11 Jan 16 |
Resolução
PGE-3,
de
08-01-2016
Regulamenta
o
artigo
2º
da
Lei
estadual
14.272/2010,
disciplinando
o
ajuizamento
e
a
desistência
das
execuções
fiscais
e
dá
outras
providências Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
9/01/2016
Reembolso
da
anuidade
da
OAB
poderá
ser
requisitado
a
partir
de
1º
de
fevereiro Antiga
reivindicação
dos
Procuradores
do
Estado,
o
reembolso
da
anuidade
da
OAB
poderá
ser
solicitado
a
partir
do
próximo
dia
1º
de
fevereiro
por
meio
de
um
sistema
a
ser
incluído
na
área
restrita
do
site
da
PGE,
segundo
informação
obtida
pela
Diretoria
da
APESP
junto
ao
Gabinete
do
Procurador
Geral
do
Estado.
O
benefício
foi
conquistado
com
a
promulgação
da
nova
Lei
Orgânica
da
PGE,
cujo
inciso
VIII
do
artigo
118,
da
Lei
Complementar
n.
1.270,
de
25/08/2015
(Lei
Orgânica
da
PGE
SP),
dispõe: “Artigo
118
–
São
prerrogativas
e
garantias
do
Procurador
do
Estado,
além
das
previstas
em
lei,
notadamente
a
que
dispõe
sobre
o
Estatuto
da
Advocacia
e
a
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
–
OAB:
(…)
VIII
–
obter,
mediante
reembolso,
o
custeio
da
anuidade
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil
–
OAB”. No
final
do
ano
passado,
o
dispositivo
foi
regulamentado
pelo
procurador
geral,
Elival
da
Silva
Ramos,
por
meio
da
Resolução
PGE
–
28,
de
22-12-2015
(clique
aqui
para
a
íntegra).
DIRETORIA
DA
APESP Fonte:
site
da
Apesp,
de
8/01/2016
Para
defender
seus
direitos,
servidores
da
PGE
SP
fundam
Associação
de
classe Na
manhã
de
sábado
(9/01),
colaboradores
de
diversas
Unidades
da
PGE
(da
capital
e
interior)
participaram,
no
auditório
da
Intersindical
(centro
de
São
Paulo),
de
Assembleia
Geral
para
a
fundação
da
Associação
dos
Servidores
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
de
São
Paulo
(ASPGE-SP).
Durante
o
ato,
realizou-se
também
a
eleição
dos
membros
da
diretoria
(veja
lista
abaixo)
e
aprovou-se
o
Estatuto
Social
da
nova
entidade.
Para
o
coordenador
geral
da
Associação,
Maurício
Germoliato,
que
está
na
PGE
desde
2012
e
atua
como
oficial
administrativo
da
Procuradoria
Fiscal,
a
ASPGE-SP
será
fundamental
para
a
valorização
dos
servidores.
“A
classe
está
esquecida.
Há
muitos
anos
não
temos
representatividade.
Alguém
que
lute
pelos
nossos
direitos
e
exponha
nossas
reais
reivindicações.
Até
o
momento,
os
servidores
da
Procuradoria
estiveram
abandonados
à
própria
sorte,
com
salários
e
benefícios
totalmente
defasados
e
fora
da
realidade
dos
servidores
de
outros
órgãos
do
mesmo
nível.
Agora,
com
a
fundação
da
Associação
dos
Servidores
da
Procuradoria
do
Estado
de
São
Paulo
para
nos
representar
legalmente
essa
realidade
irá
mudar.
Com
união
e
luta
resgataremos
nossa
dignidade”. Dentre
os
principais
pleitos
da
Associação
estão:
i)
PIQP
de
100%
para
aposentados;
ii)
vale-alimentação
para
todos
os
servidores;
iii)
desarquivamento
da
proposta
de
criação
do
bônus
por
resultado;
iv)
resolução
para
alteração
do
valor
das
cotas
da
VH;
v)
criação
de
carreira
específica
de
oficial
de
procuradoria;
vi)
auxílio-estudos;
vii)
pró-hardware;
viii)
vale-transporte
integral.
