03 Mai 17 |
Reforma da Previdência pode ter mais mudanças. Servidores reforçam pressão por regras mais brandas.
Às
vésperas
da
votação
do
texto
da
reforma
da
Previdência
na
comissão
especial
da
Câmara
dos
Deputados,
diferentes
categorias
de
trabalhadores
intensificaram
a
pressão
por
regras
mais
brandas.
Servidores
públicos
e
representantes
dos
aeronautas
fizeram
ontem
um
corpo
a
corpo
durante
a
sessão
do
colegiado
para
tentar
convencer
os
deputados
a
alterar
o
texto
em
benefício
desses
trabalhadores,
enquanto
agentes
penitenciários
invadiram
o
Ministério
da
Justiça.
O
relator,
deputado
Arthur
Oliveira
Maia
(PPS-BA),
garantiu
que
nada
muda.
Enquanto
isso,
integrantes
da
base
aliada
reconhecem
alguns
“ajustes”
que
devem
ser
feitos. A
votação
do
texto
na
comissão
está
prevista
para
hoje,
mas
depende
do
fim
da
fase
de
discussões,
que
foi
suspensa
no
fim
da
tarde
de
ontem,
assim
que
foi
dado
início
à
pauta
do
dia
no
plenário
da
Câmara.
Mas
o
presidente
do
colegiado,
deputado
Carlos
Marun
(PMDB-MS),
manteve
a
votação
para
hoje,
a
partir
das
9h30. Foto:
Luis
Macedo/Câmara
dos
Deputados Marun
disse
que
o
relator
deve
incluir
os
policiais
legislativos
da
Câmara
e
do
Senado,
que
têm
salário
inicial
de
R$
17
mil,
na
regra
dos
policiais,
que
é
a
mais
benéfica
de
toda
a
reforma,
com
idade
mínima
prevista
de
55
anos
e
sem
regra
de
transição.
A
decisão
deve
inflamar
ainda
mais
os
agentes
penitenciários,
excluídos
dessa
regra. Maia
tem
defendido
que
qualquer
nova
mudança
no
parecer
seja
feita
por
meio
de
votação
de
destaques
(sugestões
de
alteração
no
texto,
feitas
já
na
discussão
em
plenário).
Ele
se
mantém
contra
alterações
mesmo
quando
questionado
sobre
a
pressão
dos
servidores
públicos
que
ingressaram
até
2003
para
manter
o
direito
à
aposentadoria
integral
sem
precisar
cumprir
as
idades
mínimas
definitivas,
de
62
anos
para
mulheres
e
65
anos
para
homens. Servidores
cercaram
deputados
que
chegavam
à
comissão,
entoando
o
refrão
“quem
votar
(a
favor
da
reforma)
não
vai
voltar
(a
ser
eleito)”.
O
lobby
fez
efeito
e
o
presidente
da
comissão
encomendou
alternativas
à
equipe
que
elaborou
o
substitutivo,
para
ver
se
a
proposta
de
reduzir
a
exigência
das
idades
é
“factível”. ENTENDA
AS
PRINCIPAIS
MUDANÇAS
NA
REFORMA
DA
PREVIDÊNCIA Para
garantir
placar
favorável
e
uma
margem
que
demonstre
força
na
votação
da
Previdência,
partidos
da
base
aliada
estão
trocando
seus
membros
na
comissão
especial.
O
objetivo
é
substituir
deputados
que
se
posicionavam
contra
a
proposta
por
parlamentares
que
já
se
comprometeram
com
o
“sim”. Responsável
por
fazer
levantamentos
de
previsão
de
votos,
o
deputado
Beto
Mansur
(PRB-SP)
prevê
que
a
reforma
será
aprovada
no
colegiado
por
23
ou
24
votos.
Nessa
etapa,
é
necessário
obter
maioria
simples
dos
integrantes
presentes
no
dia
do
votação,
desde
que
seja
respeitado
o
quórum
mínimo
de
19
membros
do
colegiado.
“Isso
dá
uma
demonstração
para
a
sociedade
de
que
a
base
está
unida
para
apreciar
o
texto
do
relator”,
afirmou. O
Placar
da
Previdência,
do
Grupo
Estado,
mostra
um
cenário
mais
apertado.
