18 Nov 16 |
Renegociação de dívidas de estados e venda de créditos públicos têm prioridade, afirma Renan
Durante
a
sessão
desta
quinta-feira
(17),
o
presidente
do
Senado,
Renan
Calheiros,
informou
ao
Plenário
que
pediu
para
a
presidente
da
Comissão
de
Assuntos
Econômicos
(CAE),
senadora
Gleisi
Hoffmann
(PT-PR),
agilidade
na
votação
dos
projetos
de
lei
que
tratam
da
renegociação
das
dívidas
dos
estados
(PLC
54/2016-Complementar)
e
da
venda
de
créditos
públicos
para
entes
privados
(PLS
204/2016-Complementar).
Para
Renan
Calheiros,
são
dois
“projetos
muito
importantes
da
pauta
federativa”. Em
seguida,
Gleisi
Hoffmann
disse
que
o
PLC
54/2016
estará
na
pauta
de
votações
da
CAE
na
reunião
da
terça-feira
(22),
quando
poderá
ser
lido
e
votado
o
parecer
do
relator,
o
senador
Armando
Monteiro
(PTB-PE).
A
senadora
disse
que
a
proposta
poderá
ser
enviada
para
votação
em
Plenário
no
mesmo
dia,
caso
haja
pedido
de
urgência. Já
quanto
ao
projeto
que
permite
a
venda
de
créditos
públicos
para
entidades
privadas
com
o
objetivo
de
aumentar
a
arrecadação
da
União,
estados,
Distrito
Federal
e
municípios,
Gleisi
informou
que
está
prevista
uma
audiência
pública
sobre
a
proposta
na
CAE
na
quinta-feira
(24).
Ela
solicitou
a
Renan,
e
foi
atendida,
que
a
votação
do
PLS
204/2016-Complementar
em
Plenário
só
ocorra
após
a
audiência
pública.
Assim,
a
votação
do
projeto
deve
ficar
para
a
última
semana
de
novembro. Supersalários Logo
depois,
ao
elogiar
o
discurso
da
senadora
Kátia
Abreu
(PMDB-TO),
relatora
da
Comissão
Especial
do
Extrateto,
Renan
lembrou
que
a
questão
já
foi
enfrentada
pela
administração
do
Senado. —
O
Senado,
desde
2013,
colocou
100%
dos
seus
servidores
dentro
do
teto.
Não
foi
fácil.
Nós
tivemos
uma
liminar
do
Supremo
Tribunal
Federal
que
obrigou
que
nós
citássemos,
um
a
um,
todos
os
funcionários
que
recebiam
acima
do
teto.
Nós
fizemos
isso
disciplinadamente
—
registrou. Renan
Calheiros
acrescentou
que
a
Mesa
verificará
a
situação
de
servidores
que
são
cedidos
para
trabalhar
no
Senado
para
que
não
haja
casos
de
funcionários
recebendo
salários
do
órgão
de
origem
e
do
Senado
ao
mesmo
tempo. —
Considero
impossível
estabelecermos
regras
para
a
elevação
do
gasto
público
e
fecharmos
os
olhos
para
os
grandes
salários,
não
é
apenas
no
Judiciário,
mas
também
no
Legislativo
e
no
Executivo.
Aliás,
não
importa
onde
seja,
o
fundamental
é
que
o
Senado
Federal
cumpra
o
seu
papel
com
relação
à
necessidade
de
nós
acabarmos,
definitivamente,
com
essa
anomalia,
que
é
um
acinte
à
desigualdade
que
nós
vivemos
no
Brasil
—
afirmou. Fonte: Agência Senado, de 17/11/2016
Judiciário
tem
interesse
em
corrigir
distorções
de
salários,
diz
Cármen
Lúcia Senadores
que
integram
a
Comissão
Especial
do
Extrateto
se
reuniram
nesta
quarta-feira
(16/11)
com
presidentes
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
de
tribunais
superiores
para
discutir
os
salários
acima
do
teto
constitucional
no
funcionalismo
público. Na
ocasião,
a
presidente
do
STF,
ministra
Cármen
Lúcia,
afirmou
que
o
Judiciário
tem
total
interesse
em
corrigir
eventuais
distorções
que
sejam
identificadas.
“Se
há
distorções,
vamos
corrigi-las.
Mas
lembro
que
muitos
juízes
trabalham
em
condições
precárias.
Muitas
vezes
em
risco,
entram
em
penitenciárias
onde
nem
policiais
entram.
E
há
os
que
acumulam
trabalho
em
mais
de
uma
comarca”,
disse. Segundo
a
ministra,
no
STF
o
teto
é
rigorosamente
observado.
“Está
na
Constituição,
basta
cumprir.
No
Supremo,
ninguém
ganha
acima
do
teto.
