
dezembro
de
2015.
Para
uniformizar
as
informações
e
facilitar
o
entendimento
pela
população,
o
CNJ
colocou
à
disposição
dos
tribunais
uma
planilha
padronizada.
Nela,
devem
ser
especificados
os
valores
relativos
a
subsídio
e
eventuais
verbas
especiais
de
qualquer
natureza,
para
divulgação
ampla
à
cidadania.
Fonte: Agência CNJ de Notícias, de 14/12/2017
IAB
defende
mandato
de
10
anos
para
o
Supremo O
Instituto
dos
Advogados
Brasileiros
(IAB)
é
favorável
ao
mandato
de
10
anos
para
os
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF). A
entidade
aprovou
parecer
do
relator
Emerson
Affonso
da
Costa
de
Moura,
da
Comissão
de
Direito
Constitucional,
sobre
a
PEC
35/2015,
de
autoria
do
senador
Lasier
Martins
(PSD-RS). A
PEC
propõe
alterar
a
forma
de
composição
do
STF
–ponto
rejeitado
pelo
IAB,
que
defende
a
manutenção
da
livre
nomeação
pelo
presidente
da
República. “A
extinção
da
vitaliciedade
dos
magistrados
do
Supremo,
com
a
sua
substituição
por
mandatos
de
10
anos,
será
uma
medida
salutar
para
oxigená-lo”,
diz
Técio
Lins
e
Silva,
presidente
do
IAB. Ele
sugere
a
extensão
da
alteração
às
demais
cortes
superiores
e,
também,
aos
representantes
da
advocacia
e
do
Ministério
Público
que
ocupam
vagas
do
quinto
constitucional
nos
outros
tribunais
do
País. Segundo
ele,
“o
ideal
é
o
modelo
adotado
no
Tribunal
Superior
Eleitoral
e
no
Conselho
Nacional
de
Justiça,
cujos
integrantes
ocupam
os
cargos
por
período
determinado”.
Técio
destacou
que,
atualmente,
os
magistrados
com
a
idade
mínima
de
35
anos
exigida
podem
permanecer
quatro
décadas
no
cargo,
até
a
aposentadoria
compulsória
aos
75
anos. A
PEC
35/2015
altera
o
art.
101
da
Constituição
Federal
para
estabelecer
o
mandato
de
10
anos,
vedada
a
recondução,
e
modificar
a
forma
de
escolha
dos
ministros
do
STF,
que
permaneceria
sendo
prerrogativa
do
presidente
da
República,
mas
a
partir
de
lista
tríplice. De
acordo
com
Emerson
Affonso
da
Costa
de
Moura,
“a
fixação
de
mandatos
para
ministros
do
STF
atende
ao
princípio
republicano,
que
impõe
delimitação
de
tempo
para
o
exercício
dos
cargos
públicos,
e
ao
princípio
democrático,
ao
permitir
a
representatividade,
conforme
as
alternâncias
políticas
na
chefia
do
Poder
Executivo”. Segundo
o
relator,
no
Tribunal
Constitucional
Federal
da
Alemanha,
os
mandatos
são
de
12
anos,
enquanto
na
Corte
Constitucional
da
Itália
e
no
Tribunal
Constitucional
de
Portugal,
a
permanência
dos
magistrados
é
limitada
a
nove
anos.
“A
experiência
constitucional
comparada,
especialmente
com
as
cortes
constitucionais
tidas
como
referências
mundiais,
demonstra
a
importância
do
mandato”,
ressaltou. Em
relação
à
composição
da
Corte
Suprema,
conforme
a
PEC,
o
presidente
da
República
passaria
a
escolher
os
ministros
a
partir
de
lista
tríplice
elaborada
por
um
colegiado
composto
pelos
presidentes
do
STF,
do
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ),
do
Tribunal
Superior
do
Trabalho
(TST),
do
Superior
Tribunal
Militar
(STM)
e
do
Tribunal
de
Contas
da
União
(TCU);
pelo
procurador-geral
da
República
e
o
presidente
do
Conselho
Federal
da
OAB. Pela
proposta
do
senador
Lasier
Martins,
a
nomeação
do
escolhido
permaneceria
após
a
sabatina
e
aprovação
no
Senado.
“A
lista
tríplice
esvaziaria
uma
atribuição
que
é
historicamente
do
presidente
da
República”,
alertou
Emerson
Affonso
da
Costa
de
Moura.
Segundo
ele,
“as
propostas
que
visam
a
limitar
as
ações
do
STF
se
devem
ao
enorme
ativismo
judicial
por
parte
da
Corte
Suprema
nos
tempos
atuais”. Fonte: Blog do Fred, de 14/12/2017
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
23ª
SESSÃO
ORDINÁRIA
-
BIÊNIO
2017/2018 DATA
DA
REALIZAÇÃO:
15-12-2017 HORÁRIO
10h HORA
DO
EXPEDIENTE I-
COMUNICAÇÕES
DA
PRESIDÊNCIA II-
RELATOS
DA
SECRETARIA III-
MOMENTO
DO
PROCURADOR IV-
MOMENTO
VIRTUAL
DO
PROCURADOR V-
MOMENTO
DO
SERVIDOR VI-
MANIFESTAÇÕES
DOS
CONSELHEIROS
SOBRE
ASSUNTOS
DIVERSOS VII-
DISCUSSÃO
E
VOTAÇÃO
DE
MATÉRIA
QUE
DISPENSE
PROCESSAMENTO ORDEM
DO
DIA Processo:
18577-735056/2016
(apenso
18577-373686/2016) Interessado:
Corregedoria
da
Procuradoria
Geral
do
Estado Assunto:
Sindicância
Administrativa Relatora:
Conselheira
Priscilla
Souza
e
Silva
Menário
Scofano Processo:
18999-805338/2017 Interessado:
Ministério
dos
Direitos
Humanos Assunto:
Afastamento
da
Procuradora
do
Estado
Berenice
Maria
Giannella
para,
sem
prejuízo
dos
vencimentos
e
das
demais
vantagens
do
cargo,
continuar
exercendo
o
cargo
de Secretária
Nacional
dos
Direitos
da
Criança
e
do
Adolescente,
até
31-12-2018. Relatora:
Conselheira
Valéria
Cristina
Farias Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
14/12/2017
|
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