14 Jan 16 |
OAB
recorre
contra
gratificações
em
São
Paulo
A
seção
de
São
Paulo
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB-SP)
entrou
com
uma
série
de
medidas
contra
a
Defensoria
Pública
paulista
pelas
suspeitas
de
que
o
órgão
estaria
fazendo
pagamentos
de
gratificações
irregulares
aos
seus
membros
desde
2013.
A
entidade
decidiu
tomar
essas
iniciativas
após
o
Estado
revelar
o
conteúdo
de
uma
auditoria
feita
pelo
Ministério
Público
de
Contas
que
apontava
que
cerca
de
700
dos
719
defensores
estão
recebendo
gratificações
irregulares
por
considerarem
atividades
próprias
da
carreira
uma
“dificuldade
da
função”.
A
Defensoria
é
o
órgão
estadual
responsável
pela
prestação
de
assistência
jurídica
a
quem
não
tem
condições
de
pagar
pelos
serviços
de
um
advogado.
O
órgão
nega
veementemente
qualquer
tipo
de
irregularidade.
Dentre
as
medidas
tomadas
pela
entidade,
a
OAB
pediu
na
Justiça
a
suspensão
imediata
do
pagamento
das
gratificações
aos
defensores,
sob
argumento
de
que
o
órgão
estaria
deixando
de
pagar
“suas
obrigações”.
“Isto
está
desfalcando
a
Defensoria
a
ponto
de
fazer
com
que
ela
não
pague
as
outras
obrigações
dela”,
disse
o
presidente
da
OAB-SP,
Marcos
da
Costa.
O
presidente
da
OAB-SP
fez
dois
pedidos
ao
governador
Geraldo
Alckmin.
O
primeiro
foi
o
bloqueio
do
orçamento
da
Defensoria
referente
ao
ano
de
2016.
Costa
criticou
a
autonomia
financeira
dada
ao
órgão.
Ele
também
solicitou
a
destituição
do
defensor
público-geral
de
São
Paulo,
Rafael
Valle
Vernaschi.
CPI.
Costa
afirmou
ainda
ao
Estado
que
pretende
pedir
a
instalação
de
uma
Comissão
Parlamentar
de
Inquérito
(CPI)
na
Assembleia
Legislativa
de
São
Paulo
para
investigar
as
contas
da
Defensoria
assim
que
a
Casa
retornar
do
recesso.
Segundo
a
auditoria,
a
Defensoria
pagou
cerca
de
R$
2,3
milhões
a
mais
aos
seus
funcionários
por
eles
terem
atendido
o
público,
visitado
presídios
e
atuado
como
curadores
especiais.
Todas
essas
atribuições
são
institucionais
e
estão
previstas
na
lei
que
rege
a
carreira
de
defensor.
Na
prática,
significa
que
os
defensores
já
recebem
pelo
exercício
dessas
atividades
a
título
de
salário
–
o
piso
na
carreira
é
de
R$
18,4
mil.
O
procurador
Rafael
Neubern
Demarchi
Costa,
que
assina
a
auditoria,
sustentou
haver
indícios
de
prática
de
improbidade
administrativa
na
conduta
da
Defensoria.
No
documento,
pediu
também
a
devolução
dos
valores
aos
cofres
públicos.
Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
de
14/01/2016
SP
reabre
programa
de
parcelamento
de
débitos
até
29
de
fevereiro Entre
esta
quarta-feira
(13/1)
e
o
dia
29
de
fevereiro,
os
paulistas
que
têm
dívidas
com
o
governo
estadual
poderão
aderir
ao
Programa
de
Parcelamento
de
Débitos
(PPD).
A
iniciativa
busca
regularizar
a
situação
de
contribuintes
que
estejam
inscritos
na
Dívida
Ativa.
A
adesão
pode
ser
feita
pelo
site
do
projeto
ou
em
qualquer
Poupatempo. No
PPD,
podem
ser
negociados
IPVA,
Imposto
de
Transmissão
Causa
Mortis
e
Doação
(ITCMD),
taxas
de
qualquer
espécie
e
origem,
taxa
judiciária,
multas
administrativas
de
natureza
não
tributária,
multas
contratuais,
multas
penais,
reposição
de
vencimentos
de
servidores
de
qualquer
categoria
funcional
e
ressarcimentos
ou
restituições. Programa
Especial
de
Parcelamento
do
ICMS Além
do
PPD,
há
o
Programa
Especial
de
Parcelamento
do
ICMS,
pelo
qual
é
possível
regularizar
débitos
inscritos
e
não
inscritos
em
dívida
ativa
decorrentes
de
fatos
geradores
ocorridos
até
31
de
dezembro
de
2014.
