14 Jul 17 |
Morre a jurista Ada Pellegrini Grinover
Faleceu
na
noite
de
quinta-feira,
13,
aos
84
anos,
a
jurista
ítalo-brasileira
Ada
Pellegrini
Grinover.
Respeitada
processualista,
Ada
contribuiu
de
forma
decisiva
para
o
desenvolvimento
social
e
jurídico
brasileiro. O
corpo
será
velado
nesta
sexta-feira,
14,
no
Funeral
Home
de
São
Paulo
(rua
São
Carlos
do
Pinhal,
376),
das
18h
às
22h.
O
velório
segue
no
sábado,
dia
15,
das
9h
às
14h,
no
mesmo
local.
O
enterro
será
no
Cemitério
Horto
da
Paz,
em
Itapecerica
da
Serra/SP
(R.
Horto
da
Paz,
191). Vida
de
glórias Ada
Pellegrini
bacharelou-se
em
Direito
nas
Arcadas
(Turma
de
1957)
e,
na
vida
acadêmica,
dedicou-se
à
Universidade
de
São
Paulo.
Lá,
graduou-se,
concluiu
o
doutorado
em
Ciências
Jurídicas
e
Sociais
e
obteve
o
título
de
livre-docente
em
Direito
Processual
Civil.
Em
2008,
foi
homenageada
na
USP
por
ter
defendido
a
primeira
tese
oficial
de
doutorado
na
Faculdade
de
Direito. Ada
foi
autora
de
uma
extensa
lista
de
livros.
Foi
também
procuradora
do
Estado
de
São
Paulo
e
defendeu
algumas
das
mais
importantes
alterações
em
nosso
sistema
jurídico. Junto
de
outros
grandes
nomes
de
peso
como
Miguel
Reale,
Maria
Helena
Diniz
e
Goffredo
da
Silva
Telles
Júnior,
participou
da
elaboração
do
Código
Civil
de
2002,
e
atuou
também
na
reforma
do
Código
de
Processo
Penal
e
do
Código
de
Defesa
do
Consumidor.
Foi
coautora
da
Lei
de
Interceptações
Telefônicas,
da
Lei
de
Ação
Civil
Pública
e
da
Lei
do
Mandado
de
Segurança. A
intensa
vivência
acadêmica
não
a
impediu
de
atuar
em
prol
de
sua
classe
profissional,
tendo
sido
vice-presidente
da
OAB/SP
na
gestão
do
advogado
Rubens
Approbato
Machado,
além
de
diretora,
na
entidade,
da
Escola
Superior
da
Advocacia
(ESA). O
presidente
da
Seccional
de
SP,
Marcos
da
Costa,
decretou
luto
oficial
em
homenagem
à
jurista:
"Neste
momento,
dedico
meus
sentimentos
aos
familiares,
amigos
e
alunos
da
nossa
eterna
e
querida
professora
que
é
uma
referência
para
toda
a
advocacia
nacional." Extenso
currículo Ada
foi
professora
do
curso
de
Mestrado
e
Doutorado
da
USP,
e
do
Curso
de
Mestrado
da
FDV;
coordenadora
dos
cursos
pós-graduação
'lato
sensu'
da
Rede
de
Ensino
Luiz
Flávio
Gomes;
diretora
dos
Cursos
de
Extensão
da
EPD
-
Escola
Paulista
de
Direito;
presidente
do
Instituto
Brasileiro
de
Direito
Processual;
vice-Presidente
da
International
Association
of
Procedural
Law
e
do
Instituto
Iberoamericano
de
Derecho
Procesal;
doutora
Honoris
Causa
pela
Universidade
de
Milão,
Itália.
Agraciada
com
o
prêmio
da
Fundação
Redenti
(Bolonha,
Itália)
em
2007,
foi
ainda
titular
do
escritório
de
advocacia
APG
Empreendimentos
Jurídicos
e
premiada
em
1988:
Woman
of
the
year
for
Brazil
do
American
Biographical
Institute. Fonte: Migalhas, de 14/7/2017
Ada
Pellegrini
Grinover
1933
–
2017 A
comunidade
jurídica
brasileira
está
de
luto
pelo
falecimento
de
Ada
Pellegrini
Grinover,
uma
das
maiores
juristas
e
processualistas
do
país.
Ela
faleceu
nesta
quinta-feira
(13),
aos
84
anos. Ada
nasceu
em
Nápoles,
na
Itália,
em
16
de
abril
de
1933.
Seu
pai,
o
advogado
Domenico
Pellegrini
Giampietro,
foi
Ministro
da
Fazenda
da
República
Social
Italiana,
entre
1943
e
1945,
de
Benito
Mussolini,
e
professor
universitário
na
área
de
direito
público.
