11 Ago 16 |
ANAPE acompanha aprovação do PLP 257
A
direção
da
ANAPE,
representada
pelo
Presidente
Marcello
Terto
e
pelo
Vice-Presidente
Telmo
Lemos
Filho,
ladeados
do
Diretor
da
APESP
Fabrizio
Pieroni,
acompanharam
as
negociações
que
culminaram
com
a
aprovação
do
PLP
257/16,
no
Plenário
da
Câmara
dos
Deputados,
na
madrugada
de
hoje
(10/08). O
PLS
257
propõe
o
alongamento
das
dívidas
de
estados
e
do
Distrito
Federal
com
a
União
por
20
anos,
mediante
o
cumprimento
de
algumas
contrapartidas
de
reestruturação
fiscal,
e
foi
aprovado
por
282
votos
a
140,
na
forma
de
emenda
substitutiva
oferecida
pelo
relator,
deputado
Esperidião
Amin
(PP-SC)
e
emenda
aglutinativa
destacada
e
votada
ainda
na
madrugada
de
hoje
(10/08). Todas
as
propostas
constantes
de
nota
técnica
da
Anape
distribuídas
aos
deputados
foram
acolhidas,
sobretudo
aquelas
relativas
à
ampliação
do
conceito
de
gastos
de
pessoal,
ao
tratamento
isonômico
entre
os
Poderes
e
órgãos
independentes,
à
impropriedade
de
disciplina
de
matérias
previdenciárias,
à
vedação
de
reajustes,
concessão
de
vantagens
e
adequações
remuneratórias
e
ao
pacto
federativo. Outros
destaques
precisam
ser
analisados
pelo
Plenário
em
sessão
marcada
para
esta
quarta-feira
(10/08),
como
o
que
pretende
retirar
do
texto
a
limitação
do
crescimento
anual
das
despesas
primárias
correntes
à
variação
do
IPCA
do
ano
anterior,
mas
a
vedação
de
concessão
de
vantagem,
aumento,
reajuste
ou
adequação
de
remunerações
a
qualquer
título
caiu
mediante
aprovação
de
destaque
logo
após
a
do
texto
base. Para
os
críticos
do
projeto,
de
igual
maneira
esse
limite
implicaria
dificuldades
na
concessão
de
reajustes
devido
ao
aumento
de
outras
despesas
acima
desse
índice
inflacionário,
o
que
também
dificultaria
a
manutenção
de
serviços
públicos
para
a
população
nos
níveis
demandados.
Mas,
nesse
ponto,
prevaleceu
a
posição
do
governo
de
que
não
seria
possível
conceder
o
alongamento
da
dívida
e
os
descontos
nas
parcelas
sem
qualquer
contrapartida
dos
estados,
do
DF
e
dos
municípios
no
controle
dos
gastos.
Este
tema
não
se
esgota
nesta
proposta,
sendo
objeto
também
a
PEC
241/16. Segundo
o
relator,
as
contrapartidas
foram
negociadas
pelos
governadores
e
não
impostas
pelo
Executivo
federal.
“Não
é
verdade
que
negar
o
projeto
significará
um
melhor
tratamento
aos
servidores”,
afirmou,
lembrando
que
em
muitos
estados
há
atraso
no
pagamento
dos
salários
e
que
os
descontos
por
dois
anos
nas
parcelas
das
dívidas
viabilizarão
o
pagamento
em
dia. Durante
a
manhã
de
ontem,
09/08,
representantes
da
ANAPE
estiveram
reunidos
com
o
Colégio
Nacional
de
Procuradores-Gerais
dos
Estados
e
do
Distrito
Federal
(CNPGEDF),
quando
foram
discutidos
pontos
do
projeto
que
interfeririam
seriamente
na
autonomia
dos
Estados
e
do
DF.
De
lá
saiu
a
recomendação
de
que
as
PGEs
e
a
PGDF
discutissem
com
as
lideranças
parlamentares
das
respectivas
bancadas
questões
relacionadas
ao
direito
de
ação
das
unidades
federadas
e
a
autonomia
de
cada
uma
para
definir
as
medidas
necessárias
para
se
manter
dentro
dos
limites
de
gastos
primários
previstos
na
lei.
Coordenou
a
reunião
a
Vice
Presidente
do
Colégio
e
Procuradora-Geral
do
Distrito
Federal,
Paola
Aires,
auxiliada
pelo
Procurador-Geral
do
Estado
do
Rio
Grande
do
Sul,
Euzébio
Fernando
Ruschel.
