11 Out 16 |
Deputados dispensam relatar Reforma da Previdência
A
dificuldade
que
o
governo
terá
para
aprovar
a
reforma
da
Previdência
não
se
limitará
a
reunir
votos.
Mas
também
escolher
um
relator
que
aceite
encarar
o
desgaste
político
da
proposta.
Foi
feito
um
teste
que
mostrou
o
tamanho
do
problema.
Deputados
foram
procurados
com
a
seguinte
proposta:
“Tenho
aqui
a
relatoria
da
sua
vida”.
Ao
saberem
do
tema,
vinham
a
frustração
e
a
resposta:
“Só
se
for
a
relatoria
do
fim
da
minha
vida”.
A
solução
pode
ser
o
ex-ministro
da
Previdência
Reinhold
Stephanes,
suplente
de
deputado
e
secretário
no
Paraná.
Stephanes
foi
ministro
da
Previdência
nos
governos
Fernando
Collor
e
Fernando
Henrique
Cardoso.
Ele
está
licenciado
do
mandato
para
assumir
a
secretaria
de
Administração
do
Paraná. Fonte: Estado de S. Paulo, Coluna do Estadão, de 11/10/2016
Em
vitória
de
Temer,
Câmara
aprova
em
1º
turno
congelamento
de
gastos O
plenário
da
Câmara
dos
Deputados
aprovou
nesta
segunda-feira
(10)
o
texto
base
da
proposta
de
emenda
à
Constituição
que
congela
os
gastos
federais
pelos
próximos
20
anos,
prioridade
legislativa
do
governo
Michel
Temer
para
2016. O
resultado
—366
votos
a
favor,
111
contra,
com
2
abstenções—
foi
obtido
com
o
empenho
pessoal
do
presidente
da
República,
o
que
incluiu
um
jantar
para
mais
de
200
deputados
na
noite
deste
domingo
(9). Temer
ainda
exonerou
três
ministros
—Fernando
Coelho
(Minas
e
Energia),
Bruno
Araújo
(Cidades)
e
Marx
Beltrão
(Turismo)—
para
que
reassumissem
suas
cadeiras
de
deputados
federais
e
votassem
pela
aprovação
da
iniciativa. A
chamada
PEC
do
Teto
obteve,
assim,
58
votos
a
mais
do
que
o
mínimo
necessário
(308).
O
placar
alcançado
nesta
noite
registrou
apenas
um
voto
a
menos
do
verificado
na
aprovação
da
autorização
para
a
abertura
do
processo
de
impeachment
contra
a
presidente
Dilma
Rousseff,
em
17
de
abril,
quando
367
deputados
votaram
pelo
afastamento
da
petista. Após
a
aprovação
do
texto
principal,
os
deputados
ainda
passaram
mais
de
quatro
horas
discutindo
pontos
da
proposta.
Ao
todo,
a
oposição
apresentou
sete
destaques,
forma
de
votar
separadamente
determinados
trechos. A
maioria
dos
requerimentos
pedia
a
retirada
das
rubricas
saúde
e
educação
dos
moldes
propostos
pela
PEC.
A
base
de
Temer,
contudo,
manteve-se
no
plenário
e
garantiu
a
manutenção
do
texto. EMBATE Nos
discursos
em
plenário,
os
deputados
aliados
de
Temer
pregaram
a
necessidade
da
medida
sob
o
argumento
de
que
ela
é
imprescindível
para
o
equilíbrio
das
contas
públicas.
Já
a
oposição
(PT,
PDT,
PC
do
B,
PSOL
e
Rede)
bateu
na
tecla
de
que
o
novo
regime
fiscal
irá
cortar
investimentos,
principalmente
nas
áreas
de
educação
e
saúde. "O
governo
Dilma
Rousseff
aprofundou
toda
essa
crise
que
estamos
vivendo.
O
modelo
atual
é
o
do
discurso
fácil.
O
país
precisa
de
medidas
enérgicas",
afirmou
Danilo
Forte
(PSB-CE),
que
presidiu
a
comissão
especial
da
proposta.
