19 Jan 16 |
Presos
terão
cardápio
padrão
em
SP
A
Secretaria
da
Administração
Penitenciária
decidiu
constituir
um
grupo
de
trabalho
para
elaborar
um
cardápio
padrão
para
os
presos
de
todas
as
unidades
prisionais
do
Estado.
A
decisão
de
formar
o
grupo
foi
tomada
em
resposta
a
uma
auditoria
feita
pelo
Tribunal
de
Contas
do
Estado
em
outubro
do
ano
passado
na
qual
apontava
que
a
pasta
estava
gastando
dinheiro
demais
com
comida
aos
detentos.
“O
Grupo
de
Trabalho
será
constituído
por
servidores
da
própria
Secretaria,
que
possui
em
seu
corpo
técnico
nutricionistas,
não
gerando
assim
ônus
ao
Estado”,
diz
a
nota.
A
secretaria
também
dá
ao
grupo
de
trabalho
autonomia
de
convidar
outros
membros
para
compor
o
colegiado,
mas
não
informou
se
vai
remunerá-los. Na
auditoria
feita
pelo
TCE,
os
técnicos
do
tribunal
apontavam
‘várias
falhas’
no
modelo
de
aquisição
de
alimentos
para
as
prisões
do
Estado.
O
relatório
das
equipes
de
fiscalização
do
TCE
abordava
contratos
realizados
pela
Secretaria
de
Administração
Penitenciária,
relativos
ao
fornecimento
de
alimentos
aos
detentos
e
servidores.
Os
auditores
destacaram
seis
irregularidades,
como
ausência
de
fixação
do
cardápio
em
local
visível’,
‘má
qualidade
das
refeições
servidas’,
‘pagamento
de
notas
fiscais
com
lançamento
de
refeições
de
presos
em
quantidade
maior
que
a
população
carcerária’,
‘ausência
de
profissionais
da
contratada
(fornecedora)
no
dia
da
fiscalização
in
loco’.
“São
tantas
as
alternativas
de
pratos
para
a
comida
dos
presos
que
eu
tenho
a
impressão
de
que
ou
os
presos
estão
com
problemas
por
estarem
muito
gordos
de
tanto
que
estão
comendo,
ou
eles
não
estão
comendo
nada”,
ironizou
o
conselheiro
Antônio
Roque
Citadini,
o
decano
da
Corte,
no
ano
passado. Fonte:
Blog
do
Fausto
Macedo,
de
19/01/2016
Janot
busca
apoio
do
STF
contra
corte
no
orçamento
do
Ministério
Público Em
meio
às
revelações
de
grandes
investigações
criminais
e
expectativa
de
julgamentos
importantes
para
2016,
representantes
do
Judiciário
e
do
Ministério
Público
decidiram
formar
uma
aliança
para
evitar
cortes
orçamentários
que
comprometam
o
andamento
dos
trabalhos.
Recém-chegado
do
período
de
recesso
de
fim
de
ano,
o
procurador-geral
da
República,
Rodrigo
Janot,
se
reuniu
nesta
quinta-feira
(14/1)
por
uma
hora
e
meia
com
o
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
para
discutir
a
situação
econômica
da
instituição.
A
intenção
é
afinar
os
discursos
para
ter
mais
voz
nas
negociações
com
o
governo
federal
e
evitar
um
corte
maior
do
que
o
já
feito
no
orçamento. Tanto
no
Judiciário
como
no
Ministério
Público
da
União,
a
perspectiva
é
de
que
os
cortes
afetem,
por
exemplo,
gastos
com
passagens
aéreas
e
diárias.
Os
pagamentos
de
viagens
são
essenciais
para
garantir
o
trabalho
de
profissionais
deslocados
de
outros
Estados
para
integrar
forças-tarefa
de
investigações
-
caso
da
Operação
Lava-Jato.
O
corte
no
orçamento
de
2016
do
Ministério
Público
da
União
-
que
abrange
todos
os
ramos
do
Ministério
Público
do
País
-
foi
de
R$
110
milhões
da
proposta
inicial
feita
pela
instituição. O
Ministério
Público
apresentou
proposta
de
orçamento
de
R$
5,7
bilhões,
já
reduzida
em
relação
ao
executado
em
2015
(R$
5,9
bilhões),
mas
que
foi
diminuída
para
R$
5,6
bilhões.
