21 Out 16 |
Estado de SP é condenado em R$ 8 mi por violência policial em manifestações de 2013
O
Estado
de
SP
foi
condenado
ao
pagamento
de
R$
8
milhões
por
danos
morais
sociais,
em
razão
de
"medidas
desproporcionais"
adotadas
pela
Polícia
Militar,
durante
as
manifestações
populares
de
2013.
A
decisão
é
do
juiz
Valentino
Aparecido
de
Andrade,
da
10ª
vara
da
Fazenda
Pública
de
SP. O
Estado
também
deverá
elaborar
um
projeto
de
atuação
da
Polícia
em
casos
de
manifestação.
De
acordo
com
a
decisão,
o
projeto
deverá
vedar
o
uso
de
armas
de
fogo,
balas
de
borracha
e
gás
lacrimogênio;
determinar
que
os
policiais
militares
tenham
uma
identificação
quanto
a
seu
nome
e
posto,
em
local
visível
na
farda;
e
minudenciar
as
condições
em
que
haverá
a
ordem
de
dispersão
dos
populares. A
decisão
prevê
ainda
que
o
Estado
não
poderá
impor
condições
de
tempo
e
de
lugar
ao
exercício
do
direito
de
reunião.
No
entanto,
poderá
criar
as
condições
necessárias
a
que
o
evento
venha
a
ocorrer
com
maior
tranquilidade. As
medidas
foram
impostas
em
ação
civil
pública
ajuizada
pela
Defensoria
Pública
paulista.
Segundo
a
entidade,
o
Estado,
por
meio
da
PM,
estaria
impedindo
o
exercício
dos
direitos
de
reunião,
de
liberdade
de
expressão
e
o
de
"à
cidade".
Sustentou
ainda
que
a
Polícia
estaria
adotando
"procedimento
desproporcional,
atuando
com
excessiva
e
desnecessária
violência,
seja
no
realizar
abordagens
sem
o
uso
de
qualquer
técnica
recomendável,
seja
também
no
empregar
instrumentos
inadequados
às
circunstâncias
(balas
de
borracha,
gás
lacrimogênio
e
armas
de
grosso
calibre
à
mostra)". No
entendimento
do
juiz,
a
"gravidade
de
todos
os
episódios
narrados"
justifica
o
controle
da
situação
pelo
Poder
Judiciário,
a
fim
de
encontrar
um
ponto
de
equilíbrio
entre
o
direito
de
reunião
e
o
dever
do
Estado
de
garantir
a
ordem
pública. O
magistrado
afirmou
ainda
que
"o
elemento
que
causou
a
violência
nos
protestos
foi
o
despreparo
da
Polícia
Militar,
sobretudo
pela
falta
de
um
plano
de
atuação",
tendo
em
vista
que,
desde
as
"Diretas-Já",
em
1985,
não
lidava
com
manifestações
populares. "Daí
porque
se
impõe
ao
Estado
faça
adotar
um
único
plano
de
atuação,
que
seja
utilizado
em
todo
e
qualquer
protesto,
um
plano
de
atuação
que
garanta
sobretudo
a
liberdade
de
reunião
e
de
manifestação,
que
se
trate
de
um
plano
previamente
estabelecido
e
conhecido,
sobre
o
qual
o
cidadão
possa
conhecer
detalhes
(salvo
alguma
informação
acerca
da
qual
se
deva
guardar
sigilo,
e
que
isso
se
possa
tecnicamente
justificar),
porque
do
contrário
é
permitir
que
o
Estado
aja
a
seu
livre
alvedrio,
ora
para
impor
uma
atuação
policial
mais
rigorosa,
ora
menos
rigorosa,
ao
sabor
de
seus
interesses
políticos." Fonte: Migalhas, de 20/10/2016
Rodrigo
Maia
espera
concluir
votação
da
PEC
do
Teto
dos
Gastos
na
terça-feira O
presidente
da
Câmara,
Rodrigo
Maia,
disse
nesta
quinta-feira
(20)
que
espera
encerrar
a
votação
do
segundo
turno
da
proposta
de
emenda
à
Constituição
(PEC)
do
Teto
de
Gastos
Públicos
(241/16)
até
a
noite
da
próxima
terça-feira
(25).
