01 Nov 17 |
Clubes de São Paulo se rebelam contra taxa da PM
Os
16
times
da
Série
A1
do
Paulista
gastaram,
no
torneio
deste
ano,
R$
2.794.653,12
em
taxas
de
policiamento.
Essa
despesa,
porém,
parece
estar
com
os
dias
contados.
Sete
clubes
do
Estado,
quatro
deles
da
primeira
divisão,
ganharam
na
Justiça
o
direito
de
não
pagar
a
taxa
após
alegarem
que
a
cobrança
é
inconstitucional. Palmeiras
e
Red
Bull
obtiveram
decisões
liminares
favoráveis
e
ainda
terão
seus
pedidos
julgados.
Comercial
(o
primeiro
clube
a
entrar
com
ação),
Ponte
Preta
e
Botafogo,
tiveram
sentenças
favoráveis
em
primeira
instância
no
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo.
XV
de
Piracicaba
e
Inter
de
Limeira
já
venceram
em
segunda
instância. Se
a
PGE
(Procuradoria
Geral
do
Estado)
não
reverter
as
decisões,
os
clubes
economizarão
o
valor
da
taxa,
que
é
descontada
da
arrecadação
com
venda
de
ingressos. "Alguns
juízes
até
mostram
descontentamento
com
a
tese
apresentada,
mas
se
curvam
à
jurisprudência.
Há
precedentes
do
STF
[Supremo
Tribunal
Federal]
e
do
Tribunal
de
Justiça",
afirma
Flavio
Sanches,
advogado
do
escritório
CSMV,
que
conseguiu
liminar
para
que
Palmeiras
e
Red
Bull
não
paguem
pelos
serviços
da
Polícia
Militar. O
argumento
jurídico
é
que
a
segurança
no
futebol
não
pode
ser
cobrada
dos
clubes
porque
não
é
"divisível".
O
policiamento
é
pedido
para
evento
que
engloba
determinado
de
pessoas,
que
não
serão
cuidadas
individualmente,
mas
como
uma
multidão.
Como
em
uma
passeata
ou
show
de
música."A
segurança
é
pública
e
é
obrigação
do
Estado",
completa
Sanches. Ao
Palmeiras,
as
taxas
de
policiamento
custaram
R$
479,7
mil
no
Paulista. O
dinheiro
pago
pelos
clubes
não
é
repassado
para
a
PM
ou
revertido
aos
oficiais,
vai
para
a
Fazenda
Pública
e
entra
no
Tesouro
Estadual. "A
partir
de
2014,
o
valor
cresceu
750%.
Antes
os
clubes
pagavam
[um
valor
fixo]
por
policial
e
depois
passou
a
ser
por
hora
de
cada
oficial",
diz
Ramon
Bisson,
advogado
do
XV
de
Piracicaba. A
má
vontade
dos
cartolas
com
a
cobrança
ficou
mais
forte
quando
os
valores
começaram
a
sofrer
reajustes. "Chegou
o
momento
em
que
se
tornou
insuportável.
O
Estado
elevou
a
taxa
para
1,5
UFESP
[Unidade
Fiscal
do
Estado
de
São
Paulo]
por
hora
de
cada
policial.
São
R$
35",
afirma
David
Isaac,
advogado
do
Comercial,
que
disputou
a
Série
A3
neste
ano. Os
clubes
não
têm
controle
sobre
o
valor
da
taxa.
Esta
depende
do
efetivo
policial
deslocado
para
o
evento
e
a
escolha
é
feita
pela
PM
levando
em
consideração
a
importância
e
a
rivalidade
do
jogo. "No
Paulista
de
2016,
o
Comercial
arrecadou
R$
200
mil.
Desse
total,
R$
95
mil
foram
para
a
taxa
de
policiamento.
A
taxa
tem
caráter
confiscatório
e
sequer
é
usado
na
segurança
pública",
diz
Isaac. "Não
é
reclamação
contra
a
PM.
Não
dá
para
querer
que
os
serviços
sejam
pagos
por
meio
de
taxas
ilegais",
afirma
o
advogado
João
Felipe
Artoli,
da
Ponte
Preta.
