08 Fev 17 |
Planalto
prevê
votar
Reforma
da
Previdência
no
dia
6
de
abril Eliseu
Padilha
e
os
deputados
Arthur
Maia
e
Carlos
Marun,
relator
e
presidente
da
comissão
da
Reforma
da
Previdência,
acabam
de
acertar
o
calendário
de
votação
do
texto
na
Câmara.
Na
quinta-feira,
será
instalada
a
comissão
especial.
Na
terça-feira,
dia
14,
será
apresentado
o
plano
de
trabalho.
Em
15
de
março,
será
lido
o
parecer
de
Maia.
No
dia
21
de
março,
será
votado
o
texto
na
comissão
especial
da
Reforma
da
Previdência.
Uma
semana
depois,
28
de
março,
será
votado
em
primeiro
turno
no
plenário
da
Câmara.
No
dia
6
de
abril,
o
texto
será
votado
em
segundo
turno
pelo
plenário. Fonte:
Coluna
do
Lauro
Jardim,
de
8/2/2017
Comissões
das
reformas
trabalhista
e
previdenciária
serão
instaladas
na
quinta-feira O
presidente
da
Câmara,
Rodrigo
Maia,
afirmou
nesta
terça-feira
(7)
que
as
comissões
especiais
das
reformas
da
Previdência
e
trabalhista
serão
instaladas
nesta
quinta-feira
(9).
Maia
já
assinou
os
atos
da
criação
dos
colegiados,
e
já
foram
lidos
em
Plenário.
Após
48
horas
as
comissões
já
podem
ser
instaladas,
com
as
indicações
dos
seus
integrantes.
Segundo
Rodrigo
Maia,
as
matérias
são
urgentes,
mas
o
debate
está
garantido.
“O
Brasil
está
em
uma
crise
muito
grande
para
perder
tempo
em
duas
matérias
que
são
urgentes.
Ninguém
vai
suprimir
o
debate
nessas
duas
matérias.
O
que
não
podemos
é
deixar
de
fazer
o
debate.
Atrasar
e
não
instalar”,
disse
o
presidente. Ele
também
afirmou
que
vai
atender
ao
pedido
da
oposição
para
que
as
matérias
possam
ser
discutidas
amplamente.
“A
oposição
me
pediu
que
eu
garantisse
o
debate,
tanto
que
a
reforma
trabalhista
não
tem
nem
urgência.
Então,
o
debate
está
garantindo,
o
que
não
pode
é
não
debater.
E
não
debater
é
achar
que
o
Brasil
não
precisa
de
reforma”,
afirmou
Maia. Indicação
ao
STF Rodrigo
Maia
também
elogiou
a
indicação
de
Alexandre
Moraes
para
o
Supremo
Tribunal
Federal.
“Alexandre
é
um
nome
com
muita
qualificação
técnica,
um
ministro
preparado
que
vai
representar
bem
o
Supremo”,
avaliou. Questionado
sobre
o
projeto
que
susta
a
resolução
da
Agência
Nacional
de
Aviação
Civil
(Anac)
que
permite
que
companhias
aéreas
cobrem
de
passageiros
por
bagagem,
Rodrigo
Maia
afirmou
que
é
preciso
avaliar
se,
de
fato,
a
decisão
da
Anac
vai
reduzir
o
preço
das
passagens.
“O
governo
acredita
que
as
mudanças
iriam
gerar
uma
redução
de
preços,
talvez
[esperar
a
norma
entrar
em
vigor]
seja
o
melhor
caminho.
Alguns
acham
que
o
cidadão
vai
ser
prejudicado,
outros
acham
que
vai
cobrar
[apenas]
daqueles
que
levam
mais
bagagem,
e
o
que
não
leva
bagagem
não
vai
pagar
pelo
outro”,
explicou
Maia.
Fonte:
Agência
Câmara,
de
7/2/2017 Advocacia-Geral
defende
no
Supremo
que
cofres
públicos
não
podem
ser
penhorados A
Constituição
Federal
proíbe
expressamente
a
penhora
dos
cofres
públicos,
devendo
os
débitos
da
administração
pública
serem
incluídos
no
orçamento
para
pagamento
mediante
o
regime
de
precatórios.
É
o
que
a
Advocacia-Geral
da
União
(AGU)
defende
em
recurso
contra
decisão
do
Tribunal
Superior
do
Trabalho
(TST)
pautado
para
ser
julgado
pelo
Supremo
Tribunal
Federal
na
próxima
quinta-feira
(09/02).
O
caso
envolve
uma
dívida
trabalhista
da
antiga
Rede
Ferroviária
Federal
(RFFSA).
A
União
assumiu
as
obrigações
da
estatal
quando
ela
foi
extinta,
em
2007,
e
por
isso
passou
a
responder
por
ela
em
ações
judiciais. O
acórdão
do
TST
admitiu
a
penhora
de
bens
e
créditos
da
União
para
garantir
o
pagamento
da
dívida,
mas
no
recurso
a
Advocacia-Geral
lembra
que
a
medida
é
vedada
pela
Carta
Magna.
A
AGU
argumenta,
ainda,
que
a
penhora
afronta
o
princípio
da
igualdade,
uma
vez
que
permitiria
que
determinados
credores
pudessem
executar
imediatamente
seus
débitos
enquanto
o
restante
aguarda
a
expedição
de
precatórios.
Os
advogados
da
União
também
apontam
que
não
há
qualquer
recusa
da
União
a
pagar
a
dívida.
“A
insurgência
volta-se
contra
a
forma
de
execução
determinada
pelo
tribunal
recorrido,
que
autoriza
constrição
sobre
bem
impenhorável,
ofendendo
o
disposto
no
art.