“Devido
ao
grande
tempo
sem
representatividade
teremos
muitos
desafios,
especialmente
a
igualdade
de
direitos
para
os
servidores
de
todas
as
Regionais
e
a
valorização
dos
funcionários
da
Procuradoria.
Em
suma,
fazer
com
que
os
servidores
sejam
reconhecidos,
valorizados
profissionalmente
e
financeiramente.
Esse
reconhecimento
é
fundamental,
uma
vez
que
nossos
serviços
são
essenciais
à
administração
da
Procuradoria
Geral
do
Estado”,
afirmou
Maurício
Germoliato. O
presidente
Marcos
Nusdeo
frisou
que
a
Apesp
apoia
integralmente
a
luta
dos
servidores
da
PGE.
“Estamos
acompanhando
desde
o
ano
passado
o
movimento
reivindicatório
por
melhores
condições
remuneratórias
dos
nossos
funcionários,
que
culminou
agora
na
fundação
da
Associação.
Valorizar
os
servidores
significa
defender
o
interesse
público
e
fortalecer
o
trabalho
da
Procuradoria”. Conheça
a
composição
completa
da
diretoria
da
Associação: –
Maurício
Germoliato
–
Coordenadoria
Geral
(COGER):
oficial
administrativo
da
Procuradoria
Fiscal
(trabalha
na
PGE
desde
2012); –
Maria
Alice
Camejo
–
Coordenadoria
para
Assuntos
Institucionais
e
Políticos
(COPOL):
chefe
I
na
PR
de
Campinas
–
Seccional
Piracicaba
(trabalha
na
PGE
desde
2009); –
Ivan
Zentei
Arakaki
–
Coordenadoria
para
Assuntos
de
Secretaria
(COSEC):
oficial
administrativo
na
PR
de
Sorocaba
(trabalha
na
PGE
desde
2012); –
Bernadete
Trindade
Dezo
–
Coordenadoria
para
Assuntos
Financeiros
(COFIN):
chefe
I
na
PR
de
Campinas
(trabalha
na
PGE
desde
2009); –
Flora
Sbrana
Alves
de
Souza
–
Coordenadoria
para
Assuntos
Técnicos
e
Condições
do
Trabalho
(COTEC):
oficial
administrativa
na
Procuradoria
do
Contencioso
Ambiental
e
Imobiliário
(trabalha
na
PGE
desde
2013); –
Gabriel
Avila
Lelis
Monteiro
–
Coordenadoria
para
Assuntos
de
Comunicação
e
Eventos
(COCEV):
oficial
administrativo
da
Subprocuradoria
do
Contencioso
Tributário
(trabalha
na
PGE
desde
2013); –
Paulo
Augusto
Soares
–
Coordenadoria
para
Assuntos
Estratégicos
(COEST):
executivo
público
na
PJ
09
(trabalha
na
PGE
desde
2011). Fonte:
site
da
Apesp,
de
9/01/2016
PL
que
proíbe
Fazenda
de
propor
ação
para
adiar
pagamento
avança
na
Câmara Avançou
na
Câmara
o
projeto
de
lei
que
proíbe
a
Fazenda
Pública
de
propor
ação
contra
sentença
que
a
condenar
ao
pagamento
de
quantia
certa.
Eventuais
irregularidades
da
decisão
terão
que
ser
discutidas
no
mesmo
processo.
Elaborado
pela
Comissão
de
Legislação
Participativa,
o
texto
do
PL
4354/08
foi
aprovado
pela
Comissão
de
Finanças
e
Tributação. Hoje,
a
Fazenda
Pública
pode
propor
uma
ação
(embargo)
contra
a
sentença
condenatória
e
adiar
o
pagamento
da
dívida,
sistema
que
valia
também
para
particulares
antes
de
junho
de
2006. Desde
2006,
não
é
necessário
propor
uma
ação
específica
para
executar
uma
dívida
já
reconhecida
em
juízo
em
outra
ação.
