12 Abr 16 |
Plenário deve analisar PECs dos precatórios nesta terça
A
pauta
do
Plenário
desta
terça-feira
(12)
contém
cinco
propostas
de
emenda
à
Constituição
(PECs).
Duas
delas
tratam
de
precatórios,
que
são
requisições
de
pagamento
expedidas
pelo
Judiciário
para
cobrar
de
municípios,
estados
ou
da
União
o
pagamento
de
dívidas
após
condenação
judicial
definitiva.
A
PEC
159/2015
permite
um
financiamento
especial
dos
precatórios
em
alguns
casos.
A
152/2015
cria
um
regime
especial
de
pagamento
com
prazo
máximo
de
dez
anos.
Na
última
quinta-feira
(7),
foi
aprovado
um
calendário
especial
para
a
votação
destas
duas
matérias. A
PEC
110/2015
está
pronta
para
a
votação
em
primeiro
turno.
Do
senador
Aécio
Neves
(PSDB-MG),
a
proposta
limita
o
número
de
cargos
comissionados
na
administração
pública. Já
a
PEC
127/2015,
do
senador
José
Pimentel
(PT-CE),
deve
cumprir
sua
última
sessão
de
discussão
do
primeiro
turno.
Assim,
também
estará
pronta
para
votação.
A
proposta
transfere,
da
Justiça
Estadual
para
a
Justiça
Federal,
a
competência
das
causas
decorrentes
de
acidente
de
trabalho
das
quais
a
União
for
parte
interessada. Controle
interno As
atividades
de
controle
interno
da
administração
pública
poderão
ganhar
respaldo
constitucional
com
a
Proposta
de
Emenda
à
Constituição
(PEC)
45/2009.
Proposta
em
2009
pelo
então
senador
Renato
Casagrande,
a
PEC
incorpora
à
Constituição
o
trabalho
desempenhado
por
órgãos
como
ouvidoria,
controladoria
e
auditoria.
A
matéria
será
votada
em
primeiro
turno
pelo
Plenário
do
Senado. Limites
de
gastos A
votação
pode
começar
com
a
análise
das
emendas
ao
Projeto
de
Lei
do
Senado
(PLS)
316/2015.
O
texto
original,
aprovado
na
quarta-feira
passada
(6),
evita
a
punição
de
prefeitos
com
base
na
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
(LRF
-
Lei
101/2000)
em
casos
de
redução
de
recursos
por
razões
externas. Do
senador
Otto
Alencar
(PSD-BA),
a
matéria
tem
como
relator
o
senador
Blairo
Maggi
(PR-MT)
e
faz
parte
da
Agenda
Brasil
—
pauta
apresentada
pelo
presidente
do
Senado,
Renan
Calheiros,
com
o
objetivo
de
incentivar
a
retomada
do
crescimento
econômico.
Apesar
do
apoio
da
ampla
maioria
no
Plenário,
na
primeira
votação
os
senadores
Reguffe
(sem
partido-DF)
e
Cristovam
Buarque
(PPS-DF)
demonstraram
preocupação
com
a
flexibilização
da
LRF. Já
o
autor
argumentou
que
os
prefeitos
acabam
sendo
punidos
por
ações
de
desoneração
do
governo
federal.
O
senador
Walter
Pinheiro
(sem
partido-BA)
também
manifestou
apoio
ao
projeto. —
Quando
cai
a
coleta
de
impostos
como
o
IPI,
o
município
tem
queda
de
arrecadação.
A
renúncia
é
do
governo
federal.
Convivemos
hoje
com
os
municípios
sendo
penalizados,
quando
na
realidade
não
é
de
competência
desses
gestores
municipais
a
responsabilidade
com
a
frustração
de
expectativa
de
receitas.
É
nesse
sentido
que
o
projeto
caminha
—
argumentou
Walter
Pinheiro. Varas
da
Justiça Também
constam
da
pauta
do
Plenário
dois
projetos
que
tratam
da
criação
de
varas
da
Justiça
Federal
no
Rio
Grande
do
Sul
(PLC
114/2015
e
PLC
117/2015).
As
novas
varas
serão
criadas
nos
municípios
de
Gravataí
e
Ijuí.
Os
projetos
ainda
dispõem
a
criação
de
cargos
de
juízes,
cargos
efetivos
e
em
comissão,
além
de
funções
comissionadas.
