15 Mar 17 |
Norma Kyriakos foi intransigente com o certo e o com o justo
Por
Antônio
Cláudio
Mariz
de
Oliveira Estatura
pequena,
extrovertida,
alegre,
falante,
elegante
no
vestir
e
no
falar.
Norma
Kyriakos
se
foi. Convivemos
por
quase
40
anos.
Foi
minha
companheira
na
política
de
Ordem,
nas
lutas
em
prol
da
advocacia
e
fidelíssima
amiga. A
ela,
devo
muito
do
que
foi
realizado
nas
gestões
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil,
Secção
de
São
Paulo,
quando
a
dirigimos,
ela
como
secretária
geral
eu
como
presidente. Irrequieta,
cabeça
e
corpo
sempre
em
movimento.
A
primeira
criando
ideias
e
a
segunda
as
executando.
Em
uma
e
em
outra
atividade,
mental
e
física,
sempre
buscando
a
perfeição.
Pensava
detalhadamente,
planejava
cuidadosamente
e
executava
com
esmero. Uma
constante
em
sua
vida
foi
exercer
liderança.
Era
líder
porque
contagiava
com
o
seu
entusiasmo
a
todos
aqueles
que
abraçavam
as
suas
mesmas
causas. Causas
logo
transformadas
em
lutas,
estas
traduzidas
em
ações
concretas
na
perseguição
de
objetivos
bem
definidos. Norma
como
líder
era
fator
de
convergência
entre
pessoas
de
origem,
características
e
segmentos
diversos,
que
antes
não
se
conheciam,
mas
se
tornaram
amigos
graças
ao
seu
papel
agregador.
Ela
era
o
traço
de
união
entre
estas
pessoas. Cito
o
meu
exemplo.
Constitui
sólida
amizade
com
membros
da
Procuradoria
do
Estado;
com
componentes
dos
núcleos
femininos
por
ela
liderados
e
com
alguns
integrantes
da
turma
de
1963,
da
Faculdade
do
Largo
de
São
Francisco,
tendo
Norma
como
madrinha
destas
amizades. Talvez
eu
não
tenha
conhecido
ninguém
mais
consciente
de
seus
direitos
do
que
Norma
Kyriakos. Consciência
e
adoção
de
medidas
concretas
para
que
direitos
e
prerrogativas
pessoais
fossem
respeitados
foi
uma
constante
em
sua
vida.
Não
apenas
os
seus
direitos,
mas
os
da
coletividade
eram
por
si
defendidos,
reivindicados,
exigidos
com
grande
empenho
pessoal
e
com
religiosa
devoção. Do
reconhecimento
dos
direitos
da
mulher,
passando
pelo
fortalecimento
da
Procuradoria
do
Estado
e
da
Advocacia
até
os
de
menor
envergadura,
tinham
em
Norma
uma
verdadeira
Quixote,
que
investia
não
contra
moinhos
de
vento,
mas
contra
obstáculos
para
o
exercício
da
plena
cidadania. Cidadania
como
respeito
ao
homem
e
à
sua
individualidade
aos
seus
direitos
e
aos
seus
atributos;
à
sua
independência;
à
sua
liberdade,
ao
desenvolvimento
de
suas
potencialidades,
ao
aproveitamento
pleno
de
seus
pendores,
tendências
e
aptidões.
Mas,
sobretudo,
à
sua
condição
de
ser
humano,
portador
de
direitos
naturais
e
dos
direitos
que
lhe
são
outorgados
pelo
ordenamento
jurídico. Para
Norma,
cidadania
não
era
um
exercício
de
retórica.
Não,
cidadania
sempre
foi
comportamento
de
respeito
aos
direitos
alheios
e
uma
atitude
de
exigência
aos
seus
próprios. E,
como
ela
sabia
assumir
atitudes
positivas.
Por
vezes
eram
consideradas
exageradas,
excessivas.
Por
vezes
até
eram,
nos
casos
em
que
qualquer
um
de
nós
transigisse.
Pensando
bem,
talvez
as
transigências
levem
aos
abusos
frequentes,
atualmente. Diga-se
que
Norma
jamais
reivindicou
o
que
não
era
de
seu
direito.
Era
intransigente,
mas
tinha
um
aguçado
senso
do
certo
e
do
errado,
do
justo
e
do
injusto.
Poder-se-ia
dizer
até
intolerante,
mas
jamais
injusto.
