14 Set 17 |
Alckmin prestigia 43° Congresso Nacional dos Procuradores
O
43°
Congresso
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
teve
início
nesta
segunda-feira
(11)
e
segue
até
14
de
setembro
de
2017,
com
a
cerimônia
de
abertura
na
Sala
São
Paulo
e
conferências
no
Hotel
Tivoli
Mofarrej,
na
capital
paulista. O
evento
é
realizado
pela
Associação
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
(APESP)
e
pela
Associação
Nacional
dos
Procuradores
do
Estado
e
do
Distrito
Federal
(ANAPE),
com
apoio
do
Governo
do
Estado
de
São
Paulo
e
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo. O
governador
Geraldo
Alckmin
marcou
presença
na
abertura
e
falou
sobre
a
importância
do
Congresso
para
o
bom
funcionamento
das
instituições
brasileiras.
“Estamos
muito
felizes
de
receber
novamente
em
São
Paulo,
duas
décadas
depois,
o
Congresso
Nacional
dos
Procuradores
do
nosso
Estado,
sejam
muito
bem-vindos
também
os
de
nossos
estados
irmãos.
E,
principalmente,
destacar
a
importância
do
tema
e
do
encontro.
Eu
sou
um
apaixonado
pelo
direito,
embora
seja
médico,
mas
a
advocacia
é
fascinante.
Nunca
foi
tão
importante
defendermos
o
interesse
coletivo,
o
interesse
público”,
disse
Alckmin. O
governador
ainda
destacou
a
necessidade
de
fortalecer
a
federação
em
um
país
tão
grande
como
o
Brasil.
“Somos
um
país
continental.
A
América
espanhola
se
fragmentou,
e
a
América
portuguesa
se
manteve
unida,
num
país
de
dimensões
continentais.
Portanto,
é
necessário
fortalecer
a
Federação.
Nós
temos
ainda
uma
cultura
muito
centralizadora,
e
precisamos
fortalecer
as
regiões
e
também
os
governos
locais.
A
democracia
no
mundo
inteiro
vive
uma
crise
de
representatividade,
Internet,
redes
sociais,
novos
modos
de
participação.
E
de
outro
lado
vivemos
uma
crise
econômica
sem
precedentes
na
história.
Temos
que
buscar
convergências,
sermos
construtores,
dar
estabilidade
para
que
o
país
retome
o
crescimento,
emprego,
renda
e
melhore
a
vida
da
nossa
população”,
completou. Fonte: Portal do Governo de São Paulo, de 12/9/2017
São
Paulo
recebe
mais
dois
juizados
da
Fazenda
Pública Na
tarde
de
segunda-feira
(11),
o
Fórum
Hely
Lopes
Meirelles
recebeu
mais
duas
unidades
judiciais.
Desta
vez,
foram
instaladas
a
3ª
e
a
4ª
Varas
do
Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública
da
Comarca
da
Capital.
Nas
varas
da
Fazenda
Pública
da
Capital,
no
mês
de
julho,
foram
distribuídas
5.317
novas
ações
e
há
337.558
feitos
em
andamento.
Durante
a
cerimônia,
foi
dada
ênfase
ao
curso
“Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública”,
organizado
pela
Escola
Judicial
dos
Servidores
e
destinado
aos
servidores
do
Tribunal
de
Justiça
lotados
nas
unidades
judiciais,
assistentes
jurídicos
e
assistentes
judiciários,
com
cem
vagas
presenciais
e
600
na
modalidade
a
distância.
Com
inscrições
abertas
até
4
de
outubro,
o
curso
será
ministrado
de
11
de
outubro
a
1º
de
novembro. Ao
fazer
uso
da
palavra,
a
juíza
titular
da
6ª
Vara
da
Fazenda
Pública
e
diretora
do
fórum,
Cynthia
Thomé,
ressaltou
a
importância
dos
dois
novos
ofícios
“que
se
destinam
a
dar
vez
e
voz
ao
cidadão
comum,
facilitando
o
acesso
ao
Judiciário”.
Ela
salientou:
“até
pouco
tempo
atrás,
nós
da
Justiça,
vivíamos
o
paradigma
das
necessidades
contínuas.
Para
atender
qualquer
demanda,
antes
tínhamos
de
pensar
nas
dificuldades
e
como
contorná-las,
o
que
nem
sempre
era
possível.
Precisávamos
de
melhores
sedes,
de
melhores
equipamentos,
de
informatização,
de
mais
operadores
de
Justiça,
entre
outras
tantas
reivindicações
que
até
mesmo
funcionavam
como
ponto
de
união
entre
nós.
E
hoje
podemos
dizer
que
estamos
no
topo
de
uma
onda,
de
um
paradigma,
o
paradigma
das
soluções
continuadas.
