07 Jan 16 |
Resolução PGE 1, de 06-01-2015
Altera
a
redação
de
dispositivos
da
Resolução
PGE
68,
de
11-10-2011,
que
disciplinou
a
implantação
da
Gratificação
de
Atividade
Especial
–
GAE
no
âmbito
da
Procuradoria
Geral
do
Estado O
Procurador
Geral
do
Estado, Considerando
a
necessidade
de
compatibilizar
o
regramento
que
disciplina
a
Gratificação
de
Atividade
Especial
–
GAE,
instituída
pelo
artigo
7°
da
Lei
Complementar
724,
de
15-07-1993
(na
redação
dada
pela
Lei
Complementar
1.113,
de
26-05-2010)
e
regulamentada
pelo
Decreto
57.393,
de
30-09-2011,
com
a
redação
do
Decreto
61.784,
de
05-01-2016,
resolve: Artigo
1º
–
Os
dispositivos
abaixo
indicados
da
Resolução
PGE
68,
de
11-10-2011,
passam
a
vigorar
com
a
seguinte
redação: I
–
o
artigo
5º: “Artigo
5º
-
O
Procurador
do
Estado
designado
para
prestar
serviços
junto
ao
Gabinete
do
Procurador
Geral
do
Estado,
Subprocuradorias
Gerais
ou
no
Centro
de
Estudos
da
Procuradoria
Geral
do
Estado
e
que
não
ocupe
cargo
em
comissão,
perceberá
a
Gratificação
por
Atividade
Especial
(GAE),
decorrente
da
natureza
do
serviço,
no
valor
correspondente
a
20%
sobre
a
soma
do
valor
de
referência
e
do
Regime
de
Advocacia
Pública
–
RAP
do
Procurador
do
Estado
Nível
V,
calculada
proporcionalmente
ao
número
de
dias
de
efetivo
exercício.” II
–
o
artigo
6º,
inciso
III: “Artigo
6º
-
(...) III
-
no
caso
do
artigo
5º,
pelos
Subprocuradores
Gerais,
pelo
Procurador
do
estado
Chefe
do
Centro
de
Estudos
ou
pelo
Diretor
do
Centro
de
Recursos
Humanos
da
PGE,
conforme
o
caso,
até
o
6º
dia
útil
do
mês
subsequente.” Artigo
2º
-
Esta
resolução
entra
em
vigor
na
data
da
sua
publicação,
retroagindo
seus
efeitos
a
25-08-2015. Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 7/01/2016
Relatórios
expõem
situação
dos
Direitos
Humanos
nas
instalações
com
restrição
de
liberdade
do
Brasil A
Secretaria
de
Direitos
Humanos
(SDH)
da
Presidência
da
República
divulgou
nesta
semana
os
mais
recentes
relatórios
do
Mecanismo
Nacional
de
Prevenção
e
Combate
à
Tortura
(MNPCT).
O
órgão,
composto
por
11
especialistas
independentes
(peritos),
teve
acesso
às
instalações
de
privação
de
liberdade
- como
centros
de
detenção,
estabelecimento
penal,
hospital
psiquiátrico,
abrigo
de
pessoa
idosa,
instituição
socioeducativa
ou
centro
militar
de
detenção
disciplinar
-
com
o
objetivo
de
constatar
violações
dos
Direitos
Humanos
e
elaborar
relatórios
com
recomendações
às
autoridades
competentes
para
as
devidas
providências.
Clique
nos
links
abaixo
para
acessar
os
relatórios
de
visitas
às
Unidades
com
restrição
de
liberdade
no
estado
de
São
Paulo: -
Centro
de
Detenção
de
Sorocaba -
Fundação
Casa
-
Unidade
Paulista -
Fundação
Casa
-
Unidade
Taipas -
Presídio
Militar
Romão
Gomes -
Penitenciária
Feminina
de
Santana -
Hospital
de
Custódia
"Prof.
André
Teixeira
Lima" O
levantamento
completo,
incluindo
outras
unidades
da
Federação,
pode
ser
acessado
em
http://goo.gl/BoSGnK
(com
informações
do
site
da
Secretaria
de
Direitos
Humanos). Fonte:
site
da
Apesp,
de
6/01/2016
Alckmin
corta
gastos
e
renegocia
contratos Com
uma
queda
real
de
4,5%
na
arrecadação
do
Estado
em
2015,
o
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
publicou
decreto
ontem
no
Diário
Oficial
em
que
determina
que
os
órgãos
das
administrações
direta
e
indireta
renegociem
todos
os
contratos
com
custo
maior
do
que
R$
750
mil.
