29 Nov 16 |
Governadores querem desvincular repatriação de ajuste
Menos
de
uma
semana
após
o
anúncio
de
um
“pacto”
pela
austeridade
dos
Estados
em
troca
do
dinheiro
da
multa
da
repatriação,
governadores
do
Nordeste
pressionam
para
que
a
liberação
dos
recursos
seja
tratada
à
parte,
não
mais
como
contrapartida.
Além
disso,
demandam
a
possibilidade
de
escolher,
dentre
um
cardápio
de
medidas
de
ajuste
fiscal,
quais
ações
melhor
se
enquadram
à
realidade
de
cada
Estado,
em
vez
de
adotar
uma
receita
única.
Nesse
portfólio
estariam
o
teto
de
gastos
estadual
por
10
anos,
a
elevação
da
alíquota
da
Previdência
e
a
criação
de
um
fundo
com
parte
dos
benefícios
fiscais
concedidos
pelos
governos
estaduais,
medidas
já
discutidas
na
semana
passada
durante
reunião
de
secretários.
O
pedido
é
que
haja
flexibilidade
na
forma
de
aplicação.
A
rebelião
tem
potencial
para
implodir
a
ideia
de
um
pacto
único
entre
os
Estados. Os
secretários
de
Fazenda
devem
se
reunir
novamente
na
quinta-feira
para
dar
continuidade
à
discussão
sobre
o
pacto
de
austeridade
dos
Estados.
Sobre
os
recursos
da
repatriação,
a
ideia
é
que
haja
um
debate
à
parte.
Por
enquanto,
os
governadores
do
Nordeste
não
estão
dispostos
a
desistir
da
ação
no
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
contrariando
o
desejo
do
Ministério
da
Fazenda
de
encerrar
o
imbróglio
judicial. Novas
propostas.
No
caso
do
limite
de
despesas,
a
proposta
é
que
o
método
de
correção
possa
ir
além
do
índice
oficial
de
inflação.
Os
Estados
ficariam
entre
o
IPCA
e
o
equivalente
ao
crescimento
da
Receita
Corrente
Líquida
(RCL)
no
ano
anterior,
o
que
for
menor.
Em
outra
alternativa,
o
teto
poderia
ser
90%
do
valor
nominal
da
RCL.
Isso
amenizaria
o
aperto
nas
contas
em
momentos
de
crescimento
da
arrecadação,
quando
esses
Estados
teriam
mais
condições
de
expandir
serviços
públicos
e
realizar
investimentos. Os
Estados
também
propõem
que
o
indexador
possa
ser
rediscutido
a
partir
do
quinto
ano,
não
mais
do
sétimo
como
na
proposta
original.
“Não
necessariamente
será
preciso
tanto
tempo
para
que
os
Estados
melhorem
suas
finanças.
Enquanto
o
problema
da
União
se
refere
à
estabilização
da
dívida,
a
questão
dos
Estados
é
financeira,
de
caixa
para
realizar
investimentos”,
afirmou
a
secretária
de
Fazenda
de
Goiás,
Ana
Carla
Abrão. As
adaptações
no
pacto
foram
discutidas
ontem,
durante
quase
quatro
horas,
em
reunião
com
o
secretário
executivo
do
Ministério
da
Fazenda,
Eduardo
Guardia,
e
a
secretária
do
Tesouro,
Ana
Paula
Vescovi.
O
mal-estar
em
relação
à
forma
como
o
governo
explicou
o
acordo
na
última
terça-feira
–
como
uma
“contrapartida”,
que
seria
o
dinheiro
da
multa
da
repatriação
–
foi
colocado
na
mesa. “Precisamos
mudar
esse
clima
de
condição
para
cooperação.
Os
Estados
não
assinaram
acordo
em
forma
de
condicionante.
O
que
foi
assinado
foi
o
cardápio
de
medidas”,
afirmou
o
presidente
do
Consórcio
Nacional
de
Secretarias
de
Fazenda
e
secretário
no
Rio
Grande
do
Norte,
André
Horta.
“No
formato
de
cardápio,
um
Estado
pode
aplicar
duas
medidas
diferentes
(de
outro
Estado).
A
ideia
dos
governadores
é
que,
respeitando
a
diversidade,
é
mais
fácil
aprovar
o
pacto”,
disse. Horta
afirmou
que
é
preciso
adaptar
a
proposta
de
elevar
as
alíquotas
de
contribuição
dos
servidores
a
14%
onde
isso
ainda
não
foi
feito.
“Essa
parte
da
Previdência
requer
ajustes,
porque
os
Estados
não
têm
a
mesma
realidade
atuarial.
Pode
ser
muito
duro
para
um
Estado
e
muito
leve
para
outro.” Fonte: Estado de S. Paulo, de 29/11/2016
Réu
assistido
pela
Defensoria
tem
o
dobro
de
prazo
para
cumprir
sentença O
prazo
para
cumprimento
voluntário
de
sentença
de
réu
assistido
pela
Defensoria
Pública
deve
ser
contado
em
dobro.