Meu
salário
líquido
este
mês
foi
de
R$
23
mil.
Está
no
site
do
STF,
assim
como
os
salários
de
todos
os
ministros
e
demais
funcionários
do
Tribunal”,
afirmou. Participaram
da
reunião
também
os
presidentes
do
Superior
Tribunal
de
Justiça,
Laurita
Vaz;
do
Tribunal
Superior
Eleitoral,
Gilmar
Mendes;
e
do
Tribunal
Superior
do
Trabalho,
Ives
Gandra
Martins
Filho. Efeito
cascata De
acordo
com
a
presidente
da
comissão
especial,
senadora
Kátia
Abreu
(PMDB-TO),
os
presidentes
dos
tribunais
foram
unânimes
quanto
ao
fim
do
efeito
cascata
dos
salários.
Hoje,
uma
liminar
de
janeiro
de
2015,
emitida
pelo
Conselho
Nacional
de
Justiça,
torna
automático
o
reajuste
dos
salários
de
todos
os
magistrados
das
justiças
federal
e
estaduais,
vinculando
os
aumentos
a
qualquer
elevação
dos
subsídios
pagos
aos
ministros
do
STF. A
senadora
cobrou
um
posicionamento
do
CNJ
a
respeito.
"Nós
só
precisamos
que
o
CNJ,
no
caso,
defina
sobre
essa
liminar
do
ministro
Luiz
Fux,
que
autorizou
essa
cascata
sem
lei.
Se
os
desembargadores
dos
estados
querem
aumentar
os
seus
salários
a
tantos
por
cento,
como
é
permitido
do
salário
do
Supremo,
por
exemplo,
eles
que
aprovem
em
lei,
e
não
em
cascata.
Por
que?
Porque
aí
cada
estado,
cada
Assembleia,
vai
estudar
seu
orçamento
e
saber
se
é
possível
dar
ou
não",
disse
Kátia
Abreu. Controle
dos
penduricalhos No
encontro,
foi
discutido
ainda
um
maior
controle
dos
benefícios
pagos
aos
magistrados,
que,
quando
somados
aos
salários,
na
maior
parte
das
vezes
ocasiona
o
pagamento
de
proventos
mensais
muito
acima
do
teto
constitucional. Um
exemplo
é
o
auxílio-moradia
dos
juízes,
hoje
de
R$
4,3
mil,
cujo
pagamento
foi
autorizado
liminarmente
em
2014
pelo
ministro
Luiz
Fux,
do
STF.
O
benefício
está
previsto
na
Lei
Orgânica
da
Magistratura
(Lei
Complementar
35/1979),
mas
tem
a
validade
contestada
no
STF
pela
Advocacia-Geral
da
União
(AGU). Segundo
os
senadores,
os
tribunais
superiores
promoverão
um
levantamento
sobre
todas
as
ações
que
contestam
o
pagamento
de
benefícios
acima
do
teto
constitucional.
É
para
que
o
STF
possa,
no
futuro,
emitir
uma
súmula
vinculante
que
resolva
de
modo
célere
a
maior
parte
dos
casos. Nesta
segunda-feira
(14/11),
o
ministro
Luis
Roberto
Barroso,
do
STF,
liberou
para
julgamento
um
recurso
que
trata
da
validade
do
pagamento
de
auxílio-moradia
para
juízes.
A
data
do
julgamento
precisa
ser
definida
pela
presidente
do
STF,
Cármen
Lúcia. Peregrinação A
reunião
com
os
presidentes
dos
tribunais
foi
o
primeiro
de
uma
peregrinação
dos
senadores.
Ainda
nesta
quarta-feira,
os
membros
da
comissão
estiveram
com
o
presidente
da
República,
Michel
Temer
(PMDB). Segundo
os
senadores,
Temer
se
comprometeu
a
dar
transparência
aos
valores
pagos
a
servidores
do
Executivo.
De
acordo
com
Kátia
Abreu,
o
presidente
da
República
determinou
ao
Ministério
do
Planejamento
que
forneça
informações
sobre
possíveis
reajustes
automáticos
que
estejam
ocorrendo
também
no
Poder
Executivo.
Segundo
a
senadora,
uma
pesquisa
de
2012
mostrou
que
o
corte
de
salários
acima
do
teto
em
todo
o
Poder
Executivo
resultaria
em
uma
economia
de
R$
800
milhões. Nesta
quinta-feira
(17/11),
os
integrantes
da
comissão
presidida
por
Kátia
Abreu
devem
se
reunir
com
o
procurador-geral
da
República,
Rodrigo
Janot,
para
discutir
os
cortes
no
Executivo
e
no
Ministério
Público. O
objetivo
da
comissão,
que
deve
contar
ainda
com
a
participação
de
dois
deputados,
é
fechar
um
acordo
em
torno
de
uma
proposta
que
acabará
com
os
salários
acima
do
teto.
