02 Mai 17 |
Comissão especial deverá encerrar discussão da reforma da Previdência na terça-feira
A
Comissão
Especial
da
Reforma
da
Previdência
(PEC
287/16)
adiou
o
final
da
discussão
do
relatório
do
deputado
Arthur
Oliveira
Maia
(PPS-BA).
O
presidente
da
comissão,
deputado
Carlos
Marun
(PMDB-MS),
disse
que
pretende
terminar
a
lista
de
inscritos
na
terça-feira
(2)
e
votar
o
substitutivo
até
quinta-feira
(4). Marun
justificou
o
adiamento
da
discussão
desta
quinta-feira
(27),
quando
não
houve
quórum
para
os
debates,
pela
votação
da
reforma
trabalhista
no
Plenário
da
Câmara,
que
se
estendeu
até
a
madrugada
de
hoje.
Ele
afirmou
também
que
“o
Plenário
da
Câmara
estará
mais
tranquilo
nos
próximos
dias,
o
que
vai
permitir
uma
maior
concentração
de
deputados
na
comissão
especial”. Placar
no
Plenário O
pemedebista
disse
que
o
placar
da
votação
da
reforma
trabalhista,
que
teve
297
votos
a
favor,
não
foi
tão
ruim
para
o
governo,
embora
esteja
abaixo
dos
308
votos
necessários
para
aprovar
a
reforma
da
Previdência. Segundo
ele,
os
votos
estão
em
ritmo
crescente.
"Estamos
a
12
votos
deste
placar.
Sei
que
muita
gente
que
votou
ontem
não
tem
hoje
ainda
a
intenção
de
votar
a
reforma
da
Previdência”,
admitiu
o
deputado. No
entanto,
ele
acredita
que
“existe
um
universo
sólido
de
deputados
que
entende
que
o
Brasil
precisa
crescer,
que
são
defensores
de
um
projeto
que
englobe
a
responsabilidade
fiscal.
Então,
nós
temos
um
grupo
substancial
e
robusto
de
deputados
que
a
princípio,
ou
por
princípios,
têm
toda
a
condição
de
estar
conosco
na
votação
da
Previdência". Ganhar
tempo Mas
o
deputado
Arnaldo
Faria
de
Sá
(PTB-SP)
avalia
que
o
governo
já
perdeu
votações
na
questão
do
ajuste
fiscal
dos
estados
e
não
conseguiu
uma
vitória
expressiva
na
reforma
trabalhista. Para
ele,
os
votos
contrários
vão
crescer
com
as
manifestações
de
rua
e
com
o
maior
esclarecimento
da
população:
"Olha,
a
nossa
ideia
é
ganhar
tempo.
Nosso
jogo
é
esse.
Quer
dizer,
se
começar
a
votação
na
quarta
(3),
logicamente
não
termina
nesta
semana.
Vai
para
a
semana
subsequente". O
relator,
Arthur
Oliveira
Maia,
tem
dito
que
vai
voltar
a
conversar
com
as
bancadas
dos
partidos
aliados
ao
governo
para
mostrar
que
várias
alterações
sugeridas
por
eles
já
foram
feitas. Ele
afirmou
que
acredita
que
o
texto
não
precisa
mais
ser
modificado,
embora
ainda
existam
pedidos
de
deputados
da
base
governista
neste
sentido:
"Eu
não
vejo,
eu
não
pretendo
fazer
e
não
desejo
fazer
nenhuma
mudança
mais.
Entretanto,
são
todas
elas
questões
secundárias”. “O
meu
acerto
com
os
deputados
com
quem
tenho
conversado
é
que
não
vamos
mudar
nada.
Agora,
obviamente
são
questões
secundárias
e
que,
se
forem
aprovadas
mediante
um
destaque,
não
terão
uma
significação
maior
no
conjunto
do
texto",
acrescentou. Voto
contrário O
deputado
Pepe
Vargas
(PT-RS)
disse
que
a
oposição
vai
votar
contra
o
texto,
mas
aceita
discutir
a
questão
previdenciária
de
uma
outra
maneira:
"Não
tem
negociação
em
torno
desta
proposta.
