18 Jan 16 |
Governo
de
São
Paulo
deve
promover
mais
bloqueios
de
gastos
ao
longo
do
ano
Apenas
o
começo
-
O
congelamento
de
R$
6,9
bilhões
no
Estado
de
São
Paulo
não
deve
parar
por
aí.
O
governo
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
deve
promover
mais
bloqueios
de
gastos
ao
longo
de
2016.
No
ano
passado,
a
queda
de
arrecadação
foi
de
4,7%,
de
acordo
com
a
gestão.
O
contingenciamento
só
não
foi
pior
em
razão
do
“up”
com
o
aumento
do
ICMS
de
cerveja
e
cigarro,
aprovado
na
assembleia
paulista
em
novembro.
A
alíquota
da
bebida
foi
de
18%
para
20%;
a
do
tabaco
subiu
de
25%
para
30%. Verão
passado
-
Em
2015,
Alckmin
decidiu
que
obras
que
estavam
pouco
adiantadas
parariam
de
receber
dinheiro,
e
disponibilizou
os
recursos
que
restavam
para
este
fim
a
obras
perto
de
finalização.
A
mesma
estratégia
deve
ser
usada
neste
ano. Nas
redes
-
O
governador
quer
apertar
mais
as
torneiras
do
custeio
da
máquina
pública.
O
último
pedido
foi
cortar
os
celulares
para
baixar
a
conta
de
telefones.
“Ele
agora
quer
que
a
gente
use
mais
o
WhatsApp”,
afirma
um
interlocutor
do
governo
Alckmin. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
seção
Painel,
por
Natuza
Nery,
de
18/01/2016
Alckmin
afirma
que
também
irá
congelar
investimentos
neste
ano Os
investimentos
também
serão
atingidos
pelo
congelamento
de
R$
6,9
bilhões
do
Orçamento
de
2016,
afirmou
nesta
sexta-feira
(15)
o
governador
de
São
Paulo,
Geraldo
Alckmin
(PSDB).
O
tucano
não
disse,
porém,
quais
serão
os
projetos
e
as
áreas
mais
atingidas.
"Saúde,
educação
e
segurança
estão
fora.
Nós
pretendemos
executar
o
Orçamento.
Agora,
é
uma
medida
de
contingenciamento.
Não
quer
dizer
que
não
vá
ser
executado,
mas
o
contingenciamento
é
necessário",
disse.
"À
medida
que
vai
arrecadando,
e
nós
temos
a
expectativa
de
que
a
economia
possa
melhorar
dentro
de
alguns
meses,
você
vai
liberando
o
que
estava
contingenciado",
complementou
o
governador.
Conforme
revelado
pela
Folha
na
edição
desta
sexta,
o
congelamento
de
R$
6,9
bilhões
equivale
a
3,3%
do
total
previsto
na
peça
orçamentária
do
governo
paulista
deste
ano,
de
R$
207,4
bilhões. O
governo
alega
que
os
bloqueios
serão
necessários
em
razão
da
crise
econômica
que
atinge
o
país
e
da
queda
de
arrecadação.
Do
valor
contingenciado,
R$
3,9
bilhões
são
referentes
a
despesas
de
custeio
e
R$
900
milhões,
a
serviços
da
dívida
(pagamento
de
juros).
Segundo
Alckmin,
as
obras
já
iniciadas
e
aquelas
que
têm
financiamento
terão
continuidade.
O
governador
também
disse
que
terão
andamento
as
ações
de
concessão
de
rodovias,
aeroportos
e
transportes.
O
governador
afirmou
também
que
a
expectativa
é
de
que
a
economia
melhore
e,
aos
poucos,
o
dinheiro
congelado
seja
liberado.
A
declaração
foi
dada
em
Americana,
no
interior
de
São
Paulo,
onde
ele
inaugurou
uma
unidade
do
Instituto
de
Criminalística
e
um
IML
(Instituto
Médico
Legal),
reivindicações
antigas
dos
prefeitos
da
região. SITUAÇÃO
RUIM Alckmin
evitou
criticar
a
política
econômica
atual.
Apenas
citou
a
situação
ruim
de
Estados
e
municípios.
As
dificuldades
na
economia
atingem
praticamente
todos
os
Estados.
