13 Mar 17 |
Leilão de Rodovias do Centro-Oeste paulista alcança ágio de 130%
O
governador
Geraldo
Alckmin
classificou
como
vitorioso
o
pregão
desta
sexta-feira
(10)
na
BM&F
Bovespa
do
lote
de
Rodovias
do
Centro
Oeste
Paulista,
arrematado
pela
Pátria
Infraestrutura
III
–
Fundo
de
Investimentos
e
Participações
por
R$
917,2
milhões.
A
oferta
teve
ágio
de
130,89%
sobre
o
lance
mínimo
de
R$
397
milhões,
relativos
à
primeira
parcela
da
outorga
da
concessão. “Hoje
é
um
dia
vitorioso
para
São
Paulo
e
o
Brasil.
É
a
primeira
concessão
do
ano
de
total
sucesso
aqui
na
Bovespa
com
um
ágio
de
quase
R$
1
bilhão,
130%
acima
do
valor
mínimo
e
ainda
serão
pagos
R$
400
milhões
em
abril
do
ano
que
vem.
É
uma
concessão
importantíssima,
a
chamada
Centro-Oeste,
desde
Florínea,
no
Oeste
paulista,
divisa
do
Paraná,
até
Igarapava,
que
faz
divisa
com
o
Paraná”,
afirmou
Alckmin. A
empresa
vencedora
da
licitação
vai
ser
responsável
pela
operação
e
administração
do
lote
arrematado
por
um
período
de
30
anos,
ao
longo
dos
quais
serão
investidos
R$
3,9
bilhões,
sendo
R$
2,1
bilhões
nos
oito
primeiros
anos. O
lote
engloba
trechos
de
sete
rodovias
estaduais
paulistas:
SP-266,
SP-294,
SP-322,
SP-328,
SP-330,
SP-333
e
SP-351.
R$
1
bilhão
serão
investidos
em
obras
de
ampliação
e
duplicação,
R$
1,8
bilhão
para
restauração
de
rodovias
e
R$
516
milhões
em
equipamentos
e
sistemas. A
proposta
é
considerada
a
segunda
maior
outorga
já
apresentada
em
licitações
de
rodovias
do
país,
superada
apenas
pela
concessão
do
trecho
Oeste
do
Rodoanel
Mario
Covas,
em
2008,
que
alcançou
R$
2
bilhões.
O
lance
de
R$
917,2
milhões,
relativo
à
primeira
outorga,
somado
aos
R$
397,2
milhões
da
segunda
parcela,
chega
a
uma
outorga
total
de
R$
1,3
bilhão. Parte
da
malha
de
rodovias
do
trecho
Oeste
é
operada
atualmente
pela
Via
Norte
(Arteris)
e
a
transferência
de
concessão
deve
resultar
em
uma
redução
de
19%
em
média
no
valor
da
tarifa
do
pedágio
e
5%
de
desconto
na
tarifa
de
quem
utiliza
o
modo
eletrônico
de
pagamento
do
pedágio.
A
concessão
vai
implantar
soluções
inovadoras
ao
longo
da
rodovia,
que
vai
contar
com
rede
wifi
ao
longo
de
todo
o
trajeto
e
monitoramento
por
câmeras
inteligentes. Fonte: site do Governo de São Paulo, de 10/3/2017
Sobre
rodas
A
nova
modalidade
das
concessões
rodoviárias
de
São
Paulo
acabou
atraindo
um
outro
tipo
de
investidor
que
antes
não
poderia
entrar
sozinho
na
disputa:
os
fundos
de
investimento,
segundo
explica
Saulo
de
Castro,
secretário
de
Governo
do
Estado.
Foi
assim
que
o
Pátria
venceu
ontem
a
Concessão
Centro-Oeste,
com
lance
de
R$
1,3
bilhão,
ágio
de
130%.
