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Filme sobre refugiados em meio ao conflito na Síria ganha exibição gratuita e debate no Cine Olido, em São Paulo, com apoio do ICArabe

 

O filme “Eu estou com a noiva”, que aborda a história de um grupo de refugiados em meio ao conflito na Síria, será exibido dia 23 de janeiro, às 19h, no Cine Olido, em São Paulo, seguido por um debate com o refugiado sírio Talal Al Tinawi e o advogado da Cáritas São Paulo, Daniel Bertolucci Torres. A entrada é franca.

 

O evento é uma iniciativa de Cyro Saadeh, que estudou cinema e é Procurador do Estado de São Paulo, e conta com o apoio de uma série de instituições: além do Instituto da Cultura Árabe, Sindiproesp (Sindicato dos Procuradores do Estado de São Paulo), Cine Olido, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos, Adus, Apesp e Cáritas de São Paulo realizam a exibição.

 

A coprodução de Itália e Palestina foi uma das atrações da 11ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, promovida pelo ICArabe em 2016. No filme, um poeta palestino e um jornalista italiano conhecem um grupo de sírios e palestinos em Milão, que entraram na Europa através da ilha italiana de Lampedusa, com o objetivo de escapar da guerra na Síria. Eles decidem ajudar os refugiados a completarem sua jornada rumo à Suécia por meio de um casamento arranjado – e, com sorte, assim evitar que sejam presos como traficantes. Com um dos palestinos vestido de noiva, e sírios e italianos como supostos convidados do casamento, eles cruzam metade da Europa em uma jornada de quatro dias e 3000 quilômetros. A produção foi inspirada em fatos reais que aconteceram na estrada entre Milão e Estocolmo no ano de 2013.

 

O filme

 

Eu estou com a noiva

 

Itália e Palestina | 2014|98 min.

 

Gênero: Drama e Aventura

 

Direção:  Antonio Augugliaro, Gabriele Del Grande, Khaled Soliman Al Nassiry

 

Idioma: Árabe e Italiano com legendas em português

 

Elenco: Tasneem Fared Abdallah Sallam, MC Manar Alaa Bjermi, Ahmed Abed Mona Al Ghabr, Gabriele Del Grande, Khaled Soliman Al Nassiry, Tareq Al Jabr, Marta Bellingreri, Rachele Masci,Chiara Denaro, Valeria Verdolini Elena Bissaca, Ruben Bianchetti, Daniele Regoli, Marco Garofalo, Silvia Turati, Gina Bruno

 

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=hppNuk0nB8c

 

Sobre os diretores

 

O diretor Antonio Augugliaro iniciou sua carreira trabalhando no campo da videoarte com o grupo de artistas de New Media Studio Azzurro. Atualmente trabalha para canais de televisão Sky e Discovery e está ativo na cena do cinema independente Milan.

 

Poeta, crítico literário e designer gráfico, Khaled Soliman Al Nassiry nasceu em Damasco em 1979 e vive em Milão desde 2009. Trabalha como diretor e designer gráfico para a Emiratian Publisher Noon. Escritor e jornalista independente, em 2006 fundou um Observatório das vítimas das fronteiras da Europa e, desde 2011, cobre as chamadas “Primaveras Árabes”.

 

Fonte: site OverBR, de 17/1/2017

 

 

 

Filme sobre refugiados em meio ao conflito na Síria ganha exibição gratuita e debate no Cine Olido, em São Paulo, com apoio do ICArabe

 

O filme “Eu estou com a noiva”, que aborda a história de um grupo de refugiados em meio ao conflito na Síria, será exibido dia 23 de janeiro, às 19h, no Cine Olido, em São Paulo, seguido por um debate com o refugiado sírio Talal Al Tinawi e o advogado da Cáritas São Paulo, Daniel Bertolucci Torres. A entrada é franca.

 

O evento é uma iniciativa de Cyro Saadeh, que estudou cinema e é Procurador do Estado de São Paulo, e conta com o apoio de uma série de instituições: além do Instituto da Cultura Árabe, Sindiproesp (Sindicato dos Procuradores do Estado de São Paulo), Cine Olido, Le Monde Diplomatique Brasil, Caros Amigos, Adus, Apesp e Cáritas de São Paulo realizam a exibição.

