06 Out 16 |
CNJ cobra comprometimento do CFM para a redução da judicialização da saúde
Reduzir
a
judicialização
da
saúde
é
tema
que
preocupa
não
apenas
magistrados,
mas
mobiliza
promotores,
defensores
públicos
e
gestores
públicos
em
todas
as
esferas.
Pensando
em
ampliar
o
leque
de
participantes
dessa
discussão,
o
Fórum
Nacional
do
Poder
Judiciário
para
a
Saúde
do
Conselho
Nacional
de
Justiça
(CNJ)
recebeu
nesta
segunda-feira
(3/10)
representante
do
Conselho
Federal
de
Medicina
(CFM).
O
conselheiro
Arnaldo
Hossepian,
supervisor
do
Fórum,
questionou
o
representante
do
CFM,
Lúcio
Flávio
Gonzaga
Silva,
sobre
a
atuação
dos
médicos
na
instrução
de
processos
que
chegam
à
Justiça,
em
especial,
as
solicitações
de
medicamentos.
“Muitas
prescrições
são
mal
feitas,
pedem
remédios
pela
marca
ou
muitos
que
não
têm
sequer
registro
no
Brasil”,
afirmou
o
conselheiro.
Lúcio
Flávio
Gonzaga
Silva,
que
representou
na
reunião
o
presidente
do
CFM,
Carlos
Vital
Tavares
Corrêa
Lima,
informou
que
uma
norma
proíbe
os
médicos
brasileiros
de
receitarem
fármacos
nesses
termos.
“O
CFM
nunca
se
furtou
dessa
discussão,
temos
resolução
sobre
o
tema
e
muitos
médicos
vem
sendo
punidos
por
isso”,
garantiu. Outros
integrantes
do
Fórum
destacaram
a
necessidade
de
protagonismo
do
Conselho
Federal
de
Medicina
na
questão.
Maria
Inez
Pordeus
Gadelha,
diretora
substituta
do
Departamento
de
Atenção
Especializada
do
Ministério
da
Saúde
e
integrante
do
Fórum
da
Saúde,
confirmou
a
informação
de
quem
muitos
receituários
não
contam
com
informações
básicas,
como
posologia
e
identificação
adequada
do
profissional.
O
mesmo
entendimento
foi
compartilhado
pelo
médico
e
professor
da
Universidade
de
São
Paulo,
Giovanni
Guido
Cerri,
e
pelo
defensor
público
Ramiro
Nóbrega
Sant'Ana. Também
presente
à
reunião,
o
presidente
da
Comissão
de
Defesa
dos
Direitos
Fundamentais
do
Conselho
Nacional
do
Ministério
Público
(CNMP),
Fábio
George
Cruz
da
Nóbrega,
afirmou
que,
além
de
falhas,
muitas
fraudes
estão
sendo
identificadas
na
atuação
de
profissionais
de
medicina
na
judicialização
da
saúde.
“O
médico
está
sujeito
a
responder
por
isso,
seja
para
indenizar,
seja
para
responder
por
um
crime.
Parece
evidente
a
necessidade
de
o
CFM
se
envolver
nessa
ação
sob
o
ponto
de
vista
preventivo,
como
campanhas,
para
que
não
foquemos
apenas
no
aspecto
repressivo.” Hossepian
frisou
o
papel
do
MP
diante
desse
desafio.
“No
limite,
a
questão
pode
sugerir
ao
Ministério
Público
a
instauração
de
um
inquérito
civil
para
apurar
isso
mais
a
fundo,
para
saber
como
o
Conselho
Federal
de
Medicina
está
cuidando
disso
e
o
que
pode
ser
melhorado”,
destacou.
Ao
fim
da
reunião,
ficou
decidido
que
o
CNMP
receberá
representantes
do
CFM
para
discutir
o
assunto
e
determinar
qual
contribuição
efetiva
a
classe
médica
pode
dar
para
a
reversão
do
atual
quadro
de
crescente
judicialização
da
saúde
no
Brasil.
“Afinal
de
contas,
a
inicial
de
qualquer
processo
de
saúde
não
se
sustenta
somente
com
a
procuração
de
um
advogado,
ela
vem
com
o
amparo
de
um
profissional
de
medicina”,
reforçou
o
conselheiro
Arnaldo
Hossepian.
Fonte: Agência CNJ de Notícias, de 5/10/2016
20
Estados
atrasaram
salários
desde
2015 Em
grave
situação
fiscal,
20
Estados
já
atrasaram
pagamentos
de
servidores
desde
2015,
e
os
outros
sete
correm
risco
de
enfrentar
o
mesmo
problema,
afirmou
o
governador
do
Piauí,
Wellington
Dias,
citando
dados
do
Fórum
dos
Governadores.
Ansiosos
por
uma
solução,
os
governadores
têm
pressionado
a
União
por
mais
empréstimos
e
já
articulam
um
acordo
entre
eles
para
“reorganizar”
a
fila
de
pedidos,
de
modo
que
todos
que
precisam
sejam
contemplados
de
alguma
maneira.