A
sentença
que
reconhece
a
dívida
já
determina
seu
pagamento
em
15
dias,
sob
pena
de
penhora.
Essas
novas
regras,
porém,
não
se
aplicam
quando
o
devedor
é
a
Fazenda
Pública,
porque
os
bens
públicos
são
impenhoráveis
e
há
necessidade
de
emissão
de
precatórios,
exceto
se
o
valor
devido
não
ultrapassar
60
salários
mínimos. O
parecer
do
relator,
deputado
Aluisio
Mendes
(PSDC-MA),
foi
favorável
à
matéria,
no
mérito,
e
pela
não
implicação
da
matéria
em
aumento
ou
diminuição
da
receita
ou
da
despesa
públicas.
“A
proposição
atende
aos
interesses
da
administração
pública,
além
de
mostrar-se
em
perfeita
sintonia
com
a
jurisprudência
firmada
pelos
tribunais”,
disse. Prazo
de
30
dias Conforme
o
projeto,
se
a
dívida
for
de
até
60
salários
mínimos
e
decorrer
de
condenação
definitiva
na
Justiça,
a
Fazenda
Pública
terá
30
dias
para
questionar
a
sentença
perante
o
próprio
juiz
que
a
proferiu
ou
para
pagar
o
débito.
Se
não
fizer
uma
coisa
nem
outra,
o
juiz
emitirá
uma
ordem
de
pagamento
do
valor
acrescido
de
10%. Se
o
valor
devido
for
superior
a
60
salários
mínimos,
a
Fazenda
Pública
terá
30
dias
para
realizar
o
pagamento.
Se
não
o
fizer,
o
juiz
determinará
que
o
presidente
do
tribunal
a
que
está
vinculado
emita
precatório,
e
a
dívida
será
transcrita
no
orçamento
da
Fazenda
Pública
devedora. Dívidas
extrajudiciais Caso
a
dívida
de
até
60
salários
mínimos
se
origine
de
título
extrajudicial,
como
cheques,
duplicatas
e
notas
promissórias,
a
Fazenda
Pública
poderá
pagá-la
dentro
de
30
dias
ou,
no
mesmo
prazo,
apresentar
ação
de
embargos.
Nas
regras
atuais,
o
prazo
para
pagamento
é
de
60
dias. Para
valores
superiores,
não
há
novidade:
a
única
opção
da
Fazenda
Pública
será
apresentar
embargos.
Caso
não
o
faça,
o
juiz
poderá
pedir
ao
presidente
do
tribunal
para
promover
o
recebimento
do
valor
devido
por
meio
de
precatório. O
projeto
prevê
que
os
embargos
propostos
pela
União
suspenderão
a
execução
da
dívida.
O
efeito
suspensivo
dos
embargos
era
a
regra
geral
antes
de
junho
de
2006,
mas
a
partir
daí
passou
a
ser
a
exceção:
só
será
concedido
quando
o
prosseguimento
da
execução
puder
causar
prejuízos
graves
e
irreversíveis
ao
executado,
e
desde
que
a
dívida
esteja
garantida
em
juízo
por
meio
de
bens
penhorados. O
projeto,
baseado
em
sugestão
do
Conselho
de
Defesa
Social
de
Estrela
do
Sul
(Condesul),
será
analisado
agora
pela
Comissão
de
Constituição
e
Justiça
e
de
Cidadania,
antes
de
seguir
para
votação
no
Plenário
da
Câmara.
Fonte:
Assessoria
de
Imprensa
da
Câmara
dos
Deputados,
de
10/01/2016
Com
1,5
milhão
de
atendimentos
ao
ano,
Defensoria
de
SP
comemora
uma
década Com
cerca
de
10
milhões
de
atendimentos
durante
toda
sua
trajetória,
a
Defensoria
Pública
de
São
Paulo
completa
dez
anos
de
existência
neste
sábado
(9/1).