Se
aprovados,
os
dois
projetos
seguirão
para
sanção
presidencial. Fonte: Agência Senado, de 12/4/2016
AGU
tem
de
ser
intimada
pessoalmente
em
processos
contra
a
Fazenda Os
advogados
que
representam
a
União
serão
intimados
pessoalmente
em
processos
nos
quais
a
Fazenda
Pública
é
parte.
O
objetivo
é
evitar
a
perda
de
prazo
e
consequente
interposição
de
recursos
desnecessários
no
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
3ª
Região
e
no
Tribunal
Superior
do
Trabalho.
Esse
texto
trata
da
contagem
de
prazo
para
apresentação
de
recursos
das
partes
que,
intimadas,
não
comparecerem
à
audiência
na
qual
será
prolatada
sentença.
Como
muitos
recursos
são
colocados
em
casos
contra
a
Fazenda
Pública,
os
procuradores
tinham
dificuldades
em
comparecer
às
sessões
nas
quais
eram
definidas
as
datas
de
julgamentos. Com
o
dispositivo
complementar
aprovado,
foi
afastada
a
aplicação
da
Súmula
197,
do
TST,
para
as
intimações
de
membros
da
Advocacia-Geral
da
União,
que
deverão
se
feitas
de
forma
pessoal,
independentemente
do
comparecimento
do
advogado
da
União
à
audiência
em
que
foi
designada
data
para
julgamento. Seu
afastamento
foi
uma
luta
travada
pela
Advocacia-Geral
da
União.
O
TRT-3
acolheu
pedido
da
Procuradoria
da
União
no
estado
de
Minas
Gerais
para
que
assim
fosse
garantida
a
intimação
pessoal
dos
advogados
da
União. Segundo
o
procurador-chefe
da
Procuradoria
da
União
em
Minas
Gerais,
Adilson
Moreira,
a
entrada
desnecessária
de
centenas
de
recursos
demanda
grande
esforço
por
parte
dos
advogados
da
União
que
atuam
no
tribunal
e
dos
próprios
servidores
e
magistrados
da
corte
trabalhista
regional.
"Isso
prejudica
e
atrasa
a
entrega
da
prestação
jurisdicional
ao
cidadão",
pontuou. No
pedido
feito
ao
tribunal,
a
Procuradoria
esclareceu
que
a
Súmula
197
não
se
aplica
à
Fazenda
Pública
e
a
"inobservância
do
procedimento
de
intimação
pessoal
dos
procuradores
da
União
fere
o
exercício
de
dois
direitos
garantidos
pela
Constituição
Federal:
a
ampla
defesa
e
o
contraditório,
nos
termos
do
artigo
5º,
incisos
LIV
e
LV". Para
atender
o
pleito
da
AGU,
o
TRT-3
editou
Resolução
Conjunta
(GP/CR
46/2016),
que
acrescentou
o
artigo
5-A
a
norma
que
já
tratava
do
tema
(GP/CR
11/2015).
Fonte: Conjur, de 11/4/2016
PGE
e
MP
unem
forças
para
repressão
de
crimes
contra
ordem
tributária A
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo
(PGE/SP)
entregou
ao
Ministério
Público
do
Estado
de
São
Paulo
(MP/SP),
no
último
dia
28.03,
96
representações
para
fins
penais
de
grandes
devedores
do
Estado,
para
que
aquele
órgão
instaure
procedimentos
de
investigação
criminal
contra
esses
devedores.
Essa
primeira
remessa
implica
algo
em
torno
de
R$
82
milhões
em
sonegação
fiscal. O
Grupo
de
Atuação
Especial
para
Recuperação
Fiscal
(GAERFIS),
recentemente
criado
na
PGE,
elaborou
as
representações
e
trabalhará
em
cooperação
com
o
MP
para
recuperação
dos
créditos
e
repressão
aos
crimes
contra
ordem
tributária. A
iniciativa
faz
parte
do
novo
Termo
de
Cooperação
Técnica
celebrado
entre
as
duas
Instituições
(PGE
e
MP),
que
também
foi
assinado
na
oportunidade,
e
que
busca
estabelecer
atuação
conjunta
no
âmbito
de
suas
atribuições
legais. Segundo
o
procurador
geral
de
Justiça,
Márcio
Fernando
Elias
Rosa,
“há
tempos
as
duas
Instituições
buscam
encontrar
o
melhor
modo
de
tratar
a
questão
dos
grandes
devedores
fiscais”.
