14 Jun 16 |
Ministro determina que tribunais se abstenham de alterar horário de atendimento
O
ministro
Luiz
Fux,
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
determinou
que
todos
os
tribunais
do
país
se
abstenham
de
alterar
o
horário
de
atendimento
ao
público
(e
também
o
expediente
forense)
até
que
o
Plenário
do
STF
julgue
definitivamente
a
Ação
Direta
de
Inconstitucionalidade
(ADI)
4598,
ajuizada
pela
Associação
dos
Magistrados
Brasileiros
(AMB).
O
ministro
também
determinou
que
o
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
5ª
Região
(Bahia)
e
o
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
22ª
Região
(Piauí)
restabeleçam
os
horários
de
funcionamento
praticados
anteriormente.
Ambas
as
cortes
já
haviam
editado
atos
normativos
implementando
a
mudança. A
decisão
do
relator
ocorreu
na
análise
de
duas
petições
apresentadas
na
ADI
pela
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB).
Nelas,
a
OAB
informa
que
os
dois
TRTs
editaram
norma
a
fim
de
alterar
para
turnos
reduzidos
o
atual
horário
de
atendimento
ao
público,
além
do
funcionamento
interno,
violando
a
decisão
liminar
do
ministro
que
manteve
o
horário
de
expediente
e
atendimento
sem
redução.
No
TRT
da
Bahia,
a
modificação
dos
horários
ao
público
ocorreu
das
9h
às
18
para
9h
às
14h,
tendo
sido
alterado
também
o
horário
do
expediente
das
8h
às
18h
para
8h
às
15h.
Já
no
TRT
do
Piauí,
o
horário
de
atendimento
ao
público
passou
de
8h
às
18h
para
8h
às
14h.
O
tribunal
modificou,
ainda,
o
horário
de
funcionamento
interno
das
8h
às
18h
para
7h30
às
14h30. Ao
analisar
as
petições,
o
ministro
Luiz
Fux
considerou
configurada
a
urgência
do
pedido
ao
entender
que
a
diminuição
do
horário
de
atendimento
ao
público
“constitui
ameaça
que,
em
tese,
penaliza
o
jurisdicionado,
os
advogados
e
compromete,
ademais,
a
eficiência
e
o
funcionamento
dos
serviços
forenses”.
Para
ele,
a
redução
do
horário
de
atendimento
ao
público
configura
situação
que
pode
acarretar
dificuldades
irreversíveis,
fato
que
recomenda
o
deferimento
do
pleito.
O
ministro
ressaltou
que
deferiu
cautelar
anteriormente
a
fim
de
impedir
que
regra
sobre
a
matéria,
editada
pelo
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ),
pudesse
interferir
no
regular
funcionamento
dos
tribunais
do
país
antes
da
decisão
definitiva
pelo
Supremo.
O
STF
definirá
a
titularidade
da
atribuição
para
disciplinar
o
horário
de
atendimento
ao
público
nas
cortes:
se
do
próprio
tribunal
ou
se
do
CNJ,
em
razão
da
“autonomia
administrativa
e
financeira”
assegurada
ao
Poder
Judiciário. “A
decisão
liminar
anteriormente
concedida
pautou-se
pelo
ideal
jurídico
de
isonomia
de
tratamento
quanto
à
autonomia
dos
tribunais
e
não
teve,
em
absoluto,
o
condão
de
permitir,
e,
tampouco,
o
de
estimular
uma
redução
do
horário
de
atendimento
ao
público
nos
tribunais”,
destacou.
Assim,
o
relator
entendeu
que
os
tribunais
brasileiros
devem
manter,
até
decisão
final
da
ADI,
pelo
Supremo,
o
referido
horário,
sob
pena
de
eventual
prejuízo
aos
usuários
do
serviço
público
da
justiça,
em
particular
para
a
classe
dos
advogados.
Tendo
em
vista
que
as
portarias
questionadas
têm
produzido
efeitos
há
pouco
mais
de
dois
meses,
o
ministro
determinou
que
os
TRTs
da
Bahia
e
do
Piauí
cumpram
a
presente
decisão
até
o
dia
30
de
junho
para
que
haja
um
período
de
readaptação
da
administração
judiciárias
dessas
cortes
trabalhistas. Fonte: site do STF, de 13/6/2016
Governo
quer
levar
proposta
de
reforma
da
Previdência
ao
Congresso
até
julho,
diz
Padilha O
ministro
da
Casa
Civil,
Eliseu
Padilha,
afirmou
nesta
segunda-feira,
13,
após
reunião
com
sindicalistas,
que
o
governo
pretende
levar
a
proposta
da
reforma
da
Previdência
ao
Congresso
até
o
fim
de
julho,
provavelmente
antes
da
conclusão
no
Senado
do
processo
de
impeachment
da
presidente
afastada
Dilma
Rousseff.