O
novo
prazo
para
adesão
à
iniciativa
também
vai
até
o
dia
29
de
fevereiro
e
seguirá
a
mesma
regra
do
programa
de
dezembro
de
2015. Cidadãos
com
dívidas
de
IPVA
geradas
até
2014,
por
exemplo,
que
estejam
em
Dívida
Ativa
podem
solicitar
o
parcelamento
pelo
site.
Também
é
possível
fazer
o
pedido
de
inclusão
no
projeto
nos
postos
do
Poupatempo.
Lá
existe
o
e-Poupatempo,
espaço
para
serviços
eletrônicos
com
atendentes
e
que
não
precisam
ser
agendados. A
reabertura
do
programa
de
parcelamento
de
débitos
foi
oficializada
com
os
decretos
61.788
e
61.789
de
2016,
publicados
no
Diário
Oficial
do
último
sábado
(9/1).
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
Governo
de
São
Paulo. Fonte:
Conjur,
de
14/01/2016
Liminar
suspende
retirada
de
duas
mil
famílias
de
área
ocupada
em
Sumaré
(SP) O
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
no
exercício
do
plantão
da
Corte,
deferiu
liminar
em
Ação
Cautelar
(AC
4085)
ajuizada
pela
Defensoria
Pública
do
Estado
de
São
Paulo
(DPE-SP)
para
suspender
a
ordem
de
reintegração
de
posse
de
uma
área
de
um
milhão
de
metros
quadrados
em
Sumaré
(SP)
ocupada
por
mais
de
duas
mil
famílias,
conhecida
como
Vila
Soma.
O
ministro
entende
que
o
imediato
cumprimento
da
operação
de
retirada
dos
ocupantes,
agendada
para
o
próximo
domingo
(17/1),
“poderá
catalisar
conflitos
latentes,
ensejando
violações
aos
direitos
fundamentais
daqueles
atingidos
por
ela”,
diante
da
ausência
de
informações
sobre
o
reassentamento
das
famílias. A
ação
de
reintegração
de
posse
foi
ajuizada
em
julho
de
2012
pela
Melhoramentos
Agrícola
Vifer
Ltda.
e
a
Massa
Falida
da
Soma
Equipamentos
Industriais
Ltda.,
proprietárias
dos
terrenos.
O
pedido
foi
julgado
procedente
em
janeiro
de
2013,
e
a
sentença
foi
mantida
pelo
Tribunal
de
Justiça
do
Estado
de
São
Paulo
(TJ-SP).
Dessa
decisão,
a
DPE-SP
interpôs
recurso
extraordinário
ao
STF,
cuja
admissibilidade
depende
de
análise.
Na
cautelar,
a
DPE-SP
pede
a
suspensão
da
decisão
do
tribunal
paulista
até
o
exame
do
recurso
extraordinário,
apontando
a
“altíssima
probabilidade”
de
que
a
operação
cause
lesão
a
diversos
direitos
humanos
das
cerca
de
dez
mil
pessoas
que
vivem
no
local,
como
o
direito
à
vida,
à
integridade
física,
à
propriedade
e
outros
direitos
sociais,
dentre
eles
o
direito
à
moradia,
pois
não
houve
até
o
momento
efetiva
comprovação
dos
meios
para
o
cumprimento
da
reintegração
nem
indicação
de
como
será
realizado
o
reassentamento
das
famílias.
“É
patente
que
o
cumprimento
de
ordens
de
reintegração
de
posse
no
Brasil
revela
um
modus
operandi
em
que
o
desrespeito
aos
direitos
humanos
das
pessoas
removidas
torna-se
o
ponto
central
das
operações”,
afirma. Decisão Ao
deferir
a
liminar,
o
ministro
Lewandowski
citou
os
exemplos
dos
episódios
recentes
da
desocupação
da
área
do
Pinheirinho,
em
São
José
dos
Campos
(SP),
e
de
um
antigo
prédio
na
Avenida
São
João,
na
capital
paulista,
para
destacar
o
risco
considerável
de
conflito
social
em
situações
semelhantes.