A
situação
é
mais
dramática
em
locais
como
o
Rio
de
Janeiro,
Minas
Gerais
e
Rio
Grande
do
Sul,
em
que
salários
estão
sendo
atrasados
e
serviços
essenciais,
como
os
de
saúde,
prejudicados.
A
Folha
mostrou
no
início
do
mês
que
as
maiores
cidades
do
país
também
amargam
queda
expressiva
na
arrecadação
de
impostos
e
passaram
a
cortar
investimentos
e
a
enxugar
gastos.
Levantamento
da
reportagem
mostrou
que,
em
38
dos
50
municípios
mais
populosos,
houve
queda
nas
receitas
de
impostos.
Alckmin
prevê
menos
investimentos
em
2016
e
retomada
até
2019 Apesar
de
prever
diminuição
dos
investimentos
do
governo
neste
ano,
devido
à
crise
e
à
queda
na
arrecadação,
a
gestão
de
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
pretende
manter,
no
quadriênio
2016-2019,
esse
tipo
de
despesa
no
mesmo
nível
do
período
anterior
(2012-15)
–9%
de
participação
em
relação
às
despesas
totais
(de
R$
902,6
bi
nos
quatro
anos). Em
reais,
as
chamadas
despesas
de
capital,
que
incluem
investimentos
e
inversões
financeiras
(como
operações
de
aporte
de
recursos
em
empresas
estatais),
devem
subir
11%
neste
quadriênio,
na
comparação
com
o
anterior. As
despesas
de
capital
somaram
R$
73,2
bilhões
em
2012-2015,
em
valores
atualizados
pela
inflação
do
período.
Em
2016-19,
estão
previstas
para
alcançar
R$
81,2
bilhões. Esse
aumento,
entretanto,
acompanha
a
alta
dos
gastos
totais
do
Estado
–que
também
é
de
11%–,
e,
por
isso,
a
participação
das
despesas
de
capital
em
relação
às
despesas
totais
deve
ficar
estável. As
previsões
constam
do
Plano
Plurianual
(PPA)
2016-2019,
espécie
de
plano
de
metas
do
governo
elaborado
pela
equipe
de
Alckmin
e
aprovado
pela
Assembleia
Legislativa
em
dezembro.
Já
os
dados
dos
investimentos
liquidados
no
quadriênio
passado
foram
tabulados
pela
Secretaria
de
Planejamento
a
pedido
da
Folha. INÍCIO
RUIM Antes
do
congelamento
de
R$
6,9
bilhões
do
Orçamento
anunciado
nesta
sexta-feira
(15)
por
Alckmin,
o
novo
PPA
já
revelava
que
o
governo
deseja
gastar
menos
com
investimentos
em
2016
do
que
em
2015.
As
despesas
de
capital
diminuem
de
R$
20,1
bilhões,
no
ano
passado,
para
R$
19,5
bilhões
neste
ano
(-3%). Apesar
do
pessimismo
para
2016,
o
governo
paulista
trabalha
com
um
cenário
de
recuperação
da
economia
nos
próximos
três
anos
e
prevê
uma
retomada
dos
investimentos
públicos
no
Estado. A
previsão
é
que
as
despesas
de
capital
subam
para
R$
20
bilhões
em
2017
e,
em
2019,
alcancem
R$
21,1
bilhões. Entre
os
investimentos
previstos,
o
governo
destaca
a
continuidade
das
obras
do
Rodoanel
Norte
e
a
expansão
da
linha
4-amarela
do
Metrô. De
todos
os
gastos
do
governo,
os
que
mais
devem
subir
neste
quadriênio
são
as
despesas
previstas
em
lei,
como
as
previdenciárias
e
as
transferências
a
municípios
–de
R$
282
bilhões
para
R$
330
bilhões
(16,9%). Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
de
16/01/2016
Estados
usam
R$
17
bilhões
de
depósitos
judiciais
para
fechar
as
contas Na
tentativa
de
reduzir
rombos
fiscais
em
2015,
pelo
menos
11
dos
27
governadores
sacaram
um
total
de
R$
16,9
bilhões
de
depósitos
judiciais
e
usaram
os
recursos
para
pagar
parcelas
da
dívida
com
a
União,
precatórios
e
até
aposentadorias
de
servidores,
conforme
levantamento
em
Tribunais
de
Justiça
e
governos.