O
texto
limita
o
crescimento
das
despesas
à
variação
da
inflação
por
20
anos,
e
foi
aprovado
em
1º
turno
no
dia
11
deste
mês.
“A
gente
começa
de
manhã
e
termina
a
noite.
Acho,
que
na
terça-feira
à
noite
ou
quarta-feira
(25)
pela
manhã,
a
gente
encaminha
a
PEC
do
Teto
ao
Senado
que
já
organizou
um
cronograma”,
disse
Maia.
Ele
reassumiu
nesta
quinta-feira
a
Presidência
da
Câmara,
com
o
retorno
do
presidente
da
República,
Michel
Temer,
ao
Brasil. Votação
no
Senado No
Senado,
de
acordo
com
cronograma
definido
pelos
líderes
na
quarta-feira
(19),
a
PEC
será
votada
pela
Comissão
de
Constituição,
Justiça
e
Cidadania
em
9
de
novembro
e
pelo
Plenário,
em
segundo
turno,
em
13
de
dezembro.
“Nos
dá
muita
alegria
saber
que,
depois
de
muito
tempo,
Câmara
e
Senado
estão
trabalhando
em
conjunto
com
o
mesmo
objetivo
e
priorizando
as
mesmas
matérias”,
afirmou
Maia,
que
marcou
um
jantar
na
segunda-feira
(24)
para
reforçar
com
a
base
aliada
a
votação
do
tema. Pré-sal Além
da
PEC
do
Teto
de
Gastos,
Maia
falou
que
a
Câmara
deverá
concluir
na
segunda-feira
(24)
a
votação
da
proposta
(PL
4567/16)
que
desobriga
a
Petrobras
de
ser
operadora
em
todos
os
blocos
de
exploração
do
pré-sal.
Os
deputados
precisam
terminar
a
votação
dos
destaques
apresentados
ao
texto. Regularização
de
ativos Maia
confirmou
que
não
há
mais
chance
de
o
projeto
que
altera
a
lei
que
regulariza
ativos
no
exterior
(Lei
13.254/16)
ser
analisado.
A
possibilidade
chegou
a
ser
sugerida
por
líderes
da
base
governista
ao
longo
da
semana,
mas
foi
descartada. Segundo
Maia,
a
projeção
do
governo
é
que
se
consiga
arrecadar
cerca
de
R$
90
bilhões
em
tributação
e
multa
de
recursos
regularizados,
até
o
final
do
mês,
prazo
limite
definido
em
lei. “A
arrecadação,
mesmo
com
essa
regra
que
não
é
a
melhor,
parece
que
será
bem
acima
dos
R$
50
bilhões
que
o
governo
estava
prevendo.
E
isso
é
muito
bom
para
o
Brasil.
Que
possamos
chegar
ao
dia
30
com
arrecadação
recorde”,
disse.
O
recurso
a
mais
dará
“um
certo
conforto”
para
o
governo
fechar
o
ano
e
construir
o
orçamento
de
2017,
de
acordo
com
Maia. Previdência Maia
voltou
a
defender
a
necessidade
de
uma
reforma
na
Previdência,
que
deve
ser
encaminhada
pelo
governo
Temer
logo
após
o
segundo
turno
das
eleições
municipais.
“Eu
defendo
a
reforma
da
Previdência,
não
porque
eu
acho
ela
boa,
eu
acho
necessária.
Porque
não
quero
ver,
daqui
a
dez
anos,
muitos
brasileiros
que
contribuíram
com
sua
previdência,
sem
recursos,
como
acontece
hoje
no
meu
estado,
Rio
de
Janeiro.”
