11 Set 17 |
Resolução PGE-23, de 5-9-2017
Designa
os
integrantes
do
Conselho
da
Advocacia
da
Administração
Pública
Estadual
indicados
pelas
entidades
descentralizadas
e
dá
providências
correlatas Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 7/9/2017
Assembleia
Legislativa
aprova
projeto
que
cria
holding
para
a
Sabesp Os
deputados
estaduais
aprovaram
na
última
terça-feira
(5/9)
o
projeto
de
lei
que
permite
à
Sabesp
(Companhia
de
Saneamento
Básico
do
Estado
de
São
Paulo)
buscar
mais
investimentos
da
iniciativa
privada.
A
proposta
foi
amplamente
discutida
pelos
deputados,
que
apresentaram
mais
de
60
emendas.
Segundo
o
líder
do
governo
na
Alesp,
deputado
Barros
Munhoz
(PSDB),
a
busca
por
entendimento
é
exaustiva,
mas
gratificante.
"Eu
me
sinto
extremamente
feliz
no
dia
de
hoje.
Nós
não
legislamos
porque
temos
pouca
autonomia
para
propor
projetos,
mas
legislamos
melhorando
os
projetos
que
vêm
do
Executivo.
E
este
foi
melhorado
com
a
participação
de
todas
as
bancadas
da
Casa
"
oposição
e
situação.
Agradeço
a
todos
os
deputados
e
às
suas
respectivas
assessorias,
que
trabalharam
incansavelmente
neste
projeto."
Para
o
líder
do
PT,
deputado
Alencar
Santana
Braga,
o
governo
usa
a
Sabesp
para
fazer
caixa
para
o
próprio
Estado.
"O
Estado
não
está
fazendo
essa
operação
para
investir
no
saneamento.
Tanto
é
que
a
bancada
do
PT
fez
uma
emenda
dizendo
que
100%
dos
recursos
obtidos
com
a
venda
das
ações
dessa
nova
empresa
deveriam
ser
revertidos
em
saneamento
público,
e
a
base
do
governo
disse
não."
O
PL
659/2017,
de
autoria
do
governador
Geraldo
Alckmin,
cria
uma
holding
de
saneamento
básico
no
Estado.
Holding
é
uma
empresa
que
possui
a
maioria
das
ações
de
outras
companhias
e
que,
por
isso,
centraliza
o
controle
sobre
elas.
Segundo
o
presidente
da
Sabesp,
Jerson
Kelman,
algumas
pessoas
compreenderam
equivocadamente
o
intuito
do
projeto.
"Ele
não
se
destina
a
privatizar
a
Sabesp,
mas
a
capitalizar
recursos.
É
uma
maneira
de
trazer
dinheiro
para
a
companhia",
disse.
Kelman
alegou
que
isso
é
necessário
para
que
mais
obras
sejam
estendidas
à
população.
"Seja
na
água
ou
no
esgoto,
não
significará
a
perda
do
controle.
A
Sabesp
continuará
sendo
uma
empresa
estatal",
afirmou.
Agora
o
projeto
segue
para
sanção
do
governador
Geraldo
Alckmin. Fonte: site da ALESP, de 6/9/2017
Maia
quer
ajuda
do
governo
para
colocar
reforma
da
Previdência
em
votação
até
metade
de
outubro O
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Rodrigo
Maia
(DEM-RJ),
afirmou
nesta
quinta-feira
(7),
após
acompanhar
o
desfile
de
7
de
Setembro
na
Esplanada
dos
Ministérios,
que
vai
pedir
ao
governo
federal
ajuda
para
garantir
o
quórum
necessário
para
votar
a
reforma
da
Previdência
até
a
segunda
semana
de
outubro. Após
dar
declarações
nas
últimas
semanas
afirmando
que
não
havia
votos
suficientes
na
Câmara
para
assegurar
a
aprovação
da
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
(PEC)
que
muda
regras
previdenciárias,
Maia
mudou
o
discurso
nesta
quinta,
embalado
pela
reviravolta
na
delação
dos
executivos
do
grupo
J&F. Governistas
contam
com
o
desgaste
político
sofrido
pelo
Ministério
Público
Federal
por
conta
da
descoberta
do
áudio
no
qual
o
empresário
Joesley
Batista
dá
indício
de
que
omitiu
informações
dos
investigadores
da
Lava
Jato
e
conta
como
se
aproximou
do
procurador-geral
da
República,
Rodrigo
Janot,
para
retomar
a
discussão
da
reforma
da
Previdência. “Vamos
pedir
ao
governo
que
nos
ajude
a
colocar
quórum.