Trata-se
de
decisão
unânime
da
4ª
Turma
do
Superior
Tribunal
de
Justiça,
como
forma
de
compensar
as
condições
de
trabalho
enfrentadas
pelos
defensores
públicos. A
decisão
foi
tomada
após
julgamento
de
recurso
envolvendo
um
acidente
de
trânsito
no
Distrito
Federal.
Em
2007,
o
réu
foi
condenado
a
pagar
R$
10
mil
a
título
de
danos
morais,
além
de
danos
materiais
de
R$
800
e
de
uma
pensão
mensal
de
20%
do
salário
mínimo
até
que
a
vítima
atinja
65
anos. Na
fase
de
cumprimento
da
sentença,
o
juiz
intimou
o
réu,
atendido
pela
Defensoria
Pública,
a
cumprir
voluntariamente
a
decisão
no
prazo
de
15
dias.
Como
o
pagamento
total
não
foi
feito
no
prazo,
foi
fixada
uma
multa. Contra
essa
multa,
o
réu
recorreu,
sem
sucesso,
ao
Tribunal
de
Justiça
do
Distrito
Federal,
alegando
que
o
prazo
deveria
ser
contado
em
dobro
por
se
tratar
de
parte
assistida
pela
Defensoria.
Na
sequência,
recorreu
ao
STJ. Desvantagem
evidente O
relator,
ministro
Marco
Buzzi,
salientou
que
a
jurisprudência
do
STJ
determina
que
a
prerrogativa
da
contagem
em
dobro
dos
prazos
visa
compensar
os
profissionais
da
Defensoria
Pública,
que
"enfrentam
deficiências
de
material
e
pessoal
e
grande
volume
de
processos". “A
legislação
processual
determina
que
sejam
conferidas
determinadas
benesses
àqueles
que,
por
estarem
em
situação
de
desvantagem,
não
possam
exercer
o
direito
de
acesso
à
Justiça
do
mesmo
modo
que
seus
cocidadãos,
promovendo,
assim,
a
isonomia
e
viabilizando
o
exercício
do
direito
fundamental
de
acesso
à
Justiça”,
afirmou
o
ministro. Buzzi
defendeu
a
concessão
à
Defensoria
e
ao
réu
da
prerrogativa
de
contagem
em
dobro
do
prazo
previsto
para
o
cumprimento
voluntário
de
sentença,
“tendo
início
a
fluência
do
lapso
temporal
com
a
intimação
pessoal
do
defensor
público”.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
STJ.
Fonte: Conjur, de 28/11/2016
Juízes
garantem
pelo
menos
mais
dois
meses
de
auxílio-moradia A
presidente
do
Supremo,
ministra
Cármen
Lúcia,
fechou
a
pauta
de
julgamentos
deste
ano
e
deixou
para
2017
a
decisão
que
poderá
suspender
o
pagamento
de
auxílio-moradia
para
todos
os
juízes
do
País. No
dia
14
de
novembro,
o
ministro
Luís
Roberto
Barroso
liberou
para
a
pauta
a
Ação
Originária
1.649.
Neste
processo,
o
relator
originário
da
ação,
ministro
Joaquim
Barbosa,
havia
negado,
em
2010,
o
pedido
da
Associação
dos
Juízes
Federais
do
Brasil
(Ajufe)
para
garantir
o
pagamento
de
auxílio-moradia
aos
magistrados. Com
a
derrota,
a
associação
pediu
nova
liminar,
em
2014
(AO
1.773),
caso
distribuído
para
o
ministro
Luiz
Fux,
que
deferiu
o
pedido
e
determinou
o
pagamento
do
benefício
a
todos
os
juízes
do
país,
inclusive
para
aqueles
que
moram
em
residência
própria. A
partir
dessa
decisão
de
2014,
cada
juiz
passou
a
receber
R$
4.377,73
mensalmente.
Por
uma
conta
aproximada,
a
liminar
custou
aos
cofres
públicos
mais
de
R$
1,5
bilhão.
Apenas
para
os
cofres
da
União,
conforme
a
conta
do
governo
federal,
a
decisão
do
ministro
Fux
custa
anualmente
R$
289
milhões. Fux
até
hoje
não
liberou
sua
ação
para
ser
analisada
em
plenário,
mas
o
caso
pode
ser
resolvido
definitivamente
pelas
mãos
de
Barroso. Para
o
fim
deste
ano,
porém,
a
presidente
Cármen
Lúcia
selecionou
outros
casos
para
serem
julgados
—
todos
também
polêmicos
e
politicamente
relevantes.