Lembrando
que
a
manifestação
do
Judiciário
tem
como
objetivo
principal
a
pacificação
de
conflitos
sociais,
observou
que
a
retomada
de
posse
pode
ser
vista
como
exacerbação
do
litígio
em
questão,
“em
especial
quando
é
levada
a
efeito
por
força
policial
desacompanhada
de
maiores
cuidados
com
o
destino
das
pessoas
retiradas”.
Nesse
contexto,
considerando
a
iminência
do
cumprimento
da
reintegração
sem
qualquer
indicação
de
como
será
realizado
o
reassentamento
das
famílias,
o
ministro
entende
presentes
os
requisitos
para
a
concessão
da
liminar,
que
atribui
efeito
suspensivo
ao
recurso
extraordinário,
suspendendo
os
efeitos
do
acórdão
do
TJ-SP
até
o
julgamento
dessa
ação
cautelar. Fonte:
site
do
STF,
de
13/01/2016
Tecnologia
e
marketing:
conheça
os
planos
do
novo
presidente
do
TJ-SP O
desembargador
Paulo
Dimas
Mascaretti
assumiu
a
presidência
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
para
o
biênio
2016-2017
com
a
possibilidade
de
fazer
um
trabalho
notável
como
gestor
–
ou
não.
Cerca
de
20%
dos
23
milhões
de
processos
que
tramitam
na
maior
corte
do
país
já
são
digitais.
Desde
o
ano
passado,
não
entram
novas
ações
em
papel
em
nenhum
dos
fóruns
paulistas.
Parte
do
trabalho
que
servidores
faziam
manualmente,
como
autuação
e
movimentação
de
processos,
os
computadores
fazem,
cada
vez
mais,
sozinhos
e
rapidamente.
Mascaretti
vê
na
conjunção
desses
fatores
uma
oportunidade
ímpar:
remanejar
funcionários
de
funções
burocráticas
para
auxiliar
juízes
na
confecção
de
decisões,
multiplicando
o
ganho
de
tempo
no
trâmite
das
ações.
Se
conseguir
fazer
o
que
planeja,
o
desembargador
pode
ficar
na
história
com
números
marcantes
de
redução
de
acervo
–
ou
não,
como
dissemos
acima.
Outro
plano
do
novo
presidente
que
merece
atenção
é
o
investimento
em
marketing
para
atacar
a
má
imagem
do
Judiciário
paulista.
Segundo
Mascaretti,
há
notícias
boas
na
Justiça
paulista
e
muitos
avanços
também,
mas
é
preciso
comunicar
isso
para
que
a
população
saiba.
Com
a
oferta
de
um
serviço
melhor
e
uma
comunicação
mais
direta,
o
desembargador
acredita
que
é
possível
resgatar
um
pouco
do
prestígio
que,
em
priscas
eras,
a
instituição
teve.
Mascaretti
recebeu
o
JOTA
em
seu
gabinete
para
uma
entrevista
na
sexta-feira
(7/1).
Leia
os
destaques
da
conversa: Como
estão
seus
primeiros
dias
de
presidente? Bastante
movimentados
e,
ao
mesmo
tempo,
profícuos.
Temos
mantido
todos
os
dias
reuniões
com
a
equipe
para
definir
metas
e
procedimentos.
O
recesso
terminou
anteontem
(6/1)
e,
então,
agora
os
servidores
e
magistrados
estão
retornando
ao
trabalho.
Já
nos
reunimos
com
o
governador
Geraldo
Alckmin
e
com
outras
autoridades,
para
fazermos
o
planejamento
de
nossas
ações. O
TJ
pediu
R$
16
bilhões
de
Orçamento
para
este
ano,
mas
o
governo
liberou
R$
10
bilhões.
A
conversa
com
o
governador
foi
espinhosa? Não.
Não
tratamos
diretamente
disso,
mas
das
dificuldades
comuns
que
vamos
enfrentar
no
ano.
