17 Jan 17 |
Filme
sobre
refugiados
em
meio
ao
conflito
na
Síria
ganha
exibição
gratuita
e
debate
no
Cine
Olido,
em
São
Paulo,
com
apoio
do
ICArabe
O
filme
“Eu
estou
com
a
noiva”,
que
aborda
a
história
de
um
grupo
de
refugiados
em
meio
ao
conflito
na
Síria,
será
exibido
dia
23
de
janeiro,
às
19h,
no
Cine
Olido,
em
São
Paulo,
seguido
por
um
debate
com
o
refugiado
sírio
Talal
Al
Tinawi
e
o
advogado
da
Cáritas
São
Paulo,
Daniel
Bertolucci
Torres.
A
entrada
é
franca. O
evento
é
uma
iniciativa
de
Cyro
Saadeh,
que
estudou
cinema
e
é
Procurador
do
Estado
de
São
Paulo,
e
conta
com
o
apoio
de
uma
série
de
instituições:
além
do
Instituto
da
Cultura
Árabe,
Sindiproesp
(Sindicato
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo),
Cine
Olido,
Le
Monde
Diplomatique
Brasil,
Caros
Amigos,
Adus,
Apesp
e
Cáritas
de
São
Paulo
realizam
a
exibição. A
coprodução
de
Itália
e
Palestina
foi
uma
das
atrações
da
11ª
Mostra
Mundo
Árabe
de
Cinema,
promovida
pelo
ICArabe
em
2016.
No
filme,
um
poeta
palestino
e
um
jornalista
italiano
conhecem
um
grupo
de
sírios
e
palestinos
em
Milão,
que
entraram
na
Europa
através
da
ilha
italiana
de
Lampedusa,
com
o
objetivo
de
escapar
da
guerra
na
Síria.
Eles
decidem
ajudar
os
refugiados
a
completarem
sua
jornada
rumo
à
Suécia
por
meio
de
um
casamento
arranjado
–
e,
com
sorte,
assim
evitar
que
sejam
presos
como
traficantes.
Com
um
dos
palestinos
vestido
de
noiva,
e
sírios
e
italianos
como
supostos
convidados
do
casamento,
eles
cruzam
metade
da
Europa
em
uma
jornada
de
quatro
dias
e
3000
quilômetros.
A
produção
foi
inspirada
em
fatos
reais
que
aconteceram
na
estrada
entre
Milão
e
Estocolmo
no
ano
de
2013. O
filme Eu
estou
com
a
noiva Itália
e
Palestina
|
2014|98
min. Gênero:
Drama
e
Aventura Direção:
Antonio
Augugliaro,
Gabriele
Del
Grande,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry Idioma:
Árabe
e
Italiano
com
legendas
em
português Elenco:
Tasneem
Fared
Abdallah
Sallam,
MC
Manar
Alaa
Bjermi,
Ahmed
Abed
Mona
Al
Ghabr,
Gabriele
Del
Grande,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry,
Tareq
Al
Jabr,
Marta
Bellingreri,
Rachele
Masci,Chiara
Denaro,
Valeria
Verdolini
Elena
Bissaca,
Ruben
Bianchetti,
Daniele
Regoli,
Marco
Garofalo,
Silvia
Turati,
Gina
Bruno Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=hppNuk0nB8c
Sobre
os
diretores O
diretor
Antonio
Augugliaro
iniciou
sua
carreira
trabalhando
no
campo
da
videoarte
com
o
grupo
de
artistas
de
New
Media
Studio
Azzurro.
Atualmente
trabalha
para
canais
de
televisão
Sky
e
Discovery
e
está
ativo
na
cena
do
cinema
independente
Milan. Poeta,
crítico
literário
e
designer
gráfico,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry
nasceu
em
Damasco
em
1979
e
vive
em
Milão
desde
2009.
Trabalha
como
diretor
e
designer
gráfico
para
a
Emiratian
Publisher
Noon.
Escritor
e
jornalista
independente,
em
2006
fundou
um
Observatório
das
vítimas
das
fronteiras
da
Europa
e,
desde
2011,
cobre
as
chamadas
“Primaveras
Árabes”. Fonte:
site
OverBR,
de
17/1/2017
Filme
sobre
refugiados
em
meio
ao
conflito
na
Síria
ganha
exibição
gratuita
e
debate
no
Cine
Olido,
em
São
Paulo,
com
apoio
do
ICArabe O
filme
“Eu
estou
com
a
noiva”,
que
aborda
a
história
de
um
grupo
de
refugiados
em
meio
ao
conflito
na
Síria,
será
exibido
dia
23
de
janeiro,
às
19h,
no
Cine
Olido,
em
São
Paulo,
seguido
por
um
debate
com
o
refugiado
sírio
Talal
Al
Tinawi
e
o
advogado
da
Cáritas
São
Paulo,
Daniel
Bertolucci
Torres.
