21 Mar 17 |
PEC de reforma da Previdência recebe 130 emendas válidas para serem analisadas
Terminou
nesta
sexta-feira
(17),
às
18h30,
o
prazo
para
apresentação
de
emendas
ao
texto
da
reforma
da
Previdência
(PEC
287/16).
O
prazo
havia
sido
prorrogado
na
quarta-feira
pelo
presidente
da
Câmara,
Rodrigo
Maia. No
total,
foram
apresentadas
164
emendas,
das
quais
34
não
conseguiram
o
número
regimental
suficiente
de
assinaturas
para
continuarem
tramitando,
o
que
deixa
um
total
de
130
de
emendas
válidas
para
serem
analisadas
pelos
deputados
integrantes
da
Comissão
Especial
da
Reforma
da
Previdência. Para
fazer
emendas
à
reforma,
cada
deputado
tem
que
reunir
171
assinaturas,
que
são
conferidas
pela
comissão
especial.
Se
uma
emenda
não
passar
na
comissão,
ainda
pode
ser
analisada
na
votação
do
Plenário. A
maior
parte
das
emendas
está
relacionada
a
pontos
específicos
como
benefícios
assistenciais,
professores,
trabalhadores
rurais,
policiais,
servidores
públicos
e
mulheres. Há
ainda
emendas
amplas
que
buscam
mexer
ao
mesmo
tempo
em
vários
pontos,
apresentando
na
prática
um
texto
alternativo
ao
proposto
pelo
governo. Proposta A
PEC
altera
critérios
para
aposentadoria
em
relação
à
idade
e
ao
tempo
de
contribuição,
além
de
modificar
a
forma
de
cálculo
dos
benefícios,
entre
outros
pontos.
É
sugerida
uma
regra
de
transição
aplicada
a
homens
e
mulheres
que,
na
data
de
promulgação
da
nova
emenda,
tiverem,
respectivamente,
mais
de
50
anos
e
e
mais
de
45
anos. De
acordo
com
a
proposta,
a
nova
regra
para
a
aposentadoria
pelo
INSS
(Instituto
Nacional
do
Seguro
Social)
passará
a
exigir
idade
mínima
de
65
anos
e
25
anos
de
contribuição.
No
caso
dos
servidores
públicos,
as
mudanças
eliminam
regras
de
transição
aprovadas
anteriormente,
também
por
meio
de
emendas
constitucionais,
em
1998,
2003
e
2005. Fonte: Agência Câmara, de 20/3/2017
Procuradores
fazem
"gravataço"
contra
arbitrariedade
de
juiz Procuradores
de
todo
o
país
protestaram
nesta
quinta-feira
(16/3)
contra
decisão
de
um
juiz
que
proibiu
o
procurador
do
Distrito
Federal
Hugo
Fidelis
Batista
de
participar
de
uma
audiência
por
estar
sem
gravata.
A
decisão
do
juiz
não
tem
amparo
em
nenhuma
lei
e
teve
por
consequência
o
atraso
das
audiências
da
21ª
Vara
do
Trabalho. Em
apoio
ao
colega
e
em
repúdio
à
arbitrariedade
do
magistrado,
a
Anape
(Associação
Nacional
dos
Procuradores
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal)
promoveu
um
“gravataço”.
Todos
os
participantes
da
reunião
do
Conselho
Deliberativo
da
entidade,
que
ocorreu
em
Curitiba,
retiraram
a
gravata
para
mostrar
que
o
adereço
não
é
necessário
para
desempenhar
as
funções
necessárias
para
o
bom
andamento
do
sistema
de
Justiça. “Nossa
solidariedade
ao
colega
se
faz
em
defesa
da
independência
dos
advogados,
cuja
definição
sobre
atividades
e
vestes
competem
privativamente
à
OAB.
É
o
que
está
na
lei”,
afirmou
Marcello
Terto
e
Silva,
presidente
da
Anape. A
decisão
do
juiz
foi
registrada
em
ata
encaminhada
à
seccional
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
do
Distrito
Federal
(OAB-DF)
e
à
Procuradoria-Geral
do
Distrito
Federal
(PGDF). Marcello
Terto
explicou
que
a
Lei
nº
8.906/1994
determina,
no
inciso
XI
do
artigo
58,
que
“compete
privativamente
ao
Conselho
Seccional
determinar,
com
exclusividade,
critérios
para
o
traje
dos
advogados,
no
exercício
profissional”.
Terto
disse
que
não
compete
à
magistratura
dizer
como
devem
se
vestir
os
advogados,
mas
sim
à
OAB.