A
instituição
foi
sancionada
no
dia
9
de
janeiro
de
2006
por
meio
da
Lei
Complementar
Estadual
988.
Atualmente,
o
órgão
de
defesa
de
quem
não
pode
pagar
por
advogados
tem
719
defensores
públicos
e
818
servidores.
Juntos
eles
fazem
cerca
de
1,5
milhão
de
atendimentos
por
ano
em
43
municípios
atendidos
diretamente. A
promulgação
da
lei
que
instituiu
a
Defensoria
Pública
de
São
Paulo
veio
após
uma
ampla
mobilização
social,
com
a
criação
do
Movimento
pela
Criação
da
Defensoria,
em
2002.
Composto
por
cerca
de
400
entidades
de
diversos
setores
da
sociedade
civil,
seu
objetivo
era
sensibilizar
os
parlamentares
estaduais
sobre
a
importância
de
se
cumprir
a
Constituição
Federal
e
instituir
a
Defensoria,
além
de
buscar
apoio
em
setores
da
comunidade
jurídica
e
do
sistema
político
para
esse
fim. Em
14
de
dezembro
de
2005,
a
Assembleia
Legislativa
aprovou
o
então
Projeto
de
Lei
Complementar
18,
sancionado
posteriormente
pelo
governador
Geraldo
Alckmin.
A
criação
da
Defensoria
Pública
em
seu
formato
constitucional
foi
um
marco
para
a
defesa
pública
dos
cidadãos
carentes
e
vulneráveis,
pois
passou
a
ser
realizada
por
uma
instituição
autônoma
e
independente.
Significou
grande
avanço
para
a
democratização
do
acesso
à
Justiça
e
o
fornecimento
de
serviço
gratuito
e
de
qualidade
para
a
população. Atuação A
Defensoria
Pública
atua
em
qualquer
caso
que
seja
de
competência
da
Justiça
Estadual,
que
abarca
a
maior
parte
dos
problemas
jurídicos
vivenciados
pelos
cidadãos.
Ela
é
solicitada
nas
áreas
cível,
família,
infância
e
juventude,
criminal,
execução
penal,
além
de
direitos
coletivos
–
que
incluem
defesa
do
consumidor,
habitação,
saúde,
entre
outros.
Somente
na
Capital,
em
média,
500
pessoas
procuram
diariamente
o
atendimento
inicial
da
Defensoria
no
edifício
localizado
na
Rua
Boa
Vista,
150.
As
demandas
mais
recorrentes
levadas
pela
população
à
instituição
são
divórcio,
guarda
de
filhos,
pensão
alimentícia
e
vagas
em
creches. A
instituição
também
promove
a
defesa
dos
cidadãos
em
todas
as
instâncias
judiciais,
com
atuação
no
Tribunal
de
Justiça
e
nas
Supremas
Cortes.
Para
auxiliar
nesse
trabalho,
as
Defensorias
Públicas
mantêm,
desde
2008,
um
escritório
em
Brasília
voltado
para
atuação
junto
ao
Superior
Tribunal
de
Justiça
e
ao
Supremo
Tribunal
Federal.
Nesse
período,
foram
impetrados
no
STJ
cerca
de
50
mil
Habeas
Corpus
e
outros
783
no
STF.
Em
ambas
as
Cortes,
o
índice
de
sucesso
supera
50%.
O
STJ
estima
que
25%
de
todos
os
HCs
que
tramitam
na
Corte
sejam
da
Defensoria
Pública
paulista. Busca
de
acordo A
Defensoria
Pública
de
São
Paulo
tem
trabalhado
para
cada
vez
mais
acordos
extrajudiciais
e
consenso
entre
as
partes,
por
entender
que
é
uma
ótima
opção
para
superar
os
conflitos
e
agilizar
soluções,
evitando
processos
morosos
e
desgastantes.