"[A
PEC]
é
a
busca
da
recomposição
da
credibilidade
do
Brasil,
necessária
para
a
retomada
dos
investimentos". Também
favorável,
o
líder
do
PMDB
na
Câmara,
Baleia
Rossi
(PMDB-SP),
apelidou
a
proposta
de
"PEC
da
responsabilidade"
em
contraponto
à
oposição,
que
chama
a
medida
de
"PEC
da
morte".
"Se
queremos
um
país
nos
trilhos,
precisamos
confirmar
a
PEC
numa
grande
votação". Marcos
Pestana
(PSDB-MG),
aliado
do
senador
Aécio
Neves,
disse
que
a
não
aprovação
da
proposta
levaria
ao
"caos".
"Temos
que
aprovar.
Se
não
é
a
travessia
para
o
abismo". Representando
a
oposição,
Henrique
Fontana
(PT-RS)
acusou
a
situação
de
apressar
a
votação
para
evitar
debate
—os
parlamentares
alinhados
com
o
governo
derrubaram
seu
próprio
pedido
de
retirada
de
pauta
como
estratégia
para
prejudicar
requerimentos
da
oposição. "Se
essa
emenda
fosse
de
fato
a
solução
do
Brasil,
imagino
que
gostariam
de
debater
dois
dias
aqui.
Eles
têm
medo
de
que
o
debate
desloque
votos
de
deputados
que
ainda
estão
indecisos.
Essa
emenda
aprofunda
a
recessão
e
o
desemprego",
disse. Arnaldo
Faria
de
Sá
(PTB-SP)
foi
muito
mais
enfático.
"Caras
de
pau,
caras
de
pau!
Devem,
não
sabem
que
devem
e
querem
ainda
tomar
mais
do
trabalhador",
discursou.
"E
o
pior
de
tudo,
com
a
complacência
e
a
conivência
de
grande
parte
deste
plenário,
que
ontem
esteve
num
lauto
jantar
no
Palácio
da
Alvorada.
E
querem
o
quê?
Querem
pegar
aquela
faca
e
traduzir
em
punhais
para
apunhalar
os
trabalhadores.
(...)
É
tudo
mentira!
É
tudo
falácia!
É
tudo
safadeza!" O
argumento
de
que
a
PEC
não
atinge
o
pagamento
com
juros
da
dívida
pública
também
foi
recorrente
na
oposição.
Orlando
Silva
(PCdoB-SP)
afirmou
que
"é
lógico"
que
é
necessário
congelar
todas
as
despesas.
"O
que
não
dizem
é
que
metade
do
Orçamento
é
financeiro,
é
para
pagar
juros.
Votar
essa
matéria
é
atacar
carreiras
fundamentais
para
o
estado
brasileiro". PISO A
proposta
votada
nesta
segunda
restringe
as
despesas
do
governo
ao
IPCA
(Índice
Nacional
de
Preços
ao
Consumidor
Amplo)
dos
12
meses
anteriores,
e
tem
duração
de
duas
décadas,
com
possibilidade
de
mudança
na
forma
de
limitar
os
gastos
a
partir
do
décimo
ano. O
texto
final
prevê
maior
folga
em
saúde
e
educação.
Nessas
duas
áreas,
a
correção
do
piso
dos
gastos
só
valerá
a
partir
de
2018,
ou
seja,
o
ano
base
levado
em
conta
para
cálculo
do
quanto
poderá
ser
gasto
a
mais
será
2017,
quando
se
espera
que
a
receita
seja
mais
alta
que
em
2016. Além
disso,
o
relatório
estabelece
ainda
que
a
base
de
cálculo
do
piso
da
saúde
em
2017
será
de
15%
da
receita
líquida,
e
não
de
13,7%,
como
previa
o
texto
original. A
mudança
permitirá
um
piso
de
cerca
de
R$
113,7
bilhões
na
área
no
ano
que
vem,
ou
seja,
R$
10
bilhões
a
mais
do
que
estava
previsto
inicialmente. MAGISTRADOS Além
das
críticas
recebidas
da
PGR
(Procuradoria-Geralda
República)
semana
passada,
a
PEC
também
é
alvo
de
ataques
por
parte
da
AMB
(Associação
dos
Magistrados
Brasileiros). Em
nota,
a
associação
chama
a
proposta
de
"atentado
ao
Judiciário
e
à
sociedade
brasileira",
acrescentando
ainda
que
ela
"fere
a
autonomia
entre
os
poderes".