No
Paulista
de
2017,
o
clube
de
Campinas
gastou
R$
211,7
mil
para
o
uso
do
policiamento. Há
a
possibilidade
da
contratação
de
empresa
segurança
privada.
Mas
esta
atua
apenas
dentro
do
local
do
jogo
e
pode
sair
mais
caro
do
que
pagar
a
taxa.
E
mesmo
assim
é
necessária
a
presença
da
PM
no
entorno.
Em
2014,
Comercial
e
Botafogo
se
enfrentaram
sem
policiais
no
estádio
Santa
Cruz.
O
público
foi
limitado
a
três
mil
pessoas
para
evitar
tumultos. Advogados
envolvidos
neste
tipo
de
processo
reconhecem
que
há
clubes,
principalmente
os
grandes,
que
não
querem
polêmica.
Acreditam
que
seria
provocação
desnecessária
à
PM.
Mas
diante
do
sucesso
de
quem
pleiteou
a
liberação
da
taxa,
começam
a
mudar
de
ideia. "Quando
existe
um
precedente
incontestável,
resta
a
você
entrar
com
sua
ação
e
nós
já
vemos
outros
clubes
fazendo
isso",
diz
Sanches. OUTRO
LADO A
Folha
fez
pedido
de
esclarecimento
à
Fazenda
Pública
sobre
as
queixas
dos
clubes
quanto
à
taxa
de
policiamento.
A
assessoria
do
órgão
pediu
que
o
assunto
fosse
repassado
à
PGE.
A
reportagem
enviou
e-mail
à
Procuradoria
há
uma
semana,
mas
até
o
fechamento
desta
edição,
não
obteve
resposta.
Fonte: Folha de S. Paulo, 1º/11/2017
Ministro
do
STF
libera
auxílio
moradia
retroativo
para
juízes
do
RN Uma
liminar
do
ministro
Marco
Aurélio
Mello,
do
Supremo,
garantiu
o
pagamento
retroativo
aos
últimos
seis
anos
de
auxílio-moradia
a
218
juízes
e
desembargadores
do
Rio
Grande
do
Norte.
O
corregedor
do
CNJ,
ministro
João
Otávio
de
Noronha,
havia
determinado
a
devolução
do
dinheiro
aos
cofres
públicos,
mas
o
ministro
Marco
Aurélio
considerou
que
os
valores
já
“integram
o
patrimônio
dos
beneficiados”
e
suspendeu
os
efeitos
da
decisão.
O
tribunal
desembolsou
R$
39,5
milhões
para
pagar
o
benefício
desde
2012
que
é
de
R$
4.377,73
por
mês. Cofre
cheio.
A
maioria
dos
juízes
e
desembargadores
recebeu
entre
R$
194
mil
e
R$
211
mil
de
auxílio-moradia
de
uma
só
vez
no
contracheque
de
outubro.
O
TJ-RN
diz
que
muitos
já
estavam
devolvendo
o
dinheiro,
mas
com
a
liminar
vão
recebê-lo
de
volta. Com
a
palavra.
O
ministro
Marco
Aurélio
diz
que
é
contra
o
auxílio-moradia,
mas
que
concedeu
a
liminar
suspendendo
a
devolução
dos
recursos
porque
o
CNJ
não
observou
o
devido
processo
administrativo. Cada
um
na
sua.
A
mulher
do
ministro
Marco
Aurélio,
que
é
desembargadora
no
TJ-DF,
recebe
o
auxílio-moradia.
“Já
avisei
a
ela
que
quando
o
pagamento
do
benefício
for
a
julgamento
no
Supremo
eu
voto
contra
mesmo
que
dê
briga
em
casa”,
disse
ele. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna do Estadão, de 1º/11/2017
Operação
Altilium
investiga
comércio
de
baterias
automotivas
em
21
municípios A
Secretaria
da
Fazenda
deflagrou
na
manhã
desta
terça-feira
(31/10),
a
operação
Altilium,
que
tem
o
objetivo
de
apurar
irregularidades
no
processo
de
comercialização
e
reciclagem
de
baterias
automotivas
usadas
no
Estado
de
São
Paulo. O
Fisco
suspeita
que
15
estabelecimentos
estariam
simulando
operações
e
emitindo
documentos
fiscais
"frios",
assim
transferindo
créditos
espúrios
de
ICMS
a
uma
empresa
que
realizaria
a
reciclagem
e
o
comércio
de
baterias
automotivas
usadas. Essas
empresas
informaram
valores
expressivos
em
operações
suspeitas
ao
longo
deste
ano:
os
estabelecimentos
emitiram
R$
211
milhões
em
notas
fiscais,
transferindo
créditos
de
ICMS
no
valor
total
de
R$
18,9
milhões.