 

A coprodução de Itália e Palestina foi uma das atrações da 11ª Mostra Mundo Árabe de Cinema, promovida pelo ICArabe em 2016. No filme, um poeta palestino e um jornalista italiano conhecem um grupo de sírios e palestinos em Milão, que entraram na Europa através da ilha italiana de Lampedusa, com o objetivo de escapar da guerra na Síria. Eles decidem ajudar os refugiados a completarem sua jornada rumo à Suécia por meio de um casamento arranjado – e, com sorte, assim evitar que sejam presos como traficantes. Com um dos palestinos vestido de noiva, e sírios e italianos como supostos convidados do casamento, eles cruzam metade da Europa em uma jornada de quatro dias e 3000 quilômetros. A produção foi inspirada em fatos reais que aconteceram na estrada entre Milão e Estocolmo no ano de 2013.

 

O filme

Eu estou com a noiva

Itália e Palestina | 2014|98 min.

Gênero: Drama e Aventura

Direção:  Antonio Augugliaro, Gabriele Del Grande, Khaled Soliman Al Nassiry

Idioma: Árabe e Italiano com legendas em português

Elenco: Tasneem Fared Abdallah Sallam, MC Manar Alaa Bjermi, Ahmed Abed Mona Al Ghabr, Gabriele Del Grande, Khaled Soliman Al Nassiry, Tareq Al Jabr, Marta Bellingreri, Rachele Masci,Chiara Denaro, Valeria Verdolini Elena Bissaca, Ruben Bianchetti, Daniele Regoli, Marco Garofalo, Silvia Turati, Gina Bruno

Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=hppNuk0nB8c

 

Sobre os diretores

 

O diretor Antonio Augugliaro iniciou sua carreira trabalhando no campo da videoarte com o grupo de artistas de New Media Studio Azzurro. Atualmente trabalha para canais de televisão Sky e Discovery e está ativo na cena do cinema independente Milan.

 

Poeta, crítico literário e designer gráfico, Khaled Soliman Al Nassiry nasceu em Damasco em 1979 e vive em Milão desde 2009. Trabalha como diretor e designer gráfico para a Emiratian Publisher Noon. Escritor e jornalista independente, em 2006 fundou um Observatório das vítimas das fronteiras da Europa e, desde 2011, cobre as chamadas “Primaveras Árabes”.

 

O que: Exibição de “Eu estou com a noiva”

Quando: dia 23 de janeiro, às 19h

Onde: Cine Olido – Av. São João, 473 – Centro – São Paulo

Entrada franca

Informações: tel. 11 3331-8399 ou 3397-0171

 

Fonte: Jornal Joseense, de 16/1/2017

 

 

 

Liminar determina que Metrô pague pensão a esposa de ambulante morto em estação

 

O juiz André Augusto Salvador Bezerra, da 42ª Vara Cível da Capital, concedeu liminar para determinar que a Companhia do Metropolitano de São Paulo (Metrô) pague pensão mensal de R$ 2.232,54 a esposa de ambulante assassinado em estação. O valor estipulado, que corresponde ao rendimento médio que era percebido pelo falecido, deverá ser depositado todo dia 20 de cada mês, já a partir de janeiro, sob pena de multa de 10%. O pedido de tutela de urgência foi ajuizado pela esposa do ambulante, que alegou ter sua subsistência comprometida após a morte do marido. O homem foi espancado até a morte ao tentar defender travestis de agressão no interior da estação Dom Pedro II.

 

O magistrado entendeu que o crime ocorreu dentro das dependências da estação do metrô, cuja segurança, em princípio, cabe à empresa. “É certo que outras circunstâncias poderão ser verificadas ao longo do processo e que, em tese, podem elidir a responsabilidade do requerido; todavia, por ora, o que se tem nos autos é a notícia de uma falha na própria segurança oferecida”, escreveu. “Necessário, pois, tomada de providência jurisdicional urgente, a fim de que a subsistência da autora não fique comprometida”, determinou. Cabe recurso da decisão.

 

Processo: 1001909-61.2017.8.26.0100

 

Fonte: site do TJ SP, de 16/1/2017

 

 

 

Novos membros tomam posse no Conselho da PGE

 

Os novos membros eleitos do Conselho da Procuradoria Geral do Estado (CPGE), biênio 2017-2018, tomaram posse na tarde de 11 de janeiro de 2017, no auditório do Centro de Estudos (CE) da PGE, em Sessão Solene presidida pelo procurador geral do Estado, e presidente do CPGE, Elival da Silva Ramos.