A
expectativa
de
Kátia
Abreu
é
apresentar
já
na
próxima
terça-feira
(22/11)
uma
proposta
a
ser
discutida
na
comissão
e
posteriormente
apresentada
ao
Plenário
do
Senado.
Troca
de
farpas A
iniciativa
do
Senado
de
criar
uma
comissão
para
discutir
os
salários
acima
do
teto
constitucional
gerou
um
debate
entre
o
presidente
do
Senado,
Renan
Calheiros
(PMDB-AL),
e
associações
de
classe
dos
magistrados. O
presidente
da
Associação
dos
Juízes
Federais
do
Brasil
(Ajufe),
Roberto
Veloso,
chamou
de
“retaliação”
às
investigações
as
iniciativas
na
Casa
para
acabar
com
os
salários
acima
do
teto
constitucional. “É
de
estranhar
que,
somente
agora,
quando
o
Judiciário
está
empenhado
no
enfrentamento
da
corrupção,
venham
iniciativas
do
tipo
controle
de
salários,
abuso
de
poder
e
crimes
de
responsabilidade
de
juízes
de
primeiro
grau,
levando
à
conclusão
que
se
trata
de
ameaças
de
intimidação
da
magistratura”,
diz
a
nota
da
Ajufe. O
presidente
do
Senado,
Renan
Calheiros,
minimizou
as
críticas
dos
magistrados
quanto
ao
fim
do
que
classificou
de
salários
de
marajás.
Ele
argumentou
que
em
meio
ao
ajuste
fiscal
não
há
espaço
para
qualquer
privilégio
em
nenhum
dos
poderes. "O
Senado,
desde
2013,
estabeleceu
o
teto
para
o
seu
servidor
público.
Foi
a
primeira
instituição
do
Brasil
que
fez
isso.
Isso
não
isenta
o
Senado.
A
proibição
de
não
receber
mais
que
do
que
a
Constituição
permite
é
constitucional,
para
todos
os
poderes.
Não
adianta
a
Ajufe,
com
essas
notas,
tentar
colocar
a
carapuça
e
tentar
dizer
que
o
Senado
está
se
dirigindo
unicamente
ao
Judiciário.
Não
é.
Nós
estamos
nos
dirigindo
aos
Três
Poderes",
afirmou. A
Ajufe,
no
entanto,
voltou
a
interpretar
as
declarações
do
presidente
do
Congresso
como
ameaça.
“Se
há
abuso,
todos
os
poderes
devem
ser
investigados.
Mas,
infelizmente,
as
baterias
estão
voltadas
apenas
contra
um
dos
poderes.
O
regime
de
subsídios
com
o
teto
constitucional
foi
uma
luta
da
Ajufe,
no
entanto,
há
um
desrespeito
à
norma
constitucional
que
determina
sua
recomposição
inflacionária
anual.
Todavia,
estranhamente,
todas
as
carreiras
tiveram
reajuste
dos
seus
vencimentos
com
exceção
da
magistratura”,
disse
em
a
entidade
em
nota. A
Associação
dos
Magistrados
Brasileiros
(AMB)
também
reagiu
às
declarações
de
Calheiros.
"Combate
à
corrupção
não
é
tolice,
é
coisa
séria.
Tolice
é
o
presidente
do
Senado
imaginar
que
a
sociedade
vai
acreditar
nas
suas
boas
intenções
ao
investigar
salários
de
magistrados
e
tentar
criminalizar
juízes
que
tentam
combater
à
corrupção",
afirmou
o
presidente
da
AMB,
João
Ricardo
Costa. Para
Costa,
é
preciso
que
a
magistratura,
o
Ministério
Público
e
a
sociedade
estejam
unidas
para
evitar
as
manobras
que
alguns
parlamentares
têm
tentado
usar
para
enfraquecer
as
prerrogativas
dos
juízes
e
membros
do
MP,
além
de
tentarem,
a
todo
custo,
abafar
a
operação
"lava
jato". "O
desejo
da
sociedade
é
que
a
Justiça
puna
os
condenados
e
cumpra
o
seu
papel
de
combater
a
corrupção,
e
que
as
autoridades
não
usem
o
posto
que
ocupam
para
obstaculizar
o
trabalho
da
Justiça",
concluiu
destacou.
Fonte: Conjur, de 17/11/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE A
Comissão
Eleitoral
designada
pela
Deliberação
CPGE
284/10/2016,
publicada
no
D.O.
de
25-10-2016,
comunica
que
será
observado,
na
eleição
para
o
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
–
Biênio
2017/2018,
o
procedimento
abaixo,
observando-se
as
seguintes
deliberações Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 18/11/2016
Comunicados
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
18/11/2016 |
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