O
Tesouro
Nacional,
responsável
por
avaliar
os
pedidos
e
conceder
as
garantias
necessárias
para
que
as
operações
de
empréstimo
sejam
realizadas
com
as
instituições
financeiras,
vê
a
iniciativa
com
bons
olhos,
desde
que
os
Estados
preencham
os
requisitos
necessários.
O
principal
deles
é
demonstrar
ter
condições
fiscais
para
honrar
o
compromisso. “Tem
uma
demanda
dos
Estados
por
R$
7
bilhões
em
operações
de
crédito.
Temos
um
limite
de
R$
20
bilhões
para
2016,
mas
boa
parte
já
foi
concedida
e
temos
um
saldo
que
se
aproxima
desses
R$
7
bilhões,
mas
muitos
Estados
já
deram
entrada
em
novos
pedidos”,
explicou
ontem
a
secretária
do
Tesouro,
Ana
Paula
Vescovi,
durante
audiência
no
Senado.
“Se
houver
um
entendimento
dos
Estados
para
rever
essa
alocação,
os
governadores
podem
trazer
para
nós.
O
único
critério
é
que
só
consideramos
operações
de
crédito
dos
que
têm
condição
de
tomar.” O
governador
do
Piauí
afirmou
que
há
11
Estados
com
pedidos
de
empréstimo
em
aberto
no
Tesouro
Nacional.
Destes,
dez
são
das
regiões
Norte,
Nordeste
ou
Centro-Oeste,
que
vêm
demandando
socorro
adicional
–
o
outro
é
o
Paraná.
Segundo
Dias,
os
governadores
de
Mato
Grosso,
Pedro
Taques,
e
de
Pernambuco,
Paulo
Câmara,
já
deram
sinal
verde
para
essas
negociações.
A
ideia
é
que
cada
Estado
dessas
regiões
receba
um
valor
correspondente
à
fatia
a
que
teria
direito
caso
a
União
tivesse
feito
o
repasse
emergencial
de
R$
7
bilhões
demandado
pelos
governadores.
Outro
pedido
é
que
essa
liberação
seja
feita
de
forma
emergencial,
uma
vez
que
a
tramitação
de
um
pedido
de
crédito
pode
levar
até
um
ano
em
caso
de
operações
internas,
ou
seja,
com
as
instituições
brasileiras. “Taques
está
propondo
um
contrato
de
R$
700
milhões.
No
calendário
normal,
isso
vai
sair
só
no
próximo
ano.
Por
que
não
liberar
R$
350
milhões
neste
ano,
dessa
forma
emergencial,
e
a
outra
tranche
no
ano
que
vem?”,
exemplificou
Dias.
Investimentos.
Os
governadores
têm
lutado
pelos
empréstimos
para
conseguir
alavancar
investimentos
e
liberar
o
montante
de
recursos
próprios
para
o
pagamento
de
despesas
correntes,
incluindo
salários.
Desde
2015,
apenas
Alagoas,
Maranhão,
Piauí,
Ceará,
Bahia,
Acre
e
Santa
Catarina
conseguiram
manter
os
pagamentos
de
servidores
em
dia,
segundo
o
Fórum
dos
Governadores.
“Não
queremos
subsídios,
queremos
poder
continuar
os
investimentos
em
andamento”,
frisou
Dias. Ana
Paula
Vescovi
não
deu
um
veredicto
sobre
as
garantias
ainda
este
ano,
mas
afirmou
que
o
Tesouro
Nacional
tem
estudado
maneiras
de
otimizar
o
processo
de
liberação.
“Temos
condições
de
fazer
valer
uma
regra
mais
ágil
na
análise
e
tramitação”,
disse.
Os
governadores
do
Nordeste,
Norte
e
Centro-Oeste
devem
se
encontrar
na
próxima
segunda-feira
em
Brasília
para
o
que
Dias
chamou
de
“reunião
definitiva”.
Na
mesa
do
encontro,
estará
a
edição
de
uma
avalanche
de
decretos
de
calamidade
financeira,
a
exemplo
do
que
o
Rio
publicou
às
vésperas
dos
Jogos
Olímpicos
antes
de
obter
R$
2,9
bilhões
da
União,
disse. Fonte: Estado de S. Paulo, de 6/10/2016
Comunicado
do
Conselho
da
PGE PAUTA
DA
62ª
SESSÃO
ORDINÁRIA
-
BIÊNIO
2015/2016 DATA
DA
REALIZAÇÃO:
07-10-2016 HORÁRIO
10h Fonte: D.O.E, Caderno Executivo I, seção PGE, de 6/10/2016
Comunicado
do
Centro
de
Estudos Fonte:
D.O.E,
Caderno
Executivo
I,
seção
PGE,
de
6/10/2016 |
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