O
decreto
também
congela
a
contratação
de
imóveis
novos
para
abrigar
prédios
públicos
e
veículos
para
deslocamento
dos
funcionários
públicos.
Segundo
a
subsecretária
de
Parcerias
e
Inovação
da
Secretaria
de
Estado
de
Governo,
Karla
Bertocco,
do
Orçamento
total
do
Estado,
que
neste
ano
é
de
R$
207
bilhões,
apenas
R$
24
bilhões
são
compostos
por
gastos
de
custeio
que
não
estão
vinculados
e
podem
ser
alvo
de
manobras
para
economia
de
gastos.
“Este
decreto
é
a
continuação
de
um
decreto
que
publicamos
em
janeiro
de
2015
determinando
economia
de
recursos.
Com
a
adoção
dessas
ações,
conseguimos
uma
economia,
na
época,
de
1,9%
(desse
valor)”,
disse
–
o
que
representa
uma
economia
de
cerca
de
R$
450
milhões.
“A
determinação
do
governador
foi
que
as
atividades
essenciais,
saúde,
educação,
segurança
pública
e
administração
penitenciária,
não
sofressem
cortes.
Assim,
buscamos
um
decreto
que
contasse
nas
atividades
meios
do
governo”,
continua. O
alvo
dos
cortes
são
os
contratos
de
consultorias,
de
serviços
de
tecnologia
e
as
locações.
A
subsecretária
afirma
que
identificaram
cerca
de
900
contratos
na
administração
que
podem
sofrer
os
cortes.
No
decreto,
o
governo
Alckmin
estabelece
um
corte
mínimo,
de
15%,
no
valor
desses
contratos,
“procedendo-se,
para
tanto,
mediante
negociação
bilateral
ou
supressão
unilateral
do
contrato”,
diz
o
texto.
A
subsecretária
justifica
a
medida
dizendo
que
a
meta
é
flexível.
“Deixamos
as
soluções
virem
das
secretarias.
Caso
não
se
consiga
chegar
nesse
valor
de
economia,
as
secretarias
podem
apresentar
outra
proposta,
com
reduções
em
outras
áreas,
para
se
chegar
nesse
valor”,
segue
Karla.
Além
do
aperto
de
cintos
determinado
por
decreto,
o
governo
Alckmin
também
deve
suspender
o
pagamento
de
licenças-prêmio
(três
meses
de
férias
para
cada
cinco
anos
trabalhados),
conforme
informou
ontem
a
coluna
Direto
da
Fonte.
“É
importante
dizer
que
o
corte
vale
apenas
para
os
cargos
comissionados,
não
para
os
servidores
concursados,
até
porque
esse
benefício
vai
contra
a
natureza
do
cargo
comissionado”,
conclui
a
subsecretária. Receitas.
Dados
da
Secretaria
de
Estado
da
Fazenda
mostram
que
,
da
previsão
de
arrecadação
total
de
R$
231
bilhões
no
ano
de
2015,
o
governo
do
Estado
só
arrecadou
de
fato
R$
213
bilhões,
ou
7,5%.
Dos
últimos
cinco
anos,
a
partir
de
2010,
é
a
primeira
vez
que
a
queda
é
tão
elevada.
Nos
anos
de
2010,
2011
e
2013,
a
arrecadação
final
chegou
a
ser
até
superior
à
projeção
inicial.
O
governo
pretende
contingenciar
parte
dos
recursos,
neste
ano,
dada
a
certeza
de
que
a
arrecadação
seguirá
fraca. Fonte: Estado de S. Paulo, de 7/01/2016
Dilma
envia
ao
Congresso
pacote
de
bondades
a
advogados
da
União A
presidente
Dilma
Rousseff
enviou
ao
Congresso
no
penúltimo
dia
do
ano
passado
dois
projetos
de
lei
que
reajustam
os
subsídios
de
advogados
públicos
federais,
regulam
o
pagamento
de
honorários
de
sucumbência
e
permitem
o
exercício
da
advocacia
privada
–
além
de
criar
carreira
de
apoio
específica
da
Advocacia-Geral
da
União.
As
mensagens
611
e
612/2015
foram
encaminhadas
após
negociação
entre
membros
das
carreiras
jurídicas
da
AGU,
o
Ministério
do
Planejamento
e
a
Casa
Civil
da
Presidência
da
República.