Nos
últimos
10
anos,
cerca
de
86
mil
acordos
extrajudiciais
foram
realizados
por
defensores.
A
maior
parte
refere-se
a
conflitos
familiares:
pedidos
de
pensões
alimentícias,
divórcios,
investigações
de
paternidade
ou
mesmo
brigas
de
vizinhos. Psicólogos
e
assistentes
sociais Além
de
defensores
públicos,
agentes
psicólogos
e
assistentes
sociais
que
integram
os
quadros
da
instituição
também
mediam
reuniões
de
conciliação.
Eles
integram
os
Centros
de
Atendimento
Multidisciplinar
(CAM)
da
Defensoria,
uma
iniciativa
pioneira
para
promover
um
atendimento
multidisciplinar
ao
cidadão.
Atualmente,
há
109
profissionais
lotados
em
58
setores
da
Defensoria
Pública,
atuando
nas
diversas
unidades
de
todo
o
Estado,
Núcleos
Especializados,
bem
como
em
órgãos
da
administração. A
educação
em
direitos
é
outra
função
da
Defensoria
Pública.
Somente
nos
últimos
três
anos,
a
Defensoria
ampliou
em
75%
o
número
de
eventos
de
educação
em
direitos
que
promove.
De
2013
para
cá,
foram
realizados
544
palestras,
seminários
e
cursos
em
diversas
áreas. Exposição
comemorativa Para
comemorar
a
data,
a
instituição
prepara
uma
exposição
lembrando
algumas
das
atuações
mais
marcantes
nos
últimos
dez
anos.
Atuações
como
no
acidente
do
Airbus
A320
da
TAM
Linhas
Aéreas,
a
garantia
de
liberdade
de
pessoas
presas
injustamente
e
a
interdição
de
clínica
terapêutica
por
maus
tratos
e
tortura
serão
retratadas.
A
exposição
estará
aberta
ao
público
a
partir
do
dia
28
de
janeiro,
no
saguão
de
entrada
do
edifício
sede
da
instituição,
localizado
na
Rua
Boa
Vista,
nº
200,
no
centro
da
Capital. Além
disso,
ainda
em
janeiro,
a
Defensoria
Pública
irá
organizar
uma
jornada
de
atendimento
à
população.
Outros
eventos
e
seminários
estão
previstos
ao
longo
de
todo
o
ano
pela
Escola
da
Defensoria
Pública
(Edepe),
a
se
iniciar
no
dia
28/01,
com
a
apresentação
no
Museu
da
Imagem
e
do
Som
do
documentário
brasileiro
“Orestes”,
com
uma
reflexão
sobre
os
mecanismos
da
Justiça,
seguido
de
debates.
Com
informações
da
Assessoria
de
Imprensa
da
Defensoria
Pública
de
São
Paulo. Fonte:
Conjur,
de
9/01/2016
CNJ
a
perigo O
desembargador
Paulo
Dimas
Mascaretti
assumiu
na
segunda-feira
(4)
a
presidência
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo
com
a
promessa
de
resgatar
o
prestígio
do
Judiciário,
"que
tem
avaliação
ruim
por
causa
da
morosidade",
e
promover
uma
gestão
aberta
e
transparente
na
maior
corte
do
país.
Espera-se
que
alcance
sucesso
na
empreitada,
mas,
em
entrevista
nesta
Folha,
o
próprio
desembargador
tratou
de
indicar
o
detalhe
que
esconde
o
diabo
em
meio
a
suas
declaradas
boas
intenções:
Mascaretti
reforçou
o
apoio
dos
presidentes
dos
TJs
à
criação
do
Conselho
da
Justiça
Estadual.
A
ideia
não
é
nova,
mas
ganhou
força
no
último
ano
com
o
patrocínio
do
ministro
Ricardo
Lewandowski,
presidente
do
Supremo
Tribunal
Federal
e
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ).