Estavam
presentes
representantes
de
todos
os
Estado
na
Câmara
Técnica
do
CNPGEDF. Além
da
nota
técnica,
dirigentes
da
ANAPE
e
da
APESP
produziram
artigos
alertando
para
as
questões
federativas
em
risco,
em
veículo
de
grande
circulação
nacional,
como
o
jornal
O
Globo
(Bruno
Hazan)
e
o
site
Conjur
(Telmo
Lemos
Filho
e
Fabrício
Pieroni). Os
seguintes
pontos
permaneceram
no
texto
do
PLP
257
aprovado
ontem: Descontos
–
De
julho
a
dezembro
de
2016,
haverá
uma
carência
e
os
estados
não
precisarão
pagar
as
prestações
mensais
devidas.
De
janeiro
de
2017
a
junho
de
2018,
a
parcela
devida
será
paga
no
montante
de
5,26%
do
valor
renegociado,
com
crescimento
no
mesmo
percentual,
mês
a
mês,
até
atingir
100%
em
julho
de
2018. As
diferenças
não
pagas
serão
incorporadas
ao
saldo
devedor,
com
incidência
dos
juros
normais,
mas
sem
multas
e
juros
de
mora.
A
redução
prevista
no
projeto
será
limitada
a
R$
500
milhões
por
estado
para
cada
prestação
mensal.
Caso
o
estado
não
adote
as
medidas
de
limitação
das
despesas
perderá
o
desconto
e
o
alongamento
do
prazo
para
pagar
a
dívida. Tabela
Price
–
As
novas
prestações
mensais
serão
calculadas
com
base
na
tabela
Price,
sem
limite
máximo
de
comprometimento
da
Receita
Corrente
Líquida
(RCL)
do
estado
e
sem
aplicação
de
deduções
para
calcular
essa
receita.
Os
juros
de
mora
por
atraso
no
pagamento
da
prestação
serão
de
1%.
Já
a
correção
da
dívida,
segundo
normas
da
Lei
Complementar
148/14,
ocorrerá
com
a
aplicação
da
taxa
de
juros
Selic
ou
do
IPCA
mais
4%
ao
ano,
o
que
for
menor. Quanto
às
parcelas
vencidas
e
não
pagas
em
razão
de
mandados
de
segurança
concedidos
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
(STF),
o
projeto
prevê
que
elas
poderão
ser
pagas
em
24
meses,
atualizadas
pelos
encargos
contratuais,
com
pagamento
a
partir
de
julho
de
2016
e
amortização
constante. Esses
mandados
de
segurança
foram
concedidos
pelo
Supremo
a
diversos
estados
que
questionavam
a
aplicação
de
juros
compostos
em
vez
de
juros
simples
na
renegociação
das
dívidas
pela
Lei
Complementar
148/14. BNDES
–
Outro
ponto
constante
do
projeto
é
o
refinanciamento
de
contratos
de
empréstimos
e
financiamento
celebrados,
até
31
de
dezembro
de
2015,
entre
as
instituições
públicas
e
os
estados
com
recursos
do
Banco
Nacional
de
Desenvolvimento
Econômico
e
Social
(BNDES). Para
isso,
eles
serão
dispensados
dos
requisitos
para
a
realização
de
operações
de
crédito
e
concessão
de
garantias
pela
União,
inclusive
as
exigências
legais
que
impediriam
o
recebimento
de
transferências
voluntárias. Restrições
–
Várias
outras
restrições
constantes
da
primeira
versão
do
texto
enviada
pelo
Executivo
foram
retiradas
do
texto,
seja
na
nova
versão
proposta
pelo
governo
ou
na
aprovada.