“A
questão
também
exige
razoabilidade
e
bom
senso”,
criticou. A
OAB-DF
também
se
manifestou
contrariamente
à
decisão
do
juiz.
A
entidade
salientou
que
o
destaque
à
ausência
da
gravata
e
a
emissão
de
ata
destinada
à
OAB
e
à
PGDF
configuram
uma
“medida
desarrazoada
e
desrespeitosa
com
toda
a
advocacia”. Fonte: site da Anape, 20/3/2017
Governo
Alckmin
vai
criar
fundo
imobiliário
com
imóveis
do
Estado O
governo
Alckmin
criará
um
fundo
imobiliário
para
facilitar
a
venda
de
imóveis
que
o
Estado
incorporou
ao
longo
do
tempo. O
valor
total
é
estimado
pela
Fazenda
paulista
em
R$
1,5
bilhão,
mas
poderá
ser
maior
porque
alguns
imóveis
foram
contabilizados
por
seu
valor
venal. Em
uma
primeira
rodada,
serão
350
imóveis
de
um
estoque
de
mais
de
5
mil,
entre
casas,
apartamentos,
prédios
e
empresas.
Os
selecionados
são
os
imóveis
com
documentação
mais
regularizada
e
que
podem
ser
vendidos
com
maior
facilidade. O
administrador
do
fundo
será
mais
eficiente
que
o
Estado
na
venda
de
imóveis,
avalia
Helcio
Tokeski,
secretário
estadual
da
Fazenda.
O
mercado
tornou-se
muito
especializado,
afirma. "Quem,
se
tivesse
dez
imóveis
diferentes,
daria
para
um
único
corretor
vender?",
pergunta-se.
O
gestor
será
escolhido
por
uma
licitação. "A
ideia
é
que
o
fundo
que
contrate
avaliações
especializadas,
faça
a
venda
de
forma
a
maximizar
o
valor,
achando
alguém
que
compre
por
preço
melhor",
diz
ele. "Ao
colocar
em
um
fundo,
já
conseguiremos
liquidez
para
o
Estado,
à
medida
que
as
cotas
são
vendidas
e
capturarmos
parte
da
valorização
da
desova
do
estoque." O
fundo
imobiliário
é
marcado
a
mercado
e
fiscalizado
pela
CVM.
A
Assembleia
Legislativa
autorizou
a
sua
criação
em
2016. O
prazo
ainda
não
foi
estabelecido.
Será
definido
após
a
consulta
pública,
a
ser
aberta
em
poucas
semanas,
com
duração
de
30
a
60
dias. Fonte: Folha de S. Paulo, coluna Mercado Aberto, de 21/3/2017
OAB
de
São
Paulo
inicia
comemorações
dos
85
anos
da
entidade A
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
de
São
Paulo
iniciou,
nesta
segunda-feira
(20/3),
as
comemorações
de
seu
aniversário
de
85
anos,
com
a
inauguração
de
uma
exposição
com
as
principais
capas
do
Jornal
do
Advogado.
A
data
de
aniversário
oficial
é
22
de
janeiro,
mas
o
ano
todo
será
de
festividades,
pois,
em
novembro,
a
seccional
paulista
receberá
o
Encontro
Nacional
da
Advocacia,
que
volta
a
ser
sediado
em
São
Paulo
depois
de
50
anos. Em
seu
discurso,
o
presidente
da
OAB-SP,
Marcos
da
Costa,
relembrou
o
passado
da
entidade
para
ressaltar
a
necessidade
de
fortalecer
o
legado
da
advocacia
junto
às
próximas
gerações
da
classe.
Essa
importância
histórica,
segundo
ele,
se
dá
pela
função
de
“agente
de
transformação
social”
exercida
pelos
advogados.
"Contar
a
história
dos
85
anos
de
ordem
é
uma
tarefa
difícil,
porque
a
cada
momento,
a
cada
gestão,
a
Ordem
teve
uma
história
própria",
diz
o
presidente. O
ex-presidente
da
OAB-SP
Mario
Sérgio
Duarte
Garcia
destaca
a
importância
da
Ordem
para
a
história
brasileira
e
como
a
entidade
que
presidiu
esteve
presente
nos
principais
episódios
da
democracia
nacional,
seja
defendendo-a
ou
lutando
por
seu
restabelecimento.
“A
Ordem
teve
um
importante
papel
em
defesa
da
liberdade
e
na
busca
pela
democracia.