O
objetivo
agora
é
garantir
que
ao
menos
o
orçamento
já
aprovado
não
seja
novamente
contingenciado.
No
Judiciário,
segundo
o
STF,
houve
uma
proposta
negociada
entre
a
instituição
e
o
governo
federal
para
um
orçamento
de
R$
228
milhões
para
2016.
A
verba
foi
cortada
em
R$
70
milhões,
sem
negociação,
sendo
R$
2,1
milhões
em
custeio
e
R$
17,9
milhões
em
gastos
com
pessoal. A
preocupação
é
com
futuros
contingenciamentos.
Desde
o
fim
do
ano
passado,
Lewandowski
tem
se
reunido
com
presidentes
de
outros
tribunais
para
discutir
a
verba
e
os
problemas
a
serem
enfrentados
na
Justiça.
No
início
deste
ano,
o
presidente
da
Corte
se
reuniu
com
os
ministros
da
Fazenda,
Nelson
Barbosa,
e
do
Planejamento,
Valdir
Simão,
e
chegou
a
esboçar
o
descontentamento
com
a
situação
financeira. No
ano
passado,
Lewandowski
enfrentou
intensa
pressão
dos
servidores
do
Judiciário
nas
negociações
sobre
reajuste
salarial
Nos
debates
com
a
categoria,
costumava
ponderar
que
a
situação
econômica
vivida
pelo
País
era
delicada. Mas
tanto
a
Justiça
como
o
Ministério
Público
argumentam
que
as
instituições
já
têm
trabalhado
no
limite
da
economia. Ontem,
ao
deixar
a
reunião,
o
procurador-geral
evitou
comentar
o
assunto
da
conversa.
Além
dos
dois,
a
equipe
do
diretor-geral
do
tribunal,
Amarildo
Vieira
de
Oliveira,
responsável
pelas
finanças
da
instituição,
também
acompanhou
o
encontro. Polícia
Federal No
início
do
ano,
a
Polícia
Federal,
por
meio
da
associação
que
representa
delegados
da
instituição,
levantou
a
polêmica
sobre
cortes
orçamentários
prejudicarem
o
andamento
de
investigações. De
acordo
com
a
associação,
uma
restrição
de
R$
133
milhões
promovida
pelo
Congresso
no
orçamento
da
PF
para
2016
comprometeria
os
trabalhos. O
Ministério
da
Justiça,
no
entanto,
argumentou
que
operações
nunca
ficaram
ameaçadas,
pois
já
estava
em
curso
a
discussão
com
a
pasta
do
Planejamento
para
recompor
o
orçamento
do
órgão
por
meio
de
créditos
suplementares. Fonte:
Correio
Braziliense,
de
19/01/2016
MP-SP
terá
promotorias
regionais
especializadas
em
todo
o
Estado,
diz
PGJ O
procurador-geral
de
Justiça
de
São
Paulo,
Márcio
Elias
Rosa,
está
para
fechar
seu
segundo
mandato
com
um
projeto
que
pode
aprimorar
a
defesa
de
interesses
difusos
e
coletivos
no
Estado.
Na
semana
passada,
foi
sancionada
a
Lei
Complementar
1.279/2016,
que
modifica
a
Lei
Orgânica
do
Ministério
Público
(MP)
e
possibilita
a
implementação
de
Promotorias
de
Justiça
Regionais.
O
objetivo,
diz
o
PGJ,
é
reorganizar
a
estrutura
do
MP
e
levar
especialização
para
o
interior
do
estado.
O
projeto
foi
aprovado
por
unanimidade
pela
Assembleia
Legislativa
do
Estado
de
São
Paulo
(Alesp)
em
15
de
dezembro
do
ano
passado. De
acordo
com
Elias
Rosa,
as
promotorias
enfrentarão
demandas
que
transcendem
fronteiras
e
são
comuns
a
vários
municípios
e
regiões.
“A
criação
de
promotorias
especializadas
só
ocorre
na
capital,
então
vamos
levar
isso
para
o
interior,
atendendo
aos
colegas
e
principalmente
a
população”,
afirma.
O
procurador-geral
também
comentou
que
não
há
grande
impacto
financeiro
e
que
o
projeto
pretende
reformular
a
carreira
do
MP,
modernizando-a.