A
maior
parte
delas
é
relacionada
ao
controle
de
gastos
com
pessoal
e
a
medidas
de
contenção
nas
leis
de
diretrizes
orçamentárias
(LDO)
e
no
plano
plurianual
(PPA). Entre
as
medidas
excluídas,
constavam
elevação
das
alíquotas
de
contribuição
previdenciária
dos
servidores,
limite
em
reais
da
despesa
primária
total
na
LDO,
contingenciamento
para
alcance
de
metas
de
superavit
primário
e
redução
de
despesas
com
cargos
de
livre
provimento. Também
foram
retiradas
da
versão
aprovada
mudanças
na
tipificação
dos
crimes
previstos
no
Código
Penal
relativos
ao
aumento
de
despesas
com
pessoal
nos
180
dias
anteriores
ao
fim
do
mandato. Avaliação
de
programas
e
metas
–
O
projeto
estabelece
critérios
para
a
avaliação
do
cumprimento
das
metas
ou
dos
compromissos
do
Programa
de
Acompanhamento
Fiscal
a
que
estão
sujeitos
os
estados
e
municípios
de
capital
que
refinanciarem
suas
dívidas,
caso
não
participem
do
programa
de
ajuste
fiscal
previsto
no
momento
em
que
suas
dívidas
foram
assumidas
perante
a
União
na
década
de
90. Mesmo
que
o
ente
federado
descumpra
as
metas
relacionadas
à
despesa
com
pessoal,
às
receitas
de
arrecadação
próprias,
à
gestão
pública,
e
à
disponibilidade
de
caixa,
ele
será
considerado
adimplente
para
todos
os
fins
(como
transferências
voluntárias)
se
tiver
cumprido
ao
menos
as
metas
de
dívida
consolidada
e
de
resultado
primário.
E
caso
descumpra
também
essas
duas
metas,
o
Ministério
da
Fazenda
poderá
reavaliar
em
razão
de
justificativa
fundamentada. Para
fins
desse
programa,
serão
levadas
em
conta
todas
as
despesas
com
pessoal
e
não
somente
as
despesas
com
o
funcionalismo,
como
está
previsto
atualmente
na
Lei
de
Responsabilidade
Fiscal
e
na
Lei
Complementar
148/14.
Assim,
para
efeito
de
interpretação,
despesas
com
terceirização
poderiam
ser
consideradas
como
de
pessoal,
limitando
o
gasto
total
nessa
rubrica. Fonte: site da ANAPE, de 11/8/2016
Votação
dos
destaques
ao
projeto
que
renegocia
dívidas
dos
estados
é
adiada Foi
encerrada
por
falta
de
quórum
a
primeira
sessão
extraordinária
desta
quarta-feira
(10),
convocada
para
analisar
destaques
ao
projeto
que
alonga
o
prazo
de
pagamento
das
dívidas
de
estados
e
do
Distrito
Federal
com
a
União
por
20
anos
-
Projeto
de
Lei
Complementar
(PLP)
257/16,
do
Executivo. Os
destaques
deverão
voltar
à
pauta
na
próxima
sessão
de
votação,
que
ainda
será
definida
pelo
presidente
da
Câmara
dos
Deputados,
Rodrigo
Maia,
e
por
líderes
partidários. O
fim
da
sessão
ocorreu
após
diversos
partidos
mudarem
de
orientação
para
acompanhar
o
líder
do
governo,
deputado
Andre
Moura
(PSC-SE),
que
recomendou
a
retirada
de
pauta
do
projeto
por
avaliar
que
o
quórum
em
Plenário
estava
baixo.
“Vamos
encerrar
a
votação
no
dia
de
hoje
e
agendar
o
retorno
do
destaque
para
a
semana
que
tivermos
sessão
durante
o
período
das
eleições
municipais”,
disse
Moura,
ao
defender
o
requerimento
de
retirada
de
pauta
proposto
pelo
líder
do
PDT,
deputado
Weverton
Rocha
(MA).
Rocha
comemorou
a
retirada
de
pauta.
“Não
é
todo
dia
que
o
governo
concorda
com
a
oposição.
Precisamos
de
casa
cheia
para
discutir
e
destrinchar
o
projeto”,
disse.
Além
do
PDT,
outros
partidos
de
oposição
–
PCdoB,
PT,
Psol
e
Rede
–
já
vinham
orientando
pela
não
votação
da
proposta. Emenda
substitutiva A
prorrogação
das
dívidas
foi
aprovada
na
madrugada
desta
quarta-feira
(10),
na
forma
de
uma
emenda
substitutiva
do
relator,
deputado
Esperidião
Amin
(PP-SC). O
texto
aprovado
prevê
medidas
de
restrição
fiscal
a
serem
assumidas
por
estados
e
pelo
Distrito
Federal.
Entretanto,
para
permitir
a
aprovação
da
proposta,
o
governo
federal
recuou
e
aceitou
retirar
do
texto
o
congelamento
das
remunerações
dos
servidores
públicos
estaduais
por
dois
anos. A
proposta,
entretanto,
limita
o
crescimento
anual
das
despesas
primárias
correntes
de
estados
e
do
Distrito
Federal
à
variação
da
inflação
medida
pelo
IPCA
no
ano
anterior.