Na
verdade,
as
necessidades
são
sempre
infinitas
e
os
recursos,
escassos.
Neste
ano
de
dificuldades,
ainda
mais.
Então,
vamos
trabalhar
em
parceria
para
chegar
ao
final
do
ano
fazendo
mais
com
recursos
reduzidos
–
essa
é
a
meta. De
que
forma
o
Estado
pode
ajudar? Aqui
no
tribunal,
temos
aproximadamente
23
milhões
de
processos
em
andamento.
Desse
total,
cerca
de
10
milhões
são
de
execuções
fiscais
estaduais
e
municipais.
Por
isso,
temos
tentado
incrementar
os
mutirões
em
busca
de
soluções
consensuais.
Essas
iniciativas
já
trouxeram
para
o
Estado
cerca
de
R$
2,5
bilhões
–
mais
de
R$
800
milhões
à
vista
e
R$
1,7
bilhão
em
parcelamentos
mais
alongados.
No
Município
de
São
Paulo,
o
resultado
foi
positivo
também.
Em
comarcas
pequenas,
muitas
vezes
há
milhares
de
execuções
fiscais
e
o
Judiciário
não
tem
estrutura
para
dar
conta
delas.
Aquilo
tudo
tem
um
ônus,
o
processo
em
si
tem
um
custo
e,
evidentemente,
com
um
volume
desses,
a
morosidade
conspira
contra
a
solução
do
processo
e
contra
a
arrecadação
daqueles
recursos.
Vamos
procurar
levar
essa
iniciativa
para
o
Estado
inteiro.
É
uma
das
metas
da
minha
gestão.
Além
de
trazer
mais
recursos
para
melhoria
das
políticas
públicas,
o
acordo
encerra
um
processo
judicial,
liberando
tempo
de
juízes
e
funcionários. Devido
à
crise
que
o
Brasil
atravessa,
2016
será
o
ano
dos
acordos? Pode
ser
que
sim,
se
for
vantajoso
para
o
devedor.
Regularizar
o
pagamento
implica
sair
daquelas
inscrições
em
órgãos
de
proteção
ao
crédito,
retomar
as
atividades
com
entes
públicos,
participar
de
licitações. O
que
pode
ser
cortado
no
TJ-SP? A
rigor,
nada.
Nosso
custeio
é
feito
com
a
verba
do
fundo
de
despesas.
Esse
fundo
é
gerido
pelo
Tribunal
e
lá
entram
recursos
variados,
que
são
comprometidos
com
investimentos
e
não
com
vencimentos.
Então,
a
verba
que
vem
do
Tesouro
é
gasta
mais
com
servidores
e,
dentro
desse
volume
de
recursos,
a
parte
destinada
ao
pagamento
dos
servidores
já
é
insuficiente.
Não
vamos
dizer
que
vai
faltar
dinheiro,
mas
vamos
ter
que
remanejar
recursos
para
pagar,
para
fazer
frente
inclusive
a
novas
contratações
que
se
façam
necessárias. Quanto
custa
a
folha
do
tribunal
hoje? Ah,
o
número
é
variável.
Na
verdade,
pode-se
dizer
o
encargo
geral
do
ano.
No
ano
passado,
gastamos
R$
7,4
bilhões
com
pessoal.
Neste
ano,
nosso
orçamento
para
pessoal
é
de
menos
de
R$
7
bilhões. O
senhor
tem
dito
que,
diante
da
escassez
de
funcionários
e
frente
ao
acúmulo
de
processos,
é
preciso
haver
um
aprimoramento
do
trabalho,
tanto
dos
servidores
quanto
dos
magistrados.
Como
fazer
isso? O
TJ-SP
está
vivenciado
uma
nova
era
com
a
chegada
do
processo
digital.
Desde
o
ano
passado,
não
entram
mais
novos
processos
em
papel
no
tribunal.
Aproximadamente
20%
de
todo
o
acervo
hoje
é
digital.
Essa
realidade
traz
muitas
novas
oportunidades
de
mudanças:
desde
melhorar
os
espaços
físicos
e
a
movimentação
dos
autos
até
a
produtividade
de
todos. À
medida
em
que
os
funcionários
não
precisarem
mais
fazer
juntadas
em
papel,
bater
carimbos,
colocar
e
tirar
processos
de
escaninhos,
mais
servidores
poderão
ser
deslocados
para
assessorar
juízes
para
que
eles,
também,
possam
trabalhar
mais
e
melhor.