A
base
do
governo
tem
número
e
acho
que
tem
condição
de
colaborar
com
a
Câmara
dos
Deputados
quando
eu,
com
os
líderes,
decidirmos
a
data
da
reforma
de
Previdência,
para
que
a
gente
possa
votá-la
ainda
no
mês
de
outubro”,
disse
após
participar
do
desfile
de
7
de
setembro,
em
Brasília. Enviado
pelo
governo
no
ano
passado,
o
texto
é
uma
das
prioridades
do
presidente
Michel
Temer.
O
projeto
foi
aprovado
em
maio
na
comissão
especial
que
analisava
a
reforma
e
ainda
precisa
ser
votado
pelo
plenário
da
Câmara
dos
Deputados.
Por
se
tratar
de
uma
proposta
de
emenda
à
Constituição,
a
reforma
precisa
de
308
votos
dos
513
deputados
para
ser
aprovada. Recentemente,
Maia
afirmou
que
o
governo
ainda
não
tinha
votos
suficientes
para
aprovar
a
proposta. Denúncia Maia
afirmou
ainda
que
os
áudios
de
Joesley
Batista
e
de
Ricardo
Saud
não
tiram
a
credibilidade
de
uma
eventual
segunda
denúncia
da
Procuradoria-Geral
da
República
(PGR)
contra
o
presidente
Michel
Temer. “Nenhuma
decisão
da
PGR
tem
descrédito.
Ela
pode
ou
não
ser
aceita,
como
ocorreu
com
a
primeira,
mas
nenhuma
tem
descrédito”,
ponderou
o
presidente
da
Câmara. Ainda
sobre
os
áudios,
Maia
voltou
a
dizer
que,
na
avaliação
dele,
a
PGR
vai
tomar
uma
decisão
correta
e
dura.
Na
última
terça
(5),
o
deputado
do
DEM
já
havia
dito
que
o
Ministério
Público
deveria
ter
uma
"reação
muito
dura"
sobre
eventuais
irregularidades
na
delação
dos
executivos
da
J&F. “A
PGR
tem
tomado
decisões
duras,
e
não
tenho
dúvida
que
depois
de
ter
ouvidos
os
delatores
hoje
[quinta]
e
o
ex-procurador
[Marcelo
Miller]
amanhã
[sexta],
vai
tomar
uma
decisão
dura
como
já
tomou
em
outros
casos”,
enfatizou. Também
depois
do
desfile,
o
ministro
da
Secretaria-Geral
da
Presidência,
Moreira
Franco,
afirmou
que
espera
que
a
denúncia
contra
os
delatores
da
JBS
seja
tratada
com
cuidado
e
que
o
governo
possar
dar
"continuidade
à
votação
da
reforma
da
Previdência”. Segundo
Moreira,
todos
os
episódios
políticos
recentes
contribuíram
para
que
a
economia
não
tivesse
os
ganhos
que
poderia
ter.
“Os
ganhos
que
temos
hoje
poderiam
ser
muito
maiores.