Os
reajustes
nos
subsídios
foram
divididos
em
quatro
parcelas,
e
devem
ocorrer
a
partir
de
agosto
deste
ano
(5,5%),
para
depois
serem
complementados,
sempre
no
mês
de
janeiro,
de
2017
(5%),
2018
(4,75%)
e
2019
(4,5%).
Além
disso,
serão
reajustados
os
valores
do
auxílio-alimentação
(de
R$
373
para
R$
458);
da
assistência
à
saúde
(R$
115
para
R$
145);
e
de
assistência
pré-escolar
(R$
70
para
R$
321).
O
pacote
de
bondades
foi
antecipado
pelo
JOTA
em
outubro. Honorários De
acordo
com
a
assessoria
da
AGU,
o
pagamento
dos
honorários
está
previsto
no
novo
Código
de
Processo
Civil.
Com
a
regulamentação,
um
percentual
dos
valores
pagos
por
partes
que
perderem
litígios
judiciais
com
a
União
e
as
autarquias
federais
será
revertido
para
os
membros
das
carreiras
jurídicas
da
instituição.
O
montante
será
rateado
conforme
o
tempo
efetivo
de
exercício
do
cargo
dos
advogados. A
expectativa
é
de
que
o
projeto
de
lei
–
se
aprovado
pelo
Congresso
–
assegure
aumento
de
R$
3
mil
por
mês
aos
vencimentos
dos
advogados
públicos
a
partir
de
agosto
deste
ano. Para
2017,
um
novo
valor
deve
ser
calculado
a
partir
do
recebimento
de
100%
do
produto
dos
honorários
de
sucumbência
fixados
nas
ações
judiciais
em
que
são
parte
a
União,
autarquias
e
fundações
públicas
federais;
100%
da
parcela
dos
encargos
legais
acrescidos
aos
débitos
das
autarquias
e
fundações
públicas
federais;
e
até
75%
da
parcela
do
encargo
legal
relativo
aos
débitos
inscritos
na
Dívida
Ativa
da
União. Advocacia
privada Os
advogados
públicos
federais
terão
o
direito
de
atuar
na
advocacia
particular,
concomitantemente
ao
exercício
do
cargo
público. Contudo,
a
proposta
estabelece
limites,
como
proibição
de
atuar
em
causas
que
envolvam
a
União
e
restrição
aos
ocupantes
de
cargos
em
comissão
ou
função
de
confiança. Os
advogados
que
optarem
por
também
atuar
na
esfera
privada
não
terão
redução
no
subsídio
ou
na
participação
relativa
aos
honorários
advocatícios. O
projeto
também
estabelece
uma
série
de
prerrogativas
para
os
advogados
públicos,
incluindo
o
direito
de
ser
intimado
pessoalmente,
de
requisitar
às
autoridades
de
segurança
auxílio
para
sua
própria
proteção
e
para
a
proteção
de
testemunhas,
e
de
ter
o
mesmo
tratamento
protocolar
reservado
aos
magistrados
e
aos
demais
titulares
dos
cargos
das
funções
essenciais
à
Justiça. 2
mil
novos
cargos
na
AGU As
propostas
enviadas
ao
Congresso
contemplam,
ainda,
a
estruturação
de
um
Plano
Especial
de
Cargos
da
Advocacia-Geral
da
União
(PEC-AGU),
com
a
criação
de
dois
mil
cargos
das
carreiras
de
Analista
de
Apoio
à
Atividade
Jurídica,
de
nível
superior,
e
de
mil
cargos
das
carreiras
de
Técnico
de
Apoio
à
Atividade
Jurídica,
de
nível
intermediário.
Os
servidores
já
integrantes
do
quadro
de
pessoal
da
AGU
poderão
ingressar
no
novo
plano,
que
não
prevê
aumento
salarial
em
relação
aos
valores
recebidos
atualmente. Os
principais
artigos
do
projeto
de
lei
constante
da
Mensagem
612/2015
que
tratam
do
exercício
da
advocacia
privada
pelos
advogados
públicos
são
os
seguintes: Art.
37.
É
facultado
aos
titulares
dos
cargos
de
que
trata
este
Capítulo
o
exercício
da
advocacia
fora
das
atribuições
institucionais. Parágrafo
único.
O
disposto
no
caput
não
se
aplica
aos
ocupantes
de
cargos
em
comissão
ou
função
de
confiança. Art.