Talvez
errasse
na
dose,
mas
nunca
no
remédio,
que
era
a
reação
à
doença
do
desrespeito. Em
1986,
quando
participávamos,
ela
e
eu,
do
inolvidável
grupo
“Chapa
Cinza”
que
concorria
às
eleições
da
Ordem,
fomos
fazer
campanha
no
IPESP,
onde
vários
procuradores
nos
aguardavam. Pois
bem,
quando
lá
chegamos
um
funcionário
solicitou
nossas
identidades,
dizendo
que
com
elas
ficaria
até
nossa
saída. À
época
a
identificação
em
prédios
não
era
comum
e
a
retenção
de
documentos
nem
posteriormente
foi
permitida.
A
acalorada
discussão
entre
Norma
e
o
funcionário
foi
me
exasperando,
pois
corríamos
o
risco
real
de
não
termos
um
voto
sequer
no
IPESP,
pois
os
colegas
não
iriam
esperar
por
muito
tempo.
Eu
apelava
para
Norma
abrir
mão
do
seu
direito,
mas
em
vão.
Por
fim
subimos.
Quem
cedeu
foi
o
funcionário
... Norma
Kiriakos
era
um
ser
humano
raro,
diferenciado.
Sem
dúvida
o
era.
Em
um
mundo
no
qual
o
egoísmo,
o
individualismo,
a
ausência
de
reflexão
e
de
tomada
clara
de
posições
ela
se
destacava
por
ser
a
antítese
dessas
características. Agora
que
ela
se
foi,
fico
na
torcida
para
ela
ser
tolerante
com
a
administração
naturalmente
falha
do
Céu
e
perdoe
os
erros
de
santos
e
de
anjos. Antônio
Cláudio
Mariz
de
Oliveira
é
conselheiro
honorário
do
MDA,
ex-presidente
da
OAB-SP
e
da
AASP,
foi
secretário
de
Justiça
e
de
Segurança
do
Estado
de
São
Paulo. Fonte: Conjur, de 14/3/2017
Governo
quer
Flávia
Piovesan
para
a
Comissão
Interamericana
de
Direitos
Humanos A
missão
diplomática
do
Brasil
junto
à
Organização
dos
Estados
Americanos
(OEA)
anunciou
a
candidatura
de
Flávia
Piovesan
para
integrar
a
Comissão
Interamericana
de
Direitos
Humanos
(CIDH),
ligada
à
OEA,
para
o
período
de
2018
a
2021.
Haverá
eleições
em
julho
para
o
cargo
de
comissários.
Segundo
a
carta
encaminhada
à
OEA,
Flávia
“tem
profundo
conhecimento
na
área
de
direitos
humanos
e
vasta
experiência
com
o
tema
no
Brasil
e
no
âmbito
internacional”.
Se
escolhida,
Flávia
entrará
no
lugar
de
Paulo
Vannuchi,
ex-ministro
da
Secretaria
de
Direitos
Humanos
no
governo
do
PT.
O
mandato
dele
se
encerra
no
fim
do
ano. Fonte: Coluna Expresso, da Revista Época Online, de 14/3/2017
Brasil
lança
Flávia
Piovesan
para
Comissão
Interamericana
de
Direitos
Humanos A
Missão
Permanente
do
Brasil
na
Comissão
Interamericana
de
Direitos
Humanos
apresentou
hoje
a
candidatura
da
secretária
de
Direitos
Humanos,
Flávia
Piovesan,
para
integrar
o
colegiado.
A
eleição
será
em
junho
no
México.
Se
eleita,
Flávia
ficará
no
cargo
entre
2018
e
2021. Fonte: Coluna do Lauro Jardim, O Globo, de 14/3/2017
São
Paulo
realiza
novo
leilão
de
créditos
de
ICMS O
Governo
de
São
Paulo
vai
realizar
mais
um
leilão
de
créditos
acumulados
de
ICMS
oriundos
do
setor
avícola.
Ao
todo,
serão
ofertadas
91
cotas
no
valor
total
de
R$
17,7
milhões.
Podem
participar
do
certame
empresas
contribuintes
no
estado.
Os
empresários
paulistas
do
setor
avícola,
que
têm
direito
a
5%
das
suas
vendas
em
créditos,
tomaram
empréstimos
e
utilizaram
essas
promissórias
como
garantias
de
pagamento.
Como
venceram
os
prazos
e
as
garantias
foram
executadas,
os
créditos
vão
a
leilão.
O
evento
eletrônico
acontece
no
próximo
dia
28
pela
Desenvolve
SP. Fonte: Radar Online, Revista Veja, de 14/3/2017
Liminares
proíbem
greves
de
metroviários
e
motoristas
de
ônibus
em
São
Paulo A
paralisação
nos
serviços
de
metrô
e
ônibus,
prevista
para
ocorrer
a
partir
da
meia-noite
desta
quarta-feira
(15/3),
foi
proibida
liminarmente
pelo
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
2ª
Região
em
duas
liminares
concedidas
na
tarde
desta
terça-feira
(14/3). A
corte
também
determinou
multa
de
R$
100
mil
aos
metroviários
e
de
R$
300
mil
aos
rodoviários
em
caso
de
descumprimento.