100
da
Constituição
Federal”,
assinalam
em
memorial
encaminhado
aos
ministros
do
Supremo. Repercussão Como
a
repercussão
geral
do
caso
foi
reconhecida,
o
que
for
decidido
pelo
Supremo
deverá
ser
observado
pelo
restante
do
Judiciário
no
julgamento
de
processos
semelhantes.
O
relator
do
recurso
é
o
ministro
Gilmar
Mendes.
Atua
no
caso
a
Secretaria-Geral
de
Contencioso,
órgão
da
AGU
responsável
por
representar
a
União
no
STF. Ref.:
Recurso
Extraordinário
nº
693.112
–
STF. Fonte:
site
da
AGU,
de
7/2/2017
Plenário
do
STF
julgará
lei
que
reserva
40%
de
fundo
para
dativos
em
São
Paulo O
ministro
Edson
Fachin,
do
Supremo
Tribunal
Federal,
adotou
rito
abreviado
em
uma
ação
contra
norma
do
estado
de
São
Paulo
que
reserva
40%
da
verba
do
Fundo
de
Assistência
Judiciária
para
honorários
de
advogados
dativos.
Ele
entendeu
que,
“tendo
em
vista
a
relevância
da
matéria
debatida
nos
presentes
autos
e
sua
importância
para
a
ordem
social
e
segurança
jurídica”,
é
melhor
levar
o
tema
para
análise
direta
ao
Plenário
da
corte. A
Lei
Complementar
1.297
foi
sancionada
em
janeiro
deste
ano
pelo
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB),
numa
tentativa
de
evitar
novos
atrasos
no
repasse
—
como
ocorreu
no
final
de
2015
—,
mas
a
Associação
Nacional
de
Defensores
Públicos
(Anadep)
pede
que
o
Supremo
declare
o
texto
inconstitucional. Fachin
também
aceitou
pedido
de
amici
curiae
apresentado
pela
Defensoria
Pública
de
São
Paulo
e
pela
seccional
paulista
da
Ordem
dos
Advogados
do
Brasil,
em
conjunto
com
o
Conselho
Federal
da
OAB.
A
participação
das
entidades
no
processo
é
“adequada
e
salutar”,
segundo
o
relator,
por
estarem
“diretamente
conectadas”
com
uma
norma
que
envolve
a
“concretização
da
assistência
jurídica
integral
e
gratuita
aos
necessitados
no
estado
de
São
Paulo”. Na
prática,
a
OAB-SP
e
a
Defensoria
demonstram
visões
divergentes
sobre
a
validade
desse
fundo.
Segundo
o
presidente
da
primeira
entidade,
Marcos
da
Costa,
o
dinheiro
que
deveria
ser
revertido
para
assistência
a
pessoas
hipossuficientes
tem
sido
usado
para
cobrir
gastos
da
Defensoria
Pública
com
pagamento
de
atrasados
e
até
com
aluguel
de
carros
(mais
de
R$
2
milhões),
“esvaziando
um
fundo
que
tinha
mais
de
R$
800
milhões”.
A
petição
também
é
assinada
pelo
presidente
do
Conselho
Federal
da
Ordem,
Claudio
Lamachia. Já
o
defensor
público-geral
de
São
Paulo,
Davi
Eduardo
Depiné
Filho,
afirma
que
o
uso
do
fundo
passou
a
ser
necessário
diante
do
pequeno
orçamento
destinado
pelo
Tesouro
estadual.
Hoje,
o
Fundo
de
Assistência
Judiciária
representa
cerca
de
90%
de
todas
as
receitas
da
instituição
que
comanda.
A
nova
lei,
de
acordo
com
Depiné
Filho,
cortaria
36%
do
caixa
da
Defensoria,
tirando
a
sua
autonomia
e
impedindo
o
funcionamento
de
suas
atividades. Ele
também
reforça
argumentos
da
autora
de
que
a
regra
obriga
convênio
com
a
advocacia
privada,
de
forma
duradoura,
na
contramão
de
investimentos
para
ampliar
o
número
de
defensores
públicos
no
estado. Na
visão
da
OAB,
porém,
“a
lei
atacada
não
restringe
a
atuação
da
DPSP,
ou
mesmo
inviabiliza
seus
projetos
de
expansão,
apenas
disciplinou
e
destinou
especificamente
recursos
para
o
custeio
da
assistência
suplementar,
evitando,
como
dito,
manobras”.
O
documento
diz
que
em
nenhum
momento
é
imposta
a
contratação
de
dativos. Fonte:
Conjur,
de
7/2/2017
Flávia
Piovesan
continua
‘missão’
no
governo
Temer
Flávia
Piovesan
continua
no
governo
Temer.
Embora
não
tenha
sido
avisada
antes
sobre
a
criação
do
Ministério
dos
Direitos
Humanos
–
para
o
qual
foi
convidada
Luislinda
Valois,
a
quem
ela
ficará
agora
subordinada
–,
a
procuradora
ouviu
do
presidente
o
compromisso
de
que
seus
projetos
e
sua
equipe
estão
preservados,
embora
em
novo
desenho.
“Havendo
condições
para
realizar
o
trabalho
adequado,
ficarei”,
afirmou
à
coluna.
Depois
de
visitar
as
prisões
de
Manaus,
ela
viaja
amanhã
para
Boa
Vista,
em
Roraima. Fonte:
Estado
de
S.
Paulo,
Coluna
Direto
da
Fonte,
por
Sonia
Racy,
de
8/2/2017 |
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