Quem sabe faz a hora
A
Carreira caminha, com firmeza, em meio a boas e más notícias. De fato,
comemorava ainda a boa nova da revalorização da verba honorária – que
colocou nossos estipêndios nos mesmos patamares das mais prestigiadas
carreiras jurídicas – quando foi surpreendida pelo decreto governamental
que, a pretexto de incentivar parcelamentos dos débitos fiscais, reduziu
nossos honorários aos níveis mais baixos jamais infligidos aos seus
integrantes.
Se,
por um lado, preparávamos para aplaudir a conquista remuneratória e
felicitar nosso procurador geral – que empenhou sua palavra e cumpriu, com
inteireza, os compromissos feitos à carreira – por outro, sentimo-nos traídos
pelo ato governamental que, mesmo sem pretendê-lo, conseguiu atingir a essência
do nosso sistema remuneratório, fragilizando nossa Instituição.
Preparamo-nos,
agora, para outro embate, de vital importância para todos nós e que diz
respeito à migração para o regime de subsídio a que estamos
constitucionalmente vinculados. O projeto, cujo esboço inicial foi aprovado
em nossa última assembléia geral, teve o inegável mérito de preservar a
verba honorária como fonte de custeio dos subsídios. As propostas de
emendas aditivas ou substitutivas apresentadas pelos integrantes da Carreira
foram apreciadas e incorporadas ao projeto, após passarem pelo crivo da
Comissão de Redação.
Por
outro lado, os sucessivos adiamentos das nossas AGEs permitiram à carreira
tomar conhecimento dos pareceres da Comissão de Constituição e Justiça,
acerca da constitucionalidade dos projetos de subsídios ofertados pela
Magistratura e Ministério Público, sendo certo registrar que ambos foram
acolhidos pela Relatoria daquela Casa Legislativa e passaram a tramitar em
regime de urgência.
No
estágio atual da nossa luta, encontramonos, portanto, diante de uma
encruzilhada que sinaliza para dois caminhos: a aprovação do projeto de
instituição dos subsídios que será discutido naAssembléia Geral
designada para o próximo dia 24 de agosto, seguida do seu encaminhamento ao
Legislativo, ou a perseverança na sistemática do reajuste anual da verba
honorária, que vem sendo adotada pela Carreira desde longa data.
Muito
importa, ainda, participar aos nossos colegas que a APESP se fez representar
na
primeira
reunião do Conselho Deliberativo da JUSPREV, realizada em Brasília no dia
25 de julho, na pessoa do nosso diretor financeiro Ivan de Castro Martins.
Como noticiamos anteriormente, a APESP assinou um convênio de adesão à
JUSPREV, um plano de aposentadoria privada complementar instituído por
membros do Ministério Público e do Poder Judiciário. O referido convênio
irá assegurar aos novos procuradores do Estado, participantes da JUSPREV,
significativo acréscimo pecuniário nas futuras aposentadorias.
A
próxima reunião da referida entidade será realizada em Curitiba, no próximo
mês de agosto.
Por
último, cumpre fazer o registro da expressiva vitória judicial obtida pela
Procuradoria Geral do Estado, mercê da medida liminar concedida nos autos
da ADIN n. 3.929, proposta contra a Resolução n. 7, de 2007, do Senado
Federal, em virtude de erro material que implicava na redução da alíquota
do ICMS devido pelas prestadoras dos serviços de comunicação.
A
ação foi proposta por iniciativa dos procuradores do Estado Aylton Marcelo
Barbosa da Silva, Clayton Eduardo Prado e José Roberto de Moraes, de cujo
patrocínio resultou a suspensão da eficácia da Resolução do Senado
Federal. Aproveitamos o ensejo para apresentar ao colega da Procuradoria
Fiscal nossos efusivos cumprimentos pela brilhante conquista. Até breve.
Zelmo Denari
PRESIDENTE DA APESP
Comunicados Apesp
A
APESP organizará uma lista com associados aposentados ou da ativa –
no regime de dedicação parcial – que tenham banca de advocacia. O
objetivo é possibilitar a indicação desses colegas aos associados
que necessitarem de patrono para a defesa ou propositura de ações.
Os interessados devem fornecer nome, endereço e especialidade para o
fax (11) 3293-0809.
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