38.
O
exercício
da
advocacia
fora
das
atribuições
institucionais
está
sujeito: I
–
às
normas
e
às
orientações
da
Corregedoria-Geral
da
Advocacia
da
União
e
da
Comissão
de
Ética
da
Advocacia-Geral
da
União; II
–
aos
impedimentos
e
às
incompatibilidades
previstos
na
Lei
no
8.906,
de
4
de
julho
de
1994,
e,
no
que
couber,
na
Lei
no
12.813,
de
16
de
maio
de
2013;
e III
–
à
comunicação
prévia
à
Advocacia-Geral
da
União. Parágrafo
único.
A
Advocacia-Geral
da
União
divulgará,
em
seu
sítio
na
internet,
a
lista
daqueles
que
exercem
advocacia
fora
de
suas
atribuições
legais. Art.
39.
A
advocacia
privada
não
poderá
ser
exercida
contra
a
União,
suas
autarquias,
suas
fundações
públicas,
suas
empresas
públicas
ou
suas
sociedades
de
economia
mista. Fonte: site JOTA, de 6/01/2016
Integração
eletrônica
do
STJ
inclui
tribunais
de
São
Paulo,
Paraná,
Paraíba
e
DF Os
tribunais
de
Justiça
de
São
Paulo,
Paraná,
Paraíba
e
do
Distrito
Federal
(DF)
concluíram
o
processo
de
integração
eletrônica,
alcançando
o
patamar
acima
de
80%
de
processos
enviados
ao
Superior
Tribunal
de
Justiça
(STJ)
no
formato
virtual.
Agora
já
são
23
tribunais
estaduais
e
quatro
Tribunais
Regionais
Federais
(TRFs)
integrados
eletronicamente
ao
STJ. A
inclusão
dos
quatro
novos
tribunais
consta
da
Portaria
STJ/GP
nº
506,
de
17
de
dezembro
de
2015,
que
atualizou
a
relação
dos
que
enviam
percentual
superior
a
80%
de
processos
ao
STJ
no
formato
eletrônico.
A
integração
é
decorrência
da
consolidação
do
processo
judicial
eletrônico
previsto
na
Lei
11.419/06. A
medida
deve
racionalizar
o
fluxo
dos
recursos
no
STJ
e
acelerar
a
tramitação
processual,
além
de
contribuir
com
a
sustentabilidade
ambiental,
um
dos
valores
estratégicos
do
STJ,
com
a
economia
de
papel.
Outra
vantagem
é
que
os
autores
das
ações
deixam
de
pagar
o
custo
de
remessa
e
de
retorno,
uma
taxa
cobrada
pelos
Correios
para
transportar
os
processos
físicos
até
o
STJ. Em
2015,
o
STJ
recebeu
cerca
de
85%
dos
recursos
no
formato
digital,
resultado
desse
processo
de
integração
eletrônica
com
os
tribunais
de
todo
o
país.
A
partir
de
fevereiro
de
2016,
todos
os
processos
deverão
ser
enviados
ao
STJ
obrigatoriamente
no
formato
eletrônico.
A
obrigatoriedade
consta
da
Resolução
10/2015,
publicada
em
outubro
do
mesmo
ano. Os
processos
transmitidos
ao
STJ
fora
das
especificações
da
resolução
serão
recusados
e
devolvidos
ao
tribunal
de
origem.
Caso
o
tribunal
alegue
hipótese
de
força
maior
ou
de
impossibilidade
técnica,
poderá
solicitar
autorização
provisória
para
enviar
os
processos
por
outro
modo,
mediante
prévia
apresentação
de
requerimento
ao
presidente
do
STJ. Fonte: site do STJ, de 7/01/2016
Base
de
Alckmin
exclui
regra
de
transparência
de
plano
de
metas A
base
do
governador
Geraldo
Alckmin
(PSDB)
na
Assembleia
deixou
fora
do
Plano
Plurianual
(PPA)
para
o
período
2016-19
emendas
que
incluíam
a
transparência
entre
as
diretrizes
do
Executivo
e
facilitariam
o
acompanhamento
de
ações
do
governo.
O
projeto
de
PPA
foi
elaborado
pela
equipe
de
Alckmin
e
enviado
ao
Legislativo
em
meados
de
2015.
Pela
regra,
o
plano
é
feito
no
primeiro
ano
do
mandato
de
um
governador,
com
base
nas
previsões
orçamentárias,
e
válido
até
o
primeiro
ano
do
mandato
subsequente.