Em
1951,
Ada
imigrou
com
a
família
para
o
Brasil,
onde
se
estabeleceu
em
São
Paulo.
Estudou
no
Colégio
Dante
Alighieri
e,
com
20
anos,
ingressou
na
Faculdade
de
Direito
do
Largo
de
São
Francisco
(USP). Procuradora-Geral
do
Estado
entre
1970
e
1992,
tornou-se
em
1980
professora
titular
da
USP.
Fez
parte
da
comissão
de
juristas
que
elaborou
o
Código
de
Defesa
do
Consumidor.
Também
colaborou
com
a
Lei
de
Pequenas
Causas,
e
foi
presidente
da
Comissão
de
Reforma
do
Código
de
Processo
Penal,
em
2000.
Participou
da
elaboração
do
Código
Civil
de
2002
e
foi
coautora
da
Lei
de
Interceptações
Telefônicas,
da
Lei
de
Ação
Civil
Pública
e
da
Lei
do
Mandado
de
Segurança. Ela
também
atuou
na
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB)
como
conselheira
federal
e
em
São
Paulo,
além
de
diretora
da
Escola
Superior
da
Advocacia
(ESA)
durante
a
gestão
de
Rubens
Approbato.
É
autora
de
diversas
obras
jurídicas
e
ficcionais,
e
membro
da
Academia
Paulista
de
Letras. Recentemente,
Ada
foi
contratada
pela
defesa
do
presidente
Michel
Temer
para
elaborar
um
parecer
sobre
a
gravação
feita
por
Joesley
Batista. Fonte: site JOTA, de 14/7/2017
Nota
de
falecimento
–
Ada
Pellegrini
Grinover A
Seção
São
Paulo
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
comunica
o
falecimento,
aos
84
anos,
da
respeitada
processualista
e
jurista
ítalo-brasileira
Ada
Pellegrini
Grinover,
na
noite
de
hoje
(13/07).
Formada
pela
Faculdade
de
Direito
da
Universidade
de
São
Paulo,
em
1958,
onde
veio
a
se
tornar
professora
titular
de
Processo
Civil,
a
também
procuradora
aposentada
do
Estado
de
São
Paulo
Ada
Pellegrini
participou
da
elaboração
do
Código
Civil
de
2002,
contribuindo
de
forma
decisiva
para
o
desenvolvimento
social
e
jurídico
brasileiro.
Atuou
na
reforma
do
Código
de
Processo
Penal
e
do
Código
de
Defesa
do
Consumidor,
foi
coautora
da
Lei
de
Interceptações
Telefônicas,
da
Lei
de
Ação
Civil
Pública
e
da
Lei
do
Mandado
de
Segurança. A
intensa
vivência
acadêmica
não
a
impediu
de
atuar
em
prol
de
sua
classe
profissional,
tendo
sido
vice-presidente
da
OAB
SP
na
gestão
do
advogado
Rubens
Approbato
Machado,
além
de
diretora,
na
entidade,
da
Escola
Superior
da
Advocacia
(ESA).
O
presidente
da
Secional,
Marcos
da
Costa
decretou
luto
oficial
em
homenagem
à
jurista:
“Neste
momento,
dedico
meus
sentimentos
aos
familiares,
amigos
e
alunos
da
nossa
eterna
e
querida
professora
que
é
uma
referência
para
toda
a
advocacia
nacional”. Fonte: site da OAB-SP, de 14/7/2017
Morre
processualista
Ada
Pellegrini
Grinnover,
referência
nacional A
processualista
Ada
Pellegrini
Grinnover,
uma
das
mais
respeitadas
juristas
do
país,
morreu
nesta
quinta-feira
(13/7).
Ao
longo
dos
seus
84
anos,
Ada
participou
da
reforma
do
Código
de
Processo
Penal
e
do
Código
de
Defesa
do
Consumidor,
foi
coautora
da
Lei
de
Interceptações
Telefônicas,
da
Lei
de
Ação
Civil
Pública
e
da
Lei
do
Mandado
de
Segurança
e
fez
pesquisas
sobre
meios
alternativos
de
solução
de
controvérsias. Ainda
nesta
quinta-feira
um
parecer
feito
por
ela
havia
se
tornado
motivo
de
discussão
no
tema
mais
badalado
da
República:
a
gravação
que
o
empresário
Joesley
Batista
fez
de
sua
conversa
com
o
presidente
Michel
Temer.
