19 Abr 16 |
Um terço dos Estados aguarda decisão do STF sobre cálculo de juros da dívida
De
carona
na
liminar
concedida
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
que
permitiu
que
os
estados
do
Rio
Grande
do
Sul,
Minas
Gerais,
Santa
Catarina
e
Rio
de
Janeiro
paguem
a
dívida
com
a
União
aplicando
juros
simples,
sem
sofrer
sanção
do
governo
federal,
outros
cinco
estados
e
um
município
também
entraram
com
Mandado
de
Segurança
com
o
mesmo
pedido. Ao
todo,
até
agora,
nove
estados
recorreram
ao
STF
para
não
receber
sanções
imediatas
antes
da
conclusão
do
julgamento,
pelo
plenário,
do
mérito
da
questão.
Todos
esperam
realizar
o
pagamento
da
dívida
com
juros
simples,
e
não
compostos,
como
é
de
praxe
em
contratos
financeiros. O
STF
pautou
o
tema
para
a
sessão
do
dia
27
de
abril.
O
assunto
divide
o
mundo
político.
De
um
lado,
a
União
sofre
com
a
queda
de
arrecadação
de
impostos
diante
do
que
pode
se
confirmar
como
a
maior
recessão
documentada
da
história
e
vai
registrar
novo
déficit
primário
neste
ano.
Por
outro,
os
Estados
também
passam
aperto
com
a
retração
econômica,
sem
dinheiro
para
honrar
pagamentos
obrigatórios,
como
salários
e
aposentadorias. Depois
da
primeira
liminar,
o
ministro
da
Fazenda,
Nelson
Barbosa,
vem
batendo
à
porta
de
ministros
do
STF
tentando
sensibiliza-los
a
votar
pela
manutenção
dos
juros
compostos.
A
mudança
no
cálculo
representaria
uma
queda
de
mais
de
R$
300
bilhões
nos
pagamentos
dos
Estados
para
a
União,
segundo
cálculos
citados
por
Barbosa. A
discussão
é
se
o
artigo
3º
da
Lei
148/2014
que
prevê
a
atualização
pela
variação
acumulada
da
taxa
Selic
implica
ou
não
a
capitalização. O
último
Estado
a
entrar
com
MS
na
Corte
foi
Goiás.
Nesta
segunda-feira
(18/4),
o
Estado
pediu
para
pagar
as
parcelas
de
sua
dívida
com
a
União
sem
a
aplicação
da
taxa
Selic
de
forma
capitalizada,
“norma
que
não
estava
prevista
nem
dentre
os
critérios
estipulados
na
Lei
Complementar
148/2014,
e
nem,
de
forma
geral,
pelo
ordenamento
jurídico”. No
pedido,
Goiás
afirma
que
com
a
concessão
de
liminar
haverá
a
possibilidade
de
negociação
da
dívida. Os
Estados
do
Rio
Grande
do
Sul,
Minas
Gerais,
Santa
Catarina
e
Rio
de
Janeiro
conseguiram
liminares.
Aguardam
decisão
os
estados
Mato
Grosso
do
Sul,
São
Paulo,
Alagoas,
Pará,
Goiás,
além
do
município
de
Bauru. Ao
julgar
o
pedido
do
Rio
de
Janeiro,
o
ministro
Roberto
Barroso
concedeu
liminar
autorizando
o
pagamento
da
dívida
corrigida
por
juros
simples.
Tal
decisão
pode
gerar
uma
economia
para
os
cofres
estaduais
de
cerca
de
R$
300
milhões
por
mês. O
mesmo
foi
concedido
ao
estado
de
Minas
Gerais,
na
quarta-feira
(13/4).
O
relator
do
caso,
ministro
Edson
Fachin,
ressaltou
que
a
decisão
seguiu
o
precedente
do
plenário,
que
atendera
à
petição
de
Santa
Catarina.