Esse
teto
é
criticado
pela
oposição,
para
quem
o
teto
promove
um
congelamento
de
gastos
com
saúde,
educação
e
com
o
funcionalismo
público. Durante
a
sessão,
Amin
rebateu
críticas
afirmando
que,
como
a
inflação
tem
sido
alta,
os
estados
sequer
terão
dinheiro
para
chegar
perto
do
teto
imposto.
“Quem
acha
que
estabelecer
como
limite
de
crescimento
da
despesa
a
inflação
é
arrocho
no
orçamento
dos
estados
é,
no
mínimo,
desconhecer
a
realidade
da
saúde
financeira
dos
estados”,
disse
Amin.
“Quem
acha
que
alguma
unidade
da
federação
vai
ter
crescimento
da
receita
acima
de
7%
no
ano
que
vem
que
apareça
na
tribuna”,
disse
Amin. Fonte: Agência Câmara, de 10/8/2016
TCE
questiona
Metrô
sobre
problemas
nos
contratos
da
linha
17-ouro O
Tribunal
de
Contas
do
Estado
encaminhou
ao
Metrô
mais
de
60
questionamentos
sobre
as
obras
e
contratos
para
construção
do
monotrilho
da
linha
17-ouro,
que
ligará
o
aeroporto
de
Congonhas
à
estação
Morumbi
da
CPTM.
Assinado
pelo
conselheiro
Antonio
Roque
Citadini,
o
despacho
é
bastante
crítico
ao
empreendimento.
"Os
elementos
existentes
no
processo
demonstram
que
a
Companhia
do
Metropolitano
de
São
Paulo
embarcou
em
uma
aventura,
quando
decidiu
construir
a
Linha
17
-
Ouro",
afirma
o
relator
em
determinado
trecho
do
documento.
À
Folha,
o
Metrô
defendeu
a
legalidade
das
obras
e
disse
que
prestará
"todos
os
esclarecimentos
necessários"
ao
TCE.
Um
dos
principais
questionamentos
se
refere
à
elevação
no
preço
total
das
obras
-que,
segundo
dados
do
tribunal,
já
saltou
de
R$
1,7
bilhão
para
R$
3,17
bilhões,
valor
que
não
inclui
as
estações
previstas
para
o
primeiro
trecho
da
linha,
de
7,7
km. Inicialmente
o
Metrô
prometia
iniciar
as
operações
de
trecho
mais
longo
da
linha,
até
o
estádio
do
Morumbi,
a
tempo
da
Copa
de
2014,
mas
hoje
já
trabalha
com
o
início
de
2018
como
prazo
e
extensão
mais
curta
que
a
original.
Com
tais
alterações
no
projeto,
Citadini
afirma
em
seu
despacho
que
"aparentemente
o
Metrô
emitiu
'aditivo
informal'
ao
contrato,
projetando
as
obras
para
o
infinito".
Também
a
mudança
nos
tipos
de
composições
que
servirão
a
linha
17,
já
com
os
contratos
em
vigor,
é
alvo
do
relatório
do
Tribunal
de
Contas. Depois
de
um
novo
estudo
de
demanda,
que
mostrou
projeção
de
440
mil
passageiros
por
dia,
diante
de
previsão
original
de
225
mil,
o
Metrô
alterou
o
tipo
de
trem
do
monotrilho:
em
vez
de
terem
três
carros,
terão
cinco.
Diante
desse
cenário
problemático,
Citadini
questiona
a
escolha
pelo
modal
monotrilho:
"Os
atos
praticados
na
execução
dos
serviços
descaracterizaram
o
objeto
(sistema
de
transporte
por
monotrilho),
cujas
características
são
a
rapidez
da
instalação,
baixa
quantidade
de
desapropriação
e
menor
interferência
na
rotina
urbana".
O
monotrilho
é
um
tipo
de
trem
elevado,
e
foi
escolhido
pelo
governo
exatamente
sob
as
justificativas
de
ter
construção
mais
rápida
e
barata
que
um
metrô
convencional. CICLOVIA Outro
problema
apontado
pelo
TCE
é
o
preço
das
obras
para
a
ciclovia
que
acompanha
o
trajeto
do
primeiro
trecho
do
monotrilho.