“Aproveitaram
os
editais
do
Estado
que
passaram
a
permitir
que
os
atestados
técnicos,
antes
restritos
aos
licitantes
(em
geral,
as
empreiteiras),
fossem
oferecidos
por
empresas
contratadas
pelo
interessado”,
explica. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna Direto da Fonte, por Sonia Racy, de 11/3/2017
Reforma
já
tem
56
emendas,
24
delas
da
base
de
Temer Recém-escalado
por
Michel
Temer
para
coliderar
o
bloco
governista
na
Câmara,
o
deputado
Lelo
Coimbra
(PMDB-ES)
apoia
formalmente
ao
menos
25
emendas
que
alteram
pontos
cruciais
da
reforma
da
Previdência. A
atitude
se
soma
ao
anúncio
ou
inclinação
de
legendas
governistas,
entre
elas
o
PSDB,
de
modificar
a
proposta,
que
é
a
prioridade
legislativa
do
Planalto
em
2017. Em
menos
de
um
mês,
o
texto
já
recebeu
56
emendas
dos
deputados
–24
delas
de
integrantes
da
base
de
Temer. Das
28
emendas
cujas
assinaturas
estão
disponíveis,
apenas
3
não
contaram
com
o
apoio
de
Coimbra.
O
peemedebista
é
líder
da
maioria,
dividindo
com
Aguinaldo
Ribeiro
PP-PB
(líder
do
governo)
a
tarefa
de
comandar
a
base
de
Temer
na
Câmara. Coimbra
apoia,
por
exemplo,
uma
emenda
que
muda
a
idade
mínima
de
65
anos
proposta
pelo
governo,
considerada
essencial
pela
equipe
econômica
para
que
a
reforma
tenha
os
efeitos
desejados.
Essa
proposta
de
alteração,
encabeçada
pelo
deputado
Paulinho
da
Força
(SD-SP),
propõe
idades
mínimas
de
58
anos
para
mulheres
e
de
60
para
os
homens. Outra
emenda
apoiada
pelo
líder
da
maioria
é
a
proposta
liderada
pelo
deputado
Eduardo
Barbosa
(PSDB-MG)
que
acaba
com
as
mudanças
no
BPC,
o
benefício
assistencial
pago
a
idosos
e
pessoas
com
deficiência
em
situação
de
miserabilidade.
O
texto
do
governo
prevê
a
desvinculação
do
benefício
do
salário
mínimo
e
o
aumenta
da
idade
mínima
para
recebê-lo. Coimbra
disse
que
assinou
as
emendas
para
promover
o
debate,
mas
que
defende
a
aprovação
integral
da
proposta
do
governo. "Todos
os
que
me
pediram
para
assinar,
assinei,
mas
sem
compromisso
com
o
mérito.
Meu
compromisso
é
com
o
projeto
original.
Se
houver
[mudanças],
que
seja
o
mínimo
possível",
disse. A
assinatura
do
parlamentar
é
importante
porque
é
preciso
o
apoio
de
ao
menos
171
dos
513
deputados
para
que
uma
emenda
à
reforma
seja
pelo
menos
analisada. O
texto
está
sendo
debatido
em
comissão
especial
da
Câmara.
A
expectativa
é
que
a
reforma
seja
aprovada
definitivamente
pelo
Congresso
no
primeiro
semestre. O
líder
do
governo
no
Congresso,
deputado
André
Moura
(PSC-SE),
também
tem
o
nome
vinculado
a
uma
emenda.
Sua
assinatura
aparece
na
proposta
do
deputado
petista
Pedro
Uczai
(SC)
que
retira
a
obrigação
de
contribuição
com
alíquota
diferenciada
para
os
trabalhadores
rurais. Apesar
de
o
sistema
oficial
da
Câmara
ter
validado
a
assinatura,
Moura
nega
que
tenha
apoiado
qualquer
emenda
e
disse
que
solicitará
conferência.
"Não
que
não
possa
assinar
nenhuma
emenda,
mas
até
agora
não
assinei
nenhuma.
É
impossível.
Jamais
assinaria
emenda
do
PT." O
PSDB
foi
o
partido
governista
que
mais
apresentou
propostas
de
modificação
até
o
momento,
com
sete
emendas.
O
PMDB,
partido
de
Temer,
apresentou
duas.
O
campeão
é
o
oposicionista
PT,
com
19
emendas.
Outro
partido
da
base,
o
PPS
está
redigindo
nove
emendas
para
suavizar
a
reforma. Fonte: Folha de S. Paulo, de 11/3/2017
Reconhecida
repercussão
geral
sobre
exigência
de
inscrição
de
advogado
público
nos
quadros
da
OAB A
exigência
de
inscrição
de
advogado
público
nos
quadros
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
(OAB)
para
o
exercício
de
suas
funções
públicas
é
tema
constitucional
e
que
teve
repercussão
geral
reconhecida
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
(STF).