Segundo
ele,
a
hora
não
é
de
fazer
belos
discursos
de
coisas
“não
plausíveis”,
mas
enfrentar
o
problema. Cunha Sobre
a
prisão
do
ex-presidente
da
Câmara
e
deputado
cassado,
Eduardo
Cunha,
Rodrigo
Maia
disse
que
é
sempre
triste
esse
tipo
de
notícia
sobre
um
ex-parlamentar.
“Esse
é
um
momento
de
dificuldade
que
o
Brasil
vive,
mas
pelo
menos
temos
a
clareza
que
as
instituições
continuam
funcionando
com
independência
e
com
a
liberdade
necessária
para
tomar
suas
decisões.” Maia
afirmou
que
sempre
teve
relação
política
com
Cunha
e
não
teme
eventual
delação
pessoal
do
ex-deputado,
inclusive
com
relação
ao
presidente
Temer.
“Entendo
a
situação
que
ele
vive,
mas
do
meu
ponto
de
vista,
ele
pode
falar
tudo
que
achar
que
seja
importante
falar.” Ainda
segundo
Maia,
a
prisão
de
Cunha
não
afetará
o
andamento
das
votações
na
Câmara. Já
o
líder
da
Rede,
deputado
Alessandro
Molon
(RJ),
os
efeitos
da
prisão
podem
se
refletir
além
do
Plenário.
"Eu
acredito
que
a
votação
da
PEC
241
pode
ser
afetada,
acredito
que
o
próprio
placar
pode
vir
a
ser
diferente,
mas
acredito
também
que
outras
áreas
da
Casa,
como
as
próprias
comissões
vão
começar
a
demonstrar
essa
crescente
instabilidade
do
Governo
Temer." Fonte: Agência Câmara, de 20/10/2016
Justiça
Federal
da
3ª
Região
apresenta
produtividade
de
97% A
Justiça
Federal
na
3ª
Região,
que
abrange
os
estados
de
São
Paulo
e
Mato
Grosso
do
Sul,
apresentou
a
maior
produtividade
deste
ramo
do
Judiciário.
Segundo
o
levantamento
Justiça
em
Números
2016,
o
índice
é
de
97%.
O
resultado
inclui
o
Índice
de
Produtividade
Comparada
da
Justiça
(IPC-Jus),
que
analisa
a
produtividade
ou
eficiência
relativa
dos
tribunais.
O
parâmetro
de
pesquisa
considera
o
que
foi
produzido
a
partir
dos
recursos
disponíveis
para
cada
unidade. Os
desembargadores
do
TRF-3
também
apresentaram
o
maior
índice
de
produtividade
de
toda
a
Justiça
Federal,
com
5,6
mil
processos
julgados.
Já
entre
as
ações
de
1º
grau,
a
3ª
Região
ficou
em
segundo
lugar. Assim
como
os
magistrados
de
segunda
instância,
os
funcionários
públicos
de
primeiro
grau
da
3ª
Região
lideraram
o
ranking
de
produtividade.
O
índice
de
produtividade
dos
servidores
da
área
judiciária
do
1º
grau
(IPS-Jud)
foi
de
66%
na
fase
de
conhecimento
e
125
na
de
execução. O
Tribunal
Regional
Federal
da
3ª
Região
também
se
destacou
no
Índice
de
Atendimento
à
Demanda
(IAD),
apresentando
resultado
de
125%
na
fase
de
conhecimento
e
107%
na
fase
de
execução.
Esse
parâmetro
equaciona
o
número
de
processos
baixados
e
o
total
de
casos
novos
apresentados
no
mesmo
período.
Em
primeiro
grau,
o
IAD
foi
de
120%
,
enquanto
registrou
151%
na
segunda
instância.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
TRF-3 Fonte: Conjur, de 20/10/2016
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
21/10/2016 |
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