Um
levantamento
do
próprio
órgão,
com
base
nos
gastos
informados
pelo
Metrô,
apurou
o
valor
de
R$
1.258,78
por
metro
concluído
de
ciclovia.
Segundo
o
tribunal,
esse
custo
destoa
do
padrão,
sendo
530%
maior
que
o
gasto
médio
da
Prefeitura
de
São
Paulo
por
metro
de
ciclovia.
No
despacho,
o
relator
pede
explicações
sobre
tal
divergência
e
argumenta
que
"o
próprio
Metrô
havia
declarado
a
simplicidade
da
intervenção,
consistente
em
'adaptação
de
estrada
de
serviço
em
terra
batida
e
brita
existente,
em
área
desprovida
de
vegetação'".
A
companhia
terá
prazo
de
30
dias
para
dar
suas
explicações
ao
tribunal. OUTRO
LADO Em
resposta
à
Folha,
o
Metrô
afirma
que
"prestará
todos
os
esclarecimentos
necessários
ao
Tribunal
de
Contas
do
Estado
dentro
do
prazo
estabelecido"
e
defende
a
legalidade
dos
procedimentos
que
envolvem
obras
e
contratos
da
linha
17-ouro. "A
execução
dos
contratos
para
construção
da
linha
17,
bem
como
o
processo
licitatório,
foi
realizada
de
acordo
a
legislação
vigente",
informa
a
companhia. A
empresa
não
explica
a
variação
significativa
nos
gastos
com
as
obras,
tampouco
justifica
por
que
a
ciclovia
que
acompanha
o
monotrilho
tem
preços
tão
acima
dos
praticados
por
outras
prefeituras
do
país. Em
nota,
a
companhia
esclarece
apenas
que,
"em
razão
do
descumprimento
contratual
por
parte
dos
consórcios
Monotrilho
Pátio
e
Monotrilho
Estações
(formados
pelas
empresas
Andrade
Gutierrez
e
CR
Almeida),
que
paralisaram
as
obras
para
a
construção
do
pátio
e
de
quatro
estações
da
linha
17,
o
acordo
foi
rescindido
no
final
do
ano
passado". O
Metrô
ressalta
que
as
obras
relativas
a
essas
quatro
estações
"já
foram
retomadas
com
a
assinatura
do
contrato
com
o
Consórcio
TIDP
(Tiisa-Infraestrutura
e
Investimentos
S/A
e
DP
Barros
Pavimentação
e
Construção
Ltda),
em
maio". Sobre
a
construção
do
pátio
de
manobras,
a
empresa
afirma
que
o
acordo
"deverá
ser
firmado
até
o
fim
do
mês
com
o
consórcio
formado
pelas
empresas
Tiisa-Infraestrutura
e
Investimentos
S/A,
Construtora
Triunfo
S/A
e
DP
Barros
Pavimentação
e
Construção
Ltda". Por
fim,
a
companhia
afirma
ainda
que
as
empresas
Andrade
Gutierrez
e
CR
Almeida
retomarão
os
serviços
previstos
no
contrato
para
executar
as
obras
do
monotrilho,
"que
incluem
sistemas,
trens
e
vias",
independentemente
do
acordo
que
está
em
análise
na
Justiça.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 11/8/2016
Banho
de
sol Um
homem
que
ficou
preso
seis
meses
mesmo
após
receber
uma
ordem
de
soltura
ganhou
na
Justiça
o
direito
de
receber
indenização
de
R$
26.400
do
Estado
de
São
Paulo.
Ele
foi
detido
em
Marília
por
furtar
dois
frascos
de
filtro
solar
em
uma
unidade
das
Lojas
Americanas
em
2014.
A
Defensoria
Pública
pediu
que
ele
respondesse
ao
processo
em
liberdade
e
foi
atendida
pelo
juiz,
mas
o
autor
continuou
atrás
das
grades
por
um
erro
burocrático.
A
decisão
de
agora,
também
obtida
pela
Defensoria,
é
de
primeira
instância.
O
Estado
diz
que
vai
recorrer. Fonte: Folha de S. Paulo, Coluna da Mônica Bergamo, de 11/8/2016
Ministra
Cármen
Lúcia
é
eleita
presidente
do
STF
para
o
biênio
2016/2018 Na
sessão
plenária
desta
quarta-feira
(10),
a
ministra
Cármen
Lúcia
foi
eleita,
por
10
votos
a
1,
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
(STF)
para
o
biênio
2016/2018.
