27 Jun 16 |
TCE cobra governo Alckmin por obras da linha Lilás do Metrô
O
Tribunal
de
Contas
do
Estado
de
São
Paulo
deu
prazo
de
60
dias
para
que
o
governo
Alckmin
justifique
reajustes
nos
valores
contratuais
e
atraso
no
cronograma
das
obras
da
linha
5-Lilás
do
Metrô.
O
conselheiro
decano
da
Côrte,
Antonio
Roque
Citadini,
elencou
31
pontos
com
questionamentos
sobre
os
oito
lotes
em
que
foram
divididos
o
empreendimento.
O
despacho
foi
publicado
no
Diário
Oficial
desta
sexta-feira,
24.
Uma
fiscalização
técnica
do
TCE
apontou
que
a
diferença
do
primeiro
orçamento
subiu
R$
877
milhões
para
a
proposta
de
contrato.
Uma
tabela
anexada
pelo
Tribunal
de
Contas
do
Estado
no
despacho
indica
que
o
primeiro
orçamento,
em
setembro
de
2009,
era
de
R$
3,4
bilhões;
uma
nova
estimativa
feita
em
março
de
2010
elevou
o
valor
para
R$
4,1
bilhões
e
a
proposta
de
contrato
foi
finalizada
em
R$
4,3
bilhões,
no
dia
1.º
de
setembro
de
2010. “Essas
diferenças
representam
erros
formais?
O
que
justificaria
as
republicações
dos
editais
das
propostas
comerciais?”,
questiona
Citadini. “Impressiona,
na
instrução
processual,
a
ausência
de
clareza
das
informações
prestadas
pelo
Metrô,
gerando
dúvidas
inclusive
a
respeito
da
própria
organização
dos
atos
administrativos
internos.
Não
é
possível
ter
certeza
sobre
quase
nada.
A
obra,
dividida
em
lotes,
parece
se
fundir.
A
ordem
cronológica
dos
atos
administrativos
se
mostra
errática”,
considerou
o
relator. Durante
fiscalização
in
loco
técnicos
da
Côrte
identificaram
que
a
quantidade
de
empresas
subcontratadas
‘está
fora
do
controle
e
que
não
se
consegue
delimitar
se
o
percentual
limite
estabelecido
no
contrato
de
25%,
está
de
acordo’. A
Companhia
do
Metropolitano
de
São
Paulo
deverá
apresentar
a
relação
de
subcontratadas
e
seus
serviços,
preços
e
quantidades. Em
outro
item,
o
Tribunal
questiona
o
motivo
do
atraso,
quase
um
ano,
para
entrega
da
estação
Adolfo
Pinheiro,
na
zona
Sul.
A
obra
estava
prevista
para
30
de
setembro
de
2013,
mas
foi
finalizada
em
agosto
de
2014.
O
governo
ainda
deve
esclarecer
a
variação
de
preços
entre
lotes
para
um
mesmo
tipo
de
serviço
e
a
inclusão
de
itens
no
contrato
que
não
estavam
no
acordo
inicial. Todos
esses
processos
estão
em
fase
de
instrução,
ou
seja,
ainda
não
foram
julgados
pelos
órgãos
técnicos
do
TCE
que
vão
embasar
o
voto
sobre
o
processo. Ao
analisar
os
demonstrativos
e
apontamentos
das
equipes
fiscalização
do
Tribunal
que
acompanham
a
execução
dos
contratos,
o
relator
identificou
‘diversas
impropriedades
que
podem
configurar
uma
possível
irregularidade
na
execução
contratual’. Com
a
palavra,
o
Metrô: A
assessoria
de
imprensa
da
Companhia
do
Metropolitano
informou
em
nota
que
‘o
Metro
irá
prestar
todos
os
esclarecimentos
ao
TCE
dentro
do
prazo
estipulado’. Fonte: Blog do Fausto Macedo, de 25/6/2016
Decisões
judiciais
levam
Estados
a
‘pedaladas
legais’ Além
dos
problemas
com
má
gestão
dos
recursos
e
receitas
em
queda,
os
Estados
enfrentam
nos
últimos
tempos
mais
uma
dificuldade
para
manobrar
seus
orçamentos:
a
interferência
direta
da
Justiça.
Com
o
sequestro
cada
vez
mais
comum
de
recursos
“carimbados”
para
o
pagamento
de
despesas
como
salários
de
servidores,
os
governadores
acabam
infringindo
a
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal.
Além
disso,
as
decisões
também
têm
dificultado
a
obtenção
de
crédito
bancário
pelos
Estados.
Os
bancos
já
estão
mais
rigorosos
na
liberação
de
financiamentos
a
esses
governos
por
causa
da
insegurança
jurídica
–
dinheiro
que
teria
de
ser
destinado
a
um
investimento
específico,
por
exemplo,
acaba
sendo
desviado
para
pagamento
de
despesas
correntes.