No
dia
do
julgamento,
os
ministros
levaram
em
consideração
o
prejuízo
do
Estado
que
pagava
a
conta
com
juros
compostos. Ao
comentar
a
decisão
do
Supremo
que
liberou,
em
liminar,
o
Estado
de
Santa
Catarina
de
pagar
a
dívida
com
a
União
com
juros
sobre
juros,
Nelson
Barbosa
afirmou
que
a
interpretação
da
Corte
é
equivocada
e
perigosa
para
o
país
neste
momento
de
necessidade
de
ajuste
fiscal. Barbosa
afirmou
que
o
impacto
financeiro
sobre
as
finanças
públicas
seria
gigantesco
caso
o
Supremo
acate,
no
mérito,
o
pedido
dos
estados.
Usando
um
cálculo
preliminar
feito
pelo
Senado
Federal,
com
números
de
2013,
Barbosa
apontou
que
se
todos
os
estados
puderam
pagar
as
suas
dívidas
com
juros
simples,
a
dívida
total
das
unidades
federativas
cairia
de
R$
402
bilhões
para
R$
89
bilhões. O
ministro
Edson
Fachin,
relator
dos
pedidos
dos
estados
de
Santa
Catarina,
Minas
Gerais
e
Rio
Grande
do
Sul,
designou
audiência
conjunta
com
representantes
desses
estados
para
que
tenham
a
mesma
oportunidade
de
explicar
seus
motivos,
assim
com
fez
o
ministro
da
Fazenda,
Nelson
Barbosa.
A
audiência
será
no
dia
19/4,
às
8h30. Fonte: site JOTA, de 18/4/2016
MP
prevê
R$
1,95
bi
para
compensar
estados
por
desoneração
nas
exportações O
governo
federal
enviou
para
o
Congresso
Nacional
a
Medida
Provisória
(MP)
721/16,
que
cria
crédito
extraordinário
no
valor
de
R$
1,95
bilhão
para
distribuir
aos
estados,
ao
Distrito
Federal
e
aos
municípios
com
o
objetivo
de
fomentar
as
exportações
do
País. Segundo
o
governo,
o
auxílio
é
necessário
para
garantir
a
entrega
de
recursos
a
fim
de
compensar
os
entes
federados
pela
desoneração
tributária
das
exportações. Distribuição
do
auxílio As
regras
de
distribuição
do
crédito
estão
previstas
em
outra
medida
provisória
enviada
ao
Congresso,
a
720/16.
Segundo
essa
MP,
o
valor
será
disponibilizado
em
três
parcelas
iguais
de
R$
650
milhões
até
o
último
dia
útil
dos
meses
de
abril,
maio
e
junho
de
2016.
Desse
total,
75%
serão
entregues
diretamente
aos
estados
e
o
restante
para
os
municípios. Caso
o
ente
federativo
tenha
dívidas
vencidas
e
não
pagas
contraídas
junto
à
União,
o
governo
federal
repassará
o
auxílio
descontando
o
valor
a
pagar,
de
forma
a
quitar
as
dívidas. Os
estados
de
Mato
Grosso,
Minas
Gerais,
Pará
e
Rio
Grande
do
Sul
serão
os
principais
beneficiados.
Juntos,
eles
receberão
R$
1,16
bilhão,
correspondente
a
60%
do
valor
total
que
será
repassado
pela
União. Tramitação A
MP
721
será
analisada
por
uma
comissão
mista
e,
depois,
seguirá
para
os
plenários
da
Câmara
dos
Deputados
e
do
Senado. Fonte: Agência Câmara, de 19/4/2016
Presidente
do
TST
cobra
recursos
para
viabilizar
Processo
Eletrônico A
manutenção
do
Processo
Judicial
Eletrônico
da
Justiça
do
Trabalho
(Pje-JT)
depende
da
liberação
de
recursos,
afirmou
o
ministro
Ives
Gandra
Martins
Filho,
presidente
do
Tribunal
Superior
do
Trabalho
em
reunião
com
o
ministro
do
Planejamento,
Valdir
Simão.
Eles
debateram
o
orçamento
da
Justiça
do
Trabalho,
que
sofreu
cortes
no
início
do
ano. O
restabelecimento
do
orçamento
da
Justiça
do
Trabalho
foi
um
dos
pontos
principais
do
encontro.