Além
disso,
a
empresa
que
se
aproveita
desses
créditos
também
estaria
realizando
operações
suspeitas
na
comercialização
do
chumbo
e
lingote
de
chumbo
remanescente
das
baterias
no
montante
de
R$
136,6
milhões,
transferindo
outros
R$
21,6
milhões
em
créditos
de
ICMS
para
a
próxima
etapa
da
suposta
cadeia,
fato
que
será
verificado
pelos
agentes
fiscais
em
diligência. Outras
30
empresas
alvos
da
operação,
que
também
atuam
no
mercado
de
baterias
automotivas,
serão
fiscalizadas
pela
emissão
de
R$
360
milhões
em
notas
fiscais.
A
suspeita
do
Fisco
é
que
elas
teriam
comercializado
em
2017
mais
de
R$
60
milhões
em
baterias
usadas,
sem
o
devido
destaque
do
ICMS. Participam
da
ação
90
agentes
fiscais
de
rendas
de
14
delegacias
regionais
tributárias
da
Secretaria
da
Fazenda.
A
operação
ocorre
simultaneamente
em
44
estabelecimentos
situados
em
21
diferentes
municípios:
Bauru,
Birigui,
Campinas,
Charqueada,
Elias
Fausto,
Franca,
Guarulhos,
Jardinópolis,
Louveira,
Mauá,
Osasco,
Pindorama,
Piracicaba,
Ribeirão
Preto,
Santa
Bárbara
d'Oeste,
São
José
do
Rio
Preto,
São
José
dos
Campos,
São
Paulo,
Sorocaba,
Taubaté
e
Valinhos. Fonte: site da SEFAZ-SP, de 31/10/2017
Governo
publica
MP
que
adia
reajuste
de
parte
dos
servidores
para
2019 Foi
publicada
nesta
terça-feira
(31/10),
no
Diário
Oficial
da
União,
a
medida
provisória
que
adia
de
2018
para
2019
o
reajuste
salarial
dos
servidores
públicos
e
altera
de
11%
para
14%
a
contribuição
previdenciária
dos
funcionários
que
ganham
acima
do
teto
do
INSS.
A
nova
tributação
para
quem
ganha
acima
de
R$
5,5
mil
só
incidirá
sobre
o
valor
que
ultrapassar
o
limite
estipulado. A
medida
provisória
determina
que
o
aumento
passará
a
valer
a
partir
de
1º
de
fevereiro
de
2018
e
detalha
que
a
nova
alíquota
não
será
aplicada
aos
que
tiverem
ingressado
no
serviço
público
até
a
data
da
publicação
do
ato
de
instituição
do
regime
de
previdência
complementar. No
caso
dos
servidores
ativos,
a
nova
tributação
será
limitada
aos
que
forem
titulares
efetivos
dos
cargos
e
tenham
optado
pelo
regime
complementar
previdenciário.
Em
relação
aos
aposentados,
todos
aqueles
que
recebem
acima
do
teto
sofrerão
incidência
da
nova
alíquota,
exceto
os
que
sofrerem
de
doença
incapacitante.
Nesse
caso,
os
14%
incidirão
apenas
sobre
os
benefícios
que
superem
o
dobro
do
limite
estabelecido
para
os
benefícios
da
previdência
social. Renda
maior Sobre
o
adiamento
do
reajuste
dos
servidores
públicos
para
2018,
o
ministro
do
Planejamento,
Desenvolvimento
e
Gestão,
Dyogo
Oliveira,
explicou,
nesta
segunda-feira
(30/10),
que
a
medida
valerá
para
as
categorias
do
governo
federal
mais
bem
remuneradas
e
que
já
tinham
feito
um
acordo
de
reajuste
por
um
período
de
quatro
anos.
Fonte:
Agência
Brasil,
de
31/10/2017 |
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