Os
planos,
segundo
estudo,
são
para
a
implantação
ocorrer
em
todas
as
áreas
regionais
do
estado
em
até
dez
anos.
As
áreas
prioritárias
serão
saúde,
educação
e
meio
ambiente. Veja
a
íntegra
da
entrevista
concedida
ao
JOTA: Qual
será
o
papel
das
Promotorias
de
Justiça
Regionais
e
como
elas
funcionarão? No
interior,
as
Promotorias
de
Justiça
sempre
se
vinculam
a
comarcas
específicas
e,
nestas
comarcas,
os
promotores
acumulam
todas
as
atribuições.
Então,
nas
pequenas
e
médias,
o
promotor
de
Justiça
tem
atuação
nas
áreas
de
infância
e
juventude,
criminal,
família,
idosos,
enfim,
acumula
todas
as
atribuições.
Não
há
especialização.
Essa
é
a
realidade
local.
A
lei
permite
que
no
interior
do
estado
sejam
criadas
as
Promotorias
de
Justiça
Regionais
para
os
temas
que
o
Ministério
Público
definir,
com
atribuições
que
vão
além
de
uma
só
comarca.
Posso
imaginar
promotoria
em
cidades
como
Bauru,
Ribeirão
Preto
e
Presidente
Prudente,
englobando
municípios
de
seu
entorno.
Por
exemplo,
Santos
se
responsabilizando
pelo
litoral. Já
existe
esse
modelo
de
organização
em
algum
outro
estado
ou
é
um
projeto
pioneiro? É
pioneiro
em
São
Paulo,
mas
há
no
Nordeste
alguns
estados
que
já
fizeram
a
implantação
de
regionais,
como
Pernambuco. O
MP-SP
tem
planos
de
quantas
promotorias
serão
e
onde
especificamente? O
estudo
que
fizemos
é
para
implantação
em
todas
as
áreas
regionais
do
estado
em
até
dez
anos
–
e
nas
áreas
prioritárias,
como
saúde,
educação
e
meio
ambiente.
Esse
é
o
estudo.
Mas
vamos
iniciar
um
debate
com
a
classe
para
definir
as
prioridades
e
dar
inicio
à
implantação.
Por
exemplo,
área
do
meio
ambiente
tende
a
ser
prioritária
porque
já
exite
uma
atuação
regionalizada
no
meio
ambiente,
com
os
grupos
Gaema
(Grupo
de
Atuação
Especial
de
Defesa
do
Meio
Ambiente). O
projeto
demandará
a
contratação
de
funcionários
e
promotores
ou
bastará
reorganizá-los? O
Ministério
Público
vem
crescendo
de
maneira
planejada.
No
final
do
ano,
nomeei
225
assistentes
jurídicos.
Vou
nomear
mais
225
agora.
No
caso
do
meio
ambiente,
já
há
estrutura
própria,
o
CAEx
com
um
setor
técnico
pra
contratação
de
pessoal.
Nós
chamamos
isso
de
núcleo
de
apoio
às
investigações. Quanto
vai
custar
essa
organização?
Já
há
planejamento
nesse
sentido? Não
há
impacto
nenhum
porque
a
ideia
é
aproveitar
as
estruturas
existentes.
No
futuro,
depende
das
prioridades
que
forem
eleitas.
Vamos
dar
início,
em
fevereiro,
a
essa
discussão
estratégica
com
promotores
para
saber
as
áreas
e
as
regiões.
Tenho
vontade
de
implantar
no
Vale
do
Ribeira
primeiramente,
pois
é
uma
região
com
forte
demanda
social. Com
relação
a
competência,
pode
haver
conflitos
entre
o
promotor
local
e
o
regional? A
regional
não
suscitará
conflitos,
por
causa
das
matérias
em
que
queremos
implantar.
Porque
não
haverá
conflito
para
que
os
regionais
atuem
em
educação,
saúde
e
áreas
como
estas.
A
experiência
que
temos
de
atuação
regionalizada
não
tem
suscitado
conflitos
positivos.
Tudo
o
que
for
questão
meramente
local,
como,
por
exemplo,
um
dano
local,
continua
sendo
do
promotor
da
localidade.
Só
aquilo
que
transcende
os
limites
de
um
município,
uma
comarca
podem
ser
reconhecidos
como
regional.
