Grande pátria latino-americana: visita monitorada ao Memorial da América Latina. Veja as imagens!

Assembleia Geral – 14/04/2012
14 de abril de 2012
Por maioria de votos, Conselho aprova moção pelo arquivamento do anteprojeto de LOPGE
19 de abril de 2012

Exposição \"Guerra e Paz, de Portinari\" foi o destaque do passeio. Os participantes puderam visitar também o Pavilhão da Criatividade. Acesse o álbum de fotos!

A América Latina como um continente livre e unido. Por essa causa lutaram o argentino San Martin, o venezuelano Simon Bolivar e o cubano José Marti, dentre tantas outras figuras históricas. Foi no tradicional bairro paulistano da Barra Funda que se erigiu um monumento a tamanha luta: o Memorial da América Latina. Com projetos cultural do antropólogo Darcy Ribeiro e arquitetônico de Oscar Niemeyer, o Memorial está \”plantado\” em 84.480 m², por onde se espraiam obras de arte, atividades culturais (shows, teatro, conferências e exposições), manifestações científicas etc. Foi para um passeio, que mescla história e arte, o convite da Apesp para os seus associados na visita monitorada realizada em 18/04.

O destaque foi a exposição \”Guerra e Paz, de Portinari\”, quando foi possível admirar os recém restaurados painéis \”Guerra\” e \”Paz\”, de Candido Portinari, que pertencem à ONU. Com uma interface digital, a mostra inclui estudos da obra e vídeos sobre a vida de um dos maiores artistas brasileiros.

Os participantes puderam visitar as obras de arte do Memorial, tais como a \”Mão\” e a \”Grande Flor Tropical\”. Ademais, foi a oportunidade para conhecer um grande acervo de arte popular, em exposição no Pavilhão da Criatividade Popular Darcy Ribeiro.

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Saiba mais!

Mão: \”A escultura Mão de Oscar Niemeyer tornou-se o símbolo por excelência do Memorial e um marco urbano. Ela está pintada em muros e túneis da cidade, ao lado de reproduções dos principais pontos turísticos de São Paulo. Localizada na Praça Cívica, foi erguida em concreto aparente de 7 metros de altura. Na sua palma, há o mapa do subcontinente americano em baixo-relevo, pintado em esmalte sintético vermelho, lembrando sangue a escorrer. Essa Mão espalmada está estendida para os povos irmãos. Sobre esse aspecto, diz Niemeyer: \”Suor, sangue e pobreza marcaram a história desta América Latina tão desarticulada e oprimida. Agora urge reajusta-la num monobloco intocável, capaz de fazê-la independente e feliz.\” (fonte: site www.memorial.sp.gov.br).

Grande Flor Tropical: \”A escultura em metal de Franz Weissmann está localizada na Praça Cívica, ao lado da Galeria Marta Traba. A obra é composta de cinco elementos, soldados entre si. Cada um é constituído de uma chapa de aço SAC-50 (liga anti-corrosiva), de 1.1/2\” (polegadas) de espessura, com 4.620 mm de comprimento por 2.310 mm de largura. Pronta, na posição ascendente escolhida pelo artista, mede 7m de altura por 6,5m, nas extensões laterais. A Grande Flor Tropical foi pintada em vermelho, com tinta poliuretânica, mais resistente à ação das incidências atmosféricas\” (fonte: site www.memorial.sp.gov.br).

Exposição \”Guerra E Paz, De Portinari\”: \”Exposição dos recém restaurados painéis \”Guerra\” e \”Paz\”, de Candido Portinari, que pertencem à ONU. Com uma interface digital, a mostra inclui estudos da obra e vídeos sobre a vida de um dos maiores artistas brasileiros (fonte: site www.memorial.sp.gov.br).

Memorial da América Latina: \”Plantado em 84.480 m², no bairro da Barra Funda, o Memorial é um convite permanente às manifestações artísticas e científicas latino-americanas, um apelo para que elas façam do conjunto arquitetônico projetado por Oscar Niemeyer a sua casa em São Paulo. A idéia generosa de solidariedade e união latino-americana é tão antiga quanto as lutas no séc. XIX de Simón Bolívar, José Martí e San Martín por um continente livre e fraterno. A \”Pátria Grande\” vislumbrada por eles, porém, ficou esquecida no passado. Nos anos 80 do séc. XX, especialmente os brasileiros precisavam redescobrir a América. Os hispano-americanos também pareciam desconhecer a proximidade histórica, lingüística e cultural de seus vizinhos de língua portuguesa. Era preciso lembrar quem somos a nós mesmos. Para isso foi inaugurado em 18 de março de 1989 o Memorial da América Latina, com o conceito e o projeto cultural desenvolvido pelo antropólogo Darcy Ribeiro. Assim, o Memorial nasceu com a missão de estreitar as relações culturais, políticas, econômicas e sociais do Brasil com os demais países da América Latina. Desde então ele vem cumprindo seu papel. O Memorial fomenta a pesquisa e divulga seus resultados. Apóia a expressão da identidade latino-americana e incentiva seu desenvolvimento criativo. Coordena iniciativas de instituições científicas, artísticas e educacionais do Brasil e de outros países ibero-americanos. E difunde a história dos povos latino-americanos às novas gerações de estudantes\” (fonte: site www.memorial.sp.gov.br).