O
relator
foi
o
governista
Orlando
Bolçone
(PSB),
do
partido
do
vice-governador,
Márcio
França.
O
texto
depois
passou
pela
Comissão
de
Finanças
e
pelo
plenário,
onde
o
governo
tem
ampla
maioria. Entre
as
emendas
que
Bolçone
não
acatou
estava
uma
do
deputado
governista
Davi
Zaia
(PPS),
que
incluía
a
"abrangência
temporal"
(semestral
ou
anual,
por
exemplo)
entre
os
critérios
para
acompanhar
as
metas.
Hoje,
elas
só
são
estipuladas
para
o
período
inteiro,
de
quatro
anos.
Na
Educação,
por
exemplo,
uma
das
metas
do
novo
PPA
é
fazer
3.400
obras
em
escolas
até
o
final
de
2019.
O
governo
pode,
em
tese,
tanto
distribuir
as
obras
ao
longo
dos
anos
como
deixá-las
para
o
fim,
o
que
dificulta
cobranças. Com
finalidade
semelhante,
proposta
do
deputado
Teonilio
Barba
(PT)
tentou
acrescentar
a
expressão
"de
forma
consolidada,
anualmente"
ao
texto
original,
que
prevê
apenas
que
o
acompanhamento
do
PPA
seja
disponibilizado
na
internet
em
linguagem
simples.
A
emenda
também
foi
rejeitada.
Para
o
relator,
tal
prestação
de
contas
no
site
do
governo
já
será
realizada
"a
qualquer
tempo",
e
não
precisa
ser
anualmente.
Outra
emenda
de
Barba
recusada
incluía
a
palavra
"transparente"
em
um
dos
11
objetivos
estratégicos
do
governo
estadual.
O
tópico
ficaria
assim:
"Gestão
Pública
inovadora,
transparente,
eficiente
e
comprometida
com
o
planejamento
[...]". "Tudo
o
que
já
está
contemplado
não
se
repete.
A
transparência
já
é
um
princípio
da
própria
gestão
pública",
disse
à
Folha
o
relator
do
texto.
Bolçone
afirmou
ainda
que
criar
metas
por
ano
"engessaria"
o
governo,
uma
vez
que
os
orçamentos
anuais
variam
conforme
a
situação
econômica
do
Estado
e
do
país.
A
oposição
discorda
do
relator.
"Qualquer
um
sabe
que
não
temos
transparência
em
São
Paulo.
A
prova
maior
foram
os
decretos
que
ele
[Alckmin]
fez
no
ano
passado
colocando
em
sigilo
informações
que
devem
ser
públicas",
disse
o
líder
do
PT
na
Assembleia,
Geraldo
Cruz.
O
petista
referiu-se
a
dados
de
órgãos
como
Metrô,
CPTM
e
Sabesp,
tornados
sigilosos
pela
gestão
tucana
em
2015.
Após
a
repercussão
negativa
do
caso,
Alckmin
voltou
atrás. SEGURANÇA
HÍDRICA De
autoria
da
bancada
do
PV,
também
da
base
do
governo,
emenda
que
incluía
a
"segurança
hídrica"
entre
as
diretrizes
da
administração
ficou
fora
do
PPA. O
Estado
enfrentou
ameaça
no
abastecimento
de
água
até
recentemente. O
líder
do
governo
na
Assembleia,
Cauê
Macris
(PSDB),
disse,
por
meio
de
sua
assessoria,
que
"não
houve
qualquer
direcionamento
do
governo"
na
tramitação
do
PPA
no
Legislativo. A
Secretaria
de
Planejamento,
responsável
pelo
PPA,
afirmou
que
as
emendas
excluídas
"não
prejudicam
a
transparência"
do
plano. Segundo
a
pasta,
o
novo
PPA
adotou
metodologia
que,
com
apoio
do
FMI,
tornou
claras
e
mensuráveis
as
metas
de
cada
programa.
Fonte: Folha de S. Paulo, de 7/01/2016
Prioridades
de
Paulo
Dimas
no
TJ
de
São
Paulo O
desembargador
Paulo
Dimas
Mascaretti
assumiu
nesta
segunda-feira
(4)
a
presidência
do
Tribunal
de
Justiça
de
São
Paulo,
a
maior
corte
estadual
do
país,
com
o
propósito
de
promover
“o
resgate
do
prestígio
do
Judiciário,
que
hoje
tem
uma
avaliação
ruim
por
conta
da
morosidade”.