A
Lei
Orçamentária
Anual
(Lei
13.255/2016)
cortou
90%
dos
recursos
destinados
a
investimentos
e
29,4%
nos
de
custeio
da
Justiça
do
Trabalho.
Atualmente,
quase
sete
milhões
de
processos
tramitam
eletronicamente
pelo
sistema
só
na
Justiça
do
Trabalho. O
ministro
Ives
Gandra
Filho
relatou
ainda
a
situação
de
déficit
nos
quadros
funcionais
em
razão
das
restrições
trazidas
pela
Lei
de
Diretrizes
Orçamentárias
e
pela
LOA
no
que
tange
ao
provimento
de
cargos
vagos,
e
afirmou
que,
mesmo
com
cortes
drásticos
com
energia
e
em
contratos
terceirizados,
ainda
não
foi
possível
se
adequar
à
situação
imposta
pelo
Executivo. O
ministro
do
Planejamento,
acompanhado
de
seu
corpo
técnico,
informou
que
estão
sendo
feitos
estudos
para
buscar
uma
saída
para
a
questão
orçamentária.
Valdir
Simão
demonstrou
compreensão
para
com
os
problemas
enfrentados
pela
Justiça
do
Trabalho,
esclarecendo
que
um
panorama
favorável
poderá
ser
apresentado
apenas
entre
maio
e
junho. No
encontro,
o
ministro
do
Planejamento
recebeu
o
relatório
da
vice-presidência
do
TST
do
último
biênio
(2014/2015),
que
demonstra
a
atuação
da
Justiça
do
Trabalho
nas
audiências
de
conciliação
e
mediação,
que
puseram
fim
a
praticamente
100%
das
greves
nacionais
e
solucionou
dissídios
de
empresas
estatais,
satisfazendo
tanto
o
governo
quanto
os
trabalhadores.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
TST. Fonte: Conjur, de 18/4/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Extrato
da
46ª
Sessão
Ordinária
-
Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
15-04-2016 Processo:
GDOC
18999-270876/2016 Interessado:
Procuradoria
Geral
do
Estado Assunto:
Regulamentação
do
artigo
15,
§
1º,
da
LC
1270/15
(LOPGE)
–
periodicidade
das
reuniões
do
Conselho
da
PGE
Relatora:
Conselheira
Cristina
M.
Wagner
Mastrobuono Retirado
da
Pauta
com
pedido
de
vista
da
Conselheira
Patrícia
Helena
Massa Processo:
GDOC
18591-265081/2016 Interessado:
Claudia
Aparecida
Cimardi Assunto:
Pedido
de
afastamento
para
participar
das
“XI
Jornadas
Brasileiras
de
Direito
Processual
e
as
XXV
Jornadas
Iberoamericanas
de
Direito
Processual
Civil
e
Penal”,
a
realizar-se
no
período
de
14
a
16
de
setembro,
em
Porto
de
Galinhas/PE Relator:
Conselheiro
Fernando
Franco Deliberação
CPGE
223/04/2016
–
O
Conselho
deliberou,
por
unanimidade,
nos
termos
do
voto
do
Relator,
opinar
favoravelmente
ao
pedido. Inclusão
à
Pauta: Processo:
GDOC:
17040-289835/2016 Interessado:
Centro
de
Estudos
da
PGE Assunto:
Pedido
de
afastamento
de
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
para
participação
no
Seminário
“Arbitragem
na
Administração
Pública:
Novos
desafios”,
promovido
pela
Procuradoria
Geral
do
Estado
do
Rio
de
Janeiro,
a
realizar-se
no
dia
15-04-2016,
no
Rio
de
Janeiro/RJ. Relatora:
Conselheira
Maria
Bernadete
Bolsoni
Pitton Deliberação
CPGE
224/04/2016
–
O
Conselho
deliberou,
por
unanimidade,
nos
termos
do
voto
da
Relatora,
opinar
favoravelmente
ao
pedido Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
19/4/2016 |
||
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