É
muito
importante
que
se
divulgue
esta
ação
da
Ordem
como
liderança
do
povo
unido
na
busca
pela
democracia”,
diz. O
criminalista
e
ex-conselheiro
federal
pela
OAB-SP
Paulo
Sérgio
Leite
Fernandes
destaca
a
importância
da
entidade
em
sua
vida
pessoal
e
profissional.
“Tenho
61
anos
de
advocacia
criminal.
Devo
ser
o
decano,
ou
seja,
o
sobrevivente,
e
ainda
sou
lúcido
o
suficiente
para
trabalhar
bastante.
Creio
que
a
Ordem
está
de
tal
forma
entranhada
na
minha
alma
e
no
meu
coração,
que
ela
e
eu
andamos
juntos.
Ela
é
a
única
criatura
que
disputa
o
amor
da
minha
mulher”,
brincou. Marcos
da
Costa
(à
esquerda)
e
Mario
Sérgio
Duarte
Garcia
(à
direita)
conversam
durante
evento
em
comemoração
aos
85
anos
da
OAB-SP. O
presidente
do
Centro
de
Estudos
das
Sociedades
de
Advogados
(Cesa),
Carlos
José
Santos
da
Silva,
o
Cajé,
reforçou
o
papel
da
advocacia
como
transformadora
da
sociedade.
Segundo
ele,
a
classe
deve
olhar
para
trás,
ver
o
que
foi
feito
e
continuar
a
exercer
esse
papel.
“E
mais,
com
a
história
que
temos,
isso
nos
dá
a
obrigação
de
dar
continuidade
a
esse
trabalho.” Luiz
Flávio
Borges
D’Urso,
ex-presidente
da
seccional
em
três
ocasiões
e
atual
conselheiro
federal
por
SP,
complementa
a
linha
de
raciocínio
afirmando
que
a
advocacia
e
a
OAB
são
obrigadas
a
continuar
à
frente
das
mudanças
que
estão
por
vir. “O
Brasil
vive
um
momento
delicado,
difícil,
mas
que
será
transposto
na
medida
em
que,
mais
uma
vez,
a
Ordem
e
a
sociedade,
articuladamente
se
mobilizem
e
enfrentem
os
problemas
achando
soluções
que
melhor
os
atendam
na
atual
conjuntura”,
afirma
D'Urso. Já
o
presidente
da
Associação
dos
Advogados
de
São
Paulo,
Marcelo
Vieira
von
Adamek,
destaca
a
proximidade
entre
a
entidade
que
lidera
e
a
Ordem,
lembrando,
inclusive,
que
há
na
história
das
instituições
ex-presidentes
em
comum.
“A
Aasp
tem
74
anos
e
a
OAB
completa
85
[...]
existe
uma
história
de
cooperação
antiga.
Um
grande
ex-presidente
da
Ordem
que
ocupou
a
cadeira
por
25
anos,
sempre
por
aclamação,
foi
o
Noé
de
Azevedo,
que
teve
como
grande
seguidor
intelectual
o
Theotonio
Negrão,
que
foi
o
nosso
ex-presidente.” De
acordo
com
Gisele
Fleury,
secretária-geral
adjunta
da
Ordem
paulista,
o
momento
é
especial
e
oportuno,
pois
surge
quando
a
advocacia
deve
ser
exaltada.
“O
advogado
é
aquele
que
primeiro
julga
uma
causa.
Quando
o
cliente
o
procura,
ele
é
a
primeira
pessoa
que
analisa
o
direito
do
cidadão,
é
aquele
que
vai
defender
a
pequena
ou
grande
causa,
não
importando
o
valor
ou
o
tema
em
debate
naquela
discussão.” Estiveram
presentes
no
evento
os
presidentes
das
seccionais
pernambucana,
capixaba
e
baiana
da
Ordem,
Ronnie
Duarte,
Homero
Mafra
e
Luiz
Viana,
respectivamente.
Também
prestigiaram
a
cerimônia
representantes
das
subseções
de
Araraquara,
Jundiaí,
Casa
Branca,
Ribeirão
Pires,
Ipiranga,
Jales,
Tatuapé,
Santos,
Franco
da
Rocha
e
Miracatu. Ronnie,
Viana
e
Mafra
foram
homenageados
durante
o
encontro,
bem
como
José
Afonso
da
Silva,
professor
titular
da
Faculdade
de
Direito
da
Universidade
de
São
Paulo;
Felipe
Sarmento,
diretor
secretário-geral
do
Conselho
Federal
da
OAB.
Eles
receberam
a
medalha
comemorativa
dos
85
anos
da
Ordem
paulista. Fonte:
Conjur,
de
20/3/2017 |
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