Disse
ainda
que
“a
sonegação
é
um
crime
que
tem
elevada
carga
ofensiva
ao
interesse
público”. Já
Elival
da
Silva
Ramos,
procurador
geral
do
Estado,
afirmou
que
o
ato
“é
o
coroamento
do
processo
de
aproximação
das
duas
Instituições,
no
que
tange
ao
combate
de
ilícitos
penais
de
natureza
fiscal”.
Ramos
acrescentou
que
“quem
ganha
com
isso
é
o
interesse
público
e
a
população
de
São
Paulo,
além
dos
bons
empresários
que
acabam
sendo
prejudicados
com
a
concorrência
desleal
de
quem
frauda
o
fisco
paulista”. Através
do
novo
termo
de
cooperação,
passa
a
ser
rotina
a
PGE
enviar
ao
MP
os
indícios
colhidos
pelo
GAERFIS
para
que
a
Promotoria
de
Justiça
especializada
em
combate
à
Sonegação
Fiscal
investigue
as
fraudes
e
ofereça
denúncia
à
Justiça. Vinculado
à
Subprocuradoria
Geral
da
Área
do
Contencioso
Tributário-Fiscal,
o
GAERFIS
é
composto
pelos
procuradores
do
Estado
Alessandro
Rodrigues
Junqueira,
que
coordena
os
trabalhos,
Alexandre
Aboud,
Antonio
Augusto
Bennini
e
Bruno
Maciel
dos
Santos. Fonte: site da PGE SP, de 11/4/2016
Procuradores
do
Trabalho
se
queixam
de
cortes
orçamentários Seguindo
a
trilha
da
Justiça
do
Trabalho
em
São
Paulo,
é
a
vez
de
os
procuradores
do
Trabalho
de
todo
o
país
reclamarem
da
falta
de
dinheiro.
Reunidos
no
XXI
Congresso
Nacional
da
categoria,
eles
afirmam
que
os
cortes
orçamentários
sofridos
pelo
Ministério
Público
do
Trabalho
podem
colocar
em
risco
as
atividades
do
órgão. “Com
as
severas
restrições
orçamentárias
impostas
ao
Ministério
Público
do
Trabalho
em
2016,
os
direitos
trabalhistas
passam
a
correr
riscos
ainda
maiores,
dada
a
precarização
da
estrutura
e
dos
meios
indispensáveis
ao
fortalecimento
institucional
e
à
garantia
de
atuação
enfática
do
órgão
constitucionalmente
responsável
pela
defesa
da
ordem
jurídica
trabalhista”,
diz
trecho
da
Carta
de
São
Paulo,
em
que
os
procuradores
cobram
uma
fatia
maior
do
orçamento. No
documento
endereçado
a
chefes
dos
três
poderes,
os
procuradores
afirmam
que
os
efeitos
da
falta
de
dinheiro
já
é
sentida
com
a
redução
de
horários
de
atendimento
nas
unidades
do
MPT,
suspensão
de
funcionamento
em
alguns
municípios
e
diminuição
de
estagiários
e
contratos
de
prestação
de
serviço,
além
de
restrição
em
viagens
a
serviço. Leia
a
carta: Os
membros
do
Ministério
Público
do
Trabalho
(MPT),
reunidos
em
Assembleia
no
XXI
Congresso
Nacional
de
Procuradores
do
Trabalho,
promovido
pela
Associação
Nacional
dos
Procuradores
do
Trabalho
(ANPT)
e
realizado
em
São
Paulo-SP
entre
os
dias
7
a
10
de
abril
de
2016,
no
exercício
do
seu
dever
constitucional
de
zelar
pelo
Estado
Democrático
de
Direito
e
pelo
respeito
aos
direitos
constitucionais,
vêm
manifestar-se
publicamente
contra
os
recentes
cortes
orçamentários
impostos
ao
Ministério
Público
do
Trabalho,
fazendo-o
pelas
razões
que
passam
a
expor: Em
momentos
de
grave
crise
econômica,
como
a
que
enfrentamos
atualmente
em
nosso
país,
os
direitos
trabalhistas
e
sociais
em
geral
passam
a
ser
vítimas
de
ataques
e
de
desleais
contestações
que
se
apresentam
como
se
a
redução
de
tais
direitos
fosse
a
solução
para
a
retomada
do
desenvolvimento
e
com
o
que,
evidentemente,
não
há
como
se
concordar.