Esse
montante
representa
13%
do
estoque
total
de
recursos
que
os
tribunais
estaduais
tinham
sob
custódia
até
o
fim
de
2014,
da
ordem
de
R$
127
bilhões,
conforme
dados
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ). O
uso
de
parte
desse
fundo
pelos
governos
é
uma
solução
emergencial
e
temporária:
em
algum
momento,
esse
dinheiro
terá
de
ser
devolvido
para
as
contas
administradas
pela
Justiça.
Os
depósitos
judiciais
são
formados
por
recursos
de
governos,
empresas
ou
pessoas
físicas
envolvidos
em
litígios
que
envolvem
pagamentos,
multas
ou
indenizações.
Os
recursos
ficam
sob
administração
da
Justiça
até
que
haja
uma
decisão
final
sobre
a
legalidade
do
pagamento
ou
seu
volume. A
utilização
desses
recursos
foi
a
saída
encontrada
por
diversos
governadores
para
compensar
as
perdas
de
arrecadação
decorrentes
da
crise
econômica.
Nos
primeiros
oito
meses
de
2015,
todos
os
Estados,
sem
exceção,
tiveram
redução
real
de
receita
em
comparação
com
o
mesmo
período
de
2014
-
os
dados
até
dezembro
ainda
não
foram
publicados.
A
existência
de
R$
127
bilhões
em
depósitos
judiciais
nos
Estados
é
uma
decorrência
da
morosidade
da
Justiça
-
quanto
mais
demora
a
conclusão
dos
processos,
maior
o
bolo
fica. O
acesso
às
verbas
foi
feito,
em
alguns
casos,
com
a
aprovação
de
leis
estaduais
nas
Assembleias
Legislativas
-
a
legalidade
das
mesmas
sofreu
contestação
no
Supremo
Tribunal
Federal.
Em
agosto
do
ano
passado,
porém,
houve
aval
federal
para
algumas
das
operações,
com
a
aprovação,
pelo
Congresso
Nacional,
da
Lei
Complementar
151.
O
autor
da
proposta
legislativa
que
deu
origem
à
lei
foi
o
senador
José
Serra
(PSDB-SP). Essa
nova
legislação
permite
que
os
chefes
dos
Executivos
estaduais
e
municipais
utilizem
até
70%
dos
depósitos
judiciais
e
administrativos
dos
quais
seus
governos
são
parte
da
ação.
Mas
foi
dada
prioridade
ao
pagamento
de
precatórios
-
dívidas
resultantes
de
decisões
judiciais. As
discrepâncias
entre
as
regras
federais
e
estaduais
levaram
o
Conselho
Nacional
de
Justiça
a
determinar,
em
novembro
passado,
que
só
precatórios
sejam
pagos
com
os
depósitos
judiciais
até
que
não
haja
pendências
nesse
quesito.
Só
então
o
dinheiro
poderá
ser
usado
para
outras
finalidades
(previdência,
dívida
com
a
União
etc). Leis Somente
o
governador
do
Rio,
Luiz
Fernando
Pezão
(PMDB),
usou
em
2015
R$
6,9
bilhões
dos
depósitos
mantidos
pelo
Tribunal
de
Justiça
fluminense.
Duas
leis
estaduais
autorizaram
a
apropriação
dos
recursos
-
a
primeira,
de
2013,
citava
apenas
a
quitação
de
precatórios
como
destino
possível,
mas
a
segunda,
de
2015,
ampliou
o
leque.
O
resultado
é
que
mais
de
96%
dos
recursos
sacados
no
ano
passado
acabaram
indo
para
o
Rioprevidência,
responsável
pelo
pagamento
de
aposentados
e
pensionistas. Em
Minas
Gerais,
o
governador
Fernando
Pimentel
(PT)
sacou
quase
R$
4,9
bilhões
dos
recursos
sob
custódia
da
Justiça
para
pagar
previdência
e
dívida
com
a
União.
Na
prática,
foi
o
que
garantiu,
até
aquele
momento,
o
pagamento
dos
servidores
em
dia.