Na
área
do
meio
ambiente,
a
poluição
sonora
produzida
num
município
é
local.
Mas,
quando
há
produção
industrial,
pode-se
cogitar
que
é
regional.
Na
área
de
educação,
a
ausência
de
creches
é
local,
mas
a
política
de
educação
é
regional. Fonte:
site
JOTA,
de
18/01/2016
61,4%
dos
Defensores
Públicos
Estaduais
querem
porte
de
arma Aproximadamente
2
em
cada
3
Defensores
Públicos
Estaduais
são
favoráveis
ao
porte
de
arma.
Foi
o
que
mostrou
na
última
semana
o
IV
Diagnóstico
da
Defensoria
Pública
no
Brasil,
pesquisa
realizada
pelo
Ministério
da
Justiça.
Entre
Defensores
Públicos
Federais,
44,8%
são
favoráveis
ao
porte. No
Estudo
realizado
pelo
Ministério,
todos
os
Defensores
e
Defensoras
do
país,
Estaduais
e
Federais,
receberam
um
questionário
com
uma
série
de
perguntas,
desde
questões
concernentes
à
rotina
de
trabalho,
como
perguntas
acerca
da
opinião
sobre
determinado
tema,
como,
por
exemplo,
porte
de
arma
para
membros
da
carreira. Neste
quesito
em
particular,
a
resposta
foi
impactante:
61,4%
dos
Defensores
Públicos
Estaduais
são
favoráveis
ao
porte;
20,4%
declararam
não
ter
opinião
formada,
enquanto
apenas
18,2%
se
posicionaram
contra.
De
outro
lado,
embora
seja
o
posicionamento
majoritário,
menos
defensores
e
defensoras
manifestaram
apoio
ao
porte
de
arma:
44,8%
foram
favoráveis,
25,2%
não
tinham
opinião
formada
e
30%
são
contrários. O
alto
número
surpreendeu,
inclusive,
membros
da
carreira.
Para
o
Defensor
Público
Federal,
Caio
Paiva,
a
luta
pela
equiparação
entre
defensoria
e
Ministério
Público,
deve
respeitar
a
identidade
de
cada
carreira
-
"A
estatística
é
preocupante,
pois
revela
uma
tendência
da
Defensoria
e
dos
defensores
de
colocarem
a
equiparação
constitucional
acima
da
identidade
institucional.
De
algum
modo,
o
desafio
da
Defensoria
para
os
próximos
anos
será
não
se
perder
de
si". Vale
lembrar
que
a
pauta
armamentista
geralmente
é
ligada
a
um
pensamento
político
mais
adepto
ao
punitivismo
e
à
justiça
com
as
próprias
mãos,
ambas
características
que,
ao
menos
no
plano
ideológico,
não
são
próximas
do
discurso
da
Defensoria.
Nosso
discurso
não
combina
com
armas
-
completou
Paiva. Atualmente
tramita
no
Senado
Federal
um
Projeto
de
Lei
(30/2007),
que
visa
ampliar
o
número
de
agentes
públicos
com
direito
a
porte
de
armas,
dentre
eles
integrantes
da
carreira
da
Defensoria
Pública. Fonte:
site
Justificando,
de
18/01/2016
Lewandowski
volta
a
contrariar
o
CNJ
no
recesso Os
advogados
do
tabelião
Naurican
Ludovico
Lacerda,
de
Goiânia,
requereram
nesta
segunda-feira
(18)
à
ministra
Cármen
Lúcia,
vice-presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal,
a
imediata
reconsideração
de
liminar
concedida
pelo
presidente
da
Corte,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
proferida
no
último
dia
14
como
ministro
de
plantão.
Lewandowski
suspendeu
os
efeitos
de
decisão
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
e
determinou
o
retorno
de
Maurício
Borges
Sampaio
à
titularidade
do
1º
Tabelionato
de
Protestos
e
Registro
de
Títulos
e
Documentos
de
Goiânia
(GO).
Sampaio
havia
sido
afastado
pelo
CNJ,
retornara
à
função
por
decisão
de
um
juiz
de
Goiás,
e
fora
afastado
novamente
pela
Corregedoria
Nacional
de
Justiça. Lacerda
foi
aprovado
em
concurso,
em
abril
de
2014,
e
estava
em
pleno
exercício
de
suas
funções.