Na
superfície,
trata-se
de
defender
um
órgão
nacional
de
planejamento
administrativo
específico
para
os
TJs.
Nas
palavras
de
Mascaretti,
um
conselho
capaz
de
atender
à
"expectativa
de
um
olhar
diferente,
atento
à
Justiça
estadual". Por
baixo
desse
verniz,
no
entanto,
surge
um
ente
que,
ao
disputar
competências
com
o
CNJ,
cuidará
de
esvaziá-lo.
Ou
seja,
tudo
não
passa
de
reação
corporativista
aos
inegáveis
avanços
promovidos
desde
a
reforma
do
Judiciário.
É
conhecido
o
histórico
de
resistência
de
setores
da
magistratura
ao
CNJ,
que,
desde
sua
concepção,
vem
sendo
chamado
de
"órgão
de
controle
externo
do
Judiciário",
embora
também
desempenhe
importantes
funções
de
planejamento.
Com
Lewandowski
à
testa
da
Justiça,
ganharam
espaço
aqueles
que
sempre
se
opuseram
ao
papel
correcional
do
conselho.
Processos
disciplinares
já
não
recebem
a
mesma
atenção
de
antes,
e
a
própria
pauta
de
julgamentos
do
CNJ
encontra-se
congestionada
pela
diminuição
do
ritmo
de
trabalho
imposta
pela
atual
gestão.
O
esvaziamento
desse
órgão
sem
dúvida
interessa
a
presidentes
de
Tribunais
de
Justiça,
que
confundem
autonomia
com
comodidade
e
pretendem
se
esquivar
ao
que
muitos
desembargadores
consideram
interferência
externa
e
indevida.
À
sociedade,
contudo,
importa
ter
um
CNJ
fortalecido,
para
que
o
Judiciário
caminhe
de
fato
no
sentido
da
abertura
e
da
transparência. Fonte:
Folha
de
S.
Paulo,
Editorial,
de
10/01/2016
O
reajuste
do
funcionalismo Por
meio
de
longas
negociações,
que
resultaram
em
32
acordos
com
as
diferentes
categorias
do
funcionalismo,
o
governo
federal
conseguiu
resolver,
pelo
menos
temporariamente,
um
problema
que
poderia
torná-lo
ainda
mais
frágil:
o
reajuste
salarial
dos
servidores
públicos.
Por
meio
de
seis
projetos
de
lei
que
encaminhou
ao
Congresso,
o
governo
do
PT
–
seriamente
abalado
pela
crise
e
pela
persistência
do
risco
de
impeachment
da
presidente
Dilma
Rousseff
–
mudou
a
regra
que
prevaleceu
por
vários
anos,
que
era
a
aplicação
de
um
índice
único
de
reajuste
para
todo
o
funcionalismo,
e
propôs
aumentos
diferenciados
para
várias
categorias,
com
a
concordância
de
seus
representantes.
Com
isso
afastou
o
risco
de
greves
e
protestos
que
poderiam
corroer
ainda
mais
sua
escassa
credibilidade. De
acréscimo,
conseguiu
o
que,
diante
de
sua
fraqueza
e
da
notória
precariedade
de
sua
atuação,
soa
como
vitória:
adiou
o
pagamento
do
próximo
reajuste
para
agosto
e
aplicará,
para
a
remuneração
da
grande
maioria
das
carreiras
e
funções,
índices
inferiores
à
inflação
passada.
Nos
próximos
anos,
porém,
haverá
aumentos
reais,
pois
os
reajustes
acertados
superam
a
inflação
projetada
pelo
governo
ou
por
economistas
do
setor
privado.
Nada
disso,
obviamente,
será
indolor
para
o
contribuinte
do
ponto
de
vista
financeiro.
Com
o
adiamento
da
vigência
dos
novos
vencimentos
de
janeiro
para
agosto,
o
governo
terá
sete
meses
de
2016
sem
aumento
da
folha
de
pessoal.