Nas
duas
decisões,
foi
considerada
a
essencialidade
dos
serviços
prestados
e
o
caráter
político
da
paralisação. Uma
das
ações
foi
apresentada
pela
Companhia
do
Metropolitano
de
São
Paulo
(Metrô).
Nesse
pedido,
a
desembargadora
Ivani
Conti
Bramante
determinou
que
o
Sindicato
de
Metroviários
de
São
Paulo
mantenha
atendimento
integral
nos
horários
de
pico
—
das
6h
às
9h
e
das
16h
às
19h
—
e
efetivo
de
70%
nos
demais
horários. Já
a
outra
ação
foi
movida
pela
São
Paulo
Transporte
S.A,
a
SPTrans.
Nesse
caso,
o
desembargador
Fernando
Alvaro
Pinheiro,
ao
impedir
que
o
Sindicato
dos
Motoristas
e
Trabalhadores
Rodoviários
Urbanos
de
São
Paulo
organize
a
paralisação,
ressaltou
a
quantidade
de
passageiros
atendidos
pelo
sistema:
mais
de
2,8
milhões
de
pessoas. Além
das
ações
trabalhistas,
a
Prefeitura
de
São
Paulo,
por
meio
da
Secretaria
de
Justiça,
chefiada
pelo
advogado
Anderson
Pomini,
conseguiu
a
suspensão
da
greve
dos
motoristas
de
ônibus
no
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo.
O
entendimento
também
é
liminar
e
considerou
que
o
sindicato
não
cumpriu
parte
das
determinações
da
Lei
7.783/89. A
norma,
em
seu
artigo
13,
determina
que
o
poder
público
e
os
usuários
devem
ser
informados
da
paralisação
com
72
horas
de
antecedência.
“Houve
a
comunicação
da
paralisação
com
antecedência
mínima
de
72
horas
aos
empregadores.
Todavia,
tal
dispositivo
não
foi
cumprido
em
relação
aos
usuários”,
explica
a
juíza
Maria
Gabriella
Pavlópoulos
Spaolonzi. “A
própria
Municipalidade
de
São
Paulo
afirma
não
lhe
ter
sido
conferida
a
oportunidade
de
preparar
modos
alternativos
de
transporte
aos
munícipes”,
complementou
a
julgadora.
Ela
definiu
que
os
ônibus
paulistanos
deverão
funcionar
com,
pelo
menos,
85%
da
frota
em
linhas
que
atendam
hospitais
e
escolas
e
com
no
mínimo
70%
dos
veículos
e
funcionários
nos
outros
trajetos. A
juíza
também
determinou
que
seja
aplicada
multa
de
R$
5
milhões
por
hora
em
que
a
determinação
não
for
cumprida.
Ela
ainda
destacou
que
sua
decisão
“servirá
como
mandado
de
intimação
e
citação
a
ser
cumprido”
devido
à
urgência
do
caso.
Fonte: Assessoria de Imprensa do TRT-2, de 14/3/2017
Reforma
da
Previdência
tem
146
emendas
ao
texto
original Na
tentativa
de
evitar
mudanças
no
projeto
de
reforma
previdenciária,
o
governo
Michel
Temer
cobrou
nesta
terça-feira
(14)
que
o
relator
da
proposta,
deputado
Arthur
Oliveira
Maia
(PPS-BA),
evite
se
posicionar
publicamente
contra
a
iniciativa
enviada
pelo
Palácio
do
Planalto. A
cobrança
também
foi
direcionada
ao
líder
da
maioria,
deputado
Lelo
Coimbra
(PMDB-ES),
que
assinou
ao
menos
25
das
146
emendas
que
alteraram
a
proposta. Durante
reunião
com
a
base
aliada,
realizada
pela
manhã
no
Planalto,
foi
repassada
a
orientação
de
que
os
parlamentares
governistas
não
podem
tratar
"de
maneira
negativa"
o
texto
governamental
e
que
é
preciso
unificar
o
discurso
"para
evitar
ruídos". A
exposição
foi
feita
pelo
líder
do
governo
no
Congresso,
André
Moura
(PSC-SE),
e
chancelada
pelo
ministro
da
Casa
Civil,
Eliseu
Padilha.
A
bronca
não
foi
nominal,
mas,
segundo
auxiliares
presidenciais,
foi
direcionada
ao
relator.