Com
a
atividade
econômica
em
forte
queda,
começam
a
ganhar
força
cada
vez
maior
as
tentativas
no
sentido
de
dar
concretude
a
reformas
trabalhistas
de
viés
nítida
e
perigosamente
precarizante.
Paralelamente
a
isso,
observa-se
o
aumento
das
taxas
de
desemprego
e
de
descumprimento
da
legislação
social. É
justamente
neste
contexto
que
a
atuação
do
Ministério
Público
do
Trabalho
e
dos
órgãos
estatais
responsáveis
pela
aplicação
da
legislação
trabalhista
passa
a
ter
uma
importância
ainda
mais
vital
para
barrar
os
retrocessos
sociais
que
se
busca
consolidar
e
os
graves
ataques
à
ordem
constitucional
laboral. Ocorre
que,
com
as
severas
restrições
orçamentárias
impostas
ao
Ministério
Público
do
Trabalho
em
2016,
os
direitos
trabalhistas
passam
a
correr
riscos
ainda
maiores,
dada
a
precarização
da
estrutura
e
dos
meios
indispensáveis
ao
fortalecimento
institucional
e
à
garantia
de
atuação
enfática
do
órgão
constitucionalmente
responsável
pela
defesa
da
ordem
jurídica
trabalhista.
Prejuízos
concretos
já
têm
sido
sentidos
pela
sociedade
brasileira,
inclusive
com
a
necessidade
de
horários
de
atendimento
reduzidos
nas
unidades
do
MPT
em
todo
o
Brasil,
Procuradorias
do
Trabalho
com
funcionamento
suspenso
em
alguns
municípios
brasileiros,
redução
do
número
de
estagiários
e
dos
contratos
de
prestação
de
serviços,
assim
como
restrições
aos
imprescindíveis
deslocamentos
a
serviço,
entre
diversas
outras
medidas
que
têm
impactado
negativamente
na
estrutura
indispensável
para
a
atuação
do
Parquet
Laboral
na
defesa
dos
direitos
individuais
e
coletivos
trabalhistas. A
ausência
do
Estado
e
de
investimentos
adequados
no
sistema
de
proteção
dos
direitos
sociais,
há
de
se
destacar,
afronta
a
Constituição
da
República
e
as
normas
internacionais
protetivas
de
Direitos
Humanos
das
quais
o
Brasil
é
signatário,
concorrendo
para
a
violação
de
direitos
dos
trabalhadores
e,
também,
para
o
aumento
do
desemprego
em
massa. Urge,
portanto,
que
o
patamar
orçamentário
adequado
do
MPT
seja
restabelecido
com
máxima
brevidade,
a
fim
de
que
a
instituição
possa
continuar
a
cumprir,
sem
solução
de
continuidade
e
sem
nenhum
prejuízo
à
sociedade,
sua
missão
constitucional
de
defesa
dos
direitos
sociais
e
individuais
indisponíveis
trabalhistas
em
todo
o
Brasil. Ante
todas
as
razões
apontadas,
vêm
os
membros
do
Ministério
Público
do
Trabalho
manifestar-se
publicamente,
de
maneira
enfática,
contra
os
severos
cortes
orçamentários
impostos
ao
MPT,
conclamando
todas
as
autoridades
responsáveis,
com
destaque
para
os
parlamentares
de
ambas
as
Casas
do
Congresso
Nacional
e
os
integrantes
do
Poder
Executivo
Federal,
a
adotarem
as
providências
necessárias
para
o
efetivo
restabelecimento
do
padrão
orçamentário
adequado
ao
pleno
desenvolvimento
das
atribuições
constitucionais
afetas
ao
Parquet
Laboral,
na
proteção
dos
direitos
fundamentais
dos
trabalhadores
brasileiros. São
Paulo-SP,
09
de
abril
de
2016". Fonte:
Conjur,
de
11/4/2016 |
||
O Informativo Jurídico é uma publicação diária da APESP, distribuída por e-mail exclusivamente aos associados da entidade, com as principais notícias e alterações legislativas de interesse dos Procuradores do Estado, selecionadas pela C Tsonis Produção Editorial. Para deixar de receber o Informativo Jurídico, envie e-mail para apesp@apesp.org.br; indicando no campo assunto: “Remover Informativo Jurídico”. |