A
meta
do
governo
em
exercício
de
Michel
Temer
está
sendo
postergada,
já
que
o
grupo
de
trabalho
com
os
sindicalistas
para
discutir
o
tema
foi
anunciado
no
dia
16
de
maio
e
tinha
como
objetivo
obter
um
consenso
entre
governo
e
trabalhadores
para
apresentar
as
propostas
em
até
30
dias. No
encontro
desta
segunda-feira,
coordenado
por
Padilha
e
com
as
presenças
do
ministro
interino
do
Planejamento,
Dyogo
Oliveira,
e
do
ministro
do
Trabalho,
Ronaldo
Nogueira,
os
sindicalistas
apresentaram
suas
propostas
para
a
reforma
da
Previdência.
Entre
as
sugestões
apresentadas
pelos
sindicalistas
estão
desde
a
venda
de
imóveis
da
Previdência
até
a
regulamentação
dos
jogos
de
azar.
Segundo
Padilha,
o
governo
fez
uma
análise
das
propostas,
deu
algumas
respostas,
mas
ainda
vai
se
dedicar
na
próxima
semana
"para
ver
efetivamente
o
que
será
de
acordo
entre
governo
e
centrais".
"Na
próxima
semana,
começamos
a
escrever
a
proposta",
afirmou
o
ministro. O
assessor
especial
da
Casa
Civil,
Marcelo
Siqueira
Freitas,
disse
que
o
governo
está
"construindo
um
calendário
com
as
centrais"
e
afirmou
que
a
proposta
do
governo
"não
está
fechada".
"Houve
uma
apresentação
de
vários
temas
das
centrais
e
na
reunião
de
hoje
governo
apresentou
uma
análise,
mas
ainda
não
fez
juízo
de
mérito",
disse
Freitas. Segundo
ele,
caso
todas
as
propostas
feitas
pelas
centrais
fossem
aprovadas,
ainda
assim
o
déficit
da
previdência
-
calculado
em
R$
136
bilhões
-
não
seria
totalmente
resolvido.
"Se
todas
as
propostas
das
centrais
fossem
incorporadas,
ainda
sobraria
um
déficit
de
50
bilhões",
afirmou.
Ao
ser
questionado
se
elas
são
viáveis,
o
assessor
disse
que
elas
"são
razoáveis"
e
reforçou
que
o
governo
trabalha
com
diversos
cenários.
"Na
reunião
da
próxima
semana,
o
governo
vai
lançar
análise
de
mérito",
disse. O
deputado
Paulo
Pereira
da
Silva
(Solidariedade-SP),
o
Paulinho
da
Força,
afirmou
que
reforçou
a
necessidade
de
se
corrigir
erros
do
passado
para
então
discutir
o
futuro
da
Previdência.
"Temos
80
milhões
de
pessoas
envolvidas
nessas
discussões,
não
pode
ser
uma
coisa
de
um
dia
para
o
outro",
disse.
Paulinho
defendeu
uma
espécie
de
Refis
"com
ampla
fiscalização",
que
nas
contas
dele
geraria
uma
receita
de
R$
23
bilhões.
"Fizemos
também
uma
proposta
de
rever
a
filantropia
e
também
demos
sugestões
que
vender
imóveis
da
Previdência",
disse.
O
deputado
afirmou
"é
preciso
colocar
o
dedo
na
ferida".
"O
agronegócio,
por
exemplo,
também
tem
que
pagar
a
previdência
social,
até
porque
são
responsáveis
pelo
maior
rombo."
Indagado
se
há
alguma
espécie
de
acordo
sendo
traçado
para
a
questão
a
idade
mínima,
Paulinho
afirmou
que
"não
tem
como
fazer
ou
aceitar
proposta
sem
que
o
governo
conserte
o
passado". Fonte: Estado de S. Paulo, de 14/6/2016
Chegam
a
45
as
ações
de
juízes
contra
jornalistas
que
divulgaram
seus
supersalários O
número
de
ações
movidas
por
juízes
e
promotores
contra
três
repórteres
e
outros
dois
profissionais
do
jornal
Gazeta
do
Povo,
do
Paraná,
chegou
a
45.
As
ações
tiveram
início
após
a
publicação
de
reportagem
sobre
os
vencimentos
dos
magistrados
e
representantes
do
Ministério
Público
neste
ano. Os
processos
começaram
a
ser
ajuizados
em
abril,
em
várias
cidades
paranaenses.
O
fato
tem
alterado
a
rotina
dos
profissionais
do
jornal,
de
97
anos
de
existência.
As
audiências
marcadas
para
ontem
no
interior
do
Estado
foram
remarcadas.
Hoje,
o
grupo
viaja
para
União
da
Vitória,
cidade
localizada
a
três
horas
de
Curitiba,
para
participar
de
uma
das
audiências. Eles
se
deslocam
e
retornam
no
mesmo
dia.