A
ministra,
que
será
segunda
mulher
a
exercer
o
cargo,
ocupará
também
a
Presidência
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ).
Na
mesma
sessão,
o
Plenário
elegeu
o
ministro
Dias
Toffoli
como
vice-presidente
para
o
período.
A
posse
será
no
dia
12
de
setembro. A
ministra
Cármem
Lúcia
agradeceu
a
confiança
dos
ministros
e
reiterou
o
juramento,
feito
há
dez
anos
por
ocasião
da
sua
posse
no
Tribunal,
de
cumprir
a
Constituição,
torná-la
aplicável
e
bem
servir
aos
jurisdicionados
brasileiros.
O
ministro
Dias
Toffoli
também
agradeceu
a
confiança
dos
colegas.
O
ministro
Celso
de
Mello,
decano
da
Corte,
saudou
os
eleitos,
salientando
que,
neste
momento
em
que
o
Brasil
enfrenta
“gravíssimos
desafios”,
eles
saberão
agir
com
prudência,
segurança
e
sabedoria
para
assegurar
que
a
Suprema
Corte
estará
atenta
a
sua
responsabilidade
institucional,
mantendo
o
desempenho
isento,
independente
e
imparcial
da
jurisdição,
“fazendo
sempre
prevalecer
os
valores
fundantes
da
ordem
democrática
e
prestando
incondicional
reverência
ao
primado
da
Constituição,
ao
império
das
leis
e
à
superioridade
ético-jurídica
das
ideias
que
informam
o
espírito
da
República”. A
ministra
Cármen
Lúcia
graduou-se
em
1977
pela
Faculdade
Mineira
de
Direito
da
Pontifícia
Universidade
Católica
de
Minas
Gerais
(PUC-MG).
É
também
mestre
em
Direito
Constitucional
pela
Universidade
Federal
de
Minas
Gerais
(UFMG)
e
cursou
especialização
em
Direito
de
Empresa
pela
Fundação
Dom
Cabral.
A
presidente
eleita
do
STF
integra
a
Corte
desde
2006.
Nascida
em
Montes
Claros
(MG),
exerceu
o
cargo
de
procuradora-geral
do
Estado
de
Minas
Gerais,
além
de
ter
sido
professora
titular
de
Direito
Constitucional
e
coordenadora
do
Núcleo
de
Direito
Constitucional
da
PUC/MG.
Foi
a
primeira
mulher
a
exercer
o
cargo
de
presidente
do
Tribunal
Superior
Eleitoral
(TSE).
A
ministra
é
autora
de
diversos
livros,
entre
os
quais,
“O
Princípio
Constitucional
da
Igualdade”,
“Constituição
e
Constitucionalidade”,
“Princípios
Constitucionais
da
Administração
Pública”,
“Princípios
constitucionais
dos
servidores
públicos”,
e
“Direito
de/para
Todos”. O
vice-presidente
para
o
biênio
2016/2018,
ministro
Dias
Toffoli,
integra
o
STF
desde
outubro
de
2009.
Atuou
como
advogado-geral
da
União
e
foi
presidente
do
TSE. Leia
aqui
a
íntegra
da
saudação
do
ministro
Celso
de
Mello. Fonte: site do STF, de 10/8/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE Pauta
da
58ª
Sessão
Ordinária
-
Biênio
2015/2016 Data
da
Realização:
12-08-2016 Horário
10:00H Hora
do
Expediente I
-
Comunicações
da
Presidência II
-
Relatos
da
Secretaria III
-
Momento
do
Procurador IV
-
Momento
Virtual
do
Procurador V
-
Momento
do
Servidor VI
-
Manifestações
dos
Conselheiros
Sobre
Assuntos
Diversos Ordem
do
Dia Processo:
18575-575650/2016 Interessado:
Procuradoria
Geral
do
Estado Assunto:
Proposta
de
edição
de
Decreto
para
alterar
a
redação
de
dispositivos
do
Decreto
54.345/09-Promoção Relator:
Conselheiro
Salvador
José
Barbosa
Junior Processo:
18999-644546/2016 Interessado:
Danilo
Gaiotto Assunto:
Proposta
de
fixação
de
critérios
de
aferição
de
faltas
funcionais
relativas
ao
cumprimento
de
prazos
processuais. Relator:
Conselheiro
Claudio
Henrique
de
Oliveira Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
11/8/2016 |
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