O
caso
mais
emblemático
dessas
“pedaladas
legais”
foi
do
Rio
de
Janeiro.
A
Justiça
mandou
bloquear,
em
abril,
R$
649
milhões
de
quatro
contas
bancárias
do
Estado
para
pagar
a
aposentadoria
de
março
de
137
mil
servidores.
Uma
gerente
do
Banco
do
Brasil
chegou
a
ser
presa
por
não
cumprir
a
decisão.
O
BB
recorreu
à
Justiça,
com
o
argumento
de
que
o
Estado
não
poderia
usar
os
recursos
do
empréstimo
destinado
a
programas
sociais
e
obras
para
pagar
empregados,
uma
despesa
corrente. Em
nota,
a
Secretaria
de
Fazenda
do
Rio
afirmou
que
os
arrestos,
somente
em
abril,
ultrapassaram
R$
760
milhões,
o
que
comprometeu
o
pagamento
para
organismos
internacionais,
como
a
Agência
Francesa
de
Desenvolvimento
(AFD)
e
o
Banco
Interamericano
de
Desenvolvimento
(BID).
A
previsão
é
que
o
Rio
registre
rombo
de
R$
7,3
bilhões
em
2016.
“O
mesmo
Judiciário
que
nos
obriga
a
pagar
o
salário
dos
servidores
em
dia,
mesmo
não
tendo
dinheiro
para
cumprir,
é
o
que
dá
liminares
ou
então
bloqueia
nossos
recursos,
tirando
do
gestor
a
discricionariedade
de
atender
a
todos”,
diz
o
secretário
da
Fazenda
do
Rio
Grande
do
Sul,
Giovani
Feltes.
“É
a
escolha
de
Sofia.
O
gestor
fica
cada
vez
mais
amarrado,
sem
poder
fazer
uma
distribuição
razoavelmente
equânime.
Somos
obrigados
a
dar
menos
para
a
maioria
por
conta
de
decisões
judiciais
obrigando
a
privilegiar
alguns”,
diz
Feltes. Estado
em
situação
mais
crítica,
depois
do
Rio
de
Janeiro,
que
deu
calote
na
dívida
externa,
o
Rio
Grande
do
Sul
deve
fechar
as
contas
este
ano
com
rombo
estimado
em
R$
4,4
bilhões.
Os
gestores
estaduais
temem
comprar
briga
com
juízes,
mas
já
há
quem
defenda
que,
da
mesma
forma
que
se
uniram
para
renegociar
a
dívida
com
a
União,
deveriam
se
mobilizar
para
abrir
um
canal
mais
franco
para
discutir
o
assunto.
“A
Justiça
precisa
aprender
que
os
recursos
são
carimbados.
Na
prática,
essas
decisões
funcionam
como
uma
espécie
de
DRU”,
disse
José
Roberto
Afonso,
pesquisador
do
Instituto
Brasileiro
de
Economia,
da
Fundação
Getúlio
Vargas.
O
especialista
em
finanças
públicas
faz
referência
à
Desvinculação
das
Receitas
da
União
(DRU),
que
permite
ao
Executivo
gastar
livremente
uma
parcela
do
orçamento.
Segundo
ele,
a
interferência
do
Judiciário
pode
ser
considerada
um
terceiro
estágio
de
pedaladas.
O
primeiro
foi
burlar
as
despesas
com
pessoal
e
o
segundo,
atrasar
pagamentos
de
benefícios
aos
bancos. Saúde.
Os
Estados
também
reclamam
do
que
chamam
de
“judicialização
da
saúde”.
Por
determinação
da
Justiça,
as
administrações
são
obrigadas
a
bancar
tratamentos
e
remédios
em
casos
específicos
de
pacientes
que
entram
na
Justiça.
O
governo
gaúcho
diz
que,
por
ano,
só
com
ações
judiciais
que
obrigam
o
pagamento
de
próteses,
órteses
e
medicamentos,
gasta
R$
160
milhões.
Outra
situação
que
limita
a
capacidade
de
gestão
sobre
os
recursos
da
saúde
são
liminares
que
obrigam
o
repasse
para
alguns
municípios
e
hospitais
em
detrimento
de
outros.
A
cota
mensal
de
repasse
para
a
saúde
é
de
R$
180
milhões,
dos
quais
R$
42
milhões
são
destinados
por
ordem
judicial
a
apenas
alguns. Fonte: Estado de S. Paulo, de 26/6/2016
Vá
de
ônibus
A
penúria
do
Rio
é
tamanha
que
processos
dos
quais
o
Estado
é
parte
interessada
estão
demorando
mais
a
andar
porque
não
há
como
transportar
documentos.
Os
carros
da
Secretaria
de
Fazenda
estão
sem
gasolina
há
meses. Faz
um
vale
aí
A
secretaria
reconhece
que,
desde
abril,
convive
com
problemas
de
abastecimento.