A
reforma
da
Previdência,
se
não
tivesse
toda
essa
espetacularização,
já
poderia
ter
sido
votada”. No
áudio
polêmico
que,
aparentemente,
foi
gravado
por
descuido,
os
delatores
indicam
que
Marcello
Miller
atuou
na
"confecção
de
propostas
de
colaboração"
do
acordo
que
viria
a
ser
fechado
entre
os
colaboradores
e
o
Ministério
Público
Federal. Joesley
também
sugere
na
conversa
com
o
diretor
de
Relações
Institucionais
da
J&F
que
pode
ter
omitido
informações
da
PGR
nos
depoimentos
da
delação
premiada. Fonte:
Portal
G1,
de
7/9/2017
Ajufe
diz
apoiar
projeto
de
mais
transparência
a
salários
de
juízes A
Associação
dos
Juízes
Federais
do
Brasil
manifestou
apoio
ao
projeto
apresentado
nessa
quarta-feira
(6/9)
pelo
corregedor
nacional
de
Justiça,
ministro
João
Otávio
de
Noronha,
para
uniformizar
os
contracheques
dos
magistrados
em
um
sistema
eletrônico
para
acompanhar
os
pagamentos.
A
proposta
será
analisada
agora
pelos
membros
do
Conselho
Nacional
de
Justiça.
Ainda
não
há
previsão
de
julgamento. “A
transparência
na
administração
pública
é
um
dos
pilares
do
Estado
Democrático
de
Direito
e
somente
com
iniciativas
como
esta
é
que
o
Poder
Judiciário
de
nosso
país
poderá
corresponder
aos
anseios
e
demonstrar
seu
comprometimento
com
o
povo
brasileiro”,
disse
Roberto
Carvalho
Veloso,
presidente
da
Ajufe,
em
nota
divulgada
nesta
quinta-feira
(6/9).
A
entidade
lembra
que
a
Justiça
Federal
já
divulga
o
pagamento
de
todas
as
remunerações
realizadas
aos
seus
juízes
na
internet. Noronha
apresentou
o
parecer
do
grupo
de
trabalho
criado
pelo
Conselho
Nacional
de
Justiça,
em
novembro
de
2016,
para
analisar
os
salários
e
vantagens
dos
magistrados
de
primeiro
e
segundo
graus
e
propor
mecanismos
de
transparência.
O
objetivo
é
identificar
pagamentos
irregulares
e
acima
do
teto
constitucional.
O
ministro
explicou
que
no
futuro,
caso
as
mudanças
sejam
aprovadas
pelo
CNJ,
o
salário
de
qualquer
juiz
brasileiro
poderá
ser
conferido
no
portal
do
órgão
de
maneira
clara. Para
isso,
a
proposta
da
Corregedoria
prevê
a
criação
de
um
código
de
identificação
pelo
qual
seria
possível
distinguir
o
tipo,
a
competência
e
a
finalidade
de
cada
verba
remuneratória.
Com
base
nesse
código,
seria
estabelecida
uma
lista
unificada
das
rubricas
de
pagamento.
“Encontramos
nas
informações
salariais
prestadas
pelos
tribunais
2.324
rubricas,
que
são
as
denominações
que
explicam
a
título
de
que
determinado
valor
foi
pago.
As
vantagens
pessoais,
por
exemplo,
receberam
diversos
nomes”,
afirmou
o
ministro
Noronha,
que
pretende
limitar
a
quantidade
de
rubricas,
inicialmente,
a
800. A
Ajufe
reconhece
que
a
forma
como
é
feita
atualmente
a
divulgação
dos
dados
pelos
tribunais
pode
induzir
o
cidadão
a
supor
que
pagamentos
de
somas
elevadas
sejam
irregulares,
não
permitindo
um
esclarecimento
sobre
a
natureza
da
verba.
A
entidade
cita
como
exemplo
dessa
confusão
dados
divulgados
na
segunda-feira
(4/9)
pelo
CNJ
na
apresentação
do
relatório
Justiça
em
Números
2017. Conforme
o
levantamento,
um
juiz
custou,
em
média,
R$
47,7
mil
por
mês
em
2016.
Nessa
conta
entraram,
além
dos
salários,
benefícios
e
“despesas
em
caráter
indenizatório”,
como
passagens,
diárias
de
viagem,
auxílio
moradia,
“entre
outros”.