O
STF
deve
julgar
denúncia
contra
o
presidente
do
Congresso,
Renan
Calheiros
(PMDB-AL),
necessidade
de
autorização
de
assembleias
legislativas
para
o
Superior
Tribunal
de
Justiça
receber
acusação
contra
governadores,
liberação
de
aborto
em
mulheres
grávidas
de
crianças
infectadas
pelo
vírus
da
zika
e
responsabilidade
de
proprietário
de
terra
com
cultivo
de
maconha. Mas,
ao
deixar
para
2017
o
auxílio
moradia,
garantiu
aos
juízes
pelo
menos
mais
dois
meses
de
benefício. Fonte: site JOTA, de 29/11/2016
TJ-SP
promove
reuniões
com
desembargadores
e
juízes Na
última
quinta-feira
(24),
a
juíza
da
6ª
Vara
da
Fazenda
Pública
Central
e
diretora
do
fórum,
Cynthia
Thomé,
e
o
juiz
titular
da
12ª
Vara
da
Fazenda
Pública
e
coordenador
do
Centro
de
Apoio
aos
Juízes
da
Fazenda
Pública
e
Acidentes
de
Trabalho
(Cajufa),
Adriano
Marcos
Laroca,
acompanhados
de
cerca
de
três
dezenas
de
magistrados
que
atuam
na
Fazenda
Pública,
receberam
o
presidente
do
Tribunal
de
Justiça,
desembargador
Paulo
Dimas
de
Bellis
Mascaretti,
e
os
juízes
assessores
da
Presidência
Fernando
Figueiredo
Bartoletti
(chefe
do
Gabinete
Civil)
e
Ana
Paula
Sampaio
de
Queiroz
Bandeira
Lins
para
uma
reunião-almoço
no
Fórum
Hely
Lopes
Meirelles. Público
+
Privado
+
Criminal
–
Nesse
mesmo
dia,
em
outra
reunião
de
trabalho,
dessa
vez
na
hora
do
jantar,
desembargadores
das
Seções
de
Direito
Público,
Privado
e
Criminal
se
encontraram
para
uma
confraternização
diferente:
a
celebração
da
união
entre
os
integrantes
das
três
seções
e
integrantes
da
direção
do
Tribunal
de
Justiça,
organizada
pelo
desembargador
Edison
Aparecido
Brandão.
Segundo
o
desembargador
Sidney
Romano
dos
Reis,
que
representava
a
Presidência
do
Direito
Público,
“estamos
irmanados
e
temos
no
coração
de
cada
qual
não
apenas
um
ideal,
mas
a
certeza
de
que
a
Justiça
há
de
sempre
prevalecer”.
O
presidente
da
Seção
de
Direito
Criminal,
desembargador
Renato
de
Salles
Abreu
Filho
destacou
que,
apesar
de
um
ano
agitado,
o
TJSP
vem
batendo
recordes
de
produtividade
e
isso
se
deve
a
seus
juízes
e
servidores.
O
corregedor-geral
da
Justiça
e
o
vice-presidente,
desembargadores
Manoel
de
Queiroz
Pereira
Calças
e
Ademir
de
Carvalho
Benedito
também
estiveram
presentes
para
registrar
seus
votos
de
boas-festas
aos
mais
de
sessenta
desembargadores
que
jantavam
em
um
restaurante
paulistano.
Paulo
Dimas
ressaltou
a
importância
do
ato:
“o
grande
valor
dessa
união
deve
ser
ressaltado.
Estamos
encerrando
o
ano
com
esperança
de
vencer
os
desafios
que
temos”. Mário
Guimarães
–
Na
sexta-feira
(25),
a
reunião-almoço
foi
no
Complexo
Judiciário
Ministro
Mário
Guimaraes
(Barra
Funda).
Recepcionados
pelo
juiz
diretor
e
titular
da
5ª
Vara
das
Execuções
Criminais
–
Capital,
Paulo
Eduardo
de
Almeida
Sorci,
o
presidente
e
o
vice-presidente,
respectivamente
desembargadores
Paulo
Dimas
e
Ademir
de
Carvalho
Benedito,
foram
recebidos
ao
som
do
Coral
de
Servidores
da
Capital
com
as
músicas
Come
Follow
Me,
Ay!
Triste
que
Vengo,
Agnus
Dei,
Samba
do
Arnesto,
Uirapuru,
Berimbau
e
Noite
Azul. Gestão
participativa:
No
projeto,
como
é
chamada
a
reunião
de
trabalho
com
os
magistrados
e
servidores,
sem
local
fixo
(pode
ser
em
fórum,
em
gabinetes
ou
até
mesmo
em
restaurante),
Paulo
Dimas
tem
a
oportunidade
de
levantar
ideias,
esclarecer
dúvidas,
colher
sugestões
e
críticas
para
o
aprimoramento
dos
serviços
judiciários.
Também
aproveita
essas
oportunidades
para
informar
as
iniciativas
empreendidas
na
gestão,
as
dificuldades
encontradas
e
o
que
tem
feito
para
superá-las.
Nos
três
encontros
citados
acima,
o
presidente
destacou
o
desempenho
obtido
pelo
Judiciário
paulista
nesse
ano
e
cumprimentou
juízes
e
servidores,
aos
quais
credita
os
méritos
da
boa
produtividade. Fonte:
site
do
TJ-SP,
de
28/11/2016 |
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