Na
justificativa
do
projeto
de
lei
enviado
à
Assembleia
para
dar
respaldo
legal
ao
saques
do
dinheiro,
o
governo
argumentou
que,
se
a
medida
não
fosse
aprovada,
havia
risco
de
"contingenciamento
sobre
o
pagamento
das
remunerações
dos
servidores
públicos
estaduais,
proventos
dos
inativos
e
repasses". Os
salários
dos
servidores
mineiros
começaram
a
atrasar.
Nos
próximos
três
meses,
pelo
menos,
haverá
parcelamento
do
pagamento
aos
que
ganham
acima
de
R$
3
mil.
Em
São
Paulo,
o
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
sacou
no
ano
passado
quase
R$
1,4
bilhão
dos
recursos
administrados
pelo
Tribunal
de
Justiça.
O
dinheiro
foi
utilizado
para
quitar
precatórios
-
na
fila
das
pendências
ainda
há
dívidas
que
deveriam
ter
sido
pagas
17
anos
atrás. Direito
de
propriedade A
Procuradoria-Geral
da
República
considera
que
o
repasse
de
recursos
de
depósitos
judiciais
para
governos
estaduais
é
uma
ameaça
ao
direito
de
propriedade,
já
que
o
dinheiro
sob
custódia
da
Justiça
pertence,
de
fato,
aos
cidadãos
ou
empresas
envolvidos
em
disputas
legais. O
entendimento
da
Procuradoria
foi
expresso
em
ação
direta
de
inconstitucionalidade
que
questionou
a
validade
da
transferência
de
recursos
de
depósitos
judiciais
para
o
governo
de
Minas
Gerais.
Esse
repasse
foi
baseado
em
lei
aprovada
pela
Assembleia
Legislativa,
o
que,
segundo
a
Procuradoria,
também
seria
inconstitucional,
já
que
a
União
é
quem
tem
competência
para
legislar
sobre
o
tema.
O
governo
de
Fernando
Pimentel
(PT)
sacou
em
2015
quase
R$
4
bilhões.
As
informações
são
do
jornal
O
Estado
de
S.
Paulo. Fonte:
Correio
Braziliense,
de
18/01/2016
Presidentes
de
tribunais
estaduais
articulam
criação
de
novo
conselho Um
lobby
de
presidentes
de
tribunais
estaduais
articula
a
criação,
por
emenda
constitucional,
do
Conselho
da
Justiça
Estadual.
Teme-se
que
o
futuro
órgão
venha
a
subtrair
atribuições
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ).
Na
avaliação
de
ex-presidentes
e
ex-corregedores
do
CNJ,
as
cortes
estaduais
têm
sido
as
mais
resistentes
ao
controle
externo
e
as
que
mais
cometem
abusos.
O
movimento
é
apoiado
pelo
ministro
Ricardo
Lewandowski,
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
do
CNJ.
Sua
intenção
é
dar
status
constitucional
ao
"Colégio
Permanente
de
Presidentes
de
Tribunais
de
Justiça
do
Brasil",
grupo
de
pressão
rebatizado
recentemente
com
o
nome
de
Conselho
dos
Tribunais
de
Justiça.
Esse
colégio
não
pertence
à
estrutura
formal
do
Poder
Judiciário.
Sem
sede
fixa,
costuma
se
reunir
em
tribunais
estaduais
ou
em
resorts,
com
patrocínio
público
e
privado. "Aparentemente,
o
que
está
por
trás
dessa
proposta
é
dar
poderes
a
um
novo
conselho,
esvaziando
ainda
mais
o
CNJ",
diz
o
juiz
trabalhista
Rubens
Curado.
Ele
ingressou
no
CNJ
em
2007,
foi
juiz
auxiliar
da
presidência,
secretário-geral
e
membro
do
colegiado.
O
desembargador
Pedro
Bitencourt
Marcondes,
presidente
do
Conselho
dos
Tribunais
de
Justiça,
diz
que
há
"preconceito".
Ele
considera
um
"equívoco"
imaginar
que
o
novo
órgão
venha
a
comprometer
a
atuação
do
CNJ.
O
CNJ
enfrenta
a
terceira
grande
ofensiva
dos
setores
mais
corporativistas
do
Judiciário.