Sampaio
sucedeu
o
pai,
como
titular
do
cartório,
sem
ter
prestado
concurso,
e
responde
ação
por
improbidade
administrativa,
tendo
sido
afastado
cautelarmente
das
funções.
Sampaio
teve
dois
pedidos
liminarmente
rejeitados
pelo
relator,
ministro
Teori
Zavascki.
Em
julho
de
2014,
também
durante
o
recesso,
Lewandowski
concedeu
liminar
determinando
que
Mário
Hirs
e
Telma
Britto,
ex-presidentes
do
TJ
da
Bahia,
retornassem
ao
tribunal,
do
qual
haviam
sido
afastados
por
decisão
do
colegiado
do
CNJ. O
relator
do
caso,
ministro
Roberto
Barroso,
havia
negado
pedido
dos
dois
magistrados
para
suspender
a
decisão
do
Conselho.
Até
hoje
Lewandowski
não
levou
o
processo
dos
desembargadores
baianos
a
julgamento
pelo
colegiado.
No
caso
do
cartório
de
Goiânia,
o
Procurador-Geral
da
República,
Rodrigo
Janot,
havia
se
manifestado
contra
os
mandados
de
segurança
impetrados
por
Sampaio.
Lewandowski
entendeu
que
o
CNJ
é
órgão
de
natureza
meramente
administrativa
e
não
pode
apreciar
questão
decidida
pelo
Judiciário,
além
de
considerar
que
houve
violações
ao
devido
processo
legal.
Em
uma
de
suas
decisões
sobre
o
caso
do
cartório
de
Goiás,
o
ministro
Zavascki
afirmou
que
a
Justiça
estadual
é
“incompetente
para
anular
ato
do
Conselho
Nacional
de
Justiça”.
Em
outro
mandado
de
segurança
impetrado
por
Sampaio,
o
então
relator,
ministro
Ayres
Britto,
também
negou
seguimento
afirmando
que
a
Justiça
de
Goiás
é
“incompetente
para
anular
ato
do
CNJ”. Eis
como
a
controvertida
decisão
foi
narrada
no
site
“Migalhas“,
que
é
frequentado
por
advogados: Ministro
Lewandowski
suspende
decisão
da
Corregedoria
Nacional
de
Justiça
e
determina
o
imediato
retorno
de
Mauricio
Borges
Sampaio
à
titularidade
do
1º
Tabelionato
de
Protestos
e
Registro
de
Títulos
e
Documentos
de
Goiânia/GO.
Veja,
leitor,
se
você
entende
o
caso.
Nós
aqui
estamos
meio
perdidos.
Em
2008,
o
tabelião
foi
afastado
porque
não
preencheria
os
requisitos
constitucionais
para
ter
herdado
o
cartório.
Ele
voltou
ao
ofício
por
decisão
judicial.
Em
2013,
após
investigação
de
irregularidades
nas
atividades
cartorárias,
ele
foi
afastado
pelo
CNJ.
Um
dia
depois,
um
magistrado
local
decidiu
que
o
Conselho
não
poderia
decidir,
e
autorizou
o
retorno
dele
à
serventia.
Tão
logo
teve
ciência
do
ato,
o
CNJ
afastou
novamente
o
tabelião.
Para
retornar
ao
ofício,
ele
então
entrou
com
MS
no
STF.
O
pedido
liminar
foi
negado
pelo
relator,
ministro
Teori.
O
parecer
da
PGR,
em
junho
de
2014,
foi
pelo
não
conhecimento
do
writ.
Agora,
um
ano
e
meio
depois,
atravessa-se
uma
petição,
o
processo
vai
para
o
ministro
Lewandoswki,
no
recesso,
que
resolve
dar
a
liminar.
Durma-se,
leitor,
com
um
fumus
boni
iuris
desse. Fonte:
Blog
do
Fred,
de
18/01/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE O
Conselho
da
PGE
comunica
que,
em
cumprimento
ao
disposto
no
artigo
95,
§
3º,
da
Lei
Complementar
1.270,
de
25-08-2015,
deliberou
na
35ª
Reunião
Ordinária
do
biênio
2015/2016,
ocorrida
em
15-01-2016,
abrir
o
concurso
de
promoção
correspondente
às
condições
existentes
em
31-12-2015.
Clique
aqui
para
a
íntegra
do
comunicado.
Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
19/01/2016 |
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