Mas
diz
que
se
vira
como
pode:
recorre
a
malotes
e
coloca
combustível
nos
veículos
quando
há
“casos
mais
urgentes”.
Fonte: Folha de S. Paulo, seção Painel, por Natuza Nery, de 26/6/2016
DECRETO
Nº
62.055,
DE
24
DE
JUNHO
DE
2016 Transfere
da
administração
da
Secretaria
da
Fazenda
para
a
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
parte
do
imóvel
que
especifica
GERALDO
ALCKMIN,
Governador
do
Estado
de
São
Paulo,
no
uso
de
suas
atribuições
legais
e
à
vista
da
manifestação
do
Conselho
do
Patrimônio
Imobiliário, Decreta: Artigo
1º
-
Fica
transferida
da
administração
da
Secretaria
da
Fazenda
para
a
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
uma
área
com
102,45m2
(cento
e
dois
metros
quadrados
e
quarenta
e
cinco
decímetros
quadrados),
consistente
em
2
salas:
uma
com
46,15m2
(quarenta
e
seis
metros
quadrados
e
quinze
decímetros
quadrados)
e
outra
com
56,30m2
(cinquenta
e
seis
metros
quadrados
e
trinta
decímetros
quadrados),
localizada
nas
dependências
do
imóvel
ocupado
pela
Delegacia
Regional
Tributária,
da
Secretaria
da
Fazenda,
situado
na
Avenida
Prefeito
Luiz
Latorre,
nº
4.200,
Vila
das
Hortências,
Município
de
Jundiaí,
cadastrado
no
SGI
sob
o
nº
15811,
conforme
identificado
nos
autos
do
expediente
GDOC-23647-297512/2016-SF
(CC-60589/2016). Parágrafo
único
–
As
salas
de
que
trata
o
“caput”
deste
artigo,
destinar-se-ão
à
instalação
da
Seccional
de
Jundiaí,
da
Procuradoria
Geral
do
Estado. Artigo
2º
–
Este
decreto
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação. Palácio
dos
Bandeirantes,
24
de
junho
de
2016 GERALDO
ALCKMIN Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção Decretos, de 25/6/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Extrato
da
Ata
da
54ª
Sessão
Ordinária
-
Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
24-06-2016 Processo:
18575-491024/2016 Interessada:
Mariangela
Sarrubbo
Fragata Assunto:
Pedido
de
afastamento
para
participar
do
“Congresso
de
Direito
Processual
Civil”,
realizado
no
dia
24-06-2016,
em
São
Paulo/SP. Relatora:
Conselheira
Kelly
Paulino
Venâncio Deliberação
CPGE
248/06/2016
–
O
Conselho
deliberou,
por
unanimidade,
nos
termos
do
voto
da
Relatora,
opinar
favoravelmente
ao
pedido. Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 25/6/2016
Comunicado
do
Centro
de
Estudos A
Procuradora
do
Estado
Chefe
do
Centro
de
Estudos
–
ESPGE,
convoca
os
membros
do
Núcleo
Temático
sobre
Convênios
para
a
próxima
reunião,
que
ocorrerá
no
dia
29
de
junho,
quarta-feira,
das
09h30
às
12h,
no
auditório
do
Centro
de
Estudos
no
edifício
sede
da
PGE,
situado
à
Rua
Pamplona,
227
-
3º
andar.
Na
ocasião,
será
discutido
o
tema
Convênios
com
empresas
paraestatais
e
fundações
governamentais,
após
exposição
das
Procuradoras
do
Estado
Renata
Santiago
Pugliese
e
Patrícia
Helena
Massa. Convocados Anna
Cândida
Alves
Pinto
Serrano,
Anna
Carolina
Seni
Peito
Casagrande,
Carolina
Adriana
Mendes
Martins
–
Via
Streaming,
Carolina
Pellegrini
Maia
Rovina,
Edson
Marcelo
Veloso
Donardi,
Elizabete
Matsushita,
Fabio
Augusto
Daher
Montes,
Fernanda
Amaral
Braga
Machado,
Flávia
Della
Coletta
Depiné,
Francisco
de
Assis
Miné
Ribeiro
Paiva,
Hilda
Sabino
Siemons,
Inês
Maria
Jorge
dos
Santos
Coimbra,
Jéssica
Helena
Rocha
Vieira
Couto,
José
Fabiano
de
Almeida
Alves
Filho,
Márcia
de
Oliveira
Ferreira
Aparício,
Maria
Christina
Menezes,
Maria
de
Lourdes
D’Arce
Pinheiro,
Maria
Helena
Marques
Braceiro
Daneluzzi,
Maria
Silvia
de
Albuquerque
Gouvêa
Goulart,
Michelle
Manaia
Sanjar,
Patrícia
Helena
Massa,
Raquel
Barbosa,
Renata
Santiago
Pugliese,
Rogério
Augusto
da
Silva,
Telma
de
Freitas
Fontes,
Vera
Wolff
Bava
Moreira. Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
25/6/2016 |
||
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