 

O Conselho da PGE é composto por quatorze membros, sendo que oito foram eleitos em votação ocorrida em dezembro/2016, e exercerão o mandato até dezembro/2018. São eles os procuradores do Estado Renan Raulino Santiago (representante do Nível I), Henrique Martino Monteiro (representante do Nível II), Priscilla Souza e Silva Menário Scofano (representante do Nível III), Valéria Cristina Farias (representante do Nível IV), Anna Cândida Alves Pinto Serrano (representante do Nível V), Rodrigo Augusto de Carvalho Campos (representante da área do Contencioso Geral), Rogério Augusto da Silva (representante da área da Consultoria Geral) e Rebecca Correa Porto de Freitas (representante da área do Contencioso Tributário-Fiscal).

 

Os outros seis membros do Conselho são o procurador geral do Estado (que preside o órgão), o procurador do Estado corregedor geral, os três subprocuradores gerais do Estado das Áreas do Contencioso Geral, do Contencioso Tributário-Fiscal e da Consultoria Geral e o procurador do Estado chefe do Centro de Estudos.

 

O Conselho da Procuradoria Geral do Estado de São Paulo é um dos Órgãos superiores da Instituição, ao lado do Gabinete do Procurador Geral e da Corregedoria. Funcionando como fórum de discussões dos assuntos de interesse da Instituição, o Conselho tem suas atribuições elencadas no artigo 15 da Lei Complementar nº 1.270, de 25 de agosto de 2015 (Lei Orgânica da PGE), destacando-se dentre outras:

 

- organizar e dirigir os concursos de ingresso e de promoção na carreira de Procurador do Estado;

 

- decidir sobre a confirmação na carreira de Procurador do Estado;

 

- deliberar sobre a remoção de oficio e a remoção compulsória dos procuradores do Estado;

 

- manifestar-se, em caráter vinculante, nos pedidos de afastamento dos integrantes da carreira;

 

- opinar sobre aplicação de penalidade disciplinar a procurador do Estado;

 

- manifestar-se nas propostas de alteração da estrutura, organização e atribuições da PGE

 

- elaborar a lista tríplice a ser encaminhada ao governador para escolha do corregedor geral e fixar o número de corregedores auxiliares;

 

- propor ao procurador geral a adoção de medidas concernentes ao aperfeiçoamento, estrutura e funcionamento da Instituição;

 

- tutelar as prerrogativas funcionais dos procuradores do Estado;

 

- pronunciar-se sobre qualquer matéria que lhe seja encaminhada pelo procurador geral.

 

Em nome dos novos conselheiros, discursou o procurador do Estado Rogério Augusto da Silva, candidato que obteve o maior número de votos na eleição do último dia 13.12.2016. Na sequência, falaram o presidente da Associação dos Procuradores do Estado de São Paulo (Apesp), Marcos Fábio de Oliveira Nusdeo, o presidente do Sindicato dos Procuradores do Estado, das Autarquias e das Universidades Públicas do Estado de São Paulo (Sindiproesp), Derly Barreto e Silva Filho, e o presidente do Conselho da Procuradoria Geral do Estado, também procurador geral do Estado, Elival da Silva Ramos.

 

Em sua fala, além de cumprimentar os conselheiros do biênio 2017/18, que deixaram a função em dezembro/2018, Ramos fez questão de ressaltar que “todos que participaram deste pleito, indistintamente, mesmo aqueles que não foram eleitos, estão de parabéns, porque puderam participar de um procedimento público, transparente e efetivamente democrático”.

 

Fonte: site da PGE-SP, de 16/1/2017

 

 

 

Sem ajuste, socorro a Estados é ‘inútil’

 

A ausência de contrapartidas e a queda brutal da receita colocam em xeque os resultados do pacote de renegociação das dívidas dos Estados, aprovado pela Câmara no final do ano passado e já sancionado pelo presidente Michel Temer. Essa é a conclusão de um estudo feito pelo banco Credit Suisse. Na avaliação do economista Paulo Coutinho, responsável pela análise, se os Estados não implementarem o duro pacote de ajustes, que inclua medidas como o congelamento de salários e de benefícios e a redução gradual de renúncias fiscais, além de privatizações, eles correm o risco de entrar em crise em 2019. “Não é possível afirmar categoricamente, porque não sabemos como cada Estado vai reagir, mas a probabilidade é alta de a crise voltar em três anos se não fizerem os ajustes necessários”, diz Coutinho. A projeção leva em consideração dois fatores.