E
tudo
isso
em
meio
a
uma
crise
de
valores
e
de
acirramento
de
questões
institucionais,
questões
que
estão
sendo
enfrentadas
com
firmeza
e
coragem”. Ao
encerrar
a
singela
solenidade,
o
presidente
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
desembargador
Paulo
Dimas
de
Bellis
Mascaretti,
destacou
a
importância
das
3ª
e
a
4ª
Varas
do
Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública
e
o
trabalho
dos
magistrados
e
servidores
que
atuam
no
Fórum
Hely
Lopes
Meirelles.
“Mesmo
em
época
de
crise,
enfrentamos
as
dificuldades
de
peito
aberto,
mangas
arregaçadas
e
muito
trabalho.
Respondemos
à
crise
com
a
superação
de
desafios.”
Segundo
o
presidente,
“não
podemos
perder
nunca
nossos
ideais
e
continuamos
sonhando
com
um
Judiciário
cada
vez
mais
forte,
mais
independente
e
mais
respeitado
e
acreditado
pela
nossa
sociedade”. Paulo
Dimas
também
se
recordou
do
ano
de
1987,
época
em
que
trabalhava
nesse
fórum,
e
falou
dos
avanços
tecnológicos
advindos
desde
então,
mas
frisou
que
o
Judiciário
não
teria
o
resultado
e
a
produtividade
que
tem
sem
o
comprometimento
das
pessoas
que
nele
atuam.
“Atrás
de
cada
máquina
temos
a
inteligência
humana
e
nenhum
avanço
pode
substituir
o
humanismo
que
deve
existir
na
atividade
jurisdicional.” À
solenidade
estiveram
presentes
o
vice-presidente
do
TJSP,
desembargador
Ademir
de
Carvalho
Benedito;
a
defensora
pública
coordenadora
regional
central,
Betania
Devachi
Ferraz
Bonfá,
representando
o
defensor
público-geral
do
Estado
de
São
Paulo;
o
secretário
de
Estado
da
Administração
Penitenciária,
Lourival
Gomes;
o
presidente
da
Associação
dos
Magistrados
Brasileiros,
juiz
Jayme
Martins
de
Oliveira
Neto;
o
presidente
da
Associação
Paulista
de
Magistrados,
desembargador
Oscild
de
Lima
Júnior;
o
desembargador
Antonio
Luiz
Pires
Neto;
o
juiz
assessor
da
Presidência
e
chefe
do
Gabinete
Civil,
Fernando
Figueiredo
Bartoletti;
o
juiz
diretor
da
1ª
Região
Administrativa
Judiciária
da
Capital,
Regis
de
Castilho
Barbosa
Filho;
o
juiz
titular
da
3ª
Vara
do
Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública
da
Comarca
da
Capital,
Valentino
Aparecido
de
Andrade;
o
juiz
titular
da
4ª
Vara
do
Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública
da
Comarca
da
Capital,
Luís
Gustavo
da
Silva
Pires;
os
juízes
auxiliares
das
3ª
e
4ª
Varas
do
Juizado
Especial
da
Fazenda
Pública
da
Comarca
da
Capital
Luís
Felipe
Ferrari
Bedendi
e
Liliane
Keyko
Hioki;
o
juiz
do
Tribunal
Regional
Eleitoral
Marcelo
Vieira
de
Campos;
o
presidente
da
Câmara
de
Caieiras,
Wladimir
Panelli;
o
assessor
parlamentar,
Márcio
Silva
Coelho,
representando
o
deputado
federal
Arnaldo
Faria
de
Sá;
magistrados,
integrantes
do
Ministério
Público,
defensores
públicos,
advogados,
civis,
militares
e
servidores
da
Justiça. Fonte: site do TJ SP, de 13/9/2017
STJ
aprova
seis
súmulas
que
tratam
de
direito
público
e
penal O
Superior
Tribunal
de
Justiça
aprovou
nesta
quarta-feira
(13/9)
seis
novas
súmulas
que
tratam
de
matérias
de
Direito
Público
e
Penal.