Dos
35
membros
atuais,
antes
das
mudanças
apontadas
pelas
lideranças,
foram
contabilizados
15
votos
contra
e
14
a
favor.
Ainda
há
um
parlamentar
indeciso
e
quatro
que
não
quiseram
responder.
O
relator
não
votará. Mansur
admitiu
que
o
governo
ainda
não
tem
os
308
votos
necessários
à
aprovação
em
plenário,
mas
estabeleceu
como
“limite”
para
o
convencimento
dos
parlamentares
o
prazo
de
três
semanas. Fonte: Estado de S. Paulo, de 3/5/2017
São
Paulo
quer
acelerar
resolução
de
conflito
tributário O
TIT
(Tribunal
de
Impostos
e
Taxas)
da
Fazenda
de
São
Paulo
vai
adotar
novas
regras
com
o
objetivo
de
acelerar
os
julgamentos. O
órgão
é
uma
espécie
de
Carf
estadual:
os
contribuintes
que
são
multados
recorrem
administrativamente,
e
os
casos
são
apreciados
por
conselheiros
em
câmaras. Haverá
elevação
dos
valores
mínimos
a
serem
discutidos,
adoção
de
metas
de
tempo
para
que
conselheiros
tomem
decisões,
aumento
de
turmas
(de
12
para
16)
e
fixação
de
súmulas
vinculantes. O
objetivo
do
governo
do
Estado
é
reduzir
o
montante
total,
de
cerca
de
R$
100
bilhões,
em
discussão
no
TIT,
afirma
Helcio
Tokeshi,
secretário
da
Fazenda. "A
existência
do
estoque
é
um
indicador:
se
empoçou,
é
porque
podemos
dar
vazão
melhor.
O
valor
de
R$
100
bilhões
não
é
o
ideal." O
tribunal
dá
razão
ao
Estado
em
cerca
de
80%
das
vezes.
Daí,
abre-se
a
fase
de
execução
dessa
dívida,
que
pode
se
prolongar
caso
o
contribuinte
procure
a
Justiça. Quanto
mais
tempo
se
passa
entre
a
autuação
e
a
cobrança,
mais
difícil
é
obter
esses
valores,
segundo
a
Secretaria.
Encurtar
esse
período
é
o
propósito
das
mudanças. "Em
parcela
relevante
de
situações,
há
interesse
protelatório
do
contribuinte,
que
não
quer
pagar.
Vamos
ampliar
a
estrutura
e
melhorar
o
processo
que
já
existe",
afirma
Tokeshi. O
governador
Geraldo
Alckmin
deverá
anunciar
as
medidas
nesta
quarta-feira
(3),
com
um
pacote
fiscal. Fonte: Folha de S. Paulo, de 3/5/2017
Processo
eletrônico
no
TJ-SP
passa
a
funcionar
no
Chrome
e
exige
novo
plugin A
partir
desta
terça-feira
(2/5),
advogados
poderão
peticionar
no
portal
e-SAJ
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
usando
o
navegador
Google
Chrome.
Isso
porque,
a
partir
desta
data,
passa
a
valer
exclusivamente
a
nova
versão
do
portal,
que
requer
a
instalação
do
plugin
Web
Signer,
requisito
obrigatório
para
o
peticionamento. Aprenda
aqui
a
instalar
o
plugin.
Faça
aqui
download
do
plugin.
A
medida
é
necessária
para
substituir
o
Java,
que
está
deixando
de
receber
suporte
pelas
principais
empresas
de
tecnologia.
O
navegador
Mozilla
Firefox,
por
exemplo,
já
não
permite
acessos
por
esse
tipo
de
plugin. O
Web
Signer
também
possibilita
a
utilização
do
certificado
digital
para
identificação
e
assinatura
de
documentos. Suporte Em
caso
de
dúvida
ou
dificuldades,
os
usuários
podem
acionar
o
suporte
técnico
pelo
telefone,
que
está
disponível
no
formulário
de
contato
do
portal
eSAJ.
Suporte
Técnico
de
Sistemas Sistemas
de
1ª
instância:
ligue
para
(11)
3627-1919
ou
(11)
3614-7950 Sistemas
de
2ª
instância:
ligue
para
(11)
3627-1919
ou
(11)
3614-7950 Fonte: Conjur, de 3/5/2017
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
3/5/2017 |
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