Em
2005,
houve
a
rebelião
contra
resolução
que
proibiu
o
nepotismo
e,
em
2011,
a
tentativa
de
inibir
a
atuação
da
Corregedoria
Nacional
de
Justiça
–ambas
frustradas
pelo
STF. "Teremos
uma
'guerra
épica'
e
permanente
entre
as
instituições",
diz
o
promotor
de
Justiça
Gilberto
Valente
Martins,
ex-conselheiro
do
CNJ.
O
ministro
do
STF
Gilmar
Mendes,
ex-presidente
do
CNJ,
diz
que
"é
inadmissível
qualquer
iniciativa
com
o
objetivo
de
diminuir
a
competência
do
órgão".
Na
gestão
do
ministro
Joaquim
Barbosa,
as
associações
de
magistrados
eram
tratadas
como
"órgãos
sindicais".
Barbosa
queixou-se,
na
época,
de
que
elas
moveram
ações
contra
o
CNJ. PORTAS
ABERTAS Lewandowski
abriu
as
portas
do
CNJ
às
associações.
Sem
ouvir
o
colegiado,
criou
dois
conselhos
consultivos
em
seu
gabinete:
um,
formado
por
representantes
das
associações
de
juízes;
o
outro,
por
presidentes
do
colegiado
de
tribunais
estaduais.
Ao
criar
essa
instância
não
prevista
no
regimento,
Lewandowski
passou
a
ouvir
os
conselhos
antes
de
submeter
as
propostas
de
decisões
ao
CNJ.
"Não
está
claro
qual
será
a
função
do
novo
conselho",
diz
Thomaz
Pereira,
professor
da
FGV
Direito-Rio.
"O
que
deu
errado
no
CNJ?
Se
é
para
regular
os
tribunais
estaduais,
o
CNJ
já
faz
isso",
diz.
O
controle
administrativo
e
financeiro
dos
tribunais
estaduais
é
exercido
pelo
CNJ.
Se
2015
foi
um
ano
em
que
o
conselho
encolheu,
críticos
preveem
que
2016
marcará
o
avanço
deste
processo. Lewandowski
reduziu
a
duração
das
sessões
do
CNJ.
Quando
viaja,
evita
convocar
reuniões,
impedindo
a
vice-presidente,
ministra
Cármen
Lúcia,
de
substitui-lo,
como
prevê
o
Regimento
Interno.
Nas
sessões,
elogia
a
corregedora
nacional,
ministra
Nancy
Andrighi,
mas
não
chama
a
julgamento
reclamações
disciplinares
graves,
processos
cujos
votos
ela
concluiu
há
meses.
A
Corregedoria
enviou
32
processos
para
apreciação
pelo
plenário;
21
aguardam
ser
levados
a
julgamento. OUTRO
LADO O
desembargador
Pedro
Bitencourt
Marcondes,
presidente
do
Conselho
dos
Tribunais
de
Justiça,
avalia
que
há
"preconceito"
nas
críticas
à
criação
do
novo
órgão. Ele
diz
que
não
há
risco
de
enfraquecimento
do
CNJ
e
que
o
objetivo
é,
"à
semelhança
do
que
ocorreu
com
a
criação
dos
Conselhos
da
Justiça
Federal
e
do
Trabalho,
permitir
a
coordenação
de
atividades
administrativas,
orçamentárias
e
correicionais,
para
promover
a
integração
dos
Tribunais
de
Justiça". Marcondes
é
presidente
do
Tribunal
de
Justiça
de
Minas.
Ele
diz
que
a
Justiça
Estadual
é
discriminada
e
sofre
"preconceito
de
certos
segmentos
da
sociedade"
e
que
não
há
necessidade
de
uma
estrutura
grande
e
onerosa. Procurado,
o
presidente
do
CNJ
e
do
STF,
Ricardo
Lewandowski,
não
se
pronunciou.
A
assessoria
do
CNJ
informou
que
a
criação
do
Conselho
da
Justiça
Estadual
é
"um
movimento
do
próprio
Colégio
de
Presidentes
de
Tribunais
de
Justiça".
Fonte:
Blog
do
Fred,
de
18/01/2016 |
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