A
entrada
é
franca. O
evento
é
uma
iniciativa
de
Cyro
Saadeh,
que
estudou
cinema
e
é
Procurador
do
Estado
de
São
Paulo,
e
conta
com
o
apoio
de
uma
série
de
instituições:
além
do
Instituto
da
Cultura
Árabe,
Sindiproesp
(Sindicato
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo),
Cine
Olido,
Le
Monde
Diplomatique
Brasil,
Caros
Amigos,
Adus,
Apesp
e
Cáritas
de
São
Paulo
realizam
a
exibição. A
coprodução
de
Itália
e
Palestina
foi
uma
das
atrações
da
11ª
Mostra
Mundo
Árabe
de
Cinema,
promovida
pelo
ICArabe
em
2016.
No
filme,
um
poeta
palestino
e
um
jornalista
italiano
conhecem
um
grupo
de
sírios
e
palestinos
em
Milão,
que
entraram
na
Europa
através
da
ilha
italiana
de
Lampedusa,
com
o
objetivo
de
escapar
da
guerra
na
Síria.
Eles
decidem
ajudar
os
refugiados
a
completarem
sua
jornada
rumo
à
Suécia
por
meio
de
um
casamento
arranjado
–
e,
com
sorte,
assim
evitar
que
sejam
presos
como
traficantes.
Com
um
dos
palestinos
vestido
de
noiva,
e
sírios
e
italianos
como
supostos
convidados
do
casamento,
eles
cruzam
metade
da
Europa
em
uma
jornada
de
quatro
dias
e
3000
quilômetros.
A
produção
foi
inspirada
em
fatos
reais
que
aconteceram
na
estrada
entre
Milão
e
Estocolmo
no
ano
de
2013. O
filme Eu
estou
com
a
noiva Itália
e
Palestina
|
2014|98
min. Gênero:
Drama
e
Aventura Direção:
Antonio
Augugliaro,
Gabriele
Del
Grande,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry Idioma:
Árabe
e
Italiano
com
legendas
em
português Elenco:
Tasneem
Fared
Abdallah
Sallam,
MC
Manar
Alaa
Bjermi,
Ahmed
Abed
Mona
Al
Ghabr,
Gabriele
Del
Grande,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry,
Tareq
Al
Jabr,
Marta
Bellingreri,
Rachele
Masci,Chiara
Denaro,
Valeria
Verdolini
Elena
Bissaca,
Ruben
Bianchetti,
Daniele
Regoli,
Marco
Garofalo,
Silvia
Turati,
Gina
Bruno Trailer:
https://www.youtube.com/watch?v=hppNuk0nB8c Sobre
os
diretores O
diretor
Antonio
Augugliaro
iniciou
sua
carreira
trabalhando
no
campo
da
videoarte
com
o
grupo
de
artistas
de
New
Media
Studio
Azzurro.
Atualmente
trabalha
para
canais
de
televisão
Sky
e
Discovery
e
está
ativo
na
cena
do
cinema
independente
Milan. Poeta,
crítico
literário
e
designer
gráfico,
Khaled
Soliman
Al
Nassiry
nasceu
em
Damasco
em
1979
e
vive
em
Milão
desde
2009.
Trabalha
como
diretor
e
designer
gráfico
para
a
Emiratian
Publisher
Noon.
Escritor
e
jornalista
independente,
em
2006
fundou
um
Observatório
das
vítimas
das
fronteiras
da
Europa
e,
desde
2011,
cobre
as
chamadas
“Primaveras
Árabes”. O
que:
Exibição
de
“Eu
estou
com
a
noiva” Quando:
dia
23
de
janeiro,
às
19h Onde:
Cine
Olido
–
Av.
São
João,
473
–
Centro
–
São
Paulo Entrada
franca Informações:
tel.
11
3331-8399
ou
3397-0171 Fonte:
Jornal
Joseense,
de
16/1/2017
Liminar
determina
que
Metrô
pague
pensão
a
esposa
de
ambulante
morto
em
estação O
juiz
André
Augusto
Salvador
Bezerra,
da
42ª
Vara
Cível
da
Capital,
concedeu
liminar
para
determinar
que
a
Companhia
do
Metropolitano
de
São
Paulo
(Metrô)
pague
pensão
mensal
de
R$
2.232,54
a
esposa
de
ambulante
assassinado
em
estação.