Por
meio
de
votação
eletrônica
no
Plenário
Virtual,
a
maioria
dos
ministros
entendeu
que
a
matéria
supera
os
interesses
das
partes
envolvidas
e,
portanto,
será
objeto
de
posterior
julgamento
pelo
STF,
de
forma
a
uniformizar
o
entendimento
a
ser
aplicado
pelas
demais
instâncias. A
questão
está
sendo
discutida
no
Recurso
Extraordinário
(RE)
609517,
interposto
pela
OAB
–
Seccional
de
Rondônia
contra
acórdão
da
Turma
Recursal
do
Juizado
Especial
Federal
da
Seção
Judiciária
daquele
estado.
O
ato
questionado
manteve
sentença
que
condenou
a
União
e
a
OAB-Rondônia
a
se
absterem
de
exigir
a
inscrição,
nos
quadros
da
seccional,
de
um
integrante
dos
quadros
da
Advocacia-Geral
da
União.
No
recurso,
a
OAB
alega
violação
aos
artigos
131
a
133
da
Constituição
Federal
sob
o
argumento
de
que
a
Constituição
Federal
não
faz
distinção
entre
a
advocacia
pública
e
privada,
mas
demonstra
a
indispensabilidade
e
essencialidade
tanto
de
uma
como
de
outra.
Sustenta
que,
conforme
a
Constituição,
“o
patamar
auferido
aos
advogados
públicos
é
o
mesmo
dos
advogados
privados,
ou
seja,
são
essenciais
à
Justiça”.
A
OAB-Rondônia
ressalta
que,
no
caso,
a
Turma
Recursal
proferiu
decisão
contrária
ao
texto
constitucional
e
à
jurisprudência
dominante
do
Supremo. O
relator
do
RE,
ministro
Ricardo
Lewandowski,
considerou
presente
o
requisito
constitucional
da
repercussão
geral.
Para
ele,
a
causa
extrapola
os
interesses
das
partes
envolvidas,
“haja
vista
que
a
questão
central
dos
autos
–
exigência
de
inscrição
do
advogado
público
na
OAB
para
o
exercício
de
suas
funções
públicas
–
alcança
toda
a
advocacia
pública
nacional”,
tais
como
os
procuradores
de
estado,
de
municípios
e
de
autarquias.
O
ministro
ressaltou,
ainda,
a
relevância
da
causa
do
ponto
de
vista
jurídico,
“uma
vez
que
seu
deslinde
permitirá
definir
a
exata
extensão
dos
dispositivos
constitucionais
tidos
por
violados”. Fonte: site do STF, de 10/3/2017
Estado
tem
o
direito
de
proibir
consumo
de
água
de
poço
artesiano,
julga
STJ Estados
têm
o
direito
de
determinar
os
possíveis
usos
da
água
encontrada
em
poços
artesianos
em
locais
que
têm
abastecimento
de
água
potável.
Assim
entendeu
o
Superior
Tribunal
de
Justiça,
ao
analisar
a
lei
do
Rio
Grande
do
Sul
que
só
permite
o
uso
da
água
de
poços
para
agricultura
ou
floricultura. A
2ª
Turma
da
corte
reformou
decisão
da
Justiça
gaúcha,
em
caso
envolvendo
uma
entidade
beneficente
que
possui
poço
artesiano
em
sua
sede.
A
entidade
encaminhou
ao
Departamento
de
Recursos
Hídricos
estadual
o
pedido
de
outorga
para
utilização
e
regularização
do
poço.
O
pedido
foi
indeferido. Segundo
a
decisão
administrativa,
a
utilização
da
água
só
poderia
ser
autorizada
para
fins
de
irrigação,
por
aplicação
da
Lei
Estadual
6.503/72,
que
estabelece
que
“nas
zonas
servidas
por
rede
de
abastecimento
de
água
potável,
os
poços
serão
tolerados
exclusivamente
para
suprimento
com
fins
industriais
ou
para
uso
em
floricultura
ou
agricultura”. A
entidade
ajuizou
ação
contra
o
indeferimento
e
o
Tribunal
de
Justiça
do
Rio
Grande
do
Sul
acolheu
a
pretensão,
em
parte,
para
reconhecer
a
possibilidade
de
outorga
de
exploração
de
poço
artesiano
para
consumo
humano.