Ela
tem
que
ser
rejeitada
e
aí
iniciar
um
debate
sério
sobre
o
futuro
da
Previdência,
à
luz
da
transição
demográfica
real
que
vai
acontecer,
à
luz
de
uma
previsão
de
desenvolvimento
do
País.
Daí,
sim,
a
gente
pode
fazer
um
debate.
Agora,
com
essa
proposta
não
tem
negociação.
É
voto
contra,
sem
negociação" Fonte: Agência Câmara, de 28/4/2017
STF
elabora
periódico
com
síntese
dos
julgamentos
de
repercussão
geral O
Boletim
Repercussão
Geral
(acesse
aqui),
produto
elaborado
pela
Secretaria
de
Documentação
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
noticia
semestralmente
à
comunidade
jurídica,
estudantes
de
Direito
e
público
em
geral
o
que
foi
analisado
pelo
STF
envolvendo
o
instituto
da
repercussão
geral. O
instrumento
processual
incluído
no
ordenamento
jurídico
brasileiro
pela
Emenda
Constitucional
45/2004
possibilita
ao
Supremo
selecionar
os
Recursos
Extraordinários
que
serão
analisados
de
acordo
com
os
critérios
de
relevância
jurídica,
política,
social
ou
econômica.
Uma
vez
constatada
a
existência
de
repercussão
geral,
a
decisão
proveniente
do
julgamento
do
mérito
da
questão
poderá
ser
aplicada
pelas
instâncias
inferiores,
em
casos
idênticos. No
boletim,
os
julgados
são
classificados
nas
seguintes
categorias:
processos
com
repercussão
geral
reconhecida
e
mérito
julgado,
processos
com
repercussão
geral
reconhecida
e
mérito
pendente
de
julgamento,
processos
com
repercussão
geral
negada
e
processos
com
repercussão
geral
reconhecida
e
jurisprudência
reafirmada
no
Plenário
Virtual.
O
último
boletim
publicado
(nº
8)
compreende
os
julgamentos
de
repercussão
geral
realizados
de
agosto
a
dezembro
de
2016.
É
possível
acessar
o
produto
no
portal
do
STF
nos
formatos
PDF,
HTML
e
MP3. Teses
jurídicas Outro
serviço
oferecido
no
site
do
Supremo
é
a
base
de
pesquisa
Teses
Jurídicas,
que
permite
o
acesso
às
teses
firmadas
nos
julgamentos
proferidos
pela
Corte.
Os
enunciados
são
disponibilizados
somente
após
a
publicação
dos
acórdãos. No
link,
ficam
disponíveis
as
teses
relativas
à
repercussão
geral,
as
proferidas
em
julgamentos
de
ações
de
controle
concentrado
e
as
definidas
no
julgamento
de
demais
classes
processuais. Fonte: site do STF, de 29/4/2017
MG
acaba
com
fundos
de
depósitos
judiciais
e
para
de
pagar
indenizações "Atenção:
este
depósito
foi
repassado
ao
Estado
por
força
da
lei
estadual
21.720/2015
e
ao
fundo
de
reserva
garantidor.
O
saldo
ora
apresentado
é
escritural
e
não
representa
o
valor
existente
na
conta.
O
resgate
pode
ser
prejudicado
por
insuficiência
no
fundo
de
reserva". A
mensagem
acima
tem
aparecido
para
pessoas
que
venceram
processos
com
indenização
na
Justiça
do
estado
de
Minas
Gerais
até
outubro
de
2015
e
que
vão
às
agências
do
Banco
do
Brasil
retirá-lo.
A
instituição
afirma
que
o
governo
mineiro
usou
todo
o
dinheiro
que
estava
nas
contas
de
depósito
judicial.