Ao
invés
de
carimbar,
aquele
funcionário
vai
fazer
uma
pesquisa,
preparar
a
minuta
de
uma
decisão
ou
de
uma
sentença,
de
modo
que
a
produtividade
do
magistrado
seja
maior
também. Há
casos
em
que
o
processo
físico
fica
seis
meses
empilhado
esperando
para
juntar
uma
petição.
O
processo
eletrônico
vai
agilizar
isso.
Mas,
por
outro
lado,
vai
ter
que
parar
na
mesa
do
juiz
para
dar
uma
solução.
E
a
pressão
em
cima
dos
juízes
vai
aumentar,
já
aumentou. Que
novidades
a
tecnologia
já
propiciou
ao
tribunal,
por
exemplo? Nós
temos
hoje
muitas
câmaras
fazendo
julgamento
virtual,
o
que
agiliza
muito
a
solução
dos
processos.
Pelos
provimentos
internos,
o
desembargador
consulta
os
advogados
das
partes
para
saber
se
há
oposição
para
que
o
julgamento
seja
feito
pelo
sistema
eletrônico,
sem
a
realização
da
sessão
pública.
A
experiência
é
de
que
90%
dos
consultados
acabam
aceitando,
porque
isso
agiliza
a
solução.
Quem
não
quer
não
precisa
nem
justificar,
basta
dizer
que
prefere
o
julgamento
na
sessão
pública. Temos
também,
na
primeira
instância,
uma
unidade
remota
de
processamento
digital,
para
que
varas
com
o
trabalho
mais
em
dia
ajudem
outras
mais
congestionadas.
É
um
sistema
pelo
qual,
aqui
da
sala
ou
de
um
fórum
em
São
Paulo,
movimenta
processos
eletrônicos
de
Ribeirão
Preto,
por
exemplo.
Dá
para
fazer
um
mutirão,
digamos
assim,
sem
que
as
pessoas
saiam
do
lugar.
Vamos
divulgar
isso
e
ver
os
ajustes
que
precisam
ser
feitos
para
seu
funcionamento. Em
algumas
entrevistas,
o
senhor
também
falou
que
é
preciso
resgatar
o
prestígio
do
Judiciário.
Como
fazer
isso? Precisamos
mostrar
para
as
pessoas
as
conquistas
do
Judiciário,
os
bons
resultados,
as
causas
de
grande
repercussão
social.
Pretendo
contratar
um
profissional
de
marketing
para
nos
ajudar
nisso.
Eu
estava
até
falando
isso
na
posse:
as
pessoas
hoje
falam
da
Justiça
e
já
logo
associam
à
Operação
Lava
Jato
ou
ao
Mensalão.
Mas
a
nossa
Justiça
não
é
só
um
processo.
Temos
milhares
e
milhares
de
questões
que
são
relevantes,
importantes
no
dia-a-dia.
Aqui
na
Justiça
Estadual,
diuturnamente
estamos
combatendo
a
corrupção
e
outros
desmandos
de
agentes
públicos.
Na
área
criminal,
temos
inúmeras
ações
penais
voltadas
à
repressão
de
crimes
contra
administração
pública:
corrupção,
sonegação,
peculato.
Por
outro
lado,
temos
na
área
cível
milhares
de
ações
civis
públicas,
muitas
delas
propostas
pelo
Ministério
Público
para
reprimir
atos
de
improbidade
administrativa,
atos
de
desonestidade
dos
agentes
públicos.
Então
essas
ações
reduzem
muitas
vezes
em
perda
de
direitos
políticos
dos
agentes
públicos
e
daqueles
que
concorrem
para
os
atos
ilícitos.
Tem
o
ressarcimento
do
dano
que
é
causado
por
essas
condutas,
tem
multa
civil.
Isso
que
a
gente
precisa
explorar
aqui.
A
nossa
Justiça
tem
uma
diversidade
enorme
de
temas
de
grande
repercussão
social
que
muitas
vezes
não
são
objeto
de
atenção.