Foi
determinado,
então,
o
prosseguimento
do
processo
administrativo
para
verificação
dos
demais
requisitos
exigidos
na
outorga. No
STJ,
o
estado
do
Rio
Grande
do
Sul
alegou
ser
incabível
a
possibilidade
de
outorga
de
poço
artesiano
a
particular
para
consumo
humano,
uma
vez
que
há
fornecimento
de
água
pela
concessionária
de
abastecimento
público. O
relator
do
recurso,
ministro
Francisco
Falcão,
afirmou
que
as
edificações
permanentes
urbanas
devem
estar
conectadas
às
redes
públicas
de
abastecimento
de
água
e
que
essa
instalação
hidráulica
predial
não
pode
ser
alimentada
por
outras
fontes,
nos
termos
do
artigo
45,
parágrafo
2º,
da
Lei
11.445/07.
Segundo
ele,
a
restrição
ao
uso
dos
poços
apenas
para
fins
industriais
ou
para
o
uso
em
floricultura
ou
agricultura
foi
acertada. “Diante
da
necessidade
da
preservação
do
meio
ambiente
pela
utilização
racional
e
controlada
dos
recursos
hídricos,
ao
admitir
a
exploração
de
poço
artesiano
por
particular,
para
consumo
humano,
em
local
onde
há
rede
pública
de
abastecimento
de
água,
o
acórdão
recorrido
é
que
afronta
injustificadamente
a
legislação
federal
que
estabelece
as
normas
gerais
da
política
nacional
de
utilização
da
água
no
território
brasileiro”,
concluiu
o
relator.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
do
STJ. Fonte: Conjur, de 10/3/2017
Câmara
quer
empurrar
reforma
da
Previdência
nos
Estados
para
Assembleias O
filho
é
teu
Deputados
federais
que
trabalham
pela
reforma
da
Previdência
querem
empurrar
para
as
Assembleias
Legislativas
a
tarefa
de
definir
mudanças
na
aposentadoria
dos
servidores
estaduais.
A
manobra,
afirmam,
aliviaria
a
pressão
de
categorias
numerosas
sobre
os
congressistas
e
facilitaria
a
aprovação
do
texto.
Para
obrigar
os
Estados
a
aderir
ao
arranjo,
eles
estudam
incluir
no
projeto
um
dispositivo
que
estabeleça
o
prazo
para
que
as
novas
regras
sejam
definidas. Perdas…
A
manobra
foi
discutida
em
jantar
na
residência
oficial
do
presidente
da
Casa,
Rodrigo
Maia
(DEM-RJ),
na
última
quarta-feira
(8).
Os
deputados
dizem
que
não
podem
arcar
sozinhos
com
o
custo
político
da
reforma. …E
danos
Para
ampliar
a
pressão
sobre
as
Assembleias,
os
parlamentares
debatem
criar
uma
punição
para
quem
não
fizer
a
reforma
na
previdência
estadual,
restringindo,
por
exemplo,
o
acesso
a
recursos
da
União. Fonte: Folha de S. Paulo, seção Painel, por Natuza Nery, de 12/3/2017
Ex-dirigente
da
OAB-SP,
advogada
Norma
Kyriakos
morre
aos
77
anos A
advogada
Norma
Kyriakos
morreu
neste
sábado,
aos
77
anos,
em
São
Paulo.
Em
sua
homenagem,
a
seccional
paulista
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
decretou
luto
oficial
de
três
dias. Eleita
secretária
seccional
na
gestão
1987-1989,
Norma
foi
a
primeira
diretora
da
entidade.
O
presidente
da
OAB-SP,
Marcos
da
Costa,
lamentou
a
morte
dela.
"A
OAB
SP
lamenta
a
morte
de
Norma
Kyriakos,
uma
advogada
que
sempre
lutou
em
defesa
da
Justiça
e
que
muito
dedicou-se
à
causa
da
advocacia,
contribuindo
para
o
engrandecimento
da
classe." Marcos
da
Costa
destacou
que
Norma
morreu
justamente
em
uma
semana
com
várias
atividades
por
causa
das
comemorações
do
Dia
Internacional
da
Mulher
Advogada.
"Ela
sempre
foi
uma
referência
na
luta
da
mulher
advogada,
pois
participou
na
OAB-SP
como
membro
da
Comissão
da
Mulher
Advogada
por
duas
ocasiões,
e
da
Comissão
de
Direitos
Humanos." Formada
na
Faculdade
de
Direito
da
Universidade
de
São
Paulo
(turma
de
1963),
Norma
ainda
exerceu
o
cargo
de
procuradora-geral
do
estado.
Fonte: Assessoria de imprensa da OAB-SP, de 12/3/2017
Comunicados
do
Centro
de
Estudos Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 1º/3/2017 |
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