 

O primeiro deles é a forma como o pacote saiu do Congresso. A lei prolonga por 20 anos o prazo de pagamento das dívidas com o Tesouro e o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Dá carência e desconto nas parcelas até junho de 2018. No entanto, os descontos nos serviços da dívida vão caindo ao longo do tempo: 100% ao que era referente ao segundo semestre de 2016; 94,7% em janeiro deste ano; a partir daí, redução em 5,3 pontos porcentuais ao mês até junho de 2018.

 

Por essa característica, o relatório destaca que a lei apenas posterga o pagamento do serviço da dívida, sem alterar o seu saldo total ou os juros contratados, beneficiando principalmente Estados do Sul e do Sudeste, que detêm a maior parte da dívida com a União. Outro detalhe: o alívio maior vai ocorrer em 2017. A diminuição gradual do desconto fará com que o impacto em 2018 seja menos da metade do ocorrido em 2017.

 

Insuficiente. A principal contrapartida prevista é insuficiente, na avaliação de Coutinho: os Estados que aderirem terão de limitar o crescimento da despesa ao IPCA do ano anterior. Mas por apenas dois anos. “É muito pouco em termos de contrapartidas e o prazo é curto: os Estados podem apenas adotar medidas paliativas, postergar contratações e reajustes, sem adotar o ajuste necessário”, diz.

 

Coutinho lembra que o argumento dos deputados para retirar dos projeto as contrapartidas consideradas mais enérgicas foi a de que cada Estado deveria ter flexibilidade para decidir o seu ajuste. “O Rio de Janeiro é um exemplo de no que essa flexibilidade dá”, diz Coutinho. A equipe do governador Luiz Fernando Pezão encaminhou para a Assembleia Legislativa um pacote que previa cortes de R$ 9,3 bilhões. Mas o lobby dos servidores sobre os deputados foi forte, diz: propostas que somavam R$ 8 bilhões foram limados do pacote e a economia final será de apenas R$ 1,3 bilhão.

 

Nos últimos dois anos, os Estados fizeram cortes onde foi possível. O investimento caiu de R$ 65 bilhões para R$ 37 bilhões ao ano. Houve economia de R$ 32 bilhões nas despesas correntes. Mas os gastos com pessoal seguem em alta.

 

Para Coutinho, a história já mostra que é muito difícil para os Estados atacarem sozinhos o cerne desse problema, porque é preciso enfrentar a pressão e o descontentamento de setores organizados entre funcionários da ativa, aposentados e pensionistas. “Em menos de 30 anos, este é o sexto pacote de ajuda aos Estados sem contrapartidas prevendo ajustes: isso mostra que, sem essas contrapartidas, não haverá consolidação fiscal”, diz ele. Desde a promulgação da Constituição de 1988 foram feitos programas de ajuda aos Estados em 1989, 93, 97, 2001 e 2014, mais o do ano passado.

 

Outro componente que fragiliza os efeitos do pacote é a queda da receita. No acumulado dos 12 meses entre outubro de 2015 e outubro de 2016, os Estados, no conjunto, perderam R$ 34 bilhões. Na média, a receita caiu 6,4% entre 2014, véspera da crise, e 2016. Alguns tiveram queda suave, como Minas Gerais: retração de apenas 2,5%. Outros registraram redução de dois dígito, como o Espírito Santo, que viu a receita encolher 15,4%. O baque é maior nos que dependem de transferências da União. É o caso do Acre, que acumula queda de 17,7%.

Fazendo uma análise entre o fôlego financeiro oferecido pela renegociação das dívidas e a queda brutal da receita nos Estados, percebe-se que o alívio financeiro é mais restrito ainda. O desconto dado pela lei cobre a queda de receita em apenas quatro Estados – Alagoas, Paraná, Mato Grosso e Minas Gerais. Os demais continuam a sofrer com a retração.

 

Ao final do relatório, Coutinho sugere dez medidas de ajuste para evitar uma recaída nos Estados, entre elas: aumento extraordinário da alíquota de contribuição previdenciária de 20% a 30%, inclusive de inativos; congelamento de salários e benefícios em 2017; redução da carga horário da funcionalismo com redução proporcional dos salários; suspensão de contratação por período predefinido.

 

Fonte: Estado de S. Paulo, de 17/1/2017

 
 
 
 

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