Além
disso,
aqui
no
segundo
grau,
estamos
julgando
mais
processos
do
que
estão
entrando
e
há
inúmeras
câmaras
julgando
recursos
em
um
mês,
dois
meses.
Em
contrapartida,
temos
alguns
casos
em
que
o
juiz
tem
acervo,
então,
às
vezes
o
julgamento
dura
dois,
três
anos.
Mas
já
temos
tido
uma
agilidade,
né?
Muitas
vezes,
o
que
se
registra
na
mídia
é
aquele
processo
que
demorou
muitos
anos,
mas
ninguém
registra
processo
que
entrou
e
foi
solucionado
em
poucos
meses,
as
estruturas
que
foram
criadas
para
solução
consensual
quase
imediata. Algum
projeto
específico
na
área
de
transparência? Acho
que
o
Tribunal
já
procura
trazer
isso
de
uma
forma
quase
que
absoluta.
Todas
as
informações
são
divulgadas
no
site,
todas
as
sessões
de
julgamentos.
Então,
em
termos
de
transparência,
acho
que
estamos
bem. As
sessões
do
Órgão
Especial
devem
voltar
a
ser
transmitidas
ao
vivo
na
internet? Estamos
trabalhando
para
ter
transmissão
direta,
em
tempo
real.
Precisa
fazer
licitação
porque
tem
uma
empresa
que
coloca
isso
no
ar.
Isso
vai
ser
um
outro
ganho. O
que
o
senhor
pretende
manter
e
o
que
pretende
mudar
da
gestão
anterior,
do
desembargador
José
Renato
Nalini? O
Tribunal
tem
um
planejamento
estratégico,
aprovado
no
ano
passado
para
valer
até
2020.
Pode
ter
uma
revisão,
é
lógico.
Mas
a
ideia
é
de
que
quem
entra
na
gestão
não
pode
fazer
uma
ruptura.
Pelo
contrário,
deve
aprimorar
o
que
vem
sendo
feito.
Por
exemplo,
nos
últimos
anos,
houve
o
desenvolvimento
da
tecnologia
para
chegarmos
no
100%
digital.
Os
últimos
integrantes
do
conselho
da
magistratura
seguiram
no
rumo
de
desenvolver
isso.
Foi-se
o
tempo
em
que
havia
aquela
história
de
“ah,
colocaram
o
sistema
de
informática
que
eu
não
gosto,
então
vou
tirar
e
por
outro”.
Isso
não
existe
mais.
Tudo
tem
um
planejamento,
uma
rotina.
A
administração
pública
tem
que
funcionar
com
gestão. E
o
que
vai
fazer
com
as
atividades
culturais,
uma
das
principais
marcas
do
seu
antecessor? O
presidente
Nalini
implementou
algumas
atividades
culturais
e
fez
o
calendário
que,
na
época,
aqueles
que
estavam
cuidando
do
setor
entenderam
que
seriam
pertinente.
Muitas
já
estão
programadas,
então
vamos
manter.
A
ideia
é
fazer
uma
adequação.
Nem
todos
os
eventos
tiveram
público,
nem
todos
tiveram
o
retorno
esperado.
Vamos
filtrar
esses
eventos
e
fazer
aqueles
que
representem
interesse,
com
público
e
momento
adequados,
para
que
não
tenha
prejuízo
para
nossa
atividade-fim. Lembrando
uma
declaração
de
Nalini
que
repercutiu
bastante,
pergunto:
onde
o
senhor
compra
os
seus
ternos?
[O
ex-presidente
declarou,
em
entrevista,
que
era
importante
para
os
magistrados
poder
comprar
ternos
em
Miami,
nos
Estados
Unidos] Não
vou
dizer!
(risos)
Mas
nos
shoppings
de
São
Paulo.
Nas
lojas
de
São
Paulo. A
Ajufe
e
o
juiz
Sérgio
Moro
têm
feito
sugestões
de
alterações
legislativas,
o
que
criou
certa
polêmica.
O
presidente
do
STF,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
escreveu
artigo
dizendo
que
juiz
não
tem
que
fazer
esse
tipo
de
sugestões.