Amanhã,
seguem
para
Medianeira,
a
600
quilômetros
da
capital
paranaense,
para
depor
em
audiência
marcada
para
quinta-feira. Juízes
processam
jornalistas
que
revelaram
seus
supersalários Ação
orquestrada
de
juízes
é
um
atentado
à
liberdade
de
expressão,
diz
diretor
da
Gazeta
do
Povo A
reportagem
publicada
em
fevereiro
mostrava
que,
somadas
as
gratificações,
o
rendimento
médio
dos
juízes
e
promotores
superava
o
teto
constitucional
do
funcionalismo
público,
de
mais
de
R$
30
mil. “Essas
ações
adicionais,
infelizmente,
só
mostram
que
tem
mais
alguns
juízes
que
não
conseguem
entender
que
a
função
que
eles
exercem
é
pública,
e
que
a
remuneração
deles
faz
parte
de
um
debate
público
necessário”,
disse
o
diretor
de
redação
da
Gazeta
do
Povo,
Leonardo
Mendes
Júnior. “Esperamos
que
esse
aumento
de
ações
ajude
na
compreensão
total
da
ministra
Rosa
Weber
do
que
está
acontecendo
aqui
no
Estado
e
de
que
esse
é
um
caso
para
o
Supremo
Tribunal
Federal”,
afirmou
o
diretor
de
redação,
lembrando
que
o
jornal
aguarda
decisão
da
ministra
sobre
um
recurso
movido
há
duas
semanas
para
que
as
ações
sejam
encaminhadas
à
Corte. As
ações
judiciais
foram
alvo
de
notas
de
repúdio
da
Associação
Brasileira
de
Jornalismo
Investigativo
(Abraji),
da
Associação
Nacional
de
Jornais
(ANJ),
da
Associação
Brasileira
de
Imprensa
(ABI)
e
da
Federação
Nacional
de
Jornalistas
(Fenaj),
cujos
dirigentes
denunciaram
a
situação
de
“assédio
judicial”,
na
sexta-feira
passada
no
29.º
Congresso
Mundial
dos
Jornalistas,
em
Angers,
na
França. Ao
todo,
os
processos
contra
os
repórteres
(Francisco
Botelho
Marés
de
Souza,
Rogério
Galindo
e
Euclides
Garcia),
um
analista
de
sistemas
(Evandro
Balmant)
e
um
infografista
(Guilherme
Storck)
cobram
indenização
de
R$
1,3
milhão
do
jornal. Áudio
do
presidente
da
Associação
dos
Magistrados
do
Paraná
(Amapar),
Francisco
Mendes
Júnior,
reforçou
a
suspeita
de
uma
ação
coordenada
dos
magistrados.
“Já
estamos
providenciando
um
modelo
de
ação
individual
feito
a
muitas
mãos
por
vários
colegas
e
com
viabilidade
de
êxito
para
que
cada
um
possa
ingressar
com
essa
ação
individual
caso
considere
conveniente”,
diz
ele
no
WhatsApp. O
Estado
procurou
ontem
a
Associação
dos
Magistrados
do
Paraná,
mas
nenhum
representante
foi
localizado
para
comentar
o
caso. Fonte: Blog do Fausto Macedo, de 13/6/2016
TJ-SP
publica
lista
de
candidatos
para
vagas
no
Órgão
Especial Sete
desembargadores
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
registraram-se
para
três
vagas
abertas
no
Órgão
Especial
—
duas
para
magistrados
de
carreira
e
uma
para
o
quinto
constitucional
da
advocacia.
A
eleição
está
marcada
para
o
dia
30
de
junho,
em
ambiente
virtual.
Os
procedimentos
de
votação
e
a
lista
de
candidatos
foram
publicados
nesta
segunda-feira
(13/6)
no
Diário
de
Justiça
Eletrônico. O
colegiado
julga
questões
administrativas,
ações
de
controle
de
constitucionalidade
e
processos
contra
magistrados,
prefeitos
e
deputados
estaduais,
por
exemplo.
É
formado
por
25
integrantes
—
o
presidente
da
corte,
12
assentos
para
os
desembargadores
mais
antigos
do
tribunal
e
os
demais
eleitos
para
mandatos
de
dois
anos,
renovável
mais
uma
vez. Os
postos
são
decorrentes
do
término
do
mandato
dos
desembargadores
José
Roberto
Neves
Amorim,
Dimas
Borelli
Thomaz
Júnior
e
João
Negrini
Filho
(quinto
constitucional).
Os
dois
últimos
tentam
estender
o
mandato. Veja
a
lista
dos
candidatos: Carreira
—
2
vagas Artur
César
Beretta
da
Silveira Walter
da
Silva Dimas
Borelli
Thomaz
Júnior Paulo
Alcides
Amaral
Salles Maria
Lúcia
Ribeiro
de
Castro
Pizzotti
Mendes Quinto
constitucional
(advogado)
—
1
vaga Maria
Cristina
Zucchi João
Negrini
Filho Fonte: Conjur, de 13/6/2016
Resolução
PGE,
de
10-06-2016 O
Procurador
Geral
do
Estado,
no
uso
das
atribuições
legais, Resolve: CONVOCAR
os
Procuradores
do
Estado
Maria
Lia
Pinto
Porto
Corona,
Bruno
Maciel
dos
Santos,
Antonio
Augusto
Beninni
e
Paulo
David
Cordiolli,
para
participar
do
IV
Seminário
Nacional
de
Combate
à
Interposição
de
Pessoas
e
Garantia
do
Crédito
Tributário
-
Ciclo
de
Porto
Alegre,
Rio
Grande
do
Sul,
de
28
a
30-06-2016. Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
14/6/2016 |
||
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