O
valor
estipulado,
que
corresponde
ao
rendimento
médio
que
era
percebido
pelo
falecido,
deverá
ser
depositado
todo
dia
20
de
cada
mês,
já
a
partir
de
janeiro,
sob
pena
de
multa
de
10%.
O
pedido
de
tutela
de
urgência
foi
ajuizado
pela
esposa
do
ambulante,
que
alegou
ter
sua
subsistência
comprometida
após
a
morte
do
marido.
O
homem
foi
espancado
até
a
morte
ao
tentar
defender
travestis
de
agressão
no
interior
da
estação
Dom
Pedro
II. O
magistrado
entendeu
que
o
crime
ocorreu
dentro
das
dependências
da
estação
do
metrô,
cuja
segurança,
em
princípio,
cabe
à
empresa.
“É
certo
que
outras
circunstâncias
poderão
ser
verificadas
ao
longo
do
processo
e
que,
em
tese,
podem
elidir
a
responsabilidade
do
requerido;
todavia,
por
ora,
o
que
se
tem
nos
autos
é
a
notícia
de
uma
falha
na
própria
segurança
oferecida”,
escreveu.
“Necessário,
pois,
tomada
de
providência
jurisdicional
urgente,
a
fim
de
que
a
subsistência
da
autora
não
fique
comprometida”,
determinou.
Cabe
recurso
da
decisão. Processo:
1001909-61.2017.8.26.0100 Fonte:
site
do
TJ
SP,
de
16/1/2017
Novos
membros
tomam
posse
no
Conselho
da
PGE Os
novos
membros
eleitos
do
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
(CPGE),
biênio
2017-2018,
tomaram
posse
na
tarde
de
11
de
janeiro
de
2017,
no
auditório
do
Centro
de
Estudos
(CE)
da
PGE,
em
Sessão
Solene
presidida
pelo
procurador
geral
do
Estado,
e
presidente
do
CPGE,
Elival
da
Silva
Ramos. O
Conselho
da
PGE
é
composto
por
quatorze
membros,
sendo
que
oito
foram
eleitos
em
votação
ocorrida
em
dezembro/2016,
e
exercerão
o
mandato
até
dezembro/2018.
São
eles
os
procuradores
do
Estado
Renan
Raulino
Santiago
(representante
do
Nível
I),
Henrique
Martino
Monteiro
(representante
do
Nível
II),
Priscilla
Souza
e
Silva
Menário
Scofano
(representante
do
Nível
III),
Valéria
Cristina
Farias
(representante
do
Nível
IV),
Anna
Cândida
Alves
Pinto
Serrano
(representante
do
Nível
V),
Rodrigo
Augusto
de
Carvalho
Campos
(representante
da
área
do
Contencioso
Geral),
Rogério
Augusto
da
Silva
(representante
da
área
da
Consultoria
Geral)
e
Rebecca
Correa
Porto
de
Freitas
(representante
da
área
do
Contencioso
Tributário-Fiscal). Os
outros
seis
membros
do
Conselho
são
o
procurador
geral
do
Estado
(que
preside
o
órgão),
o
procurador
do
Estado
corregedor
geral,
os
três
subprocuradores
gerais
do
Estado
das
Áreas
do
Contencioso
Geral,
do
Contencioso
Tributário-Fiscal
e
da
Consultoria
Geral
e
o
procurador
do
Estado
chefe
do
Centro
de
Estudos. O
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo
é
um
dos
Órgãos
superiores
da
Instituição,
ao
lado
do
Gabinete
do
Procurador
Geral
e
da
Corregedoria.