Para
a
professora,
a
gravação
clandestina
não
pode
ser
usada
como
prova
de
acusação. Na
vida
acadêmica,
dedicou-se
à
Universidade
de
São
Paulo,
onde
se
tornou
livre
docente
e
deu
aulas
até
a
aposentadoria
compulsória,
aos
70
anos.
Depois
disso,
passou
a
atuar
na
elaboração
de
pareceres
e
memoriais. Seu
currículo
lista
mais
de
100
livros
dos
quais
foi
autora
ou
organizadora,
bem
como
outras
160
obras
sobre
Direito
nas
quais
ela
escreveu
capítulos. Além
de
seu
conhecimento
técnico,
a
facilidade
de
tratar
dos
mais
diversos
temas
chamava
a
atenção,
tal
qual
seu
bom
humor.
Em
2016,
ao
sentar-se
à
mesa
para
dar
uma
longa
entrevista
à
ConJur,
a
jurista
olhou
para
o
aparelho
de
ar
condicionado
da
pequena
sala
de
reuniões
e
perguntou:
"Eu
posso
fumar
aqui?".
A
resposta
foi
sim.
E
ao
ouvir
que
uma
das
jornalistas
inclusive
pitaria
um
cigarro
para
acompanhá-la,
disse,
sorridente:
"Parabéns,
você
não
tem
medo
da
vida
nem
da
morte!"
A
conversa
da
jurista
com
cinco
jornalistas
durou
mais
de
duas
horas.
A
abordagem
de
questões
sérias,
como
o
impeachment
da
presidente
Dilma
Rousseff
e
a
falta
de
uniformização
do
Judiciário,
foi
recheada
de
tiradas
sarcásticas,
como
a
sugestão
da
professora,
que
acabava
de
voltar
da
China,
para
resolver
a
política
brasileira.
"A
solução
é
importar
um
tirano
chinês",
ria. Sua
conclusão
virou
manchete:
"Com
Executivo
e
Legislativo
em
crise,
o
Judiciário
tomou
conta
de
tudo".
Segundo
ela,
o
juiz
tem
que
ser
ativo,
porque
o
Judiciário
é
protagonista
do
Estado
de
Direito.
"Ele
é
construtor
do
Estado
de
Direito
e,
se
os
outros
poderes
se
omitem
como
acontece
muitas
vezes
com
as
políticas
públicas
porque
a
administração
não
faz
o
que
deveria
fazer,
a
posteriori
o
juiz
tem
que
intervir",
afirmou
Ada
Pellegrini
Grinnover. Fonte: Conjur, de 14/7/2017
AGU
propõe
cooperação
com
procuradorias
estaduais
na
defesa
do
país
no
exterior A
advogada-geral
da
União,
Grace
Mendonça,
apresentou
nesta
quinta-feira
(13/07),
ao
Colégio
Nacional
de
Procuradores
Estaduais
e
do
Distrito
Federal
(CNPGE),
em
Belo
Horizonte
(MG),
a
proposta
de
criação
de
uma
rede
nacional
de
cooperação
da
advocacia
pública
entre
as
instituições
que
representam
as
unidades
da
Federação. O
objetivo
do
projeto
é
favorecer
a
troca
de
informações
e,
desta
forma,
melhorar
a
representação
jurídica
do
Brasil
perante
as
cortes
internacionais,
especialmente
nos
questionamentos
julgados
pela
Comissão
e
pela
Corte
Interamericana
de
Direitos
Humanos. A
motivação
parte
da
constatação
de
que
pelo
menos
dez
das
resoluções
relacionadas
ao
tema
debatidas
atualmente
no
exterior
têm
como
objeto
a
adoção
de
políticas
em
âmbito
estadual. No
cenário
atual,
em
que
não
há
uma
articulação
entre
União
e
estados,
a
obtenção
de
informações
que
dariam
argumentos,
ou
mesmo
auxiliariam
na
estratégia
de
defesa
do
país,
é
dificultada
pela
falta
de
articulação. Para
a
ministra,
a
interação
entre
os
órgãos
de
advocacia
pública
será
imprescindível,
sobretudo
na
adoção
de
medidas
legais
preventivas
passíveis
de
serem
adotadas
e
que
auxiliem
na
diminuição
do
crescente
número
de
demandas
apresentadas
perante
as
cortes
internacionais. “O
advogado
público
é
fundamental
na
proposição
de
ações
que
mudem
o
cenário
atual.
Podemos
ser
proativos.