Na
semana
passada,
Arthur
Maia
admitiu
que
o
texto
não
será
aprovado
pelo
Congresso
da
forma
original,
o
que
irritou
o
presidente. O
relator
reagiu
e
lembrou
que,
apesar
de
ter
comparecido
à
primeira
audiência
da
comissão
da
proposta,
Padilha
foi
embora
logo
após
sua
apresentação.
Oposicionistas
reclamaram
da
ausência
do
peemedebista
e
argumentaram
que
nem
o
ministro
queria
defender
a
reforma. Nas
palavras
de
um
assessor
presidencial,
o
objetivo
é
criar
"a
menor
margem
possível
de
mudança".
A
ordem
é
que
a
negociação
sobre
eventuais
concessões
seja
feita
apenas
no
fim
deste
mês
e
sem
declarações
públicas.
Os
parlamentares
tinham
até
esta
terça-feira
para
protocolar
as
sugestões
de
mudanças. EMENDAS Com
as
146
emendas
ao
texto
original,
enviado
pelo
presidente
Michel
Temer
em
dezembro,
os
parlamentares,
inclusive
da
base
aliada,
querem
alterações
em
pontos
centrais
da
proposta,
como
a
regra
de
transição,
a
aposentadoria
rural,
a
idade
mínima
e
o
BPC
(Benefício
de
Prestação
Continuada),
pago
a
idosos
e
pessoas
com
deficiência
com
renda
de
até
25%
do
salário
mínimo. Agora,
caberá
ao
relator
analisar
as
sugestões
e
agregar
ou
não
ao
parecer
dele.
Ele
prevê
a
apresentação
do
relatório
para
a
primeira
semana
de
abril. O
presidente
da
Câmara,
Rodrigo
Maia
(DEM-RJ),
disse
que,
até
o
fim
de
abril,
a
Câmara
deve
votar
o
texto.
O
governo
espera
a
aprovação
da
PEC,
nas
duas
casas,
até
o
fim
do
semestre. CAMPANHA
NA
TV Em
reação
às
críticas
na
base
aliada
sobre
a
estratégia
de
comunicação,
o
Palácio
do
Planalto
reformulará
a
campanha
televisiva
em
defesa
da
reforma
e
irá
intensificar
vídeos
nas
redes
sociais. Para
congressistas,
tem
faltado
ao
governo
adotar
uma
posição
mais
incisiva
e
que
rebata
o
discurso
da
oposição,
que
contesta
a
tese
sobre
o
aumento
do
rombo
previdenciário
e
critica
a
necessidade
de
contribuir
por
49
anos
para
ter
o
benefício
integral. O
objetivo
da
nova
campanha
será
explicar
a
proposta
de
uma
maneira
mais
didática
e
abordar
esses
dois
pontos,
que
têm
servido
de
munição
a
siglas
de
oposição. No
encontro
desta
terça,
líderes
da
base
aliada
cobraram
que
o
governo
dê
mais
dados
e
argumentos
para
que
eles
defendam
a
reforma. Na
saída
da
reunião,
Arthur
Maia
disse
ter
certeza
que
a
reforma
será
aprovada.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 15/3/2017
Resolução
PGE-7,
de
14-3-2017 Dispõe
sobre
a
nova
composição
da
Comissão
Editorial
do
Centro
de
Estudos O
Procurador
Geral
do
Estado, Considerando
o
disposto
nos
artigos
25,
§1º
e
27
do
Decreto
8.140/76,
com
a
modificação
introduzida
pelo
Decreto
14.696/80,
resolve: Artigo
1º
-
Designar,
para
compor
a
Comissão
Editorial
do
Centro
de
Estudos,
para
o
mandato
de
um
ano,
os
Procuradores
do
Estado
Mariângela
Sarrubbo
Fragata,
R.G.
9.957.134-1,
a
quem
cabe
a
presidência,
Alessandra
Obara
Soares
da
Silva,
R.G.
30.228.361-4,
Amanda
Bezerra
de
Almeida,
R.G.
7.099.606,
Américo
Andrade
Pinho,
R.G.
25.338.715-2,
Joyce
Sayuri
Saito,
R.G.
18.491.989-7,
Juliana
de
Oliveira
Duarte
Ferreira,
R.G.
29.500.243-8,
Lucas
de
Faria
Rodrigues,
R.G.
45.972.729-1,
Marcello
Garcia,
R.G.
16.775.734-9,
Maria
Angélica
Del
Nery,
R.G.
8.397.302,
Rafael
Carvalho
de
Fassio,
R.G.
34.258.276-8
e
Sérgio
de
Castro
Abreu,
R.G.
10.713.876. Artigo
2º
-
Esta
Resolução
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
15/3/2017 |
||
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