Funcionando
como
fórum
de
discussões
dos
assuntos
de
interesse
da
Instituição,
o
Conselho
tem
suas
atribuições
elencadas
no
artigo
15
da
Lei
Complementar
nº
1.270,
de
25
de
agosto
de
2015
(Lei
Orgânica
da
PGE),
destacando-se
dentre
outras: -
organizar
e
dirigir
os
concursos
de
ingresso
e
de
promoção
na
carreira
de
Procurador
do
Estado; -
decidir
sobre
a
confirmação
na
carreira
de
Procurador
do
Estado; -
deliberar
sobre
a
remoção
de
oficio
e
a
remoção
compulsória
dos
procuradores
do
Estado; -
manifestar-se,
em
caráter
vinculante,
nos
pedidos
de
afastamento
dos
integrantes
da
carreira; -
opinar
sobre
aplicação
de
penalidade
disciplinar
a
procurador
do
Estado; -
manifestar-se
nas
propostas
de
alteração
da
estrutura,
organização
e
atribuições
da
PGE -
elaborar
a
lista
tríplice
a
ser
encaminhada
ao
governador
para
escolha
do
corregedor
geral
e
fixar
o
número
de
corregedores
auxiliares; -
propor
ao
procurador
geral
a
adoção
de
medidas
concernentes
ao
aperfeiçoamento,
estrutura
e
funcionamento
da
Instituição; -
tutelar
as
prerrogativas
funcionais
dos
procuradores
do
Estado; -
pronunciar-se
sobre
qualquer
matéria
que
lhe
seja
encaminhada
pelo
procurador
geral. Em
nome
dos
novos
conselheiros,
discursou
o
procurador
do
Estado
Rogério
Augusto
da
Silva,
candidato
que
obteve
o
maior
número
de
votos
na
eleição
do
último
dia
13.12.2016.
Na
sequência,
falaram
o
presidente
da
Associação
dos
Procuradores
do
Estado
de
São
Paulo
(Apesp),
Marcos
Fábio
de
Oliveira
Nusdeo,
o
presidente
do
Sindicato
dos
Procuradores
do
Estado,
das
Autarquias
e
das
Universidades
Públicas
do
Estado
de
São
Paulo
(Sindiproesp),
Derly
Barreto
e
Silva
Filho,
e
o
presidente
do
Conselho
da
Procuradoria
Geral
do
Estado,
também
procurador
geral
do
Estado,
Elival
da
Silva
Ramos. Em
sua
fala,
além
de
cumprimentar
os
conselheiros
do
biênio
2017/18,
que
deixaram
a
função
em
dezembro/2018,
Ramos
fez
questão
de
ressaltar
que
“todos
que
participaram
deste
pleito,
indistintamente,
mesmo
aqueles
que
não
foram
eleitos,
estão
de
parabéns,
porque
puderam
participar
de
um
procedimento
público,
transparente
e
efetivamente
democrático”. Fonte:
site
da
PGE-SP,
de
16/1/2017
Sem
ajuste,
socorro
a
Estados
é
‘inútil’ A
ausência
de
contrapartidas
e
a
queda
brutal
da
receita
colocam
em
xeque
os
resultados
do
pacote
de
renegociação
das
dívidas
dos
Estados,
aprovado
pela
Câmara
no
final
do
ano
passado
e
já
sancionado
pelo
presidente
Michel
Temer.
Essa
é
a
conclusão
de
um
estudo
feito
pelo
banco
Credit
Suisse.
Na
avaliação
do
economista
Paulo
Coutinho,
responsável
pela
análise,
se
os
Estados
não
implementarem
o
duro
pacote
de
ajustes,
que
inclua
medidas
como
o
congelamento
de
salários
e
de
benefícios
e
a
redução
gradual
de
renúncias
fiscais,
além
de
privatizações,
eles
correm
o
risco
de
entrar
em
crise
em
2019.
“Não
é
possível
afirmar
categoricamente,
porque
não
sabemos
como
cada
Estado
vai
reagir,
mas
a
probabilidade
é
alta
de
a
crise
voltar
em
três
anos
se
não
fizerem
os
ajustes
necessários”,
diz
Coutinho.
A
projeção
leva
em
consideração
dois
fatores. O
primeiro
deles
é
a
forma
como
o
pacote
saiu
do
Congresso.
A
lei
prolonga
por
20
anos
o
prazo
de
pagamento
das
dívidas
com
o
Tesouro
e
o
Banco
Nacional
de
Desenvolvimento
Econômico
e
Social
(BNDES).
Dá
carência
e
desconto
nas
parcelas
até
junho
de
2018.
No
entanto,
os
descontos
nos
serviços
da
dívida
vão
caindo
ao
longo
do
tempo:
100%
ao
que
era
referente
ao
segundo
semestre
de
2016;
94,7%
em
janeiro
deste
ano;
a
partir
daí,
redução
em
5,3
pontos
porcentuais
ao
mês
até
junho
de
2018. Por
essa
característica,
o
relatório
destaca
que
a
lei
apenas
posterga
o
pagamento
do
serviço
da
dívida,
sem
alterar
o
seu
saldo
total
ou
os
juros
contratados,
beneficiando
principalmente
Estados
do
Sul
e
do
Sudeste,
que
detêm
a
maior
parte
da
dívida
com
a
União.
Outro
detalhe:
o
alívio
maior
vai
ocorrer
em
2017.