Qual
a
sua
opinião
sobre
o
protagonismo
dos
juízes
na
sugestão
de
mudanças
nas
leis? Acho
que
é
importante
que
cada
um
de
nós
dê
sua
contribuição
para
o
aperfeiçoamento
da
legislação.
Às
vezes,
a
sugestão
não
é
a
mais
adequada,
mas
suscita
um
debate
sobre
necessidade
de
mudanças.
Acho
que
o
aperfeiçoamento
legislativo
é
constante.
Não
acredito
que
o
ministro
Lewandowski
tenha
censurado
esse
ativo
de
dar
essas
contribuições.
Não
sei
o
contexto
que
isso
surgiu.
Não
seria
nem
protagonismo,
seria
uma
forma
de
dar
contribuição.
E
associações
de
magistrados
tem
esse
papel.
Quando
fui
presidente
da
Apamagis,
às
vezes
apresentava
sugestões,
notas
técnicas
para
aperfeiçoar
projetos. Está
havendo
uma
visão
cada
vez
mais
política
sobre
o
papel
do
Supremo
e
suas
decisões
por
parte
da
sociedade,
ainda
mais
com
impeachment
e
Lava
Jato.
Como
o
senhor
vê
a
mistura
de
Justiça
e
Política? Não
entendo
que
sejam
políticas
as
decisões
do
Supremo.
Pelo
contrário.
Elas
têm
procurado
de
alguma
maneira
interpretar
a
Constituição
para
suprir
lacunas
da
atuação
legislativa.
O
julgamento
do
mensalão
foi
emblemático.
Cada
um
analisou
a
maneira
de
fato.
Cada
voto
tem
uma
repercussão
política,
mas
isso
não
quer
dizer
que
a
decisão
foi
política.
Acho
que
o
Supremo
tem
dado
decisões
técnicas. O
senhor
elogiou
a
iniciativa
do
ministro
Lewandowski
de
constituir
dois
conselhos
para
atuar
junto
ao
CNJ,
especialmente
o
Conselho
da
Justiça
Estadual,
antigo
colégio
de
presidentes
dos
TJs.
O
senhor
mal
tomou
posse
e
já
foi
criticado
por
essa
posição. Este
trabalho
hoje
é
também
midiático,
tudo
tem
sua
repercussão
e
cada
um
tem
sua
opinião.
A
gente
respeita
todas
as
opiniões.
Acho
que,
como
existe
o
Conselho
da
Justiça
Federal,
a
ideia
do
Conselho
da
Justiça
Estadual
é
procurar,
diante
das
peculiaridades
que
nós
temos,
ter
um
órgão
que
possa
fazer
um
planejamento
específico
voltado
para
a
Justiça
estadual. Quem
crítica
essa
ideia
diz
que
ela
pretende
esvaziar
o
CNJ.
Como
o
senhor
responde
a
isso? Ele
não
vai
ser
esvaziado
porque
tem
uma
função
expressiva
de
planejamento
estratégico
global.
Então,
se
você
partir
desse
princípio,
ao
invés
de
criar
o
Conselho
da
Justiça
Estadual,
deveria
extinguir
o
da
Federal.
A
ideia
não
é
esvaziar
nada,
é
trabalhar
para
valorizar
a
Justiça
estadual,
que
é
a
mais
próxima
do
cidadão.
Isso
não
quer
dizer
que
a
Justiça
estadual
vai
assumir
funções
de
corregedoria,
que
seriam
funções
passíveis
de
revisão
no
CNJ. Isso
tudo
é
muito
embrionário,
não
tem
nenhum
regramento
específico.
Estamos
falando
de
um
órgão
para
estabelecer
políticas
comuns
no
âmbito
dos
estados
para
enfrentar
essas
demandas
que
a
sociedade
traz
e
fazer
com
que
tenhamos
maior
aproveitamento
dos
recursos,
por
exemplo,
estabelecer
a
troca
de
práticas,
de
rotinas
internas
administrativas
que
possam
redundar
uma
maior
efetividade
da
jurisdição. Daqui
a
dois
anos,
qual
é
o
legado
que
o
senhor
pretende
deixar? De
uma
pessoa
que
procurou
à
exaustão
aperfeiçoar
o
nosso
sistema
de
prestação
jurisdicional.