Mas
não
há
discriminação
sobre
o
quanto
disso
é
a
remuneração
de
fato
dos
juízes
e
o
quanto
são
verbas
extras
pagas
por
fora
da
regra
do
salário. “O
relatório
atribui
despesa
média
mensal
com
magistrados
federais
em
valor
muito
superior
ao
efetivamente
recebido
mensalmente
pelos
juízes
federais,
erro
que
seria
facilmente
constatável
caso
já
adotada
uma
folha
padronizada
de
pagamento
nacional
com
divulgação
pormenorizada
dos
contracheques”,
afirma
a
Ajufe. Fonte: Conjur, de 7/9/2017
PGE-RS
convoca
credores
de
precatórios
para
negociações Contribuintes
gaúchos
com
direito
a
precatórios
têm
até
o
dia
15
de
setembro
para
manifestar
interesse
numa
conciliação
com
o
Estado.
O
prazo
foi
aberto
no
dia
25
de
agosto,
quando
a
Câmara
de
Conciliação
de
Precatórios
da
Procuradoria-Geral
do
Estado
do
Rio
Grande
do
Sul
(PGE-RS)
lançou
o
4º
Ato
Convocatório
para
Conciliação,
referente
a
precatórios
com
ingresso
até
o
orçamento
de
2001.
Estão
sendo
chamados
8.749
credores,
envolvendo
1.440
processos. A
manifestação
de
interesse
deve
ser
feita
pela
internet,
neste
link.
Apesar
das
manifestações,
a
PGE
gaúcha
informa
que
não
foi
possível
apresentar
propostas
até
o
fim
de
agosto,
em
razão
dos
impeditivos
legais.
Por
isso,
vem
orientando
escritórios
de
advocacia
e
as
partes
a
trabalharem
em
parceria,
para
regularizar
esses
pontos
previamente. Os
principais
motivos
que
impossibilitam
o
acordo
são
pendência
de
habilitação
de
sucessores
e
definição
da
parte
que
cabe
a
cada
um
deles;
interessados
que
não
são
mais
titulares
em
virtude
de
cessão
de
créditos;
irregularidade
na
habilitação
de
cessionários;
dúvida
quanto
ao
percentual
cedido
do
precatório
em
decorrência
de
imprecisões
nas
escrituras
de
cessão
de
crédito;
e
interessados
com
créditos
penhorados.
Apenas
no
mês
de
agosto,
foram
apresentadas
pela
Câmara
de
Conciliação
de
Precatórios
uma
média
de
nove
propostas
por
dia. Balanço A
PGE
informa
que
a
3ª
Rodada
ainda
não
está
encerrada.
Considerando
os
dados
apurados
até
21
de
agosto,
já
foram
celebrados
285
acordos,
que
têm
o
potencial
de
reduzir
o
valor
de
R$
48.389.469,65
do
estoque
da
dívida
de
precatórios
(valor
bruto)
mediante
a
oferta
para
pagamento
de
R$
28.597.002,37
(desconsideradas
eventuais
retenções
legais). Após
a
designação
de
procuradores
do
estado
e
servidores
para
atuarem
exclusivamente
junto
à
Câmara
de
Conciliação
de
Precatórios,
em
junho
de
2017,
os
resultados
são
os
seguintes:
274
propostas
encaminhadas,
envolvendo
140
precatórios,
164
aceitações,
23
recusas
e
87
propostas
ainda
em
tratativas.
Foram
acordados,
em
valores
líquidos,
R$
13.598.364,69.
Fonte: Assessoria de Imprensa da PGE-RS, de 7/9/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
7/9/2017 |
||
O Informativo Jurídico é uma publicação diária da APESP, distribuída por e-mail exclusivamente aos associados da entidade, com as principais notícias e alterações legislativas de interesse dos Procuradores do Estado, selecionadas pela C Tsonis Produção Editorial. Para deixar de receber o Informativo Jurídico, envie e-mail para apesp@apesp.org.br; indicando no campo assunto: “Remover Informativo Jurídico”. |