Ele
promete
fazer
uma
gestão
“aberta
e
transparente”,
valorizando
os
juízes
de
primeiro
grau,
com
maior
presença
nas
dez
regiões
administrativas
do
Estado
para
“socorrer”
as
varas
mais
congestionadas.
Mascaretti
pretende
restabelecer
a
transmissão
direta
das
sessões
do
Órgão
Especial,
suspensa
na
gestão
anterior,
e
adequar
a
realização
de
eventos
e
cerimônias
na
Corte,
uma
marca
do
antecessor.
Nos
próximos
dois
anos,
o
sucessor
de
José
Renato
Nalini
terá
como
interlocutores
no
Supremo
Tribunal
Federal
e
no
Conselho
Nacional
de
Justiça
o
ministro
Ricardo
Lewandowski
(até
setembro)
e
a
ministra
Cármen
Lúcia,
que
o
sucederá.
Mais
próximo
de
Lewandowski,
que
é
oriundo
do
tribunal
paulista,
Mascaretti
diz
ter
boa
expectativa
quanto
ao
relacionamento
com
Cármen
Lúcia.
Ex-presidente
da
Associação
Paulista
dos
Magistrados,
ele
vai
fazer
sua
estreia
no
colégio
dos
presidentes
de
tribunais
estaduais,
um
órgão
informal
que
o
presidente
do
Supremo
pretende
transformar,
via
emenda
constitucional,
num
conselho
nacional.
A
seguir,
a
íntegra
da
entrevista
concedida
ao
editor
deste
Blog
e
publicada
nesta
terça-feira
na
Folha
Online. *** Folha
–
Como
o
sr.
avalia
o
temor
de
enfraquecimento
do
CNJ
e
avanço
do
corporativismo
com
a
criação
de
um
conselho
de
presidentes
de
tribunais
estaduais? Paulo
Dimas
Mascaretti
–
A
grande
preocupação
que
sempre
tivemos
em
relação
ao
CNJ
é
que
o
órgão
considerasse
as
peculiaridades
da
Justiça
estadual.
Principalmente
uma
justiça
complexa
e
gigantesca
como
a
de
São
Paulo. Folha
–
Mas
os
tribunais
estaduais
já
estão
representados
no
CNJ,
não? Mascaretti
–
Sim,
há
um
desembargador
e
um
juiz
estadual,
que
procuram
de
alguma
maneira
colocar
as
especificidades
da
justiça
estadual.
O
principal
objetivo
do
colégio
dos
presidentes
é
que
as
políticas
públicas
que
envolvam
o
planejamento
do
judiciário
estejam
em
sintonia
com
essas
especificidades
da
justiça
estadual. Folha
–
Por
que
essa
preocupação? Mascaretti
–
Eu
tenho
acompanhado
o
planejamento
que
se
faz
no
CNJ.
Muitas
resoluções,
muitas
normas
são
de
preocupação
geral.
O
que
se
procura
é
ter
uma
paridade
com
o
Conselho
da
Justiça
Federal,
um
planejamento
específico,
talvez
um
órgão
semelhante
voltado
para
a
justiça
estadual.
A
expectativa
de
um
olhar
diferente,
atento
à
justiça
estadual. Folha
–
Na
sua
gestão,
o
sr.
fará
interface
com
o
ministro
Ricardo
Lewandowski,
até
setembro,
e
depois
com
a
ministra
Cármen
Lúcia.
Como
é
seu
relacionamento
com
os
dois? Mascaretti
–
O
ministro
Lewandowski
eu
conheço
de
São
Paulo.
É
bastante
empreendedor,
preocupado
com
a
gestão,
com
a
produtividade,
com
resultados
práticos.
O
ministro
também
se
preocupou
muito
em
fazer
com
que
o
CNJ
seja
um
órgão
de
planejamento
estratégico
de
todo
o
Judiciário.
Acho
que
tem
conseguido. Folha
–
Mas
o
CNJ
tem
reduzido
o
papel
no
controle
disciplinar. Mascaretti
–
A
corregedora
[Nancy
Andrighi]
criou
um
grupo
de
desembargadores
que
vai
aos
tribunais
para
ver
o
andamento
dos
processos
disciplinares.
Nós
seguimos
rigorosamente
a
resolução
do
CNJ.
Tudo
é
comunicado,
seja
em
relação
a
juízes
a
desembargadores.