A
estimativa
é
que
existam
8
mil
casos
de
pessoas
nesta
situação,
num
total
de
R$
120
milhões
a
serem
recebidos. Segundo
reportagem
do
jornal
Folha
de
S.Paulo,
o
Banco
do
Brasil
já
notificou
o
estado
de
Minas
Gerais
para
repor
R$
1,5
bilhão
que
a
administração
utilizou.
Já
o
governo
mineiro
contesta
e
afirma
que
ainda
tem
saldo
nas
contas. O
problema
aconteceu
por
uma
soma
de
dois
fatores:
uma
lei
que
passou
a
permitir
ao
estado
usar
75%
dos
valores
dos
depósitos
judiciais
e
uma
crise
financeira
na
unidade
federativa.
O
estado
usou
R$
4,9
bilhões
dessa
fonte
para
fechar
o
orçamento.
Fonte: Conjur, de 30/4/2017
Os
sem-teto Para
sustar
a
alta
galopante
da
dívida
do
governo,
fixou-se,
no
ano
passado,
um
teto
para
os
gastos
federais,
que
daqui
em
diante
não
podem
crescer
acima
da
inflação. Há
outro
teto
imposto
à
administração
pública,
mais
antigo,
segundo
o
qual
os
salários
dos
servidores
não
ultrapassarão
os
pagos
aos
ministros
do
Supremo
Tribunal
Federal
-hoje,
R$
33.763
mensais. A
experiência
com
o
limite
remuneratório,
cujas
primeiras
versões
datam
dos
anos
1990,
ensina
que
a
burocracia
estatal
sempre
busca
meios
de
esquivar-se
das
tentativas
de
conter
sua
expansão.
No
mais
das
vezes,
com
sucesso. Num
exemplo,
esta
Folha
noticiou
que
97%
dos
membros
do
Ministério
Público
paulista
receberam,
em
2015,
vencimentos
superiores
ao
que
se
imagina
ser
o
máximo
permitido
pela
Constituição.
Mas,
sustenta
a
categoria,
nenhuma
regra
foi
infringida. A
corporação
ampara-se
em
expediente
mais
que
conhecido:
inflam-se
os
rendimentos
com
toda
sorte
de
abonos,
auxílios
e
outros
penduricalhos
extrassalariais. Artifícios
do
gênero
abundam
também
no
Judiciário,
onde
o
gasto
médio
com
cada
magistrado
atingiu
R$
46,2
mil
mensais,
conforme
o
Conselho
Nacional
de
Justiça. Exemplos
de
supersalários
tendem
a
ser
mais
numerosos
daqui
para
a
frente
-o
Supremo
Tribunal
Federal
decidiu,
na
quinta
(27),
que
a
remuneração
de
um
servidor
com
dois
cargos
públicos
pode
extrapolar
o
limite
constitucional. Tais
casos
hiperbólicos
despertam
a
atenção
geral,
sem
dúvida,
porém
estão
longe
de
descrever
a
extensão
do
poderio
das
corporações
do
funcionalismo. Uma
demonstração
mais
eloquente
encontra-se
nos
resultados
recém-divulgados
das
contas
do
Tesouro
Nacional,
no
primeiro
trimestre
sob
a
vigência
do
teto
para
os
dispêndios. Enquanto
programas
de
governo
passam
por
severa
contração,
para
compensar
a
alta
inevitável
dos
encargos
do
Instituto
Nacional
do
Seguro
Social
(INSS),
as
despesas
com
pessoal
ativo
e
inativo
expandem-se
em
taxa
vigorosa
-projetada
em
cerca
de
5%
acima
da
inflação
até
o
final
do
ano. Trata-se
de
reflexo
dos
reajustes
salariais
generalizados
concedidos
pelo
governo
Michel
Temer
(PMDB),
que
preferiu
não
enfrentar
a
pressão
dos
servidores. Certamente
mais
cômoda,
tal
escolha
implicará
custos
crescentes
se
mantida
nos
próximos
anos.
Assim
o
evidenciam,
também,
as
concessões
feitas
a
professores
e
policiais
na
reforma
da
Previdência. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
Editorial,
de
1º/5/2017 |
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