Mesmo
vigorando
apenas
por
cinco
meses,
porém,
os
novos
vencimentos
implicarão
gastos
adicionais
com
pessoal
de
praticamente
R$
4
bilhões
em
2016.
Como
vários
acordos
estabelecem
regras
para
as
correções
dos
vencimentos
até
2019,
o
aumento
dos
gastos
com
pessoal
nos
próximos
anos
será
de
R$
50,2
bilhões.
É
uma
despesa
adicional
a
ser
sustentada
por
um
contribuinte
já
pesadamente
onerado
por
uma
carga
tributária
escorchante. Ressalte-se
que
os
reajustes
serão
aplicados
aos
vencimentos
de
1,1
milhão
de
funcionários,
ou
cerca
de
90%
do
1,227
milhão
de
servidores
civis
do
Executivo
Federal.
Entre
os
integrantes
das
chamadas
carreiras
de
Estado
que
fecharam
o
acordo
estão
analistas
e
técnicos
de
finanças
e
controle
da
Controladoria-Geral
da
União
e
da
Secretaria
do
Tesouro
Nacional,
servidores
da
Superintendência
Nacional
de
Seguros
Privados
e
da
Comissão
de
Valores
Mobiliários
e
técnicos
do
Banco
Central. As
carreiras
que
não
chegaram
a
um
acordo
com
o
governo
até
o
fim
do
ano
são
as
da
Receita
Federal,
Polícia
Federal,
Polícia
Rodoviária
Federal,
Departamento
Nacional
de
Infraestrutura
de
Transportes
(Dnit),
médicos
peritos
do
Instituto
Nacional
do
Seguro
Social
(INSS),
diplomatas,
peritos
agrários
e
analistas
de
infraestrutura
e
de
políticas
sociais.
A
conta
para
os
contribuintes
crescerá
à
medida
que
se
definir
o
reajuste
também
para
essas
carreiras.
Os
militares
terão
reajuste
salarial
médio
de
27,9%
nos
próximos
quatro
anos,
sendo
de
5,5%
a
partir
de
agosto.
O
reajuste
será
diferenciado,
com
índices
que
variam
de
24,39%
a
48,91%
até
2019,
maiores
para
as
graduações
do
início
da
carreira
e
postos
intermediários,
critério
defendido
pelos
comandos
das
três
Armas. Além
do
reajuste,
os
servidores
serão
beneficiados
com
a
correção
do
auxílio-alimentação,
da
assistência
à
saúde
e
da
assistência
pré-escolar.
Nas
justificativas
dos
projetos
de
reajuste
dos
salários
do
funcionalismo,
o
governo
Dilma
argumentou
que,
com
sua
proposta,
procurou
suprir
a
administração
pública
com
pessoal
especializado,
valorizar
os
servidores
e
atrair
e
reter
profissionais
“de
alto
nível
de
qualificação,
compatíveis
com
a
natureza
e
o
grau
de
complexidade
das
atribuições
das
carreiras
e
cargos”
cujos
salários
serão
aumentados.
O
que
a
sociedade
tem
o
direito
de
esperar
é
que
o
setor
público
preste
serviços
compatíveis
com
o
alto
preço
que
lhe
é
cobrado
na
forma
de
impostos
e
com
a
qualidade
e
a
complexidade
alegadas
pelo
governo
para
justificar
o
peso
da
folha
de
pessoal
sobre
os
gastos
públicos.
Na
história
recente,
porém,
isso
não
tem
ocorrido. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
Opinião,
de
10/01/2016
DECRETO
Nº
61.789,
DE
8
DE
JANEIRO
DE
2016 Altera
o
Decreto
61.696,
de
04-12-2015,
que
dispõe
sobre
o
Programa
de
Parcelamento
de
Débitos
-
PPD
no
Estado
de
São
Paulo
e
dá
outras
providências Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
de
9/01/2016 |
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