Os
enunciados
foram
aprovados
pela
1ª
Seção
e
pela
3ª
Seção
e
aguardam
numeração. Direito
Público
-
Aprovadas
pela
1ª
Seção É
permitida
a
prova
emprestada
no
processo
administrativo
disciplinar
desde
que
devidamente
autorizado
pelo
juízo
competente
e
respeitado
o
contraditório
e
a
ampla
defesa. O
excesso
de
prazo
para
conclusão
do
processo
administrativo
disciplinar
só
causa
nulidade
se
houver
demonstração
de
prejuízo
a
defesa. Constitui
acréscimo
patrimonial
a
atrair
a
incidência
do
imposto
de
renda,
em
caso
de
liquidação
de
entidade
de
previdência
privada,
a
quantia
que
couber
a
cada
participante,
por
rateio
do
patrimônio,
superior
ao
valor
das
respectivas
contribuições
a
entidade,
liquidação
devidamente
atualizadas
e
corrigidas. Direito
Penal
-
Aprovadas
pela
3ª
Seção Para
a
incidência
da
majorante
prevista
no
artigo
40,
inciso
V,
da
lei
11.343/06
é
desnecessária
a
efetiva
transposição
de
fronteiras
entre
Estados
da
Federação,
sendo
suficiente
a
demonstração
inequívoca
da
intenção
de
realizar
o
tráfico
interestadual. A
prática
de
crime
ou
contravenção
penal
contra
a
mulher,
com
violência
ou
grave
ameaça,
no
ambiente
doméstico
impossibilidade
a
substituição
de
pena
privativa
de
liberdade
por
restritiva
de
Direitos. É
inaplicável
o
princípio
da
insignificância
nos
crimes
ou
contravenções
penais
praticados
contra
a
mulher
no
âmbito
das
relações
domésticas. Fonte: Conjur, de 14/9/2017
Comissão
da
Câmara
envia
nova
PEC
dos
Precatórios
ao
Plenário
para
votação A
comissão
especial
da
Câmara
que
discute
a
criação
de
novo
regime
especial
de
precatórios
aprovou
nesta
quarta-feira
(13/9)
texto
substitutivo
à
proposta
original
de
emenda
à
Constituição
que
dava
dez
anos
para
quitação
de
todos
os
débitos.
Pelo
texto
aprovado,
os
entes
públicos
terão
até
31
de
dezembro
de
2024
para
pagar
todas
as
suas
dívidas.
Também
foi
permitido
que
os
estados
e
municípios
aumentem
os
repasses
mensais
para
pagamento
de
precatórios
atrasados. Foi
aprovado
o
substitutivo
apresentado
no
dia
10
de
agosto
pelo
deputado
Arnaldo
Faria
de
Sá
(PTB-SP),
relator
da
PEC
na
comissão
especial.
O
texto
agora
segue
para
o
Plenário
da
Câmara,
onde
deve
ser
aprovado
em
dois
turnos
antes
de
ser
enviado
ao
Senado. Segundo
o
Conselho
Nacional
de
Justiça,
o
Brasil
hoje
tem
R$
100
bilhões
de
dívidas
com
particulares
reconhecidas
pela
Justiça. Entre
as
principais
contribuições
do
substitutivo
está
a
obediência
à
liminar
do
ministro
Luís
Roberto
Barroso,
do
Supremo
Tribunal
Federal,
sobre
a
Emenda
Constitucional
94.
A
emenda
permite
à
administração
pública
usar
até
75%
do
dinheiro
de
depósitos
judiciais
referentes
aos
processos
em
que
são
parte
e
20%
dos
demais
depósitos
para
o
pagamento
de
precatórios.
Em
junho
deste
ano,
Barroso
mandou
estados
e
municípios
constituírem
um
fundo
com
esse
dinheiro
para
pagar
suas
dívidas
reconhecidas
até
março
de
2015. O
texto
do
deputado
Arnaldo
Faria
de
Sá
aprovado
nesta
quarta
aumenta
para
30%
dos
depósitos
judiciais
gerais
que
podem
ser
usados
para
pagar
precatórios.
Os
deputados
também
concordaram
em
permitir
que
os
estados
e
municípios
possam
recolher
os
precatórios
depositados
até
a
data
da
promulgação
da
Emenda
Constitucional
62
e
nunca
resgatados
para
pagamento
de
novos
precatórios.
A
Emenda
62
foi
a
que
criou
o
primeiro
regime
especial
para
pagamento
de
precatórios,
mas
foi
declara
inconstitucional
pelo
Supremo. Foi
comemorada
a
aprovação
da
permissão
de
compensar
precatórios
com
dívidas
tributárias,
independentemente
de
estados
e
municípios
terem
regulamentado
a
matéria.
O
substitutivo
também
prevê
que
os
precatórios
sejam
corrigidos
pelo
IPCA-E,
mesmo
índice
usado
para
corrigir
a
inflação,
conforme
o
STF
determinou
quando
modulou
os
efeitos
da
declaração
de
inconstitucionalidade
da
Emenda
62. De
acordo
com
o
advogado
Marco
Antônio
Innocenti,
presidente
da
comissão
de
precatórios
do
Conselho
Federal
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil,
com
as
novas
regras,
a
expectativa
é
que
os
precatórios
em
estoque
sejam
zerados
até
o
fim
do
prazo
previsto
na
nova
versão
da
PEC. Caso
as
dívidas
não
sejam
saldadas
até
dezembro
de
2024,
a
PEC
estabelece
que
a
União
assuma
a
responsabilidade
por
elas
e
transfira
o
dinheiro
aos
estados
e
municípios. Fonte:
Conjur,
de
13/9/2017 |
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