Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo - APESP

 

 

APESP  EM MOVIMENTO

Boletim informativo da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo – APESP – Nº 14 - 02.06.2003

 

          

Mobilização da carreira _____________________________________________

Assembléia geral decidiu preparar a luta 
jurídica e deflagrar a luta política coletiva

Com 312 associados votando (184 presentes 128 representados) – o quórum era de 140 votantes – a Assembléia Geral Extraordinária da APESP realizada no dia 23 de maio 
apontou para duas necessidades urgentes: primeiro, que devemos nos preparar para a 
defesa jurídica de nossos direitos; segundo, que nossa carreira deve, sem mais demora,  lançar-se coletivamente ao esforço de pressionar, em cada região do Estado, os 
parlamentares que ali tenham bases eleitorais. Veja, resumidamente, as decisões adotadas.


Questão remuneratória

1 – Foi reafirmada a luta pela conquista da paridade remuneratória com as demais carreiras jurídicas como objetivo de nossa carreira.

2 – Foi concedida autorização para a APESP contratar profissionais com a finalidade de emitir Pareceres e, se for o caso, ajuizar ações coletivas em defesa de quaisquer direitos dos associados da APESP, que resultem desses estudos, em especial, dentre outros, em relação às seguintes finalidades: a) questionar as Resoluções do Procurador Geral do Estado de São Paulo números GPG 139, de 08 de abril de 2002, PGE n° 146, de 13 de maio de 2002 e PGE n° 172, de 27 de agosto de 2002; b) questionar o Convênio celebrado entre a Procuradoria Geral do Estado de São Paulo e o Instituto de Previdência do Estado de São Paulo (IPESP), aprovado pelo Decreto estadual n° 6748, de 16 de setembro de 1975, pelo qual a mesma PGE/SP passou a destinar àquele Instituto recursos da verba honorária dos Procuradores do Estado;

3 – Foi decidido que a APESP deve proceder a estudo sobre a eventual prática de utilização de recursos do Fundo da Verba Honorária para o pagamento de diligências de Oficiais de Justiça e, caso isso seja confirmando, avaliar sua eventual ilegalidade e as medidas cabíveis para saná-la, se for o caso.

4 – Foi decidido que a APESP deve contratar profissionais para emitir Pareceres e, se for o caso, recomendar escritórios de advocacia para os associados ajuizarem ações judiciais individuais, tendo por objeto obrigações de fazer e pagar, especialmente para cobrança das diferenças da verba honorária não pagas aos mesmos associados desde a edição, pelo Procurador Geral do Estado, da Resolução GPG 139, de 08 de abril de 2002, com suas modificações posteriores.

5 – Foi decidido que a APESP recomendará ao Conselho da PGE e ao Procurador Geral do Estado a elaboração de um projeto de Lei Complementar instituindo que a promoção na carreira de Procurador do Estado passe a ocorrer de modo desvinculado dos cargos vagos existentes nos diversos Níveis, independentemente do projeto de Lei Orgânica.

6 – Foi aprovada uma moção de apoio às Emendas que a APESP e o SindiproesP propuseram à minuta de projeto de lei de reforma da Lei Orgânica da PGE.

7 – Foi aprovada uma moção de apoio à proposta subscrita por sete membros eleitos do Conselho da PGE, no sentido recomendar ao Procurador Geral do Estado a emissão de nova Resolução disciplinando de modo mais eqüitativo a distribuição das cotas da verba honorária dos Procuradores do Estado, segundo a mesma proporção estabelecida para os vencimentos no art. 10° da Lei Complementar estadual n° 724/93, com a redação dada pela Lei Complementar 777/94.

8 – Foi decidido que, na ação judicial pleiteando a transferência para a PGE da administração do Fundo da Verba Honorária, a tutela antecipada lá concedida não deverá ser executada imediatamente, devendo ficar a critério da Diretoria da APESP decidir qual será o momento mais oportuno para promover essa execução.

9 – Foi aprovada uma moção repudiando o método de ação adotado pelo Procurador Geral do Estado na condução da questão do reajuste dos valores da verba honorária no ano de 2003, método esse em que o Conselho da PGE e as entidades representativas da carreira foram mantidos marginalizados.

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