E
não
há
dúvida
que,
embora
a
defesa
de
todo
o
país
seja
feita
AGU,
ninguém
melhor
que
o
procurador
do
estado,
que
conhece
a
realidade
local,
para
trazer
a
informação
que
permita
o
esclarecimento
mais
apurado
e,
até
mesmo,
traga
informações
precisas
que
auxiliem
a
adequar
o
cumprimento
de
determinada
resolução”,
explicou
Grace
Mendonça. A
proposta A
proposta
da
AGU,
ainda
pendente
de
análise
pelo
colegiado
dos
procuradores,
prevê
que
os
trabalhos
sejam
coordenados
pelo
Departamento
Internacional
da
Procuradoria-Geral
da
União
(DPI/PGU).
Por
meio
da
escolha
de
membros
da
Rede
de
Cooperação,
as
procuradorias
estaduais
assumiriam
o
compromisso
de
prestar
subsídios
para
as
defesas
e
propostas
apresentadas
em
juízo
estrangeiro. O
presidente
do
CNPGE
e
procurador-geral
do
Rio
Grande
do
Norte,
Francisco
Walkie,
afirmou
que
a
aprovação
da
proposta
pode
ser
um
“primeiro
e
importante
passo”
para
uma
gradual
aproximação
entre
as
várias
carreiras
da
advocacia
pública
nos
mais
diversos
temas.
Para
ele,
as
defesas
de
interesse
comum
podem
ser
melhor
apresentadas
caso
haja
sintonia
entre
unidades
jurídicas
nacionais
e
regionais. “Eu
não
acredito
no
fatiamento
da
advocacia
pública.
Estados
e
União
devem
andar
de
mãos
entrelaçadas
neste
quesito.
Nossa
atuação,
também,
deve
ser
muito
mais
preventiva.
E
o
fortalecimento
dessa
política
passa
justamente
por
fomentarmos
esse
tipo
de
parceria”,
disse
o
procurador-geral. Os
23
procuradores
estaduais
presentes
ao
evento
foram
favoráveis
ao
projeto
e
aprovaram
encaminhamento
pelo
pré-agendamento
da
assinatura
de
um
termo
de
cooperação
na
primeira
semana
de
agosto.
O
texto
apresentado
pela
AGU
passará
pela
análise
das
procuradorias
nas
próximas
semanas. Fonte: site da AGU, de 14/7/2017
Servidor
que
adotar
criança
terá
licença
de
180
dias,
decide
CJF O
CJF
acolheu,
por
maioria,
ação
proposta
pela
Federação
Nacional
dos
Trabalhadores
do
Judiciário
Federal
e
do
Ministério
Público
da
União
(Fenajufe).
A
partir
de
agora,
servidores
que
obtiverem
a
guarda
judicial
de
crianças
de
até
12
anos
poderão
se
licenciar
por
120
dias,
podendo
requerer
a
prorrogação
da
licença
por
mais
60
dias,
conforme
prevê
a
Lei
11.770/2008. O
relator
do
caso,
conselheiro
desembargador
André
Fontes,
era
contra
o
benefício,
mas
foi
vencido,
e
o
voto-vista
da
desembargadora
Cecília
Marcondes
prevaleceu. Para
ela,
não
seria
correto
levar
em
consideração
as
circunstâncias
inerentes
à
condição
da
mulher
em
gestação,
como
havia
argumentado
o
relator.
“O
que
se
busca
é
que
o
Estado
confira
proteção
integral
também
à
criança
adotada,
de
maneira
similar
àquela
conferida
ao
filho
natural,
desimportando,
pois,
as
dificuldades
da
mulher
decorrentes
do
parto
ou
da
gestação”,
sustentou. A
decisão
vai
ao
encontro
do
entendimento
do
Supremo
Tribunal
Federal,
que
igualou
os
benefícios
de
quem
optar
pela
adoção
aos
daqueles
que
tiveram
filho
biológico. O
advogado
Paulo
Freire,
do
escritório
Cezar
Britto
e
Advogados
Associados,
defendeu
a
Fenajufe
no
caso
e
elogia
a
decisão
do
CJF.
Para
ele,
isso
reforça
o
entendimento
de
que
a
licença
não
deve
ser
concedida
apenas
às
servidoras,
mas
também
a
pais
solteiros
ou
casais
homoafetivos
que
adotarem. “Temos
hoje
vários
tipos
de
composições
familiares,
e
é
necessário
que
o
serviço
público
acompanhe
essas
mudanças.
Entendendo
sempre
que
o
essencial
é
a
garantia
do
afeto,
da
proteção,
do
cuidado
a
uma
criança
que
chega
a
uma
nova
família.
Seja
essa
família
composta
só
de
homens,
só
de
mulheres
ou
apenas
de
um
homem
ou
uma
mulher.”
Fonte:
Assessoria
de
Imprensa
do
CJF,
de
14/7/2017 |
||
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