A
diminuição
gradual
do
desconto
fará
com
que
o
impacto
em
2018
seja
menos
da
metade
do
ocorrido
em
2017. Insuficiente.
A
principal
contrapartida
prevista
é
insuficiente,
na
avaliação
de
Coutinho:
os
Estados
que
aderirem
terão
de
limitar
o
crescimento
da
despesa
ao
IPCA
do
ano
anterior.
Mas
por
apenas
dois
anos.
“É
muito
pouco
em
termos
de
contrapartidas
e
o
prazo
é
curto:
os
Estados
podem
apenas
adotar
medidas
paliativas,
postergar
contratações
e
reajustes,
sem
adotar
o
ajuste
necessário”,
diz. Coutinho
lembra
que
o
argumento
dos
deputados
para
retirar
dos
projeto
as
contrapartidas
consideradas
mais
enérgicas
foi
a
de
que
cada
Estado
deveria
ter
flexibilidade
para
decidir
o
seu
ajuste.
“O
Rio
de
Janeiro
é
um
exemplo
de
no
que
essa
flexibilidade
dá”,
diz
Coutinho.
A
equipe
do
governador
Luiz
Fernando
Pezão
encaminhou
para
a
Assembleia
Legislativa
um
pacote
que
previa
cortes
de
R$
9,3
bilhões.
Mas
o
lobby
dos
servidores
sobre
os
deputados
foi
forte,
diz:
propostas
que
somavam
R$
8
bilhões
foram
limados
do
pacote
e
a
economia
final
será
de
apenas
R$
1,3
bilhão. Nos
últimos
dois
anos,
os
Estados
fizeram
cortes
onde
foi
possível.
O
investimento
caiu
de
R$
65
bilhões
para
R$
37
bilhões
ao
ano.
Houve
economia
de
R$
32
bilhões
nas
despesas
correntes.
Mas
os
gastos
com
pessoal
seguem
em
alta. Para
Coutinho,
a
história
já
mostra
que
é
muito
difícil
para
os
Estados
atacarem
sozinhos
o
cerne
desse
problema,
porque
é
preciso
enfrentar
a
pressão
e
o
descontentamento
de
setores
organizados
entre
funcionários
da
ativa,
aposentados
e
pensionistas.
“Em
menos
de
30
anos,
este
é
o
sexto
pacote
de
ajuda
aos
Estados
sem
contrapartidas
prevendo
ajustes:
isso
mostra
que,
sem
essas
contrapartidas,
não
haverá
consolidação
fiscal”,
diz
ele.
Desde
a
promulgação
da
Constituição
de
1988
foram
feitos
programas
de
ajuda
aos
Estados
em
1989,
93,
97,
2001
e
2014,
mais
o
do
ano
passado. Outro
componente
que
fragiliza
os
efeitos
do
pacote
é
a
queda
da
receita.
No
acumulado
dos
12
meses
entre
outubro
de
2015
e
outubro
de
2016,
os
Estados,
no
conjunto,
perderam
R$
34
bilhões.
Na
média,
a
receita
caiu
6,4%
entre
2014,
véspera
da
crise,
e
2016.
Alguns
tiveram
queda
suave,
como
Minas
Gerais:
retração
de
apenas
2,5%.
Outros
registraram
redução
de
dois
dígito,
como
o
Espírito
Santo,
que
viu
a
receita
encolher
15,4%.
O
baque
é
maior
nos
que
dependem
de
transferências
da
União.
É
o
caso
do
Acre,
que
acumula
queda
de
17,7%. Fazendo
uma
análise
entre
o
fôlego
financeiro
oferecido
pela
renegociação
das
dívidas
e
a
queda
brutal
da
receita
nos
Estados,
percebe-se
que
o
alívio
financeiro
é
mais
restrito
ainda.
O
desconto
dado
pela
lei
cobre
a
queda
de
receita
em
apenas
quatro
Estados
–
Alagoas,
Paraná,
Mato
Grosso
e
Minas
Gerais.
Os
demais
continuam
a
sofrer
com
a
retração. Ao
final
do
relatório,
Coutinho
sugere
dez
medidas
de
ajuste
para
evitar
uma
recaída
nos
Estados,
entre
elas:
aumento
extraordinário
da
alíquota
de
contribuição
previdenciária
de
20%
a
30%,
inclusive
de
inativos;
congelamento
de
salários
e
benefícios
em
2017;
redução
da
carga
horário
da
funcionalismo
com
redução
proporcional
dos
salários;
suspensão
de
contratação
por
período
predefinido. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
de
17/1/2017 |
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