Quero
deixar
o
tribunal
mais
moderno,
mais
ágil
e
fazer
com
que
tenha
prestígio
institucional
diferente,
ou
seja,
que
a
população
acredite
mais
no
Judiciário. Fonte:
site
JOTA,
de
13/01/2016
Resolução
PGE-2,
de
08-01-2016 Constitui
Grupo
de
Trabalho
com
propósito
de
dar
cumprimento
às
medidas
preconizadas
no
Decreto
61.785,
de
5
de
janeiro
de
2016,
e
dá
providências
correlatas O
Procurador
Geral
do
Estado,
Considerando
a
necessidade
de
adotar
providências
para
dar
cumprimento
às
medidas
de
restrição
de
despesas
aplicáveis
no
presente
exercício,
veiculadas
nos
artigos
3º
e
4º
do
Decreto
61.785,
de
05-01-2016,
resolve: Artigo
1º
-
Constituir
Grupo
de
Trabalho
com
o
objetivo
de
realizar
a
revisão
dos
contratos
em
execução
no
exercício
de
2016,
com
saldos
individuais
iguais
ou
superiores
a
R$
750.000,00,
cujos
objetos
estejam
previstos
nas
hipóteses
dos
incisos
I
a
IX
do
art.
3º
do
Decreto
61.785,
de
05-01-2016,
visando
obter
a
redução
mínima
de
15%
no
valor
do
saldo
remanescente,
mediante
negociação
bilateral
ou
redução
unilateral
do
objeto,
observado
o
disposto
no
artigo
65
da
Lei
Federal
8.666,
de
21-06-1993. Artigo
2º
-
O
Grupo
de
Trabalho
será
integrado
pelos
Procuradores
do
Estado
Virgílio
Bernardes
Carbonieri,
RG
17.503.527-1,
Renato
Peixoto
Piedade
Bicudo,
RG
14.459.640-4,
Marco
Antonio
Gomes,
RG
28.343.965-8,
Fábio
André
Uema
Oliveira,
RG
32.143.118-2,
e
pelas
servidoras
Valéria
Aparecida
Velloso,
RG
17.024.751-X,
e
Monica
Achcar
de
Azambuja,
RG
341.531-DF,
sob
a
coordenação
do
primeiro,
e
observará,
no
que
couber,
os
prazos
previstos
no
artigo
4º,
§
1º,
do
referido
decreto.
Artigo
3º
-
Esta
resolução
entra
em
vigor
na
data
de
sua
publicação. (Republicada
por
ter
saído
com
incorreção) Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
14/01/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Pauta
da
35ª
Sessão
Ordinária-Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
15-01-2016 Horário
10H Hora
do
Expediente I
-
Comunicações
da
Presidência II
-
Relatos
da
Secretaria III
-
Momento
do
Procurador IV
-
Momento
Virtual
do
Procurador V
-
Manifestações
dos
Conselheiros
Sobre
Assuntos
Diversos Ordem
do
Dia Processo:
18575-1209224/2015 Interessado:
Corregedoria
da
PGE Assunto:
Proposta
de
Confirmação
na
Carreira
de
Procurador
do
Estado
de
Laiza
Ornelas
Lima Relator:
Conselheiro
Claudio
Henrique
de
Oliveira Processo:
18575-1209224/2015 Interessado:
Corregedoria
da
PGE Assunto:
Proposta
de
Confirmação
na
Carreira
de
Procurador
do
Estado
de
Amanda
de
Nardi
Duran,
Manoela
Regina
Queiroz
Correa
Lima
Bianchini,
Pedro
Luiz
Tiziotti,
Sueine
Patrícia
Cunha
de
Souza
e
Thiago
de
Paula
Leite Relator:
Conselheira
Claudia
Bocardi
Allegretti Processo:
18487-237730/2015 Interessado:
Secretaria
de
Governo Assunto:
Pedido
de
prorrogação
de
afastamento
do
Procurador
do
Estado
Ricardo
Kendy
Yoshinaga
para,
sem
prejuízo
dos
vencimentos
e
das
demais
vantagens
de
seu
cargo,
continuar
prestando
serviços
na
Corregedoria
Geral
da
Administração,
até
31-12-2016. Relator:
Conselheiro
Salvador
José
Barbosa
Junior Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
14/01/2016 |
||
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