"A
PEC
é
uma
punição
à
sociedade,
quando
impõe
aos
cidadãos
um
regime
fiscal
severo
com
o
intuito
de
pagar
uma
conta
que
é
resultado
da
corrupção". O
texto
da
AMB
diz
ainda
que
a
situação
econômica
do
país
decorre
do
"desgoverno"
e
deveria
ser
solucionada
com
"ações
que
cobrem
os
responsáveis".
"Parte
da
classe
empresarial
que
sonega
impostos,
frauda
licitações
e
usa
caixa
dois
deveria
arcar
com
o
custo
dessa
crise,
e
não
a
sociedade,
não
o
serviço
público,
magistratura,
Ministério
Público,
Polícia
Federal,
entre
outras
categorias
que
serão
altamente
prejudicadas".
Fonte: Folha de S. Paulo, de 11/10/2016
CNJ
começa
a
reavaliar
suas
normas A
ministra
Cármen
Lúcia,
presidente
do
Conselho
Nacional
de
Justiça,
criou
Grupo
de
Trabalho
para
analisar
as
258
resoluções
do
órgão
de
controle
externo
do
Judiciário. Portaria
assinada
nesta
segunda-feira
(10)
leva
em
consideração
“o
grande
número
de
Resoluções
do
Conselho
Nacional
de
Justiça”
e
a
“a
dificuldade
apresentada
pelos
Juízes
e
Tribunais
em
dar
cumprimento
dos
objetivos
institucionais
do
Conselho
pela
ausência
de
compatibilidade
entre
muitas
delas”.
(*) O
grupo
de
trabalho
deverá
iniciar
imediatamente
a
análise,
compilação
e
reelaboração
das
Resoluções
do
CNJ. Um
primeiro
relatório
deverá
ser
apresentado
em
sete
dias.
As
propostas
de
novas
Resoluções,
com
base
nas
normas
modificadas,
serão
entregues
à
presidência
e
aos
conselheiros
até
o
próximo
dia
30
de
outubro. Essas
propostas
serão
disponibilizadas
no
site
do
CNJ,
que
receberá
sugestões
de
mudança
e
aperfeiçoamento
pelos
órgãos,
entidades
e
cidadãos
até
10
de
novembro.
No
período,
os
conselheiros
também
apresentarão
mudanças
e
aperfeiçoamento. Finalmente,
o
colegiado
deverá
analisar
e
aprovar
as
Resoluções
na
primeira
reunião
ordinária
de
dezembro. Integram
o
Grupo
de
Trabalho: –
Júlio
Ferreira
de
Andrade,
Juiz
Auxiliar
da
Presidência
e
Secretário-Geral
do
Conselho
Nacional
de
Justiça,
Coordenador; –
Anthair
Edgard
de
Azevedo
Valente
e
Gonçalves,
Assessor
Jurídico
da
Presidência
do
Supremo
Tribunal
Federal; –
Mariana
Silva
Campos
Dutra,
Secretária
Processual
do
Conselho
Nacional
de
Justiça; –
Paulo
Fernando
Mohn
e
Souza,
Assessor
Chefe
da
Assessoria
de
Articulação
Parlamentar
do
Supremo
Tribunal
Federal; –
Rubens
Curado
Silveira,
Juiz
do
Trabalho
do
Tribunal
Regional
do
Trabalho
da
10ª
Região. Fonte: Blog do Fred, de 11/10/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Extrato
da
Ata
da
62ª
Sessão
Ordinária
-
Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
07-10-2016 Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
11/10/2016 |
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