A
política
implementada
no
CNJ
prestigia
as
corregedorias
locais. Folha
–
E
como
o
sr.
avalia
a
ministra
Cármen
Lúcia? Mascaretti
–
Ela
talvez
tenha
um
perfil
diferente.
Nos
contatos
em
seminários,
me
pareceu
uma
pessoa
preocupada
com
a
liberdade
de
expressão
e
com
as
políticas
públicas
em
geral.
Tenho
a
impressão
de
que
ela
deverá
se
preocupar
com
o
planejamento
estratégico
do
Judiciário,
atuação
primordial
do
CNJ.
Tenho
uma
boa
expectativa
em
relação
à
gestão
da
ministra. Folha
–
Qual
é
a
sua
opinião
sobre
o
auxílio-moradia? Mascaretti
–
Foi
uma
posição
de
associações,
que
pediram
a
implementação
desse
benefício
previsto
na
Lei
Orgânica
da
Magistratura.
Já
existia
em
várias
unidades
da
federação.
Isso
vai
ser
objeto
agora
de
discussão
na
elaboração
Estatuto
da
Magistratura.
Vamos
analisar
direitos
e
deveres. Folha
–
O
senhor
é
favorável
ao
auxílio-moradia
duplo,
para
o
juiz
que
reside
com
outro
magistrado
que
já
tem
direito
ao
benefício? Mascaretti
–
A
duplicidade
não
me
parece
adequada.
Já
foi
indeferida
em
decisões
oficiais.
Já
conversamos
com
o
ministro
Lewandowski.
O
ideal
é
que
a
gente
tenha
subsídios
adequados
para
evitar
o
desgaste
inflacionário.
É
melhor
do
que
recebermos
auxílios. Folha
–
O
sr.
é
a
favor
da
publicação
dos
nomes
e
valores
recebidos
pelos
magistrados,
como
fez
a
ministra
Cármen
Lúcia? Mascaretti
–
Sou
a
favor.
Temos
o
portal
da
transparência
e
não
verifico
mais
resistência.
Me
parece
que
é
uma
política
irreversível. Folha
–
O
sr.
dará
continuidade
à
gestão
Nalini
ou
fará
correção
de
rumos? Mascaretti
–
Temos
que
observar
o
planejamento
estratégico
aprovado
em
junho
pelo
Órgão
Especial.
Esperamos
superar
as
metas.
Cada
presidente
tem
um
perfil,
uma
forma
própria
de
administrar.
Minha
preocupação
maior
é
melhorar
os
serviços
judiciários.
A
grande
crítica
que
se
faz
à
nossa
justiça
é
a
morosidade,
às
vezes
o
atendimento
é
inadequado. Folha
–
Quais
as
principais
iniciativas
de
Nalini
que
pretende
manter
e
estimular? Mascaretti
–
Nós
já
tínhamos,
antes
da
gestão
Nalini,
uma
preocupação
muito
grande
com
o
processo
digital,
que
agora
alcança
todas
as
comarcas.
Vamos
procurar,
a
partir
daí,
fazer
um
remanejamento
de
juízes,
de
pessoal.
O
objetivo
é
produzir
mais,
dar
um
número
maior
de
decisões
no
primeiro
e
segundo
graus. Folha
–
O
senhor
pretende
retomar
a
transmissão
ao
vivo
das
sessões
do
Órgão
Especial,
suspensa
por
Nalini? Mascaretti
–
Minha
ideia
é
retomar.
Vou
conversar
com
os
demais
integrantes
do
Conselho
da
Magistratura.
O
presidente
Nalini
tinha
colocado
óbices
de
natureza
técnica.
Mas
eu
quero
ver
se
removemos
esses
óbices. Folha
–
Sartori
e
Nalini
trocavam
e-mails
com
juízes
de
primeiro
grau.
Manterá
essa
prática? Mascaretti
–
A
ideia
é
termos
uma
comunicação
mais
direta
com
todos
os
magistrados.
Talvez
fazer
do
nosso
site
um
instrumento
de
comunicação
social,
com
maior
proximidade
com
a
população
sobre
as
políticas
e
as
ações.
E,
internamente,
mostrar
para
os
juízes
a
atuação
da
presidência.
O
que
está
sendo
tratado
no
CNJ,
no
governo
estadual
e
no
Legislativo. Folha
–
Como
pretende
priorizar
o
primeiro
grau? Mascaretti
–
Tenho
em
mente
estar
mais
presente
nas
dez
regiões
administrativas
para
identificar
os
problemas.
Verificar
quais
são
as
comarcas
que
estão
com
congestionamento
maior,
estabelecer
políticas,
com
a
corregedoria,
para
socorrer
essas
varas.
E
usar
a
videoconferência
para
interlocução
com
os
diversos
segmentos. Folha
–
Pretende
manter
os
mecanismos
de
consulta
à
sociedade,
como
o
conselho
interinstitucional? Mascaretti
–
Em
princípio,
sim.
Vou
procurar
estar
mais
próximo,
para
ver
os
resultados
dessa
atuação. Folha
–
Pretende
manter
a
agenda
de
cerimônias
e
eventos
culturais
no
tribunal? Mascaretti
–
Nós
vamos
procurar
fazer
uma
adequação.
Nalini
é
um
homem
da
Academia
Paulista
de
Letras,
é
um
pensador.
Vamos
procurar
estabelecer
uma
agenda
para
adequar
a
atividade
cultural
com
atividade
do
judiciário. Folha
–
Como
pretende
tratar
a
questão
da
produtividade
dos
magistrados?
Critica-se
a
pressão
do
CNJ
por
metas. Mascaretti
–
Nós
temos
necessidade
de
continuar
observando
as
metas.
As
planilhas
continuam
existindo,
preenchidas
a
cada
mês,
apresentadas
ao
tribunal
e
ao
CNJ.
As
pessoas
esperam
que
os
desembargadores
leiam
os
processos
e
deem
soluções
adequadas.
Não
podemos
julgar
pela
capa.
Não
podemos
só
priorizar
a
quantidade,
mas
a
fundamentação
e
a
qualidade,
procurar
a
solução
justa
de
cada
processo. Folha
–
Como
pretende
estimular
magistrados
e
servidores
caso
não
sejam
ampliados
os
recursos
orçamentários? Mascaretti
–
Temos
que
desenvolver
experiências,
como
a
do
cartório
do
futuro,
para
obter
um
processamento
mais
ágil
e
menos
dependente
de
muitos
servidores.
Temos
que
dar
uma
estrutura
para
o
juíz
produzir
mais
e
melhor. Folha
–
O
tribunal
tem
um
número
elevado
de
juízes
auxiliares? Mascaretti
–
Não.
O
número
de
auxiliares
e
de
assessores
é
adequado.
Na
corregedoria,
são
20
juízes
assessores,
e
há
13
juízes
assessores
na
presidência.
É
uma
estrutura
mínima
para
a
gente
administrar.
Estamos
encerrando
o
ano
com
limitações.
Vamos
procurar
uma
gestão
com
uso
adequado
de
luz,
água,
insumos
materiais,
que
priorize
economia
desses
recursos. Folha
–
E
quanto
aos
recursos
humanos? Mascaretti
–
Vamos
procurar
fazer
uma
adequação
do
pessoal
para
evitar
contratações
e
direcionar
os
recursos
para
as
áreas
prioritárias.
Vamos
procurar
fazer
adequação
dos
700
prédios
e
mantê-los
em
condições
com
os
recursos
de
que
dispomos. Folha
–
Como
lidará
com
a
questão
dos
créditos
dos
servidores
não
magistrados? Mascaretti
–
Eles
têm
indenização
a
receber.
Estão
recebendo
normalmente
os
benefícios.
A
diferença
está
sendo
paga
dentro
da
disponibilidade
orçamentária.
O
que
é
preciso
manter
é
o
diálogo
e
a
valorização
de
seu
trabalho. Folha
–
Temos
recebido
reclamações
de
estagiários
que
não
estariam
recebendo
seus
salários
regularmente.
O
tribunal
substituiu
o
CIEE
por
uma
empresa
para
administrar
os
contratos
dos
estagiários
de
nível
médio
e
superior.
Essa
reclamação
já
chegou
ao
presidente
eleito? Mascaretti
–
Eu
recebi
a
informação
de
que
essa
empresa
estaria
atrasando
os
pagamentos.
Pretendo
verificar.
Se
isso
vem
ocorrendo,
devemos
chamar
o
responsável
e,
se
for
o
caso,
romper
o
convênio.
O
estagiário
depende
dessa
verba
como
auxílio,
para
alimentação
e
condução.
Tem
que
ser
paga
religiosamente,
como
foi
acordado.. Fonte:
Blog
do
Fred,
de
7/01/2016 |
||
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